Presidente da Abimaq critica viés pró-impeachment da Fiesp

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Jornal GGN – José Velloso Dias Cardoso, diretor da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) criticou a decisão da entidade em declarar-se a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Velloso considera que a decisão invibializa o debate sobre políticas públicas.

As declarações do diretor da FIESP foram publicadas na Folha. José Velloso, presidente-executivo da Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) alertou para o fato de que tema tão agudo cria polarização, “e o outro lado vai te enxergar como inimigo, como adversário”.

Segundo ele, a política em geral virou um problema, pois que o debate ficou muito pobre ou quase que inexistente. Como exemplo, Velloso citou que a reunião da FIESP que definiu este posicionamento da federação, um dos dirigentes afirmou que a entidade não deveria manifestar-se a favor, porque derrubaria pontes com o governo e foi duramente criticado pela maioria dos presentes.

Velloso afirma que na Abimaq os dirigentes são proibidos de ter atuação partidária, diferente do que ocorre na federação paulista.

Leia a matéria da Folha na íntegra clicando aqui: Diretor critica viés pró-impeachment da Fiesp

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

13 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Um erro que deriva de outro

    Um erro que deriva de outro erro maior, a POLITIZAÇÃO da Fiesp, sendo que seu presidente usa a entidade como trampolim politico pessoal, não faz a politica natural da entidade e sim a politica de seu projeto pessoal usando o nome, os recursos, a tradição e o prestigio da entidade para si proprio. É um esquema ruim para o empresariado que só perde com essa manipulação escancarada.

    O mecanismo de eleições das Federações de Industrias é o mesmo do futebol, os sindicatos tem um voto cada um, tanto faz ser o sindicato da industria automobilistica como o de guarda-chubas e bengalas. Então é facil “”convencer”” os pequenos sindicatos mesmo que tenho os grandes contra, monta-se ai “”esquemas”” que não saem mais do poder. A rigor não poderia haver mais de uma reeleição mas MANOBRARAM, SP e RIO, contra a lei, para permiitir reeleições ilimitadas, o Ministerio do Trabalho, que deveria regular isso, finge que não vê. No Rio o presidente da FIRJAN já está no 4º ou 5º mandato , isso se repete nas confederações patronais.

    O sistema interessa aos “esquemões” da pelegagem empresarial e porisso não muda desde a CLT, que rege o tema, de 1940.

    A pelegagem sindical patronal é uma replica da pelegagem dos trabalhadores, visam o mesmo objetivo, manter o poder e a chave do cofre. Os sindicatos, federações e confederações tem muito dinheiro, advindo do imposto sindical empresarial e as federações tem tambem o dinheiro do SESI e do SENAI que acaba se espalhando pelas federações que os controlam através de mil e um artificios.

    A reforma sindical terá mais resistencia dos sindicatos patronais do que dos sindicatos operarios, os dois tem o mesmo objetivom servir a projetos de poder pessoal de seus dirigentes.

    1. Futebol é bola na rede

      Sabemos de onde vem os argumentos convincentes do futebol.

      Quem fornece os argumentos dos diretores da Fiesp para chegar e se manter no poder?

      O sindicato da indústria têxtil está feliz com a taxa de juros? Não? Então quem está?

      1. O Sindicato da Industria

        O Sindicato da Industria Textil tem apenas um voto em um total de 128 (era esse o numero de sindicatos, não sei se inda é)

        o “esquemão” tem uns 70 sem importancia economica, os chamados “sindicatos de gaveta”, geralmente tem varios numa só

         sala, cada gaveta da mesa é um sindicato, cada um tem o mesmo voto do grande sindicato da Industria textil, entao quem controla os “de gaveta” faz a diretoria da federação,  esse é jogo.

        Tem dois sindicatos de roupas brancas, um para senhoras e outro para cavalheiros, cada um tem um voto, não é bacana?

        Esse sistema vem desde 1940, não se reforma porque não interessa.

