para os que não suportam se resignarem grudados ao chão, em face do vôo dos Bacuraus.
não recomendado aos que padecem de reações alérgicas frente ao mais poderoso dos psicotrópicos: a análise crítica.
– apesar das oscilações de linguagem e narrativa, o filme “Bacurau” enfoca um claro ponto central: acabou o amor, isto aqui virou um inferno;
– a lumpenburguesia brasileira, sócia minoritária dos mega interesses globais, declarou aberta a temporada de caça;
– nós somos a caça. e a temporada só encerra quando estivermos todos mortos;
– neste game viciado não tempos opção, a não ser lutar por nossas vidas. numa guerra de extermínio, ou lutamos ou não sobreviveremos;
– não será nenhum messiânico Salvador da Pátria quem nos guiará através do vale das sombras da morte, tampouco faremos esta travessia movidos pela paz e o amor;
– nenhuma pax nos salvará. o inimigo não admite qualquer possibilidade de conciliação. o fascismo precisa ser decapitado e suas lideranças devem ser enterradas… vivas;
– a autodefesa da comunidade e do território no qual vive (ZAD – Zona A Defender) é tarefa de seus próprios integrantes;
– déjà-vu: tudo isto já aconteceu antes. no chão deve ser novamente cavado um buraco, num ponto exato conforme indicações exatas: há um mapa do caminho;
– um museu não é o depósito de uma História fossilizada, e sim onde com orgulho estão prontas as armas para a luta;
– sem resgatar a própria memória e conquistar autonomia sobre sua própria História é impossível no presente o vôo dos Bacuraus;
– a comunidade é uma Zona Autônoma Temporária (TAZ), sua perenidade é o tempo da luta por sua permanência. nada está dado, tudo precisa ser continuamente conquistado: somos todos quilombolas;
– isto sempre acontece: os caçadores acabam se caçando entre si. a guerra de classe é também uma guerra entre frações de classe: Guerra de Famiglias;
– o joguinho tem um nome: Daesh;
– um hardware da morte processando a necropolítica do Capitalismo contemporâneo: o lucro pelo lucro, a acumulação pela acumulação, o terror pelo terror, a destruição pela destruição, a morte pela morte;
– trata-se da guerra de um mundo contra todos os demais e contra si mesmo, conforme sintetizado em seu lema macabro: “Viva la Muerte!”;
– a assim denominada “civilização” nada mais é do que esta barbárie instalada: o Capitalismo como a máquina da pulsão de morte;
– contra a extinção em curso, há um Povo: os Seres da Terra;
– para alçar vôo com os Bacuraus, é preciso estar enraizado no centro da Terra. e isto só se concretiza em comunidade, através daquele território no qual vivemos e criamos laços: com o meio ambiente e uns com os outros;
– por que lutamos? lutamos porque só assim nosotros pode estar vivo: “Muera la Muerte! Gracias a la Vida!”.
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