Atores com síndrome de Down encenam clássico em SP

Jornal GGN – A escritora Ruth Rocha é autora do clássico O Reizinho Mandão, que está ganhando uma versão no Teatro Augusta em uma montagem que inclui no elenco três atores com síndrome de Down.

A peça estréia hoje e fica em cartaz até 19 de novembro, com apresentações aos sábados e domingos.

Do Estadão

Atores com síndrome de Down ganham os palcos com ‘O Reizinho Mandão’ de Ruth Rocha

Por Ubiratan Brasil

Espetáculo dirigido por Roberto Lage tem estreia no Teatro Augusta

A literatura não se resume a entretenimento para a escritora Ruth Rocha – uma das grandes damas da escrita para jovens, Ruth é autora de clássicos como Marcelo Marmelo Martelo, Romeu e Julieta e O Reizinho Mandão, que ganha uma versão para o palco, cuja estreia acontece hoje à tarde, no Teatro Augusta.

“Logo que falamos sobre o projeto pela primeira vez, percebi um brilho em seus olhos”, conta Jô Santana que, além de atuar no espetáculo, também comanda um projeto que envolve outras adaptações, exposição e documentário em homenagem aos 50 anos de carreira de Ruth, em 2017.

O Reizinho Mandão conta a história do príncipe que, ao chegar ao trono com a morte do pai, um rei sábio e justo, transforma­sse em um monarca autoritário, com leis absurdas que chegam a fazer com que o povo perca literalmente a voz.

A montagem, dirigida por Roberto Lage, traz uma bem­vinda novidade: a inclusão, no elenco, de três atores com síndrome de Down – Joana Mocarzel, Rita Pokk e Ariel Goldemberg. Ainda que eles já tenham alguma experiência artística (Joana atuou na novela Páginas da Vida, enquanto Rita e Ariel participaram dos filmes Colegas e Do Luto à Luta), houve um acompanhamento de um psicoterapeuta durante os ensaios.

O REIZINHO MANDÃO. Teatro Augusta. Sala Paulo Goulart. Rua Augusta, 943, 3151­4141. Sáb. e dom., 16h. R$ 40. Até 22/11. Estreia hoje,19

Redação

Redação

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  • ontem à tarde estive flanando na

    ontem à tarde estive flanando na movimentada rua 12 de outubro (razão fortuita de não estar aqui agora enchendo saco de seu nassif em rede), no centro comercial da lapa, quando vejo atravessar na rua uma bem apanhada mãe rindo ladeada mãos nos ombros por dois estirões da adolescência de bermuda da hora! tênis de marca e um deles de camiseta sem manga estilo sarado: parei e fiquei, discretamente, admirando a epifânia da sorridente mãe balzaca e seus meninões gêmeos down.

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