Dario de Almeida Magalhães é um dos nomes da história do Brasil e do Rio. Participou do “Manifesto dos Mineiros” e de todos os episódios importantes da vida nacional dos anos 40 em diante.
Sua biblioteca é das mais ricas do Rio de Janeiro. Aliás, era. Coleções preciosas, dedicatórias dos mais relevantes autores.
Pois foi vendida pela família para um sebo. Inacreditável, sabendo que seu filho é Raphael de Almeida Magalhães.
Sou neta de Dario de Almeida Magalhães e Raphael, seu filho, é meu tio-avô. Sempre admirei aquela linda biblioteca. Mas as informações colocadas nos posts estão erradas. O que aconteceu foi o seguinte:
1- A biblioteca foi vendida para três colecionadores particulares. Apenas o que sobrou e foi recusado por eles – pouquíssimos exemplares – acabou sendo vendido para o tal sebo.
2- Os livros autografados foram mantidos pela nossa família.
3- A biblioteca foi oferecida ao José Mindlin, que não se interessou em adquiri-la.
A razão da venda é de foro íntimo familiar e não vou discuti-la aqui, mas asseguro que foi decidida com tristeza e dor. Eu apenas quis corrigir as imprecisões difundidas a respeito dessa história.
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Não tem nada de
Não tem nada de inacreditável.
É fácil ser honesto sem necessidade.E muitos, mesmo sem necessidades, são desonestos.
Agora, quando necessidades preementes bate a porta,não tem nada de inacreditável em vender coleções.Como eles serão lidos se a luz irá ser cortada? E como degusta-los se a barriga está vazia?
INACREDITÁVEL é não entener issso.Aliás ninguém entende antes de passar pelo processo. Esse papo furado:
''Eu entendo o que está passando''.Passou por isso?
Se não passou não entende nada.Qual a dor maior?
A sua leve dor de cabeça ou dente, ou minha tremenda cólica de rins?
A dor maior não se mede pelo sofrimento quantitativo.
A dor maior é a nossa.É a que estamos sentindo.
Muito se escreve ao contrário.E pouco se sente no coração.
Mesmo sabendo que os livros
Mesmo sabendo que os livros pertenciam a família Almeida Magalhães, não há como não se sentir consternado.Eu passei parte da minha infância e início da minha adolescência frequentando uma biblioteca que ficava num Sesc perto de casa, sei bem a importância que isso tem para a comunidade. Qual foi o motivo da venda ?
Não tenho a menor idéia. Dinheiro, certamente não foi.
E vamos deixar de
E vamos deixar de filosofar.
E tbm de fazer analogias.
Vamos aos finalmentes.
Tesouro ao mar?
literalmente?
É ostra.
Não pra saborea-las(há muitas estragadas que acabam com o organismo)
Estou me refirindo as....
PÉROLAS.
esse raphael nunca me
esse raphael nunca me enganou.
quem sabe freud explica.
"Dinheiro, certamente não
"Dinheiro, certamente não foi." kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Anarquista lançou-se ao mar! kkkkkkkkkkkkk
Comeu cru, a pérola.
Vem!
Não foi o Raphael que foi
Não foi o Raphael que foi governador do RJ depois do Lacerda? Ainda está vivo? Se estiver deve estar com uns 80 anos. Os filhos devem ter passado os livros prá frente porque estavam ocupando espaço, juntando poeira, traças, essas coisas que incomodam. E, afinal, ninguém lia nada mesmo, então prá quê guardar?
Não dá mesmo para entender. Se não quisessem doar para alguma instituição, que vendessem para um colecionador, não num sebo.
Gostaria de saber o que pensa o Mindlin a respesito disso.
Que lástima Nassif. Se
Que lástima Nassif. Se dinheiro não foi o motivo, porque não doar para a Fundação Casa de Rui Barbosa, para o IEB da USP, para o Instituto Moreira Salles?
Bom se você considerar que a biblioteca de Cecília Meireles ficou décadas apodrecendo, entregue às traças, porque uma das filhas não permitia que ninguém entrasse na casa, até que os outros dois herdeiros se juntassem e conseguissem na justiça ganhar a guarda de tudo.
Um país sem memória.
Você apurou para qual sebo foi vendido?
Me disseram, mas me esqueci agora.
Certamente dinheiro não foi,
Certamente dinheiro não foi, isto porque os sebos pagam muito abaixo do real valor, digo isto por experiência própia. Gostaria de saber em qual sebo foi parar tal coleção, quem tiver alguma informação, cartas para a redação, abraços.
Nassif, vamos ver se dessa
Nassif, vamos ver se dessa vez vai. É que tentei postar isso no fim de semana e deu aquela mensagem que muitos estão reclamando:"que eu estava publicando mensagens rápido demais."
Conversei no último sábado com o Prof. Dr. Pedro Puntoni, diretor do IEB(Instituto de Estudos Brasileiros). Ele me falava sobre o projeto Brasiliana USP. Um prédio está sendo construído no Campus Butantã da USP e abrigará os acervos documentais e bibliográficos do IEB e os da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindin. Além disso, o projeto irá digitalizar boa parte do acervo e disponibilizar na Internet. Segue o link para mais informações: http://www.brasiliana.usp.br/
Forte abraço.
Luís, não é aprimeira
Luís, não é aprimeira vez,que surge aviso ,depois de expedido comentário:
"está rápido demais",ou coisa semelhante.E, o comentário some,não é postado.Quem é o "autor"?