Lutar pelos direitos do Lula é a tarefa essencial da resistência democrática
por Jeferson Miola
A defesa dos direitos civis e políticos do Lula se confunde com a defesa da democracia e do Estado de Direito. Lutar pelos direitos do Lula é a tarefa essencial da resistência democrática contra o golpe e a ditadura jurídico-midiático-policial vigente no Brasil.
Esta luta se materializa na defesa do direito do Lula disputar a eleição presidencial de 2018, cujo pressuposto é a anulação da farsa judicial da Lava Jato que condenou-o sem provas, num processo manipulado do início ao fim.
Não se trata de privilégio a Lula, mas de observância do devido processo legal e da presunção da inocência, princípios imanentes a todo ser humano. Nem Lula, nem nenhuma pessoa pode ser processada e, muito menos condenada, sem que existam motivos objetivos para isso.
A defesa do Lula não representa adesão à sua candidatura ou renúncia à candidatura própria de cada partido político – ainda que a unidade do campo democrático e popular seja uma necessidade de enorme transcendência no atual período histórico.
A candidatura do Lula é o fator mais potente de desestabilização e deslegitimação do regime de exceção. Lula sempre foi – e continua sendo – a ameaça real à continuidade do golpe e do projeto anti-democrático, anti-nacional e anti-popular imposto ao país com o impeachment fraudulento que derrubou a Presidente Dilma.
Por isso ele é alvo da perseguição implacável da Rede Globo, da Lava Jato, do grande capital e vítima da farsa judicial que o mundo inteiro, assombrado e escandalizado, testemunhou em 24 de janeiro.
Defender Lula, neste sentido, é a prioridade das prioridades não somente dos petistas, da esquerda e dos progressistas, mas um dever constitucional também dos democratas, mesmo os do campo conservador.
A unidade do campo democrático e popular, a intensa mobilização de rua para defender a democracia e os direitos do Lula, a constituição de comitês unitários de solidariedade e a constante denúncia da ditadura no estrangeiro, poderão modificar a trajetória do golpe.
Nos próximos meses o destino do Brasil será definido. A perspectiva de vitória ou derrota do povo e da democracia está dramaticamente condicionada ao desfecho da campanha em defesa do direito do Lula ser candidato.
É ilusório supor que o eventual banimento do Lula poderá favorecer as demais candidaturas progressistas e de esquerda. Ao contrário. O banimento do Lula é a chave para a continuidade do golpe e para o endurecimento da ditadura.
A elite pretende banir Lula para impedir a restauração democrática e a reconstrução econômica e social de uma nação que está sendo brutalmente devastada pela quadrilha que assaltou o poder.
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Espero que haja união em torno de Lula
Eu não vi mais o Ciro Gomes falar nada. Talvez porque não assista televisão nem radios como CBN e esteja por fora, mas se estiver certa, Ciro Gomes resolveu "dar um tempo" e esperar que Lula saia de vez de seu caminho para dizer "esquerda, uni-vos à mim, pois agora sou o unico capaz de salva-los".
Se Ciro Gomes tivesse tido grandeza de carater, hoje ele seria o candidato de boa parte da esquerda. Mas ao invés de esperar com calma passar o cavalo cilhado, ele se antecipou e pulou no precipicio.
Ainda bem! Parece que ele tem
Ainda bem! Parece que ele tem duas caras. Imagina um presidente com duas caras, socorro!
Não só isso, meu caro. Junto
Não só isso, meu caro. Junto com Dilma Rousseff, Lula se tornou a metonímia do território brasileiro.
https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/a-queda-do-heroi-precede-ou-possibilita-a-perda-do-territorio
É Lula ou Requião
São duas frentes combativas. É Lula ou Requião.
Façam sua parte
Os jornalistas pedem que a esquerda e o povo se una em prol da defesa do Lula etc. etc. etc. Por que eles também não se unem e fazem um protesto nas ruas, num lugar púbico? Já vi listas, protestos de muitas classes e nunca dos jornalistas. Medo do que e de quem?
Despachos
na encruzilhada
Luciana e Ciro não concordam.