Jornal GGN – Em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou que em breve deixará o cargo. Ele teria acertado os detalhes da saída em reunião com a presidente Dilma Rousseff no último domingo.
A intenção era que a demissão só fosse tornada pública em janeiro, quando Dilma já tivesse um nome forte para substituí-lo, mas nos últimos dias as especulações da mídia se avolumaram e o clima de despedida ficou óbvio.
Ele teria pedido para a presidente apressar a substituição e a expectativa é que o sucessor seja escolhido no máximo na próxima semana. O mais cotado para o cargo é o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
De acordo com o Painel da Folha de S. Paulo, temendo a reprovação do nome, ministros consideram a indicação de Armando Monteiro, do MDIC, Mascos Lisboa, do Insper, e Otaviano Canuto, do FMI.
“Já perdemos o selo de bom pagador, já não temos um voto banqueiro. Há razão para colocar um nome do mercado?”, teria dito um integrante da cúpula do governo.
Também foi cogitado o nome de Romero Jucá. O PMDB no Senado ficou de decidir se indica o parlamentar para a Esplanada. Senadores do partido entendem que ele se encaixaria mais no Planejamento do que na Fazenda.
Ao jornal Correio Braziliense, um dos presentes na reunião do Conselho Monetário teria dito que “Levy mostrou muita tranquilidade ao se despedir de todos, aos quais desejou feliz Natal”. “Para todos que estavam ali naquele momento não restou dúvida de que a contribuição que ele vinha dando ao governo tinha chegado ao fim”, completou.
De acordo com o periódico de Brasília, também teria sido cotado ao cargo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, “mas ele é rejeitado pelo mercado por ser fiel demais ao governo”.
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Fiel demais ao governo
Peraí, o ministro é do governo ou do mercado???
Na mosca.
Na mosca.
boa pergunta, hehe
Cada
boa pergunta, hehe
Cada uma.
Isso lembra a discussão sobre a independencia do BC.
O Lula enterrou o debate quando disse que isso só poderia ser “tese de intelectual”.
Nesse debate concordo com o AA. O Ministro deve ser um lider cercado de bons técnicos. Economia é investimento e isso é esperança de desenvolvimento.
O problema da Dilma são dois: confiança e falta de carisma/liderança política.
Traduzindo, se ela colocar no cargo alguém com forte liderança ela pode perder o protagonismo. Se colocar alguém, digamos, “problemático”, perde o goveno.
A única saída é acreditar em alguém com liderança e se colocar sua frente como protagonista mor. Ou Dilma assume este papel ou ficará patinando até o fim. A sorte está lançada.
outros nomes
Kenedy Alencar levantou o nome de Jaques Wagner.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/210179/'Wagner-pode-ser-solu%C3%A7%C3%A3o-Palocci-para-a-Fazenda‘.htm
Mas se Alexandre Tombini seria rejeitado pelo “mercado” por ser muito “governista”, Wagner também seria.
Mas já vimos que agradar ao “mercado” acabou desagradando a todos, menos aos banqueiros, lógico.
Rejeitado pelo mercado?
O Tombini jogou os juros na estratosfera, com a demanda lá no fundo do baú e é rejeitado pelo mercado? O único mercado que pode rejeitá-lo é o mercado consumidor, o financeiro jamais.
está no texto
Segundo alguém que estava na reunião e conversou com jornalistas do Correio Braziliense:
“mas ele é rejeitado pelo mercado por ser fiel demais ao governo”
Revista Piauí, edição de dezembro, distribuída há 15 dias
matéria: A MORTE E A MORTE DE JOAQUIM LEVY
linha fina:Ministro ameaçou sair e escreveu duas cartas de demissão, nunca entregues. Queria mesmo era ficar
[…] A cada derrota, parecia mais fragilizado diante de uma gestão que hesitava em cortar mais gastos, e ainda mais sujeito âs admoestações dos petistas, que nunca engoliram seu nome. A antipatia é mútua. Levy só se refere ao PT como “aquela agremiação”, “os colegas do PT” ou “os companheiros”.
Dilma podia inovar na escolha do próximo ministro da Fazenda, escolher uma pessoa que tenha votado nela, por exemplo. Seria um bom começo.
No campo dos generalistas com
No campo dos generalistas com larga experiencia e transito politico vejo só dois nome hoje: Jacques Wagner e Aldo Rebelo.
Um “ministro técnico” não faz asem capital politico e os nomes elencados não tem nem uma grma desse capital, tampouco podem tomar emprestado capital politico da Presidenta. Os ministros de Juscelino, Lucas Lopes e Sebastião paes de Almeida não precisavam de capital politico porque o Presidente tinha de sobra para emprestar.
Otaviano e Lisboa são bons técnicos mas estão a leguas de distancia para serem Ministros operacionais, apenas uma reedição de Levy, bons economistas existem dezenas no Brasil.
Wagner e Rebelo são traquejados em eleições, Aldo foi presidente da Camara em situação complicada, depois Ministros quatro vezes em pastas completamente diferentes, Relações Institucionais, Esporte, Ciencia e agora Defesa.
