O problema Petrobras está com os dias contados

Nos próximos dias o fator Petrobras deverá desaparecer do noticiário por dois motivos.

O primeiro, é o equacionamento dos problemas da empresa.

Apesar dos amuos do mercado, foi acertada a indicação de Aldemir Bendine para presidir a empresa. Essa ideia de que o novo CEO deveria entender de petróleo é similar a lendas de anos anteriores, de que o presidente do Banco Central deveria entender de operação de mesa.

A Petrobras tem quatro problemas, todos quatro relacionados com a gestão financeira ou contábil:

1.     A necessidade de implantação de um sistema de governança, definindo as diversas alçadas para a aprovação de despesas e investimentos. Esse processo foi implementado há mais de quinze anos no BB. Hoje em dia, até para aumentar o limite do cheque especial de um cliente exige-se a assinatura de mais de uma pessoa.

2.     A negociação com as empresas de auditoria interna e externa para readequação do balanço de acordo com o teste de impairment. Trata-se de readequar o valor do ativo aos resultados que ele gera. E definir o chamado “custo corrupção”. Aparentemente decidiu-se aplicar um percentual de 3% sobre todos os investimentos do período, o que dará algo próximo a R$ 4 bilhões – tal qual havia antecipado aqui semanas atrás. E rediscutir os critérios de reavaliação dos ativos que, segundo o próprio Bendine, basearam-se em metodologias discutíveis.

3.     Definir o planejamento financeiro da Petrobras, privilegiando a atividade central (a extração de petróleo) e definindo novos modelos associativos para as demais áreas. Esse trabalho foi realizado com amplo sucesso no BB.

4.     Resolver o problema da cadeia de fornecedores, especialmente a situação da Sete Brasil, que demanda maior urgência . Há um grupo de trabalho constituído pelo BB, Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados trabalhando no equacionamento do problema.

Com o plano de voo claro, não haverá dificuldade para a empresa retomar sua trajetória.

O segundo fato normalizador será a lista dos políticos com foro privilegiado, que será apresentada pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot ao STF logo após o carnaval.

Em algumas oportunidades, Janot declarou que a lista contem algumas “bombas de hidrogênio”. Na bolsa de apostas, o candidato favorito à explosão é o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Aliás, se Cunha nada tivesse a ver com uma operação que se desenvolvia preferencialmente no Rio de Janeiro e com o PMDB, seria uma demonstração surpreendente de falta de eficácia em um terreno no qual ele sempre foi um campeão.

Confirmando, haverá um enfraquecimento da bancada negocista da Câmara e, consequentemente, da bancada golpista.

Será mais uma oportunidade para o governo Dilma montar uma nova estratégia política e confiar em uma máxima popular: ninguém é tão bom a ponto de acertar todas, nem tão ruim a ponto de não acertar nenhuma.

Luis Nassif

70 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A solução está no

    A solução está no capitalismo: os acionistas privados boquirotos e mau humorados podem vender suas ações e o governo brasileiro pode recomprar as mesmas a preço de mercado. Simples assim.  

  2. Tecnicamente, talvez, mas

    Tecnicamente, talvez, mas duvido que a mídia vá dar moleza. Vide, por exemplo, a incompreensível cobertura demagógica e espetaculosa(não respeitam nem os mortos) desse desastre num navio-plataforma alugado pela Petrobrás caso não houvesse injunções política; não servisse para atiçar essa crise na petrolífera.

    Enquanto não se definir a culpa do PT e de seus hierarcas nesse escàndalo e a Petrobrás não caminhar para uma situação mais dramática que a de hoje, até a queda de um clipes nos escritórios ou um pistão queimado nas diversas plataformas ou refinarias, motivará coberturas como essa última. 

    Interesses políticos ensejam posicionamentos extremos. Se a estes se juntam os econômicos, aí é o apocalipse para os alvos. 

    1. Concordo integralmente,

      Concordo integralmente, JB.

      Duvido que a imprensa e o resto da oposição vão dar moleza. Esse Janot e os ativistas, quer dizer “procuradores”, que estão com ele não parecem nem um pouco que estão preocupados com justiça e o bem público.

      Em relação aos empreitieros tudo leva a crer que o STJ vai aliviar a situação deles. Sem antes, é claro, atiçar a chacrinha política.

      Esse pessoal está convencido que conseguem inverter qualquer situação com o massivo apoio da mídia. O clima de “nós contra eles [do PT]” torna qualquer coisa justificável na ótica deles.

      Só vendo.

  3. Considerando a seletividade do Dr. Moro

    e o quão “cagão” é o Dr. Janot, tenho sérias dúvidas que se exponham quaisquer nomes que não sejam realmente alinhados com o governo…

  4. Tomara. Até porque todo mundo

    Tomara. Até porque todo mundo sabe que a mídia nunca quis acabar com a corrupção e sim entregar o Pré-sal às gringas.

     

    E pior: a atuação do Juiz Moro é um desastre total. O sujeito faz lembrar as técnicas de interrogatório da ditadura para obter delações.

     

    Depois que ‘vazou’ a delação do Barusco, até o FHC anunciou que vai para Cuba. Ou seja, a coisa ficou feia para a tucanalha.

  5. Fator esquecido: Quantas bombas de Hidrogênio tem bico tucano?

    Fico imaginando… Se um falecido persidente do PSDB é acusado de extorquir 10 milhões do Paulo renato de Souza, quem mais deve ter esquecido a cauda nesta fase para falar  da cauda dos outros dos outros…
    Além disso… Caro Nassif, Copasa e Cemig são empresas que tem dados bons resultados em suas respectivas área, com mias de 50 anos… Nestes 20 anos de PSDB será que houve algo semelhante aos casos relatados na Petrobras no governo FHC?
     

  6. Aleluia !

    Nem acredito que o “Seo” Nassif  nos trás  uma boa notícia para amenizar tantas outras horrorosas das 2 últimas semanas.

    Espero e torço para que suas previsões estejam corretas, pq não aguento mais ouvir só coisas ruins acerca da nossa Petrobrás.

    Aguardo outra boa s/ a Presidente Dilma.

    1. Eu também !   Estou na

      Eu também !   Estou na torcida!  Torcendo para que todos nós tenhamos nos equivocado e tenhamos uma boa surpresa que contradiga tudo o que apontamos como negativo neste início de 2o. mandato.  Nunca quis tanto estar errada!

  7. Nassif está coberto de razão

    Nassif está coberto de razão com relação  a capacidade de Bernardine como um CEO.

    Nesse momento de armadilhas com os demonstrativos de finanças da Petrobrás, só  um gestor do meio para perceber as cascas de bananas jogadas. Sua gestão no Bco do Brasil é muito elogiada por alguns colegas q trabalham lá. Os resultados mostram.

    Quanto a Procuradoria Geral, desculpe Nassif, mas, com toda sua experiencia, acho que você está sendo credulo. Esses caras estão ai para ferrar quaquer um que represente do “populacho” e defender a Monarquia decrepita brasileira, que ainda vive na era da Colonia escravagista. O Judiciário deles é Pelourinho para pobres e masmorras para quem se atreve a defendê-los.

     

  8. É simples assim?

    Nassif, é claro que desde agora já estou torcendo para que seja pelo menos perto do que você fala.

