Covid-19 – Balanço de momento: 76 milhões de casos, 1,7 milhão de mortes e 49 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas no meio da tarde deste sábado (19/12) [1], eis um resumo da situação mundial.

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 79% dos casos (de um total de 75.984.000) e 82% das mortes (de um total de 1.680.633) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade segue em 2,3%. A taxa brasileira segue em 2,6%. (Outros três países da América do Sul que estão no topo da lista têm taxas de letalidade equivalentes ou ainda piores: Argentina e Colômbia, 2,7%; e Peru, 3,7%.)

(C) Nesses 20 países, 37,2 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 62% dos casos. Em escala global, 49,2 milhões de indivíduos já receberam alta.

Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (e.g., Suécia, Suíça e Espanha), por incrível que pareça, insistem em não atualizar seus números durante os fins de semana. No âmbito da América do Sul, o destaque negativo ficaria por conta do Peru. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Entre 16 e 18 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 10 e 12 milhões – Índia; (c) Entre 6 e 8 milhões – Brasil; (d) Entre 2 e 4 milhões – Rússia, França, Reino Unido e Turquia; (e) Entre 1 e 2 milhões – Itália, Espanha, Argentina, Alemanha, Colômbia, México, Polônia e Irã; e (f) Entre 650 mil e 1 milhão – Peru, Ucrânia, África do Sul, Países Baixos e Indonésia.

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, desde março, ver os quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).

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