Segundo o autor do estudo, o professor Marcelo Fernandes Costa, a ideia foi utilizar uma ferramenta que permitisse comparar respostas individuais. Assim, os participantes usaram uma espécie de “régua” para responder a perguntas que diziam respeito a riscos, sintomas e comportamentos relacionados à covid-19. Essas perguntas serviram para analisar a percepção das pessoas tanto no que diz respeito à susceptibilidade ao vírus e à severidade da doença, quanto aos benefícios em adotar determinados comportamentos positivos ou barreiras para praticá-los. Os participantes também responderam questões sobre hábitos para melhorar a saúde em geral.
“Tem gente que acha que vai ter poucas dificuldades em se comportar para evitar a infecção pelo coronavírus e tem outras pessoas que acham que vão ter grande dificuldade. O nosso estudo mostrou que essa grande dificuldade não está relacionada ao status socioeconômico. Ou seja, não é (pelo) fato de precisar trabalhar que eu acho que me exponho mais. Gente que está dentro de casa acha que está correndo o mesmo risco, e tem gente que sai para trabalhar e acha que está correndo pouco risco. Pessoas com alta escolaridade percebem grandes barreiras, pessoas com alto poder aquisitivo percebem grandes barreiras”, diz ele.
View Comments
Faltou a data da foto, no caso é fundamental saber o momento da crise para analisar.