2019, uma carnavalesca apoteose do Fake Patriotism
por Fábio de Oliveira Ribeiro
Não é difícil concluir qual foi o fenômeno mais importante em 2018: a fraude que possibilitou a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro. Também não é difícil imaginar o que vem pela frente. Desde a Confederação do Equador (1824) os norte-americanos tentam desmantelar o Brasil. O objetivo de longo prazo deles será concluído em 2019.
Em várias oportunidades durante o ano de 2018 tivemos a oportunidade de discutir Fake News no GGN (Democracia e Fake News, por Fábio de Oliveira Ribeiro, A morte da verdade, por Fábio de Oliveira Ribeiro, Pós-Verdade, resenha do livro de Matthew D’Ancona, por Fábio de Oliveira Ribeiro, As novas loucuras no zoológico de Maquiavel, por Fábio de Oliveira Ribeiro). Também falamos um pouco sobre a Fake Justice( Fake, fake, fake, fake, por Fábio de Oliveira Ribeiro, Eram os deuses refundadores juízes ou tupinambás?, por Fábio de Oliveira Ribeiro, O horror, o horror, o horror…, por Fábio de Oliveira Ribeiro, Necessitas legem non habet, por Fábio de Oliveira Ribeiro).
Os preparativos para a posse de Jair Bolsonaro incluem um imenso cordão de isolamento militar, mísseis antiaéreos e caças de prontidão para abater qualquer ameaça que se aproximar de Brasília (OVNIS incluídos). Ao desmonte do Estado patrocinado pelo desgoverno Michel Temer, segue-se a militarização da vida cotidiana. Um indicativo claro de que os generais já comandam tudo foi o telefonema desautorizando a soltura de Lula que o presidente do STF recebeu de um deles.
As características do golpe de 1964 foram o nacionalismo e o desenvolvimentismo com exclusão social (1964-2016: semelhanças e diferenças econômicas). As diretrizes do golpe de 2016 consolidado com a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro são a exclusão social, a desnacionalização do petróleo, a privatização das empresas públicas (incluindo daquelas que são essenciais à segurança militar e industrial do Brasil) o desmantelamento dos sistemas públicos de educação, saúde e previdência social e a abertura de todo território nacional (reservas florestais, indígenas e quilombolas incluídas) à exploração mineral por estrangeiros.
As Fake News desembocaram na Fake Justice e esta possibilitou a ascensão do Fake Patriotism que já poderia ser imaginado em 2016 (Não verás Brasil nenhum, por Fábio de Oliveira Ribeiro). O Brasil está sendo recolonizado com a ajuda daqueles que deveriam defender a nação contra os invasores (A marcha da recolonização do Brasil, por Fábio de Oliveira Ribeiro). Nesse sentido, a posse de Jair Bolsonaro equivale a um funeral do Brasil com honras militares (R.I.P., Brazil, por Fábio de Oliveira Ribeiro).
Os militares brasileiros forçaram o país a abdicar de seu projeto nacional. Doravante eles não vão defender o Brasil e sim a recolonização e a pilhagem do nosso território pelos invasores financeiros. O patriotismo foi transformado em Fake Patriotism. Portanto, os genocídios que forem praticados em nosso território para garantir o novo status quo serão considerados demonstrações de fidelidade à nova missão institucional das Tropas Locais de Ocupação Colonial.
Não há esperança. Não há futuro. Exceto os muito ricos (que nunca se importaram muito com o nacionalismo) e os juízes e procuradores (que defendem ou já aplicam leis estrangeiras para suprimir direitos garantidos pela legislação brasileira) todos os demais serão escravos do novo regime. O Fake Patriotism dos militares irá garantir a nova desordem torturando os dissidentes políticos e matando os inimigos do interesses estrangeiros que tomarão posse do país após a queima de fogos.
Até 2016 os impostos eram pagos para garantir o futuro do país. A partir de 2019 eles serão pagos para sustentar a recolonização do Brasil e a escravização dos brasileiros.
Quando cá chegaram os portugueses encontraram um vasto e rico território habitado por índios seminus que usavam arcos e flechas capazes de trocar qualquer coisa (madeira, ouro, prata, pedras preciosas, imensas porções de terra…) por facas, facões, machados, enxadas, espelhos e outras quinquilharias. Hoje os índios são os únicos que defendem a soberania nacional. Os descendentes dos colonos trocaram o Brasil por um Green Card ou por uma vaga na universidade de Harvard para os filha (caso de Luís Roberto Barroso).
A infâmia do Fake Patriotism é cuidadosamente escondida do respeitável público. A imprensa vendida, sustentada com dinheiro dos anunciantes estrangeiros, atacou ferozmente o nacionalismo moderado inclusivo dos governos petistas e a política externa independente, eficiente e pró-ativa de Celso Amorim. Agora ela se limita a aplaudir a o especialista em OVNIS que pretende transformar o Itamaraty num puxadinho do Departamento de Estado norte-americano.
O Fake Patriotism das Forças Armadas, portanto, não pode ser considerado um fenômeno nome. Ele nasceu e cresceu durante a última década com o onda de Fake News promovida pela imprensa e que possibilitou o surgimento e a consolidação da Fake Justice que impediu Lula de disputar a presidência e garantiu o enterro do Brasil com honras militares durante a posse de Jair Bolsonaro.
Luiz Carlos Cancellier cometeu suicídio em Em 2 de outubro de 2017. O magnífico reitor da Universidade Federal de Santa Catarina não precisará ter o desprazer de ver o país ser despido, preso, torturado e morto pelo Fake Patriotism dos militares, juízes e jornalistas brasileiros. Durma em paz Cancellier. Você era um verdadeiro patriota. Nossos antepassados não vão condená-lo.
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A esquerda “republicana” não
A esquerda “republicana” não tem a menor chance de mudar o destino sombrio traçado pelo Fábio. O desmanche do Estado e o caos econômico e social devem produzir revoltas populares. Os porões já tramam “atentados” para justificar o fechamento do regime e a implantação do Estado Policial. A implosão do cassino norte americano e consequente depressão da economia mundial podem alterar esse destino reservado ao povo brasileiro. Em qualquer caso, os custos materiais e humanos serão gigantescos.
Meu lado pessimista me diz
Meu lado pessimista me diz que 2018 só termina daqui a uns quinze anos. Alíás este ano na verdade começou e 2013, Quando o Mpl criou o mote público pra iniciar a sabotagem completa do país. E falando em Mpl, onde estáo os caras agora?
Sabe aquele sentimento amargo
Sabe aquele sentimento amargo que nos ocorre quando acabamos de ler um romance do Machado ou o do Aluísio Azevedo, quando vemos que o pobre herói (Q. borba, Bentinho, Bertoleza…) se ferrou a história toda e a justiça tão esperada por nós no acontece? É este sentimento que me invade politicamente hoje, ao ver o único herói vivo e verdadeiro preso injustamente por uma justiça cínica, sádico e seletiva. Justiça pra Lula, só a dos céus.
que a fúria patogernica
que a fúria patogernica bolsignara dure pouco…..
Fake patriotismo de uns
Fake patriotismo de uns aliado ao patriotismo chucro daquela manada de jumentos vestidos com camisetas da CBF. País de merda, esse.
Feliz 1964 a todos os colegas
Feliz 1964 a todos os colegas do site.
Nacional-Entreguismo
Os militares brasileiros já são uma piada.