        1. Skaf, o “sem-indústria” criado por Lula

          http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/uma-bomba-que-ninguem-quis-escutar/

          Em julho de 2003, já de olho na Fiesp, Paulo Skaf agiu como se desejasse suavizar a imagem de sua indústria. Migrou do Refis para outro programa de parcelamento, baixado sob Lula. Chama-se Paes.

          A despeito de ter sido apelidado no Ministério da Fazenda de ‘Mães’, o Paes tem regras menos concessivas que as do Refis. Um exemplo: fixa o prazo de 180 meses para liquidação dos débitos. A primeira parcela amortizada pela Skaf têxtil foi de R$ 2.000.

          Súbito, a dívida tributária da empresa minguou. Nos computadores da Receita, caiu da casa do milhão para R$ 398.189,98 (valor de maio de 2004). ‘Aproveitamos créditos decorrentes de processos administrativos e judiciais’, informa Helcio Honda, advogado do presidente eleito da Fiesp.

          O diabo é que, por ora, o INSS desconhece a compensação de créditos. Nos arquivos eletrônicos do instituto, que não dialogam com os congêneres da Receita, o débito previdenciário da firma somava na última segunda-feira R$ 977,2 mil.

          Nas palavras do advogado Honda, Paulo Skaf é ‘um patriota’. Foi por ‘seriedade’ e não por conveniência eleitoral que abdicou de um programa que o favorecia, o Refis, para ingressar em outro mais draconiano, o Paes. A dívida remanescente, diz ele, ‘será quitada em 143 meses’.

          O doutor Honda informa que a indústria de seu cliente começou a definhar na década de 90. Foi dobrada pela concorrência dos têxteis vindos da China.

  2. A única acusação. . .

    A  única acusação que pesa contra a presidenta Dilma são as “pedaladas fiscais”. Será então que a FIESP seria a favor do impeachment de todos os governadores do país, inclusive do queridinho da mídia e da elite Geraldo Alckmin ,pois as tais pedaladas fiscais ocorrem em todos os estados do Brasil.

  3. ainda bem que alguns têm

    ainda bem que alguns têm coragem de pular fora desse

    barco bebado

    e furado

    e golpista

    do impeachment.

    esses entrarão com nomes limpos na história,

    como bem disse o andré, skaf tem projeto individual, não coletivo….

    acho que skaf explode todas as pontes, por isso é o símbolo do horror

    para quem quer exercer o direito ao diálogo….

     

  4. Ponte dos suspiros

    O único pato que e Fiesp paga sem reclamar é o dos juros.

    Imposto não.

    Imposto é bom pra pobre e juro é bom pra rico.

    Uma questão de solidariedade de classe, apenas.

    A classe dos patrões deles.

    A Fiesp já foi comprada pela Febraban.

    Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

    É preciso cuidar muito bem da ponte do patrão.

  5. Patético

    Perdeu-se muita coisa importante pelo caminho durante esse período ( que parece interminável) ! Uma delas foi o senso de ridículo. A cartinha de Temer é o símbola dessa perda. Já a Fiesp contribuiu com seu patão na manifestação pró-impeachment. Desculpe se parece um trocadilho, mas é patético.

  6. PAGANDO MICO

    Nada a estranhar.

    A FIESP, também foi apoiadora do GOLPE de 64. O que ela está fazendo, é ser  coerente com os seus princípios.

    Partícipe do incentivo ao bloqueio das empresas na economia, portanto também encubadora desse GOLPE.

    Diferente dos patos, que sempre gostou de nadar  em águas. Esse  SKARF, TUCANO disfarçado, digno representante da FIESP, escolheu o bicho errado.

    Vestiu o pato, tadinho,  com a camiseta amarela da CBF, e como se gostasse de pagar alguma coisa, criou o slogan:

    “NÃO VAMOS PAGAR O PATO”.

    Até parece!!!!.

    Com certeza a única coisa que eles gostam mesmo de pagar, é MICO.

     

  7. Ignorancia do industrial brasileiro

    A posicao dos industriais que votaram so mostra sua ignorancia ao procurar remover um governo nacionalista do poder, um governo que criaria mais consumo de seus produtos…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador