Jornal GGN – O secretário especial de Cultura, Henrique Pires, abandona o governo de Jair Bolsonaro, por se considerar “voz dissonante” dentro da pasta. A decisão ocorre após o presidente Jair Bolsonaro suspender um edital com series sobre temas LGBT.
O fim do edital foi “a gota d’água”, afirmou: “porque vem acontecendo e tenho sido uma voz dissonante interna”, disse Pires.
Segundo o secretário, que disse ter respeito por Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, ele não “chancela a censura” e não concorda com “filtros” na atividade cultural.
“Eu não concordo com a colocação de filtros em qualquer tipo de atividade cultural. Não concordo como cidadão, e não concordo como agente público, você tem que respeitar a Constituição”, disse Henrique Pires.
Durante uma transmissão ao vivo, Jair Bolsonaro anunciou que não iria financiar produções de filmes e televisão com temas LGBT e que havia “garimpado” na Agência Nacional de Cinema (Ancine) sobre a liberação de verbas para produções com temas LGBT.
“Fomos garimpar na Ancine, filmes que estavam já prontos para ser captado recursos no mercado. […] É um dinheiro jogado fora. Não tem cabimento fazer um filme com esse tema”, havia afirmado Bolsonaro.
Em resposta, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse que foi ele quem demitiu o secretario: “o cargo foi pedido pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, na terça-feira (20), à noite, por entender que ele não estava desempenhando as políticas propostas pela pasta”, escreveu, em nota.
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Bpm mesmo pra presidente do Brasil eh video de pornografia gay.
O Presidente do Brasil ADOOOOOOORAAAAAAA esses videos…
Aaaa
Dooooo
Raaaaaaa
Todos eles.
Será que este senhor acredita que deixando de falar do tema, os LGBTs desaparecerão da face do planeta? Nem o filho dele mais aguenta a rejeição do pai e vai desistir da política. O que os Bolsonaros necessitam é de amor.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/fora-da-disputa-carlos-bolsonaro-lanca-a-mae-para-eleicao-a-camara-do-rio.shtml
Ensaio para a inquisição…
para quando a ignorância se tornar dominante
Po, sério? Existe algum tipo de cultura neste simulacro de governo que justifique a existência de um “secretário”?
Ja vai tarde. Estado não é mamãe de cineasta. Censura é quando não pode de jeito nenhum. Não é o caso. Pode. Basta arrumar um capital de empresa privada e faz o filme. Pronto.