Covid-19 – Balanço de momento: 5,93 milhões de casos, 365 mil mortes e 2,5 milhões de altas, por Felipe Costa

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (29-30/5) [1], eis um breve resumo da situação mundial

Covid-19 – Balanço de momento: 5,93 milhões de casos, 365 mil mortes e 2,5 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*]

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (29-30/5) [1], eis um breve resumo da situação mundial:

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados concentram agora 83% dos casos (de um total de 5.930.035) e 89% das mortes (de um total de 365.011) [3]. Os números continuam a escalar, mas a um ritmo declinante. Em termos globais, muitos países já passaram pelo topo da curva e estão a descer o outro lado do morro [4].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 7 para 6,6%. Os países que mais empurram a média para cima são Bélgica (16,2%), França (15,4%), Itália (14,3%) e Reino Unido (14%). A taxa brasileira caiu para 6%. (Peru e Chile, os dois outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas de letalidade mais baixas: 2,9% e 1%, respectivamente.)

(C) Nesses 20 países, 2 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 40% dos casos. China (94%) e Alemanha (90%) lideram os percentuais de recuperação. Em escala global, 2,5 milhões de indivíduos já receberam alta.

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Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Cabe observar que muitos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; alguns, no entanto, atualizam mais de uma vez. Estou a acompanhar as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em quatro grupos: (a) Acima de 1,5 milhão de casos – Estados Unidos; (b) Entre 200 e 500 mil – Brasil, Rússia, Reino Unido, Espanha e Itália; (c) Entre 100 e 200 mil – França, Alemanha, Índia, Turquia, Irã e Peru; e (d) Entre 50 e 100 mil – Canadá, Chile, México, China, Arábia Saudita, Paquistão Bélgica e Catar.

[3] Os dois percentuais seguem caindo, uma indicação de que a pandemia segue ganhando força em outros lugares. Embora tenham se acalmado em vários países, as estatísticas ainda estão a escalar em muitos outros (e.g., Arábia Saudita, Catar, Bangladesh e Bielorrússia). Nas Américas, além de EUA e Brasil, as estatísticas que mais chamam a atenção neste momento são as de Peru, Chile e México. Dois dos nossos vizinhos (Paraguai e Uruguai), em compensação, estariam entre os bons exemplos – ver aqui.

[4] Para uma introdução ao estudo dos padrões de crescimento, ver as duas primeiras partes do artigo ‘Corpos, gentes, epidemias e… dívidas’ (aqui e aqui). Sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver a coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado.

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Redação

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