Wagner demonstrou força e sabaedoria politica na Bahia, ganhou um eleição dificil para seu sucessor em 2014, é p….velha da politica, é esse o tipo de perfil que hoje é necessario para apagar incendio e rconstruir as pontes.
Não é mais hora de economista bom de diagnostico na cartilha, o jogo é muito mais bruto e pesado.
Excelente análise.
Concordo com seus argumentos. Para um momento de crise política com alta instabilidade é fundamental um perfil como o descrito em seu texto. Na mosca.
A saída de Levy e os possíveis nomes para substituí-lo
O nome já discutido nos bastidores e em encontro marcado da presidenta com ele, é o de Ciro gomes.
Não há nome melhor, para pôr
Não há nome melhor, para pôr ordem na casa e colocar o país pra crescer.
Entretanto, ele já disse – há algumas semanas – que não será ministro da Dilma; principalmente pela relação atual do PT com o PMDB, coisa que ele não aceita. Além disso, como diria o brocardo, “dois bicudos não se beijam”. Imagina só se Ciro Gomes vai se deixar governar politicamente e se Dilma vai aceitar um subordinado mais poderoso do que ela.
De qualquer forma, nada impede que Dilma desvincule-se do PMDB, até porque não há muito a perder, à exceção do núcleo duro que ainda lhe é leal (cobrando a peso de ouro a lealdade, é claro), e aceite de uma vez por todas que para terminar bem o governo e, acima de tudo, enterrar de uma vez por todas a onda golpista, é preciso adotar uma política econômica consistente com aquilo que ela prometeu ao longo da campanha e que se espera de um partido que se diz de esquerda.
Que tal…
… Paulo Nogueira Batista Jr.?
È a pior das soluções. Não
È a pior das soluções. Não tem cacife politico, é economista mas não tem qualquer credibilidade no mercado financeiro.
Alem disse é um emerito criador de casos por picuinhas, o Brasil deixou de liderar um grande bloco no FMI porque ele achou ruim o ” texto” da vice-diretora que representava a Colombia no Grupo muito fraco, conclusão perdemos a Colombia que arrastou outros e hoje está no bloco liderado pela Venezuela, que inclui o Mexico e a Espanha. A Venezuela lidera? Parece absurdo mas o diretor venezuelano, Jose Rojas é um crque, foi o 2º homem da PDVSA (Vice Presidente de Finanças) e tem altissima reputação no FMI, apesar de representar seu pais, a Venezuela, esse é que serve para Ministro.
Conclusão, o bloco liderado pelo Brasil é micho, aquele para onde PNB chutou a Colombia tem mais que o dobro de votos do Brasil, tudo por que ele acho o “texto da delegada colombiana fraco”.
Romero no planejamento…
do Golpe. Ele é cupinxa!
O problema é que o ministro
O problema é que o ministro da fazenda, na prática, sempre foi é e será Dilma Roussef. O que, no presidencialismo, é do jogo. O problema é que que ela, pra variar, também mostrar ser tão incompetente nessa área quanto 1 mais 1 é dois. O Brasil está louco pra imitar 79-82, quando Delfim tentou reeditar o ‘milagre’ dos anos 70 em um ambiente praticamente oposto ao daquele e em 82 o Brasil iniciou a terrível década perdida que durou até a implantação do real , em 94.
Quem tem que “reprovar” ou
Quem tem que “reprovar” ou aprovar nomes é a base social do governo. Chega de usar o lombo do povo para dar lucro aos bancos.
Antes de sair, o Levy ainda
Antes de sair, o Levy ainda pregou mais um cravo no ataúde da produção, elevando a TJLP. Por que os gestores de nossa economia precisam reiteradamente provar fidelidade às crenças interessadas do setor financeiro? Cortar gasto e aumentar juro numa economia em queda é de uma burrice ímpar. Essa política só serve para preservar os ganhos de aplicadores rentistas que não precisam platar um pé de soja para ganhar dinheiro? O Keynes tinha razão, banco é algo muito sério para deixar na mão dos capitalistas. Esse pessoal tem é que se arriscar produzindo e gerando emprego. O governo, que emite a moeda, deveria também intermediar todo o financiamento da economia.
O Pochman não está na lista?
O Pochman não está na lista?
É o que já deveria ter sido…
…o nome é Nelson Barbosa.
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/12/o-desafio-e-evoluir-do-ajuste-para-a-reforma-fiscal-afirma-barbosa
“O nosso grande desafio é evoluir do ajuste fiscal para a reforma fiscal, para reformas estruturais de médio e longo prazos. E existem regras de controle de despesas, que eu acho que é o caminho para o qual o Brasil deve evoluir. Nós devemos combinar metas de resultado primário com metas de despesas”, afirmou.
Acabou de sair 18:00 h 15-12-15
Mais do mesmo:
Barbosa.
Perdeu uma oportunidade única de se reencontrar com a base. Continua com um pé em cada canoa.
A Substituta
O nome na “plaquinha” é Nelson Barbosa – no cartão de visitas – na realidade, só mais um para ficar falando ” Ave Dilma “.
Como disse hj. de manhã o MinChf/Civil J. Wagner : ” quem banca a politca economica do País é Dilma ” , a madame foi para o “vai ou racha “.