    Mas não vejo como uma crise desse tamanho pode ter soluções tão simples e rápidas como deixou transparecer o texto.

    Poderia até ser, mas no Brasil de agora nada mais depende dos fatos e sim das versões.

    Insisto em dizer que Veja, Folha e Estadão já não têm mais forças para sustentar crises como essa. Todo o problema é o poder da Globo, diuturnamente manipulando a cabeça de uma sociedade tosca, onde se percebe claramente a estupidez assustadora de profissionais liberais (explicito porque se acham o máximo, apesar de serem uns boçais ignorantes) de todas as categorias.

    É a versão da Globo que diz o que será.

    Lembra da famosa pergunta de Garrincha?

    Projeto-a agora para o atual momento.

    Já combinaram com a Globo?

  9. Petrobras

    Nobre Nassif,

    V.Sa. esqueceu o principal: o eventual aparecimento do nome de algum Ramphastos toco de alta plumagem. Será como jogar gelo na fervura.

     

  10. Ações da Petrobras

    Em todo mercado normal um acidente do porte que houve com uma plataforma afretada da Petrobras faria uma queda grande nas suas ações no dia após o acidente. Hoje a Empresa tem uma alta de quase 5%??? Como pode isso???

    1. O termo…

      1) “afretada” significa que a planta foi alugada pela Petrobrás à empresa norueguesa BW para operar os campos em questão, portanto…

      2) A Petrobrás não está ligada diretamente ao acidente;

      3) O mercado (mesmo o especulativo) sabe bem dessas informações e não das que o JN divulga com seus viés golpista e entreguista… então…

      4) O preços dos ativos da empresa está balançando agora nas ondas dos cenários internacionaris, notadamente dos sauditas que claramente estão fazendo dumping para inviabilizar a já ambientalmente inviabilizada tentativa dos americanos de se imporem como comandantes supremos das nuances do óleo crú… o limite inferior do barril? Aquele que vai começar a quebrar os americanos e fazer Obama negociar com os árabes a aliados uma nova “guerra contra o terrorismo”.

  11. Esse sistema de governança

    Esse sistema de governança foi atropelado pelo STF que identificou nos documentos repletos de assinaturas do BB apenas o nome de Pizolatto, o único petista, como responsável pela liberação de verbas publicitárias.

  12. Tá longe ainda Nassif, acho eu…

    que testemunho desde 2003 esse ataque à Petrobrás, nem no Governo Collor tivemos cenário tão devastador pra cima dessa empresa. Enquanto houver Rede Globo de Televisão e entreguistas soltos essa carnificina não finda.

    1) Artefato de Hidrogênio: vindo da boca desse senhor posso até apostar que até o nome de Lula será citado… que dirá o de Dilma… nunca de um tucano ou de um pmdebista (incluindo o impoluto sr dos holofotes Eduardo Cunha).

    2) Sobre a minha descrença quanto aos ataques à BR é só comparar o noticiário de ontém, quando todo o PIG salivava na crença de que a explosão na casa de máquinas do FPSO envolvia diretamente a Petrobrás; ao darem com os burros n’água, quando souberam que era uma empresa norueguesa que estava à frente da operação e do acidente, derepentemente a notícia deixou de ter destaque para virar notas de pé de página nos portais e nos jornais on-line… ou seja, os mortos (5 até agora e 4 pessoas ainda desaparecidas segundo a última atualização que a empresa nos informou) que se danem… “o que queremos é ver sangrar a BR”.

    Cito a nota que a BR nos passou por último:

    “Novas informações sobre ocorrência em plataforma afretada pela companhia

    BW Offshore está prestando toda a assistência aos funcionários e seus familiares, com o apoio da Petrobras

    NOTA ATUALIZADA EM 12/02/2015 ÀS 10p0

    Veja abaixo o comunicado oficial que a BW Offshore enviou à imprensa nesta quinta-feira (12/02):

    “A BW Offshore confirma que 74 pessoas estavam a bordo do FPSO Cidade de São Mateus, sendo confirmadas cinco vítimas e quatro pessoas ainda desaparecidas. O restante da tripulação foi resgatado e está recebendo cuidado médico se necessário, sendo que dois estão em estado crítico. Por motivos de segurança, nesse momento todos os funcionários foram retirados da embarcação. Os parentes das vítimas foram informados e os funcionários estão sendo atendidos por uma equipe de apoio montada pela BW Offshore Brasil.

    ‘É um dia trágico para nós, nosso foco é nos funcionários e suas famílias. Não vamos descansar enquanto não encontrarmos os quatro desaparecidos. Somos gratos à Petrobras e às autoridades brasileiras pelo esforço incansável e gostaríamos de agradecer o apoio deles nesse momento’, diz Carl Arnet, CEO da BW Offshore

    As operações de busca e salvamento continuaram durante a madrugada a bordo do FPSO nesta quarta-feira, 11. A produção foi paralisada e a unidade fechada. A unidade é operada para a Petrobras pela BW Offshore. O navio FPSO opera nos campos de Camarupim e Camarupim Norte no litoral do Espírito Santo a aproximadamente 120km da costa”.”

  13. Caro Nassif e demais
    O que

    Caro Nassif e demais

    O que está sendo desmontado é um dos alicerces da casa grande. Que está presente em toda economia.

    Espero que disso, haja uma redução nos preços futuros das obras bem como do produto em si.

    R$ 4 bi não é um dinheirinho, não, quantos postos de saúdes se pode contruir com essa quantia?!

    Espero que a Dilma saia por cima de todo esse emaranhado. Apesar do massacre em culpá-la. 

    Na luta anti-corrupção, a casa grande nunca perde.

    Saudações 

     

     

     

  14. Não é assim tão

    Não é assim tão simples….

    Primeiro, o caso Marchirori, ainda não está bem explicado.

    Segundo, aplicar um percentual de 3% sobre todos os investimentos do período, o que dará algo próximo a R$ 4 bilhões, …..Mas esses 3% são a parte dos intermediários e funcionáriios corruptos da Petrobras. E a parte que foi surrupiada pelas empreiteiras com os valores superfaturadops nas licitações. E os valores absurdos gastos na  refinaria de Pernambuco?

     

  15. Parece que a Band já começou a sentir o cheiro …

    Parece que a Rede Bandeirantes de TV já começou a sentir o cheiro do que vem por aí, esclarecido pelo Nassif.

    Nessa quarta-feira, 11/02, no Jornal da Noite, o Fernando Mitre foi categórico na afirmação de que não há fundamento político nem jurídico para se falar em impeachment.

    É um ajuste das velas do barco à mudança do vento?

    Ou o vento do HSBC andou rondando as sedes das empresas de mídia?

    Mas não se espere trégua ou imparcialidade que perdure:  há várias eleições o Nassif dizia que, após a apuração e posse, a mídia de esgoto recuaria, o que não aconteceu nem há perspectiva de.

    Se o vento realmente virar, Dilma precisaria também ajustar suas velas a ele, como as de todo o governo e da base de apoio.

