Deputada do PSL quer retirar Paulo Freire do posto de Patrono da Educação

Jornal GGN – Caroline de Toni, deputada do PSL de Santa Catarina, apresentou projeto de Lei para revogar a lei de 2012 que tornou Paulo Freire o patrono da educação no Brasil. Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, na Época, a deputada já encomendou a seus assessores um projeto para mudança de patrono, sem dar detalhes sobre quem seria.

Caroline de Toni é advogada e mestra em Direito Público, milita na direita há muitos anos e, é claro, é aluna de Olavo de Carvalho desde 2006. No currículo da deputada consta ter sido quem protocolou o primeiro pedido de impeachment de Dilma Rousseff bem como do ministro Dias Toffoli. Foi fundadora do MBL e é atuante no Endireita Brasil. Seu currículo e sua atuação são coerentes. Ainda, em seu currículo, consta uma defesa devocional ao Escola Sem Partido.

A deputada, quando anunciou o feito, ficou sabendo que o presidente Jair Bolsonaro teria feito declarações a esse respeito. Ficou esfuziante. Ela diz que defende uma educação plural, ‘sem servir a ideologias’. A partir do momento em que declara tais coisas está defendendo sua ideologia. Mas prossigamos.

Diz que Paulo Freire era marxista e ‘se preocupou mais com política’. Negou ainda defender Olavo de Carvalho para o posto que quer vago. A moça diz que, por coincidência, protocolou o projeto no dia do aniversário de seu guru, Olavo. Daí declarou que fica como uma homenagem a ele, mas que ela não defende nenhum patrono.

Redação

Redação

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  • De fato a deputada se cata rinense, oriunda do gueto bolsonarista, está correta desta vez: o patrono da educação sob esta (con)gestão governamental, deve ser um jumento. Uma figura que se iguala ao pensamento do patrono dela e do estado em que vive. Em tempo, peço desculpas aos jumentos, que sei mais inteligentes que esses...

  • Esta turma adepta da neo-meritocracia pouco ou nada entende de mérito e nem de dignidade. O Paulo Freire tem sua história, feitos e fatos a lhe darem mérito por ser respeitado aqui e no exterior. Como acreditam, como o presidente que é melhor destruírem o que já existe, sem saber ou ter capacidade (méritos) para substituir ou ao menos subsistir e melhor ainda a quem tem dignidade, coexistir, farão aquilo para o que não se precisa ter talento, usar de inteligência e assim, produzir seus méritos. Ah sim, dignidade significa fazer por merecer, criar o mérito. Ao indigno, a partir de seu sentimento de baixa auto estima decorrente da falta de mérito, só lhe resta o destruir, a si e ao outro. Pobres são os indignos.

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