Bruno Covas , o Higienista, a Prefeitura de SP quer “limpar”, remover a cracolandia, falta de respeito à vida e aos direitos humanos. Jogar fora aqueles que consideram párias, o fascismo grassa em São Paulo.
Como se trata de miseráveis, no extremo de suas existência, ninguém comenta, finge que não existem, aceitam a higienização como normal.
A maioria não se compadece da tragédia, das vidas perdidas, todos viram a cara e ignoram a política neofascista, de “limpar” a área para especulação imobiliária.
No carnaval a prefeitura tinha proibido o Blocolandia para não macular o carnaval dos bloquinhos branco-classe média.
Hoje avançam para destruir o fluxo, remover vidas, acabar o espaço de convivência, possível, o oposto dos Braços Abertos, é jogar a sujeira para debaixo do tapete.
Os bilhões de empreiteiras interessam mais do que a vida humana, contam com a complacência da sociedade e aproveitam dessa paralisia da Quarentena e impões a limpeza.
Os Direitos Humanos são ignorados, o que vale é planinha do dinheiro, dos gastos, nenhum compromisso social e humano. As violações e a violência é a marca desse período.
É preciso resistir à higienização.
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A revitalização de áreas da cidade gera investimentos e empregos, que beneficiam todo o entorno. A degradação dos bairros afugenta investimentos e elimina empregos, espalhando ao redor a pobreza, como uma ferida infeccionada que se expande.
Boa matéria.
Há outras perguntas deveras excelsa que deveriam ser feitas:
1- Por que evidências cristalinas de fortuna ilícita não é investigada como a que se noticiou outrora que determinada família possui 108 imóveis, 52 comprados em espécie, além da compra mais recente de pelo menos 3 mansões no DF, cada 1 adquiridas por 1 a 2 dezenas de milhões ?
2- Quais as instâncias que (obrigatoriamente ?) deveriam investigar e emitir alerta e não o fizeram ? E quais são os postos que ocupam e seus respetivos nomes ?
Não seria o caso de se fazer uma bela reportagem sobre isso, que serviriam de ato pedagógico para toda a sociedade ?