Rui Daher
Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor
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O 2º Turno é agora, por Rui Daher

Daí que a eleição do prefeito da cidade de São Paulo pode ser um ponto de inflexão para que voltemos ao rumo de uma democracia social.

O 2º Turno é agora

por Rui Daher

A reflexão já venho fazendo há sete anos, desde 2013, quando percebi que havíamos aberto uma trilha para a direita que, vencedora, seria duradoura.

Leitoras e leitores de GGN, CartaCapital, DCM, Carta Maior, outras publicações progressistas, entenderão. Piauí para momentos eleitorais me parece excessivamente intelectualizada e complexa. Não interfere no voto da massa, apenas confirma na urna o que já seriam nossas escolhas.

Caso é que entregamos o ouro. Primeiro, em 2016, quando do golpe de Estado contra Dilma Rousseff. Depois, em 2018, caos permitido para a eleição de Jair Bolsonaro, o Regente Insano Primeiro (RIP).

As consequências estão aí. Quem tem dois neurônios já percebeu.

A disputa pela Prefeitura de São Paulo, por sua importância e passado político que, pudéssemos rotular, levaríamos arriscadamente para o centro-esquerda (PSDB e PT), será vital para os rumos que o Brasil tomará no futuro.

Hoje em dia, estamos em estado de destruição dantesca. Fosse por um capitalismo selvagem, tocaríamos, afinal, o Acordo de Elites, é secular e tem parecido invencível. Mas não. A pilhéria é global.

Daí que a eleição do prefeito da cidade de São Paulo pode ser um ponto de inflexão para que voltemos ao rumo de uma democracia social.

Impossível negar o antipetismo paulistano, que se espraia por todo o estado.

Por que, então, não tentar se opor a essa realidade e entregar a vitória, que é a cidade mais importante da Federação de Corporações, a Covas, Russomano ou Márcio França?

O PT, Partido dos Trabalhadores, tem sido minha opção há 30 anos, mas me parece teimosia burra não entender que a volta se dará em muitos anos, com uma grande liderança e sua aproximação com os movimentos sociais, há muito relativizados pelo partido.

Todas as participações pessoais em que estive nas ruas, entre 2016 e 2018, notei CUT, MST, MTST e UNE, na ação política de massas. Leiam Trotsky. Poucos mais. Ação assim, para mim diminuta, será suficiente para arrancar o neofascismo do, atualmente, notório ideário nacional?

E aí vai, já preparado para as pedradas, contra-argumentos, digressões políticas, táticas e estratégicas, que virão contra o que aqui expressei ao abrir meu voto na chapa 50, Guilherme Boulos e Luiza Erundina.

Sei que repito o que mais uma vez fizeram o corajoso jornalista, Mino Carta, e CartaCapital. Serão meu voto já no primeiro turno, pois a esquerda que espero, com menor fisiologismo. Meu voto e aspiração.

Para isso seria necessário que, desde JÁ, para o primeiro turno, o PT renunciasse à sua inexpressiva candidatura, para apoiar a chapa 50.

Seria um gesto nobre para salvar o Brasil, digno da biografia de Lula e da história do Partido dos Trabalhadores. Reconhecimento da realidade paulistana e paulista antipetistas.

Seria por um tempo. Dependendo da gestão, que acredito a melhor para quem precisa, o PT poderia voltar mais forte nas próximas campanhas eleitorais, além de participar ativamente da gestão do PSOL, com seus melhores quadros.

Isso tem que ser já. Nada de esperar segundo turno para se unirem, o corriqueiro que nunca dá certo. Poderá significar ver Russomano e Covas disputando o 2º turno.

Tal união imediata não depende de Guilherme Boulos, mas do líder político maior, Luiz Inácio Lula da Silva.

Mostre, pois, Lula, sua indiscutível inteligência, visão política e desprendimento.

Oxalá e Inté!

Rui Daher

Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor

5 Comentários

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  1. Se me permitir: LIMITAÇÕES. PARTE 2. O Brasil que não sabe que SUA Biodiversidade, seus Ecossistemas, seu Ar, suas Águas, seu Território, sua Leis, suas Políticas são parte indissociável de SEU POVO:”… Iria perguntar se a foto era do Caminho do Mar. Na imagem ampliada a certeza. Onde está a Cidadania Brasileira prometida na Redemocracia de 1980? Onde estão as Escolas? Onde está o País Prometido? A Qualidade de Vida? O Brasileiro e suas lembranças gravadas em Marcas de MultiNacionais Estrangeiras que infestaram esta Nação a partir do Entreguismo, das Privatarias, da Desindustrialização, do Lesa-Pátria de 1930, entre Párias como Getúlio Vargas, o Nepotismo de seus Familiares e Eugênio Gudin (Indústrias são para a Béjgica !! Industrialização Tardia?! Somente no Revisionismo Histórico produzidos pelos Lacaios). Que foi sendo replicado desde então. Nestlé escondida atrás de Kibon. A destruição do Caminho do Mar (‘E na estrada de Santos, eu não vou mais passar…’ Não vai mesmo Roberto Carlos. E se passar, só sendo roubado na extorsão dos Pedágios mais caros do planeta). Caminho do Mar que poderia ser o Caminho e a Praia dos Paulistas e Paulistanos, dentro do maior Parque Florestal Mundial em Área Urbana. O Parque da Serra do Mar. Milhares de riachos, cascatas, cachoeiras, piscinas naturais, água doce na descida rumo ao Litoral e na volta, rumo à Capital. Tudo isto dentro do Bioma com maior BioDiversidade do planeta !!!! Então o canalha Mario Covas destrói o Caminho do Mar, para aglutinar todo o trânsito nas Rodovias e Privatarias do seu Feudo, tumo ao maior porto da América Latina, um dos maiores do mundo, onde nada se mexe sem autorização do seu Clã juntamente com Michel Temer. Será coincidência que o Maior Entreposto de Drogas e Armas das Américas?! Afinal Somos a Pátria das Coincidências !!!! Caminho do Mar dentro do Parque da Serra do Mar, que poderia abrigar centenas de áreas de camping, ciclovias e pistas de caminhada na antiga estrada, rumo aos Manguezais de Cubatão e Bertioga (de paisagens e pescarias fabulosas), chegando ao acesso plano magnífico do Litoral Paulista. Não é sonho de uma noite de verão. É o país que o Articulista e sua geração conheceram. Das descidas para o Litoral através da Ferrovia. Das noites puxando rede junto aos Caiçaras. País que ao invés de evoluir, foi regredindo nestes intermináveis 90 anos. De forma trágica, na “Mediocridade Redemocrática” pós Anistia de 1979. Então o mal cheiro e os abutres ficaram insuportáveis. Está tudo lá, construído por um País e Geração muito mais evoluída, que preservou tamanho Tesouro Natural, que hoje não serve nem de passeio, nem lazer, muito menos “Sala de Aula” para gerações que nasceram na Redemocracia. Onde está o país prometido? “…E na estrada de Santos, eu não vou mais passar…” Não vai mesmo. Graças à Elite do Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista que conseguiu destruir até o Caminho do Mar. Pobre país rico. Caminhada maravilhosa. Passeio de Bicicleta rumo ao Litoral em menos de 1 hora. Mas então, para que Pedágios e ‘Correntes Progressistas amarrando suas pernas e sua Liberdade’. Mas de muito fácil explicação…”

  2. Bom dia. Discordo, até pelo que aprendi nas soporíferas aulas de Direito Constitucional e pelo que entendo o que seria um partido. Um verdadeiro partido não abdica, não se exime da luta, não “cede a cadeira”. Não se trata de mero acordo de camaradagem; é bem mais profundo. Isso que está sendo engendrado pela mídia e por alguns articulistas é tão deletério à educação política, como um todo, quanto a própria ação [criminosa] midiática. O segundo turno tem a função de filtro ideológico. A ele acorrem os vencedores da filtragem (assim o deveria), e, a partir daí, da vontade do eleitor, escolher-se-ia o mais sintonizado com os anseios dos eleitores.
    Além do mais, é um flagrante desrespeito à convenção do partido (PT) e ao candidato escolhido.
    Considero muito complexo fazer política [séria], no Brasil. Enquanto há essa corrente antidemocrática, sem tato (trocadilho intencional!), sem eira nem beira, a candidata à prefeitura, por Fortaleza, Luziane, é solenemente ignorada pelo Governador, que se diz do PT, mas apoia candidato de outra legenda. Não vi um átimo de protesto contra essa ignomínia.

  3. Lula, uma das apostas do capitalismo em 2022.

    Vamos colocar a pelota no chão, com dizem os boleiros.

    Para quem acompanha a política nacional, e tem mais de 45 anos, esta história de associar PT à comunismo, aqui entendido como sinônimo de algum extremismo, ou de colocar Lula em algum espectro político mais à esquerda, eu vos digo:

    – Tudo isso é uma tremenda tolice!

    Ainda com o balão de couro correndo pelo quadrilátero de relva, insisto em dizer que o líder petista, em quem votei em todas as eleições desde 1989, e seguirei votando, representa uma tradição política inscrita na tentativa vã de alguns setores do capitalismo nacional, e da intelligentsia associada a este setor, junto a outros setores de movimentos sociais e culturais, de construírem de algum tipo de welfare state.

    Via de regra, este embate entre os ciclos liberais e os ciclos de bem estar-social aconteceu no mundo todo, com mais ou menos intensidade, e com mais ou menos ruídos e atritos sociais, dependendo de cada contexto histórico, locus capitalista, seus estágios de amadurecimento, etc.

    Pequeno comentário:

    Outro erro é chamar o ciclo liberal de não-intervencionista, já que nestes ciclos a intervenção econômica estatal é dirigida à sustentação dos chamados “equilíbrios fiscais”, que na verdade se dedicam a manutenção das políticas monetárias restritivas para favorecimento do setor financeiro. Não há, neste sentido, capitalismo sem intervenção estatal, ou seja, sem Estado.

    A esquerda mundial, com raras exceções, sempre esteve ocupada em reformar aquilo que é irreformável, o capitalismo, e como um cachorro (neste caso cachorra) atrás do rabo acreditou que ganhar o controle administrativo do Estado capitalista lhe garantiria a chance de acabar com este Estado (capitalista), e assim rumar ao Estado Socialista.

    (risos)

    Claro que suas inclinações humanistas (corretas, aliás) a mantêm neste barco reformista, porém, mesmo assim, o fato é que todas as tentativas institucionais da esquerda em avançar com uma agenda tímida de estruturação do modelo capitalista em bases menos desiguais encontrou severa oposição das elites locais (as elites nacionais), que se associam entre si globalmente, obedecidas, por óbvio, as cadeias de hierarquias e subordinações entre elas, tudo isso dos pontos de vistas geopolítico e geoeconômico.

    E não tomemos apenas como exemplos vulgares os golpes cívico-militares, comuns às chamadas repúblicas das bananas, e àquelas similares na África e todas as regiões pobres do mundo, como Sul da Ásia, ou Oriente Médio.

    Estes movimentos chamados de reacionários agem igualmente nos países ricos, e se diferem apenas pela aparência mais (ou menos) “civilizada”, enquanto têm o mesmo objetivo de frear qualquer ameaça à pauta liberal-global.

    Carregam mais ou menos conteúdo violento de acordo com cada contexto histórico, mas a violência simbólica poderia ser considerada bem semelhante em todos os casos.

    Ao mesmo tempo, estes movimentos reacionários globais, que se diferem em mais ou menos violentos em cada sociedade onde habitam e militam, querem nos fazer crer ser possível que as suas ações sejam (ou possam ser) parecidas (e civilizadas) em todos os cantos do planeta, criando as figuras semióticas conhecidas como “valores universais”.

    Assim, “vibramos” ingenuamente quando os sistemas de freios e contra-pesos constitucionais funcionam nas instituições do mundo rico, reivindicando provincianamente que se dão certo lá, darão aqui.

    “Liberdades de expressão e de imprensa”, “liberdade de gênero”, “igualdade racial”, “democracia”, “equilíbrios entre poderes”, “cultura e educação”, “honestidade”, etc, etc, etc.

    Slogans produzidos e disseminados para que acreditemos que o mundo capitalista pode levar a todos estas conquistas, e que a ausência de tais pressupostos em cada sociedade advém de anomalias inerentes a cada sociedade, como defeitos incuráveis ou problemas de “caráter”.

    Aqui uma pausa:

    Este sentimento, popularmente conhecido como síndrome de vira-latas, é uma das sementes da chamada “luta contra corrupção”, que alçou o moralismo à categoria de ferramenta política de maior relevo.
    A História nos mostra que não é bem assim, pois os “defeitos” do capitalismo, muito mais que seus slogans, estes sim são universais.

    Exemplos?

    A ascensão nazi-fascista na Europa entre-guerras, com apoio de TODAS as elites europeias.

    O macartismo estadunidense dos anos 1950, descambando para a brutal repressão policial-militar dos movimentos negros e anti-guerra na década de 60, que por suas vezes, chegaram até o governo de Ronald Reagan.

    Todos estes fenômenos tiveram, uns mais, outros menos, o auxílio de aparatos policiais-judiciais, seja nas audiências “anticomunistas” no Congresso dos EUA (1950), seja na guerra às drogas dos EUA (anos 70/80), este último fenômeno que possibilitou a criminalização da pobreza (negra e latina, em sua maioria), e portanto, interdição de qualquer chance de vocalização de insatisfações políticas destas classes menos favorecidas.

    Na GBR, a seu termo, tivemos a dura repressão de Tatcher aos movimentos sindicais (70/80), tendo como bodes expiatórios os movimentos separatistas de então (Escócia e o mais contundente na Irlanda, leia IRA).

    Na Itália, tivemos a Operação Mãos Limpas, que mergulhou a Itália em um período de instabilidade que dura até hoje, com destaque para a Dinastia Berlusconi, nascida no vácuo anti-política criado pela judicialização partidária italiana (lawfare).

    Na península Ibérica, as ditaduras de Franco e Salazar (Espanha e Portugal).

    Enfim, qualquer pessoa de bom senso, que não esteja contaminada pelo vírus da imbecilidade, ou pelo cinismo, sabe que a esquerda mundial nunca ameaçou as estruturas capitalistas, nem quando chamou sua chegada ao poder de revolução socialista.

    A então URSS, ou a atual China, nunca poderão ser enquadradas, tendo Marx como parâmetro, em economias socialistas, já que as estruturas de organização de produção capitalistas estão (e estiveram) intactas.

    Sabemos que tais experiências tentaram apenas planificar as demandas e ofertas (mercados), enquanto no campo cultural-político amarravam as expectativas da população de acordo com esta planificação, enquanto mantiveram idênticas às formas de organização sócio-econômica do trabalho.

    Sabemos que mercado e capitalismo são gêmeos siameses que não podem ser separados.

    Então, China, URSS e etc, apesar de enorme avanços em alguns setores, como bens de capital e infraestrutura, que reagem bem à planificação centralizada (como o Brasil de 1970), encontraram enormes obstáculos na satisfação dos bens de consumo, pois apesar das aparentes “igualdades” sociais, as estruturas de produção eram as mesmas (capitalistas), e seguiram criando um outro tipo de desigualdade “planificada”, que uma hora ou outra iria explodir (como aconteceu) diante das limitações e frustrações individuais que eram soterradas no fechamento político.

    A China entendeu isso em 1989 (com as enormes manifestações celebrizadas na Praça da Paz Celestial), e liberou parte considerável de seu mercado, readquirindo a dinâmica capitalista, alimentada por um bônus demográfico permanente.

    Tudo isto foi dito para dizer o seguinte:

    Lula é uma das apostas do mercado e do capitalismo para 2022.

    Parece estranha a hipótese, mas é bem factível.

    O comportamento de Lula frente às injustiças sofridas, bem diferente do que fizeram Evo Morales, Rafael Corrêa, ex-presidentes da Bolívia e Equador respectivamente, e até mesmo do clã dos Kirchner na Argentina e Maduro na Venezuela, revela um grau de “confiabilidade” de que por aqui não haverá rupturas sociais tão traumáticas que nos países vizinhos.

    Outro tensionamento que deve ser citado é o do Chile, onde as chamadas lideranças tradicionais “de esquerda” parecem ter perdido o controle a conexão com os protestos, que insistem em negar ao governo do direitista Piñera a menor possibilidade de retomar a governabilidade.

    A vitória possível do grupo político de Evo Morales, e a candidatura de Corrêa à vice presidência (ainda sub judice), bem como a ferrenha resistência de Maduro, e a volta de Kirchner, sem que nenhum destes reconheçam ou tenham se submetido aos processos judiciais onde estão vinculados pelo lawfare de seus países (modelos importados dos EUA, e do Brasil), revelam um enfrentamento necessário (e possível).

    Este enfrentamento que foi ignorado por Lula, que como cordeiro a ser imolado em sua crença sacrossanta de ser um tipo de “messias”, quando ele aceitou e se entregou aos seus sequestradores.

    Ao mesmo tempo, é esta obediência que o torna tão confiável.

    Não faço aqui um julgamento de valor destas táticas, até porque cada líder envolvido terá informações que todos nós não temos, tanto no campo das ações táticas e estratégicas, e do capital político acumulado, mas principalmente no campo dos resultados.

    No entanto, se a volta da espiral capitalista está chegando ao limite da capacidade das populações em aguentarem os arrochos impostos, com a total degradação dos tecidos sociais envolvidos, e se há ainda algum sopro de interesse (e força) dos capitais chamados produtivos de manterem alguma aparência institucional e de civilidade (e tenho sérias dúvidas a este respeito), podemos sonhar que se aproximaria a hora de permitir alguma agenda social com garantias individuais (pautas identitárias de direitos humanos).

    A questão crucial nem é mais se os setores produtivos se opõem a agenda social (welfare), mas se há alguma força nestes setores, e na debilitada estrutura política que foi arrasada pela não-política financista e dos algoritmos, para apoiarem algum tipo de governo reformista.

    Eu tenho a suspeita que não há mais.

    Se Lula ou qualquer outro líder chamado “de esquerda” imaginam alguma chance de repactuarem os acordos políticos com dos diversos atores nacionais e internacionais rumo à “humanização” capitalista, esqueçam.

    O capital transforma o humano em mercadoria, mas é impossível, neste mesmo capitalismo, humanizar aquilo que foi mercantilizado.
    Quero estar errado.

    Melhor dizendo: Preciso estar errado.

    Mesmo assim, Lula, pela sua resiliência e subordinação à crença dele em si mesmo, de que veio para “unir” os brasileiros, é uma das apostas do cambaleante e moribundo capitalismo em 2022.

    Resta saber se sobrou algo para fazer alguma coisa.

  4. Tem alguns problemas. Boulos não é confiável. Engrossou as manifestações que levaram às do fora Dilma.
    PSOL não está aliado. Seu projeto também é o antipetismo.
    Não se pode compactuar com quem joga pedras no nosso caminho.
    Simples assim!

  5. A Democracia é algo muito simples. CICLOVIAS por toda a Cidade. As MARGINAIS TIÊTE E PINHEIROS interligam toda Metrópole, desde a Zona Sul até o extremo da Zona Leste passando por toda Zona Oeste e Norte. 60 Kms em cada margem, perfazendo um total de 120 Kms de CICLOVIAS, apenas dentro da cidade de São Paulo, apenas nas laterias das Marginais. Eu e o Planeta Terra percebemos isto. Então CICLOVIAS num trecho da Marginal Pinheiros entre a Berrini e os Jardins. Não irá beneficiar toa a População Paulistana? População Paulistana Lora de Olhos Azuis, ‘Gente Diferenciada’, que reside nesta região. Transporte por Trens? Coisa de Pobre? Mas nesta mesma Marginal Pinheiros, neste mesmo trecho citado, o tal serviço é diferenciado. Por que a simplicidade e obviedade da instalação de serviços já existentes não alcança toda ‘espinha dorsal’ da Cidade? 40 anos de Redemocracia. Sendo 30 anos sob uma pretensa Constituição Cidadã. Quem mais governou a cidade de São Paulo durante todo este período? A Democracia é muito simples. E muito óbvia. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação. abs.

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