  16. Vai vai, agora, vai!

    Nassif, vc teve algum perrengue direto com a presidente Dilma ou algum proximo ? Porque essa sua frase final, a maxima popular, é pra mexer com brios, hein 🙂

  17. Corrupção

    Nassif, acredito no bom desempenhod de governança após Bendine e esgotamento desta onda denuncista. Para mim isto não irah afetar a permante guerra capitaneada pelo pig. O novo modelo de produção por partilha continuará sendo combatido pelos agentes ávidos pelos lucros absurdos que habitam o mundo do petróleo.

  18. Quem está com os dias contados é a Petrobrás!

    A Petrobras está com os dias contados

    by Professor Hariovaldo • 12 de fevereiro de 2015

    Nos próximos dias a Petrobras deverá desaparecer por dois motivos.

     O primeiro, é que a gigante paquidérmica não foi capaz de resolver o problema da falta d’água em São Paulo através da dessalinização da água do mar, o que poderia provar que a empresa era útil.

    Apesar dos amuos do mercado, a indicação de Aldemir Bendine para presidir a empresa foi um erro terrível, O cara não entende nada de petróleo.

    A Petrobras tem quatro problemas, todos quatro relacionados com a gestão comunista da empresa:

    1.     A necessidade de vender o pré-sal para as sete irmãs.

    2.     A negociação com as empresas americanas para preparar a privatização.

    3.     Definir o planejamento financeiro da Petrobras, privilegiando a remessa de lucros para o exterior e aumentando preço dos combustíveis no mercado interno para atrair os investidores da Enron e da ABP.

    4.     Resolver o problema da intervenção estatal no setor pretolífero, passando a gestão da ANP para bolsa de valores de New York.

    Com o plano de voo claro, não haverá dificuldade para a empresa ser privatizada, dinamitando o maior legado da execrável Era Vargas.

    O segundo fato catalisador será a ampliação da imunidade global oferecida à FHC, E. Cunha e demais homens bons, também pela justiça federal paranaense.

    Vencemos.

    http://www.hariovaldo.com.br/site/2015/02/12/a-petrobras-esta-com-os-dias-contados/

  19. Está sim

    Mas não pelas razões elancadas pelo Nassif.

    Hoje a PETR4 vale, R$ 9,44; em abril, portanto daqui a 2 meses sai a distribuicão de dividendos, que deve ficar próxima a R$ 1,00/ação, ou seja (1/9,44 = 10,59).  Ou seja, o acionista receberá mais de 10% sobre o valor da acão em dividendos.  Nada mal para um período tão curto, e sem falar que ainda continua acionista da maior empresa do hemisfério sul.

  20. A Price vai ter que concordar

    A Price vai ter que concordar com os critérios das baixas. 

    É ingenuidade acreditar que a propina de 3% resumiu-se aos 3%, a lógica diz que essa é uma parte do sobrepreço, a outra parte está nas construtoras.

    A corrupção total  é a soma dos 3% dos funcionários (corruptos)  com o superfaturamento que ficou com os fornecedores( corruptoras), e aí a porca vai torcer o rabo. Quanto foi a outra parte?

    A Price será responsabilizada, nos EUA, pelos números da corrupção total, vai ter que redobrar os cuidados no impairment e o quanto dele  foi consequência da corrupção.

    A questão chave é que o número do sobreço total vai definir o valor da ação dos minoritários nos EUA.

    O “imbroglio” deixou de ser local há tempos e, portanto, o jeitinho não funcionará mais,

    Quem vai ficar inadimplente se a discução se alongar é a Petro, a Price só tem a ganhar sendo rigorosa

    Qual o número do roubo que agrada as duas pontas (Price e Petro) e, consequentemente, qual o número que o governo vai acatar com o carimbo de corrupção?

    Vai longe…

     

     

    1.  
      Por que somou propina com

       

      Por que somou propina com sobre preço ? baseado em que ?

      Impermant não tem nada a ver com prejuizo relativo a corrupção.

      Voce acerta quando diz que esses 3% nada querem dizer.

      O prejuizo com corrupção seria somente o sobrepreço, mas também não é possível de ser avaliado com segurança.

      1. é porque não existe Daniel

        não existe o sobrepreço, por isso não da para comprovar e isso não é problema no processo, e questão de entender onde se deu o desvio do dinheiro.

         

        O paulo, graças ao decreto 2745 podia fazer licitação via carta convite, claro que respeitando alguns criterios, embora não decidisse nada sozinho não era dificil influenciar a escolha de empresa A ou B uma vez que os prelis estavam abaixo dos avaliados pela empresa.

         

        É bem simples, eu sou um consultor e tenho que contratar uma empresa para fazer um serviço, recebo três orçamentos e nah ora de escolher indico a empresa que me oferece uma comissão em cima do valor que ela pegou a obra (valor esse abaixo do preço avaliado no mercado e aceito pelos rigorosos criterios da petrobras).

        ou sejá, nada de sobrepreço, simplismente um caso de policia.

        Agora politico no meio se deu via o Paulo e não na petrobras como tentam colocar na cabeça das pessoas.

      2. Os 3% são dados para que?

        Os 3% são dados para que? Para que o funcionário facilite a cobrança superfaturada.

        Um pedaço do impairment é relativo aos 3% da propina + o que ficou dentro da empreiteira.

        quanto cobraram a mais? 10%, 20%, 30%?

        Ninguém jamais saberá…

        1. É isso: o rombo da Petrobrás

          É isso: o rombo da Petrobrás é muito, mas muito maior do que os 3% de propina. Ninguém sabe o que foi super e hiper faturado pelas empreiteiras.

      3. Impairment

          No conceito de origem, inglês, seria algo como “depreciação”, que em português, de acordo com a lei 11638/07, ficou definido como: ” Redução ao valor recuperavel de ativos”, trata-se de um instrumento contabil voltado especificamente para ativos de longo prazo de maturação, é gestão patrimonial na “veia”. 

           Para os interessados em saber como funciona: http://www.cpcon.eng.br/gestao-patrimonial/gestao-e-financas/teste-de-impairment…...

           São diferentes a analise do “custo corrupção”, “sobrepreço”, de uma reavaliação de ativos x fluxo futuro de caixa, ambos para a atividade contabil e de auditoria ( corrupção e/oi sobrepreço ), são custos que podem vir ou não a compor no processo de reavaliação, pois um ativo – vamos supor, um gasoduto ou uma plataforma, mesmo que “limpinha”, sem nenhuma suposição de sobrepreço ou corrupção, mas superavaliada em um balanço, deve ser reavaliada, não apenas como um ativo, mas tambem com diminuição do fluxo de caixa.

            Já se for comprovado sobrepreço, derivado de praticas corruptas, desconta-se do ativo o sobrepreço, na origem ( tipo foi lançado em R$ 1,0 Bilhão, mas comprovado um plus de 4%, fica em, de cara R$ 0,96 Bilhão, que ainda poderá ser reduzido – já na analise de impairment completada – de acordo com o verificado em relação ao futuro fluxo de caixa, pois pode ter sido superavaliado – portanto são ações completamente separadas, custo corrupção/sobrepreço são uma coisa, reavaliação de ativos é outra, custo original do ativo, outra.

             Não sei se consegui explicar, contabilidade é um troço muito chato.

             

  21. “NOBRE” Deputado Eduardo Cunha

    Olá Nassif,

    Em relação à derrota do governo para o “NOBRE” Deputado Eduardo Cunha, eu gostaria de dizer que talvez a Presidenta Dilma, tenha dado lenha para que o “NOBRE” deputado se enforque. Será que ela não teria uma carta na manga? Por exemplo: A certeza de que o “NOBRE” deputado estará na relação de políticos citados na Lava Jato?. Dessa forma, ela sairia limpa dessa eleição por não ter cedido às pressões para fazer uma aliança com esse sujeito! Pode ser uma viagem, mas não consigo tirar da cabeça aquela suposta consulta da presidenta ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Aquele episódio soou como uma atitude quase que imatura por parte do governo em anunciar para a imprensa de que o mesmo faria a consulta ao PGR. Pra mim, na base do imaginário mesmo, acho que no fundo no fundo a Presidenta Dilma sabe quais são os políticos citados nos depoimentos e tem a certeza de que o agora Presidente da Câmara irá aparecer como investigado na lava jato. 

  22. Lotofácil

    “ninguém é tão bom a ponto de acertar todas, nem tão ruim a ponto de não acertar nenhuma.”

    Não dá para acreditar, mas eu acertei cicnco números na lotofácil de ontem.

  23. ? que post é esse? fala como se isso já não existisse

    Esses processos todos existem na petrobras, são executados com base no que ha de melhor para empresas do porte dela, no item 1. fala em aprovação de novas medidas para aprovação de despesas e investimento, mas como assim? isso já existe na petrobras com base em uma lei americana para evitar casos de corrupção,  você assistiu a entrevista do ex presidente da petrobras com o PHA ontem em seu site? nenhum esquema de corrupção vazou por parte de processo interno da petrobras, isso de deu fora da empresa, uma jogada entre as construturas e o intermediador (que é o delator Paulo) e isso acontece graças a um decreto assinado na época do FHC (e burramente mantido no governo do PT) que permite licitação com facilidade, onde obviamente o Paulo poderia facilitar a vida de construtora A ou B de acordo com a propina que cobrava, mas sem sopbrepreço.

     

    2 fala do balança, ocorre que o problema não está no balanço, o que aconteceu não se acha no balanço pq não ha falha no procedimento interno da petrobras, o rolo aconteceu fora, alguém fez uma jogada burra de tentar contabilizar isso, o que custou a cabeça da presidente da petrobras, a Dilma não é de ceder a opinião de ninguém, ela iria manter a Graça no cargo e so a removeu devido a essa burrada dela na comunicação para o mercado, quem mandou a graça cortar essa diretoria e puxar pra ela…

     

    3 item, razoavel, até porque a petrobras já fez pesquisa de campo ja descobriu ou sabe o potencial de ontem tem petroleo em cada canto desse país, talvez ai caiba algum aperto.

     

    4. problema na cadeia de fornecedores é complicado hem! toda contrutora trabalha com uma obra pagando a outra, não sei se o caminho é por ai e nem o que esse item realmente quer dizer.

     

    quanto a corrupção é importante falar que ocorreu fora da petrobras, sem sobrepreço, tanto que a petrobras possui milhares de tecnicos, duas empresas internacionais de auditoria, uma brasileira e ninguem acha nada no balança e no processo interno, porque será? pelo obvio. a carta branca que o decreto 2745 feito na época do FHC e mantidno no governo do PT afrouxa a licitação no ramo de petroleo e isso permitiu ao Paulo barganhar fora da petrobras com empreiteiras, ou seja ele era o perador do esquema.

     

    algumas coisas precisam ficar claras na hora de culpar a petrobras e criticar sua estrutura como se ela fosse a culpada e ainda mais dar receita de bolo de fuba quando a empresa já faz bolos mais requintados.

  24. ” falta a parcela do

    ” falta a parcela do sobrepreço   das empreiteiras”

         Será que  só  com a Petrobrás há  sobrepreço ?  E só as empreiteiras e fornecedoras que t~em  contrato  com a Petrobrás  praticam o sobrepreço ?  Será que só com empresas públicas e estatais ocorre esse “fenômeno ”  ?

        Isso é impossível de acontecer no sistema  capitalista ?

       Os compradores,  mesmo de uma empresa particular  nunca recebem uns  “presentinhos ”  ?

        Qual  o  nome dessas “avaliações ” ?  Ingenuidade ou……hipocrisia ?  

  25. Depois de tanto tempo vendo a

    Depois de tanto tempo vendo a petroleira agonizar  sob

    pesadas maledicências e infundadas críticas, veio o

    Nassif como um zeloso gestor de UTI nos apontar um

    balão de oxigênio ao informar que o “fator Petrobras

    deverá desaparecer do noticiário por dois motivos…”

    E nós, pobres mortais, não sabíamos. Ou sabíamos e

    por isso mesmo,  preferimos desancá-la sem dó e nem piedade.

    Acertando na Dilma.

  26. Torcida tocante….

    “CEO entender de petróleo é similar a lendas de que presidente do Banco Central deveria entender de operação de mesa…”

    Outra lenda é a de que o Brasil precisa de um gestor técnico na Presidência. Nem é gestor, e pelo descalabro na área energética, nem técnico….

    1. Faz bem em ter pseudônimo. Se

      Faz bem em ter pseudônimo. Se Calvin dissesse tanta besteira quanto você, o reino de Roma ainda estaria incólume. Desde quando o presidente do BB tem responsabilidade sobre os erros no setor elétrico? Só no curto circuito da cabeça do Calvin.

       

    2. Outras lendas brasileiras:

      Outras lendas brasileiras:

      – Para ocupar a presidência da República, a pessoa deve ter concluído curso superior.

      – Presidente da República deve saber inglês.

      – O inglês de FHC é magnífico.

  27. “Custo – corrupção ” e SETE Brasil

      1. Custo corrupção: È o “sobre-preço” que será calculado sobre todos os investimentos feitos no periodo, projeto por projeto, inclusive se foram todos pagos e liquidados, a situação de balanço é uma, caso sejam apenas ainda projetos em andamento ou de execução futura, serão glosados dos planos de investimento ou reavaliados, descontando-se a margem ( o “mercado” e a propria PWC – auditores externos – BNP Paribas – consultores -, estimam entre 3 a 4%, tal “custo”), feito isto, publicado o balanço auditado, expertise no qual o Monteiro é craque, irá se analisar, novamente projeto por projeto, o retorno sobre o investimento, reavaliando-se os ativos.

       1.2. No calculo do “custo corrupção” não se incluem os haveres recebidos “por fora”, por funcionários da empresa, pois a empresa foi vitima de seus funcionarios, que estavam em conluio criminoso com os corruptores – pessoas fisicas que devem responder por seus crimes.

       2. SETE Brasil ( http://www.setebr.com ): Empresa – chave na industria de construção naval off-shore, que necessita de um crédito de mais de $ 4,5 Bilhões para regularizar suas operações, sendo negociado com o BNDES, CEF, BB, e seus sócios ( BTG, Bradesco, etc..), operação “travada” pela “lava-jato”, afinal era a empresa onde o SR. Barusco, um dos delatores da Republica de Curitiba operava, portanto foi uma das primeiras empresas a ter suas operações bloqueadas – o que acarretou inadimplência em dominó em varios estaleiros e por consequencia em sua linha de fornecedores -, MAS a Sra. Rousseff , em finais de janeiro, convocou o Sr. Bendine, ainda no BB, para que este libera-se para a SETE Brasil, um empréstimo – ponte de $ 800 milhões, o que a permitiria resolver seus problemas imediatos, esta reunião teve apoio do Dr. Adams (AGU), a garantir ao BB que tal iniciativa não seria glosada pelo MPF/TCU, mas sem a presença da Sra. Foster ( o que já denotava que ela era carta fora do baralho).

         2.1. Bendine (BB), “sentou em cima do ponte “, tanto que segunda feira p.p., em reunião para discutir o salvamento da SETE no Rio de Janeiro, a Petrobrás não enviou nenhum representante ( aliás nem poderia te-lo feito ), pois o BB, agora com o Abreu, irá liberar o ponte, e após o balanço da Petrobrás ser publicado, a linha de crédito da SETE deverá ser restabelecida.

          2.2. A SETE Brasil, é um dos “alvos” preferenciais para desmonte, pois por privilegiar o “conteudo nacional em plataformas “, e ter sob encomenda mais de 25 destas estruturas ( 8 praticamente prontas ), a “quebra” desta empresa seria um presente para varios estaleiros internacionais, alem da falência da politica de conteudo nacional ( com a qual tenho muitas duvidas de sucesso, mas é a que está aí ).

  28. que deus te ouça, como diziam

    que deus te ouça, como diziam meus antepassados.

    só que os deuses atuais

    formados por esse conluio golpista

    tem uma força extraordinária

    (fora do estado de direito demorático, isto  é, estado de exceção).

  29. Assim a inflação nunca cai…

    Priorizar extração em vez de refino, sabendo que mesmo com o pré-sal o Brasil não pretende ser grande exportador de petróleo e o consumo continuará a crescer no país.

    Sei não viu…

  30. Aecio Neves – estereotipado como O Pequeno Ditador

    Nessa eleição, veio a tona, varias questões que deram ao Aecio Neves o estereotipo, de “O PEQUENO DITADOR”, tais como: A agressão a mulher num restaurante; a construção de um aeroporto com o dinheiro do estado de minas Gerais, nas terras do seu tio, o famoso AECIOPORTO; a nomeação do seu pai para dirigir a CEMIG; o aumento na verba de publicidade do governo Mineiro cujo empresas de comunicação dele se beneficiaram; a manipulação das contas, SEGUNDO A JUSTIÇA, do governo mineiro na gestão dele para fechar no lucro; e o pedido “de cabeças” de jornalistas que ousaram o questionar. Estereotipo este que será dificil do Aecio Neves se livrar, principalmente QUANDO ELE CONTINUA SE NEGANDO A EXPLICAR AO POVO, como é de praxe do PSDB, e quando ele NÃO SE POSICIONA CONTRA A ESSE MOVIMENTO QUE SEM EMBASAMENTO NENHUM, prega o IMPEACHMENT DA DILMA, e pior, PREGA A VOLTA DA DITADURA.

  31. Confio em Aldemir Bendine

    Confio em Aldemir Bendine . a/lgo me diz qu7e esse cara é sério e vai dar a volta por cima. O cara fez misérias no BB . Finalmente notícias boas.

    Parabéns , enfim , Dilma , pela escolha

  32. Há mais ddois problemas para

    Há mais ddois problemas para se resolverem: O problema da comunicação e marketing que é péssimo e o problema da lei que foi criada por FHC e Gilmar Mendes que descarta licitações em obras da Petrobras Que deu origem a toda essa robalheira que estamos vendo aí,tem que haver também uma fiscalização rigosa dos contratos feitos de agora em diante,mas isso aí fica por conta do TCU.

  33. Há mais ddois problemas para

    Há mais ddois problemas para se resolverem: O problema da comunicação e marketing que é péssimo e o problema da lei que foi criada por FHC e Gilmar Mendes que descarta licitações em obras da Petrobras Que deu origem a toda essa robalheira que estamos vendo aí,tem que haver também uma fiscalização rigosa dos contratos feitos de agora em diante,mas isso aí fica por conta do TCU.

  34. Bem …..

    … não sei como colocar um artigo em destaque, para publicação aquí, mesmo que seja repassando.

    Assim, por considerá-lo importante, repasso da Carta Maior, pois o considero de suma importancia ao qual todos indistintamente deveriam ler.

    O artigo é assinado por J. C. de Assis.

    geoeconomia e da geopolítica

    O jogo geoeconômico dos países centrais consiste em penetrar setores econômicos ainda estão sob controle estatal e nacional, como é o caso da Petrobras…

    0   A+

    J. Carlos de Assis*

     Pac / Flickr (montagem - Carta Maior)

     

    A crise econômica e política brasileira não pode ser entendida fora de uma avaliação mais ampla do seu contexto geoeconômico e geopolítico. Em termos geoeconômicos, a questão central no mundo atual é a estagnação da zona do euro e do Japão, e a pouca consistência da recuperação americana. Esta, no ano de 2014 em que cresceu 2,4%, teve dois trimestres iniciais de contração. Portanto, mesmo a economia norte-americana continua na balança, e ainda não deu sinal claro de que superou a crise iniciada em 2008 e agravada em 2010, a despeito de políticas monetária e fiscal extremamente expansivas.
     
    A crise nos países capitalistas centrais, iniciada com a explosão financeira de 2008, revelou-se uma crise de baixa do ciclo econômico na qual a redução estrutural da demanda constitui um bloqueio à retomada do investimento e do emprego. Pode ser atenuada, como se vê nos EUA, mas não eliminada por políticas macroeconômicas de estilo keynesiano. Contudo, na Europa, nem políticas keynesianas tem sido aplicadas em razão da ditadura econômica alemã, o que torna a crise peculiarmente aguda. Veremos, a propósito, como vai evoluir a posição desafiadora da Grécia que já não suporta a política dos ajustes fiscais.
     
    A falta de perspectivas de investimentos nos países centrais torna imperativo para suas classes dirigentes ampliar sua fronteira de penetração no mundo dos emergentes e dos países em desenvolvimento em espaços ainda dominados pelo capital estatal. É aí que entramos nós. Temos ainda um espaço relativamente virgem para a entrada de capitais estrangeiros em busca de valorização: o setor do petróleo, o setor da eletricidade, o setor das águas, o setor bancário estatal. Num certo sentido, também outros setores de serviços onde o Estado tem grande presença: educação e saúde.
     
    Não se trata de permitir a entrada de capitais privados estrangeiros nesses setores. Em grande medida, eles já participam deles. O que se pretende é eliminar completamente a presença reguladora e operadora do Estado a fim de colocá-los inteiramente sob a lógica do mercado privado. Bem ou mal, conseguimos um certo estágio de afirmação de um Estado social-desenvolvimentista, com importantes braços operacionais como Petrobrás, Eletrobrás, BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil. Todos estão na linha de tiro, já que todos ocupam espaços que podem ser dominados pelo capital privado estrangeiro.
     
    O jogo geoeconômico dos países centrais consiste, portanto, em penetrar nessa zona que ainda está sob controle estatal e nacional. E não se trata de defender os interesses das empresas privadas em geral, mas, sim, das empresas privadas deles. Um dos riscos da Operação Lava Jato é justamente a liquidação de grandes empresas nacionais que tem contratos com a Petrobrás: destruí-las significa criar centenas de milhares de desempregados e queimar tecnologia nacional acumulada por décadas abrindo o mercado às construtoras estrangeiras, que há anos pressionam o Brasil nesse sentido nas negociações da Organização Mundial do Comércio, por enquanto sem resultado.
     
    Estamos extremamente vulneráveis a esses ataques externos, especialmente quando se levanta a bandeira da corrupção do Estado, e não no Estado. A rigor, perdemos grande parte de nossa soberania econômica. Tivemos, no ano passado, um déficit em conta corrente de 91 bilhões de dólares, ou 4% do PIB, crescente. É para fechar essa conta, e não para combater a inflação, que o Banco Central eleva às nuvens a taxa básica de juros. Caso queiramos baixar significativamente essas taxas corremos o risco de um ataque cambial, esgotando nossas reservas – altas, mas vulneráveis a ataques especulativos.
     
    Num momento de recessão, como o que vivemos, seria importante ter uma política fiscal ativa, isto é, ampliar os gastos públicos para aumentar a demanda agregada, o investimento e o emprego. Não podemos fazer isso porque significaria fazer déficit fiscal, ou eliminar o superávit primário (como se fez em 2014), o que, de novo, nos exporia a ataques especulativos desencadeados por desclassificação das agências de risco e à propaganda histérica da mídia entreguista acusando o Governo de descontrole fiscal. Em uma palavra, não temos real autonomia na macroeconomia no curto prazo.
     
    Ao lado dessas questões geoeconômicas, temos a geopolítica. Qualquer pessoa familiarizada com a estratégia americana de dominação no mundo sabe que sua prioridade é impedir a emergência de um novo rival em escala global como foi a União Soviética. A Rússia, mesmo na situação de potência nuclear de primeira linha, foi encarada durante algum tempo, depois do fim da União Soviética, como apenas uma potência regional. De qualquer modo, a fim de contê-la, foi submetida a um verdadeiro cerco da OTAN, porém longe de suas fronteiras, com a incorporação de nada menos que 12 países do Leste da Europa. Esse processo parou na Ucrânia e na Geórgia.
     
    É que nenhuma dessas incorporações correspondeu a países fronteiriços da Rússia, exceto os pequenos países bálticos, sem maior importância estratégica. É justamente aí que se cruza a linha vermelha. Segundo a insuspeita revista norte-americana Foreign Affairs, a Rússia deu a entender à OTAN, várias vezes, que não toleraria uma força hostil nas suas costas, seja na Geórgia, seja na Ucrânia, países com que faz fronteira. A OTAN não apenas insistiu em avançar sobre a Ucrânia como, mediante articulações diretas do Departamento de Estado e da CIA, derrubou o legítimo governo ucraniano para permitir que um novo governo aderisse a ela e à União Europeia.
     
    A Rússia respondeu com a habilidosa incorporação da Crimeia, um porto estratégico para ela, ancorada na vontade popular da península. Os EUA reagiram com sanções. Os russos tem o suporte dos descendentes russos e russófilos do Leste da Ucrania. O país está em guerra civil. Não se sabe exatamente que tipo de proposta Merckel e Hollande levaram a Putin, mas o fato óbvio é que aos EUA não interessa um acordo, já que seu objetivo estratégico é atrair a Rússia para uma guerra na Ucrânia de forma a esgotá-la economicamente e eliminá-la como um rival de escala global.
     
    É nesse contexto geoeconômico que estamos nós. Talvez alguém se esqueça, mas somos BRICS. E BRICS significa uma aproximação brasileira com o inimigo estratégico central dos EUA, a Rússia. Nos mesmos BRICS está a China, que já se posicionou como aliado estratégico da Rússia. A Índia faz um jogo dúbio, enquanto a África do Sul não conta muito. Nós somos o risco mais imediato. Embora não tenhamos nenhum interesse direto na crise da Ucrânia, os americanos podem querer exigir lealdade de nós num eventual conflito com a Rússia. Infelizmente, muitos brasileiros já estão fazendo esse jogo.
     
    O que fazer? Embora haja pessoas pouco patriotas, como os dirigentes da FIESP, que acham que nosso futuro se encontra em relações mais próximas com Estados Unidos e Europa Ocidental, através de tratados de livre comércio, não é difícil demonstrar que isso seria simplesmente suicídio do ponto de vista econômico. Nossa indústria não tem nenhum condição de competir com empresas europeias e americanas, as primeiras num ambiente de deflação. Já estamos com um cavalar déficit comercial com os EUA e Europa. EUA e Europa estão empenhados sobretudo em ampliar exportações, e não aumentar importações. Isso é essencial na sua estratégia de retomada. Abrir nosso mercado para eles num acordo de livre comércio seria condenar à morte nossa indústria, em especial a indústria de bens de capital.
     
    Se as pessoas refletissem com mais objetividade econômica e menos ideologia veriam que não temos nenhuma alternativa real fora do aprofundamento de nossas relações econômicas dentro dos BRICS e da Unasul. É o que nos impõe a geoeconomia a despeito da geopolítica. Os BRICS, e principalmente a China, que puxa a Ásia como única região de alto crescimento do mundo, tem um tremendo potencial de financiamento, de integração produtiva e de mercado – tal como expus no artigo anterior anunciando o Projeto Transul. Já os demais países da UNASUL tem grande potencial de mercado de bens de capital (em parte já é), principalmente se o Projeto Transul estender-se a eles, como espero.
     
    É claro que os EUA não gostariam do Projeto Transul, como não gostam de nada que represente um embaraço à expansão de seus investimentos num momento de crise de oportunidades da economia real dos países centrais, e num momento em que preparam a guerra contra a Rússia. Paciência. Temos que buscar nosso destino, mesmo sabendo que, afirmando seus próprios interesses, os EUA concorrerão para nos desestabilizar dentro de nossa crise interna, usando o pretexto da corrupção – como fizeram com a Líbia, o Egito e o Yemen. Entendo que não devemos tê-los como rivais, mas como um vizinho perigoso. De qualquer modo, dadas nossas relações históricas, não precisamos de ser inimigos deles.

    *Jornalista, economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB

     

  35. Propina 3% mais sobrepreço

    Caro Nassif,

    Creio ser incompleta a análise que limita os prejuízos ao percentual de propina de 3%. É evidente que estes fornecedores pagaram propina e doaram para campanhas visando ganhar mais que o normal. E praticaram sobrepreço praticamente à vontade, pois quem vigiava o caixa estava envolvido.

    Então limitar a 3% é simplesmente reduzir drasticamente o problema.

    No mais, concordo.

  36. Banco do Brasil – Bendine – Petrobrás

    Há Controle no BB

    Hoje recebi um telefonema do Banco do Brasil, da Área de Segurança,de Brasília – sou do Rio. Detectaram um movimento na minha conta que, segundo a funcionária, ativou um tal de  alarme amarelo. O valor de  transferência  de R$ 200,00 (duzentos reais) deveria ou não ser confirmado por mim. O bloqueio da minha conta dependia da minha autoria da movimentação. 200 reais é um valor pequeno para o meu tipo de conta. Mas jamais criticaria uma ação destas. Não sei porque, mas fatos como esse e outros, me fazem acreditar cada vez mais no controle do Banco do Brasil. Fico calculando quais os cuidados técnicos com movimentações de 200 mil, 200 milhões ou 200 bilhões, através deste banco…Se esse tipo de controle financeiro e técnico for implantado na Petrobrás, poderemos dormir muito mais tranquilos.

