Não é pela segurança pública, é a conta do acordo com a milícia
por Maister F. da Silva
O Presidente Jair Bolsonaro cobra o compromisso político da base que amealhou ao custo de bilhões de reais para eleger Arthur Lira como presidente da Câmara. Os quatro decretos editados pelo presidente na sexta-feira (12), alteraram diversas regras sobre a compra, posse e porte de armas e causaram certo desconforto entre o presidente e o vice-presidente da casa legislativa.
O Vice-presidente da casa, Marcelo Ramos correu ao diferenciar-se do governo e defender a necessidade uma ampla campanha de vacinação contra a Covid-19. Logo, o Presidente Arthur Lira perfilou-se ao lado de Bolsonaro, defendeu os decretos armamentistas e isentou o Presidente de responsabilidades na condução da crise sanitária.
Ou seja, Bolsonaro mandou um recado, e Lira disse que entendeu!
Usou os decretos para encurtar caminho, impossibilitar o debate público, pagar dívidas contraídas com grupos paramilitares (milícias) durante a campanha e postar-se diante sua base eleitoral. Como alguém que cumpre suas promessas, sem pedir licença a ninguém (eu sou o estado), usou os decretos para insuflar uma boa dose de ânimo em sua base política mais fiel. Exatamente no momento que enfrenta a maior baixa em sua popularidade desde o iniciou do seu mandato.
Armar é a prioridade. Em nenhum momento Jair Bolsonaro trata de segurança pública, pelo contrário, seu projeto para os órgãos de inteligência e de segurança é a instrumentalização e o aparelhamento a serviço de sua família e do obscuro projeto de poder que defendem.
Aumentar de 04 para 06 a quantidade de armas para “defesa pessoal”; flexibilizar a fiscalização e 60 armas para atiradores, 30 para caçadores e 10 para colecionadores, não é justificativa para redução da violência e dos índices de criminalidade. Ao contrário, representa a sinalização de que, se o Congresso Nacional não se impor o Executivo, vai trabalhar para garantir a liberalização geral do porte de armas nas ruas, inclusive as de uso restrito.
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