Trabalho para ajudar povo yanomami completa 30 dias

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Operação entre Governo e Forças Armadas levou mais de 400 toneladas de alimentos; hospital de campanha ultrapassou 1,6 mil atendimentos

Foto: CECOMSAER

A força tarefa estruturada pelo governo federal e as Forças Armadas no Território Indígena Yanomami, em Roraima, já contabiliza mais de 400 toneladas de insumos enviados para a região.

Os insumos transportados em mais de 1200 horas de voo vão de alimentos a medicamentos e materiais para atendimento aos indígenas. Segundo o documento, esta pode ser a maior operação feita em horas de voo pelas Forças Armadas nos últimos anos desde a pandemia de covid-19.

Ao mesmo tempo, o Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou aos 1687 atendimentos a indígenas, desde o início da sua inauguração em Boa Vista, na Casa de Saúde Indígena (CASAI).

“De lá para cá o que a gente vem percebendo, realmente, é a diminuição nos atendimentos. Esse trabalho em conjunto com os Médicos Sem Fronteiras, Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde tem conseguido dar uma estabilizada”, informou o Comandante do HCAMP, Major Médico Felipe Figueiredo.

Os dados foram divulgados pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz) e são referentes aos 30 dias de Comando Conjunto formado para as ações de enfrentamento de emergência em saúde pública e de combate ao garimpo ilegal na região.

“É a primeira vez que a gente está avaliando a questão de logística e a colaboração de solidariedade com o povo Yanomami”, relatou o vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, Dário Vitório Kopenawa Yanomami, que atua há 18 anos como representante de defesa de 30 mil Yanomamis, sendo 363 aldeias, dos Estados de Roraima e Amazonas.

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