  37. Nassif, reavaliação de

    Nassif, reavaliação de contratos já firmados e superfaturados não entram nessa pauta?

    Está mais que claro que isso ocorreu e é MUITO dinheiro que a Petrobrás poderia trazer de volta para o caixa, ou deixar de sair o que ainda não foi pago. Seria uma choque de confiaça para os investidores e mitigaria os processos que estão correndo contra a PTBR no exterior.

    Ou isso seria inviável politicamente?

    1. Não se trata de politicamente

      Não se trata de politicamente viável ou não. É uma determinação da auditora.

      Uma coisa é o impairment, que precisa ser separado dos cálculos da corrupção propriamente dita.

      Quando ao sobrepreço, creio ser trabalho bastante complexo a análise de cada projeto, separando os aditivos necessários das sacanagens. Por isso que – creio eu – se define um valor de referência de 3%, lança-se no balanço enquanto se procede ao detalhamento de cada contrato – que é trabalho que demandará alguns anos.

      1. Como desaparece

        –  Contavelmente como se justifica 3%? Declara-se uma perda baseado em testemunho de um doleiro ainda a ser comprovado?

        – Se ‘é trabalho que demandará alguns anos’, o título do artigo ‘dias contados’ significa uns 700 dias ou mais? 

  38. O problema Petrobras está com os dias contados.

     

     

    Concordo com Nassif.

     

    A crescente produção de derivados de petróleo, a expectativa positiva com a o pré-sal  e a competência técnica dos funcionários da Petrobras são  suficientes para ajudar o novo presidente a nesta árdua caminhada.

  39. Deus te ouça Nassif

    Como aposentado do Banco do Brasil, acompanhei este processo. E como analista desenvolvi sistema para este tipo de controle de alçadas, para as operações da mesa da (antigamente chamada) Gerof.

  40. Nassif, estais fazendo coro à

    Nassif, estais fazendo coro à grita pelo impichamento como “ninguém é tão bom a ponto de acertar todas, nem tão ruim a ponto de não acertar nenhuma”?

    Ou tu reputas à Dilma uma articulação entre o MPF, um juiz no Paraná, a PF e toda a mídia corporativa? Ora, meu caro, a questão passa bem longe de incompetência de governo e bem mais perto de uma pesada tentativa de golpe.

    Tu e o país conhecemos bem a maneira de articulação desses golpes, tal qual em 1954. Será que lá também se pode imputar a Getúlio tamanha pressão?

    Se eu estiver certo, e há boas changes que esteja, a tua atitude não é das mais produtivas, com o perdão da sinceridade.

  41. Gestão financeira vs Pizzolato ou vs “tribunal de exceção”

    se

    “… há mais de quinze anos no BB… até para aumentar o limite do cheque especial de um cliente exige-se a assinatura de mais de uma pessoa.”

    como é possível o Pizzolato ter sido condenado sozinho ?

  42. “Há um grupo de trabalho

    “Há um grupo de trabalho constituído pelo BB, Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados trabalhando no equacionamento do problema.”

    Alguém já viu economista trabalhar?

    Pode ser uma armadilha dos especuladores da bolsa de valores no encalço dos bancos estatais, com a isca dos bancos privados.

    A batalha do mercado financeiro agora é lavar a crise para os bancos estatais, tornando os bem cambaleantes para privatização num eventual governo do PSDB em 2018.

  43. Os problemas da Petrobras só resolvem em dois anos

     

    Luis Nassif,

    Essa avaliação sua é fantasiosa. Essa sua pressa em responder antes da hora, de querer saber de utod, apenas o cansa. Você precisa dar um freio de arrumação e montar uma estratégia de longo prazo para o seu blog se não você vai cair na esparrela da grande mídia e que foi bem diagnosticada por Rafael Araújo no artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado”.  Do artigo propondo analisar as manifestações de junho de 2013, eu transcrevo o seguinte parágrafo:

    “É verdade que as manifestações revelam um descontentamento da população e uma falência do sistema de representação política. Há uma crise de racionalidade pelo fato do Estado de direitos não ser capaz de cumprir com aquilo a que se propõe. Os articulistas têm repetido isso como um mantra, mas até que ponto trata-se de uma crise exclusivamente brasileira? Até que ponto podemos associar o descontentamento do povo ao descaso e à corrupção? Esse é o raciocínio de superfície que estrutura os meios de comunicação tradicionais e que está por toda parte: nas músicas, filmes e novelas, nos sermões e discursos políticos, nas conversas de bar e de família, nas fábricas e escritórios, nas ruas e praças. Se todo o público que consome notícia pensa dessa forma rasa, como esperar que a velha mídia se comporte de outra maneira? São empresas que precisam de anunciantes, dizem e escrevem o que o espectador quer ouvir e ler. O jogo é esse. As fontes de informação dizem aquilo que se quer ouvir, assim garantem a audiência. Afirmar isso tem um fundo de perigo, principalmente quando estamos em um período de desequilíbrio como agora, porque essa afirmação significa ampliar as responsabilidades também para os receptores”.

    Este artigo de Rafael Araújo foi depois transcrito em post aqui no seu blog com o mesmo título do artigo. Como a grande mídia que não esclarece, seus comentários estão perdendo qualquer potencial de informação que você tem, como resultado não só do seu conhecimento como do seu relacionamento. E quem tivesse interesse em qualquer informação ganharia bastante, caso você agisse nesse sentido de repassar a informação correta que você dispõe.

    Não há nenhuma solução imediatista ainda mais que não é o problema, mas são dois os problemas da Petrobras e são problemas de tamanho monumental que a Petrobras carrega e que não podem ser resolvidos de supetão: a dívida exageradamente elevada que a nossa grande empresa possui e o prosseguimento da operação Lava Jato. São dois problemas que ainda vão chegar a 2016. Qualquer estratégia que se for desenvolver para a Petrobras tem que levar em conta esses dois problemas e reconhecer que eles não são de solução imediata.

    Avaliando assim vê-se o quão sem fundamentação foi a sua proposta para a Petrobras apresentada no post “A estratégia de recuperação da Petrobras” de terça-feira, 03/02/2015 às 15:45. Não é por outra que ela é facilmente contraditada por Paulo Cezar, sem negar a ele competência, em comentário que ele enviou terça-feira, 03/02/2015 às 22:01. Havia escrito um comentário para elogiar o de Paulo Cezar, pois na época percebera quão próximo do meu comentário eram os argumentos dele. No início eu até pensara em rebater os argumentos que você lança como orientadores da estratégia de recuperação da Petrobras, mas além de não ser especialista na área do petróleo vi que eu ia levar algum tempo rebatendo cada um dos seus argumentos. E por sorte li o comentário de Paulo Cezar e percebi que ele serviu como um alívio. Alguém com competência tinha dado conta do recardo que eu pensara em dar. Infelizmente as poucas linhas que eu escrever no meu curto comentário acabou não sendo recebidas no post.

    E eu estendera o comentário porque à luz de tantos posts com o mesmo viés, eu aproveitei para deixar junto ao meu comentário alguns links para posts de sua autoria que revelavam a sua pressa em resolver tudo imaginando que qualquer solução poderia ser para amanhã. Quando não se tratava do conteúdo do post era o título que indicava certo primarismo ou fragilidade da escolha. Este para mim foi o caso do post “A reação tardia do PT aos vazamentos na Lava Jato e às acusações sem provas” de quarta-feira, 11/02/2015 às 18:57. Um título crítico ao PT mas sem apresentar comprovação de que a reação do PT fora tardia.

    É claro que o fato do blog ter uma aspecto mais abrangente e se fazer no próprio post o contradito, em que pese que muitas vezes utilizando de falsos argumentos dos dois lados, tem a vantagem de surgir especialistas em quase todas as áreas. Se no post “A estratégia de recuperação da Petrobras”, houve a manifestação de Paulo Cezar, com mais conhecimento na área e que, mais do lado do governo, pode rebater suas críticas ou no caso suas propostas de recuperação de Petrobras, no post “A reação tardia do PT aos vazamentos na Lava Jato e às acusações sem provas” há o comentário de Alessandre de Argolo que manifesta-se sempre contrário ao PT, mas é nessa questão do recurso ao judiciário muito mais especialista que você e que a maioria dos comentaristas e que deixou claro que não considerava a reação do PT tardia. E na segunda página do post “A reação tardia do PT aos vazamentos na Lava Jato e às acusações sem provas” há na sequência do comentário de Marco St. enviado quarta-feira, 11/02/2015 às 19:14, um comentário muito bom do Sergio Navas enviado quarta-feira, 11/02/2015 às 20:22.

    Tudo isso, entretanto, é mais opinião. Mas há em cada exposição que você faz há um ar de triunfo e de superioridade como se estivesse ensinando tudo para a presidenta Dilma Rousseff e ela sem capacidade não aprendia e de teimosa permanecia com as mesmas idéias.

    Deixo agora os links para os posts mencionados. O artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” foi reproduzido no post aqui no blog de Luis Nassif com o mesmo título e datado de quinta-feira, 07/06/2013 às 16:10 e pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-cegueira-branca-do-estado-e-o-gigante-iluminado

    O post “A estratégia de recuperação da Petrobras” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-estrategia-de-recuperacao-da-petrobras

    E o post “A reação tardia do PT aos vazamentos na Lava Jato e às acusações sem provas” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-reacao-tardia-do-pt-aos-vazamentos-seletivos-na-lava-jato-e-acusacoes-sem-provas

    E por fim chamo atenção para o post de sua autoria aqui no seu blog intitulado “As razões para a escolha de Aldemir Bendine para a Petrobras” de sexta-feira, 06/02/2015 às 12:01, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-razoes-para-a-escolha-de-bendine-para-a-petrobras

    Nada contra Aldemir Bendine, mas a escolha me pareceu mais um paliativo. Era como sem a Graça Foster para fazer o que ela foi chamada para fazer há três anos, escolheu o Aldemir Bendine, não porque ele fosse capaz de resolver o problema da dívida ou porque ele fosse resolver o problema da Lava Jato. O problema da dívida é do governo. E o problema da Lava Jato é do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal. Ele foi escolhido porque por dois anos a Petrobras vai apenas deixar o barco correr. Como é um pouco a Administração de um Banco, ou seja, cada ano só há o incremento natural do crescimento às vezes acompanhando o crescimento populacional. Os problemas de equipamentos e os problemas pessoais são praticamente o mesmo em todo o país. Em tempos normais, o modelo gerencial para uma empresa como a Petrobras é bem diferente do modelo gerencial de um banco. Ainda mais que a Petrobras praticamente assegurou o crescimento da economia brasileira nos últimos anos.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 12/02/2015

  44. A Contaminação

    Escândalo de corrupção na Petrobras ameaça a economia do Brasil

    NYTimes | DAN HORCH |  11/02/2015

    As denúncias de corrupção na gigante petrolífera, a Petrobras, controlada pelo Estado brasileiro, provocaram um escândalo político que resultou na mudança da direção da empresa e estão ameaçando outras empresas do país, com riscos de conduzir o país para a recessão..

    Um protesto contra as recentes demissões na Petrobras na terça-feira no Rio de Janeiro.  A empresa está apertando para baixo na despesa.

    Protesto contra as recentes demissões na Petrobras, realizado na terça-feira no Rio de Janeiro | Ricardo Moraes / Reuters

    Na sequência da investigação policial, denominada Operação Lava Jato, que indicou que os fornecedores e os subcontratados haviam subornado executivos da Petrobras em troca de contratos inflacionados, a empresa suspendeu os pagamentos em muitos projetos. A Petrobras também proibiu novos contratos com alguns dos maiores empresas de serviços de engenharia e de petróleo do país.

    A contenção nos gastos da empresa, provavelmente, vai reduzir 0,75 por cento do crescimento da economia do país este ano, o suficiente para derrubar uma retomada lenta da economia para uma recessão suave, disse Samuel Pessoa, economista da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. 

    Os problemas da Petrobras também estão se espalhando para os mercados de capitais do Brasil.

    A Alumini, subcontratada da Petrobras, entrou com um pedido de proteção em um tribunal de falências, alegando que a Petrobras deve R $ 1,2 bilhão, o equivalente a US $ 420 milhões.

    A OEA, a quinta maior empresa de engenharia do país e uma das principais subcontratadas da Petrobras, por falta de pagamentos, está tentando negociar com os credores para evitar a falência. A OEA tem 7,9 bilhões de reais em dívidas, ou cerca de US $ 2,8 bilhões, incluindo cerca de US $ 1,8 bilhão em títulos, muitos detidos por investidores estrangeiros.

    A empresa de perfuração Sete Brasil se diz estar negociando com bancos estatais para levantar US $ 4,5 bilhões para manter as operações.

    Entretanto, assim como a OEA e a Alumini, antigos e atuais executivos da Sete Brasil, acusados de canalizar dinheiro em contratos inflacionados a políticos e executivos da Petrobras, estão sob investigação e este empréstimo pode não ser possível.

    http://dealbook.nytimes.com/2015/02/11/a-corruption-scandal-at-petrobras-threatens-brazils-bond-market-and-economy/?_r=1

  45. Como diria o Garrincha, falta

    Como diria o Garrincha, falta combinar com os russos: com o juiz Moro, como os acionistas norte-americanos, com a justiça dos EUA. O atual governo permite que a bandalheira chegue ao ponto que chegou e o Nassif quer nos fazer crer que a suposta competencia administrativa do novo presidente fará os problemas desaparecem. Bem, acredita em Papai Noel quem quer.

  46. vai sumir da mídia sim,….

    … mas, com a revelação dos próceres tucanos e pmdebistas, vamos ter de pressionar o “juiz” Moro a dar continuidade ao processo.  A banda traíra da PF, financiada pela Cia,  vai tentar sair pela tangente,…  já a rede globo, vai fingir que não aconteceu nada,…   nossa esperança é o Janot, por incrível que pareça….

     

    Nos bastidores já se fala em invalidar a Lava a Jato, porque vai mexer com o alto tucanato,….  tomara que isso não aconteça !

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador