Governador do Ceará não cogita anistia a policiais amotinados

O governador já havia anunciado a exclusão da folha de pagamento deste mês dos policiais que participaram do motim e foram instaurados 300 IPMs

Jornal GGN – O governador do Ceará, Camilo Santana, disse que não vai conceder nenhum tipo de anistia administrativa para os envolvidos em atos de vandalismo e insubordinação, referindo-se ao motim de policiais militares. As informações são da Folha.

O motim das forças policiais teve um saldo trágico no estado, com alta no índice de homicídios entre os dias 19 e 20. Foram 29 assassinatos em 24 horas, contra seis em média anterior apurada.

‘Anistia para quem fizer motim na polícia é inegociável’, disse Camilo Santana e, aos secretários, o governador teria dito que não vai negociar ‘com bandidos mascarados e armados’.

Os líderes dos amotinados, que haviam declarado que queriam perdão administrativo do governo para não serem punidos, resolveram continuar o movimento. O governador já havia anunciado a exclusão da folha de pagamento deste mês dos policiais que participaram do motim e foram instaurados 300 IPMs (Inquéritos Policial Militar) para apurar responsabilidades. Até agora, quatro PMs foram presos.

O governo, em nota oficial, afirmou que todos os investigados sofrerão punições previstas em lei e os militares que abandonarem o serviço sofrerão as mesmas sanções.

Um porta-voz dos amotinados informa que a categoria quer reajuste de 32%, com o salário chegando a R$ 4.900 bruto. Segundo ele, o governo chega em R$ 4.500, ‘mas quer retirar todas as nossas gratificações’.

A avaliação da cúpula do governo do Ceará é de que a minoria amotinada está perdendo força.

Foram os amotinados que atiraram no senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE).

Redação

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