Os caminhos da inovação nacional

Jornal GGN – Após anos de ajustes defensivos, período no qual se acreditou que custos e riscos baixos trariam qualidade e resultados rápidos para a atividade econômica, o Brasil vive um impasse. As possibilidades dessa abordagem já bateram no teto e especialistas entendem que chegou o momento de fazer um ajuste ofensivo, de custos e riscos mais altos, para trazer inovação.

Em geral, economistas e industriais concordam que a produtividade brasileira é baixa. Não apenas na mão de obra, mas também a produtividade do capital. Isso significa que é preciso investir mais para conseguir os mesmos resultados de outros países.

O assunto foi tema no 54º Fórum de Debates Brasilianas.org, realizado ontem (18), em São Paulo.

De acordo com José Paulo Silveira, diretor associado da Macroplan, o Brasil está com dificuldades para avançar nessa área. “Nos anos 80, a produtividade do Brasil e da Coréia eram iguais. Hoje, a Coréia é seis vezes mais produtiva. E a produtividade do capital brasileiro vem caindo”, diz.

Para ele, apenas com inovação tecnológica o trabalhador terá uma produtividade mais alta. E para que seja possível inovar, é preciso que haja produtividade do capital.

Com isso, Silveira enxerga uma diminuição na capacidade de inovação do empresariado brasileiro. “Todo país retardatário em tecnologia começa criando a oferta. E o Brasil faz isso desde a década de 50. Hoje, há uma certa abundância de recursos, mas faltam bons projetos e empresas. Nós continuamos na lógica ofertista, criando laboratórios e construindo prédios. O momento é de mudar o foco e aplicar os recursos na demanda”, acredita.

Ele entende que o país precisa criar um “ecossistema de inovação”. “Inovação não é originalidade, é criação de valor. Ninguém inova sozinho, inovação é um processo coletivo. A empresa inovadora, criativa, é aquela articulada com o ecossistema de inovação. O conjunto dos colaboradores da empresa é um reservatório de criatividade. Mas os clientes também”, explica.

Não é uma questão apenas de inovar em produtos, “inovar no modelo de negócio é tão importante quanto”, garante. Para Silveira, “a perspectiva de enfrentar a competição eleva a questão da inovação para um nível estratégico”.

Paulo José Pereira de Resende, superintendente da área de fomento e novos negócios da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), segue nesse raciocínio. Ele acredita que na cultura do empresariado nacional, ainda predomina o investimento de recursos próprios, mas “não existe inovação sem risco. Se não tem risco, talvez você esteja na zona de conforto da sua atividade empresarial”, defende.

Ainda assim, ele enxerga uma disposição maior do empresariado em assumir esses riscos. E defende essa tese tendo em vista o aumento do valor operado pela própria Finep nos últimos anos. Em 2007, foram R$ 1,36 bilhões. Em 2014, serão mais de R$ 12 bilhões.

“Essa curva não se dá por acaso. A Finep não faz doação de dinheiro, ela aporta recursos. Se este ano foram dados R$ 12 bilhões é porque houve pelo menos R$ 12 bilhões de demanda para investimentos da academia e empresariado brasileiros”, explica.

Ele também atribui o expressivo aumento à profissionalização da análise de crédito da agência. “Em 2009 e 2010 o prazo médio de contratação do crédito era de 452 dias. Imagine o que é inovar, se você já começa com dois anos de atraso. Em 2011 e 2012, com mudanças simples nos processos, esse prazo caiu para 112 dias. Em 2013, a Finep investiu em uma nova plataforma de concessão e a resposta agora sai em 30 dias”, conta.

Com critérios mais claros e objetivos, o volume de pedidos de crédito aumento cinco vezes nos últimos cinco anos. “Nós conquistamos a simpatia do empresariado brasileiro. Nos últimos três anos, avançamos mais do que nos dez anos anteriores. Agora, queremos diversificar mais a nossa carteira de clientes. A matriz econômica nacional precisa ser contagiada por inovação”.

A integração com a academia

Uma das principais reclamações do empresariado no que diz respeito à inovação é que a universidade é muito fechada nela própria e não compreende ou soluciona as necessidades da indústria.

Mas de acordo com Renato Garcia, professor do Instituto de Economia da Unicamp e co-autor do trabalho Interação Universidade-Empresa e Capacidade de Absorção de Firmas no Brasil, essa é uma via de mão dupla.

“Nosso trabalho mostra que empresas que investem mais em Pesquisa e Desenvolvimento são aquelas que interagem mais com a universidade. E grupos com pesquisas com melhor desempenho acadêmico interagem mais com as empresas e são capazes de resolver problemas mais complexos”, afirma.

A Petrobras é um exemplo de sucesso nessa questão. Para superar uma tendência preocupante de envelhecimento dos profissionais da área de óleo e gás e para suprir a necessidade de avanços tecnológicos no setor, a estatal tem um conceito interessante de educação corporativa: a Universidade Petrobras, que possui cursos próprios de formação, aperfeiçoamento e pós-graduação (especialização, metrado e doutorado).

De acordo com José Alberto Bucheb, gerente-geral da Universidade Petrobras, em valores absolutos, na comparação com empresas do setor, a Petrobras possui o quarto maior volume do mundo de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (US$ 1,132 milhão). Mas “o percentual da receita líquida (0,8%) investido em P&D é o maior do mundo na área de petróleo”, garante. Em 2013 foram quase 85 horas de treinamento por empregado. Um investimento per capita de US$ 1.435,60.

A Universidade Petrobras contrata professores das universidades para ministrar cursos para funcionários e também manda funcionários para estudar na academia.

E isso tem dado resultados na operação. Bucheb conta que, em 2006, a empresa demorava 134 dias para perfurar um poço no pré-sal. Hoje demora 60 dias. E um dia de perfuração representa US$ 1 milhão em gastos. ”Os números de investimento da Petrobras estão todos acima da média mundial do setor. Mas uma coisa é investir muito, outra coisa é investir certo. Será que nós estamos investindo certo? Esses resultados nos indicam que sim”.

Redação

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  1. Motivos para o fracasso da

    Motivos para o fracasso da P&D nacional

    No Brasil, a ciência pouco vira produto? Sim, na história encontramos poucos casos. As poucas experiências que resultam em produto têm uma forte relação com a liderança empreendedora de seu mentor, que conseguem vencer as barreiras ao acesso ao mercado. Aqui, excelência acadêmica raramente sai dos laboratórios.

    Não temos empreendedores da ciência, pessoas que transformam o conhecimento em produtos e serviços que melhoram a qualidade de vida das pessoas e ao mesmo tempo criaram uma indústria de alto valor. Se observarmos a história dos produtos de consumo, a indústria se forma junto com o produto capitaneada por um empreendedor científico.

    Ciência não é só produzir e preparar mão-de-obra especializada. A maior contribuição da ciência é ser o motor do crescimento econômico. Somente as invenções são capazes de melhorar a eficiência produtiva e a qualidade do atendimento das necessidades humanas. Neste sentido, a riqueza da sociedade surge do aumento da eficiência do uso de seus recursos.

    A pesquisa na agricultura foi um dos melhores negócios que a sociedade brasileira fez. São incontáveis os sucessos obtidos na produtividade e qualidade. Algodão, soja, milho são casos clássicos.

    Mas aqui, em terras tropicais, há é uma cultura institucional contra o empreendedorismo científico. Acredito que dois grandes motivos limitam a criação de riqueza com o conhecimento pela Pesquisa no Brasil. Um, é porque a pesquisa é feita por funcionários públicos e a outra é o modelo acadêmico de acesso aos recursos.

    A pesquisa, contratada e conduzida por funcionários públicos, está sujeita a desvios de conduta do agente, mais do que se contratada com agente privado, isto porque o prêmio do profissional não está relacionado ao sucesso do projeto. Se der errado, também é ciência. É só publicar um artigo científico, um “paper”, para justificar o consumo de recursos. Muitas vezes o projeto é encerrado, mas a equipe de profissionais continua consumindo recursos do Estado até o fim da aposentadoria.

    Pra que sair da zona de conforto das relações dentro do Estado? Fazer a ciência virar produto é desgastante. Há riscos, há demanda de investimentos, as relações econômicas são competitivas, surgem os custos fixos e seus prazos de pagamento. Fazer um produto ser aceito pelo público é estressante.

    Além disso, há uma visão dominante nos agentes financiadores de que não se deve usar recurso do Estado para pesquisa privada,  é transferir riqueza ao particular, e isso não é “proíbe” a atividade de empreendedorismo em ciência com recurso do Estado.

    Essa visão, que exclui o privado do acesso aos recursos públicos, só deveria valer para investimento em atividades de baixo risco, ou naqueles onde a pesquisa é uma fachada de atividade tradicional, ou seja, naqueles casos em que se escondem transferências patrimoniais ao privado em desconformidade com o interesse do Estado. Se as atividades forem dedicadas ao exclusivo cumprimento do objeto contratual e mantiverem-se alinhadas com o propósito, os agentes privados deveriam ter total acesso ao investimento público, para qualquer tipo de gasto, investimento ou custeio, porque é a opção mais eficiente para a sociedade.  A legitimidade está na busca do prêmio, o sucesso só será pleno quando for escolhido pelos consumidores.

    Em pesquisa e desenvolvimento, o retorno para o Estado/sociedade não se deve fazer pela devolução direta dos recursos recebidos, mas sim de forma indireta, pela criação de atividades com valor e rendimento. O Estado vira sócio do “negócio”. Com os novos produtos cria-se valor nas cadeias produtivas, e com isso aumenta a geração de emprego, impostos e divisas futuras (royalties).

    Na pesquisa independente e privada, o alinhamento dos agentes aos resultados é imposto pelo limite de tempo e de recurso. Só há continuidade se houver fortes sinais de sucesso. O projeto tem de superar o teste da verdade, se transforma em negócio autossustentável. Na pesquisa pública, uma série de alíneas de custeio, principalmente de pessoal, se pereniza, não há como rescindir os contratos ao término da pesquisa.

    A segunda barreira ao investimento público em pesquisa independente é o modelo acadêmico de aprovação e avaliação das verbas. Tanto faz ser FINEP, FAPESP ou outras entidades de fomento, quase todas as linhas de pesquisa públicas exigem um “Doutor” na equipe, de preferência ligado à instituição pública de pesquisa. Projetos independentes também são penalizados por que as regras valorizam o nível de relacionamento institucional e a participação da pesquisa em linhas de estabelecidas e consagradas. Isto tudo resulta em pesquisas com alto efeito endogâmico e de baixo impacto na inovação. No processo de avaliação pelos pares (blind review), as idéias revolucionárias também são preteridas, muitas vezes pelo medo do desconhecido, estes avaliadores recusam avaliar imparcialmente a solução.

    Como um empreendedor de P&D pode conduzir um projeto se não tem recursos para seu sustento e cobrir os custos administrativos.

    Por isso, só se faz financiamento de pesquisa com entidades públicas porque se entende que o custeio do pessoal é a contrapartida da entidade.

    Na pesquisa há falta de competição, de compromisso com o resultado no mercado. O direcionamento é para uma pesquisa 100% avaliada por publicação, por critério meramente acadêmico. A sociedade se satisfaz com papers. A comunidade não tem regras alternativas para medir o valor do pesquisador pela capacidade de modificar a sociedade, ela o faz somente pelo número de citações. Vivem suas próprias boas regras. A comunidades de P&D pública esquece que o crivo de aprovação é o mercado. As ideias ficam nos laboratórios, não saem para o escrutínio público da demanda.

    Porque o Estado pode contratar músicos, descartando a licitação em razão da reputação do artista, mas não pode contratar empresa de P&D privada em razão do mérito do projeto? Pesquisa não é uma atividade burocrática, as linhas de pesquisa são obras pessoais, que surgem de ideias iguais aos dos artistas. Existem pesquisas medíocres e maravilhosas, irrelevantes e inovadoras. As avaliações são subjetivas. O critério deveria ser pelo mérito do projeto, tal como pela qualidade da música do artista.

    A legislação impede que a empresa de pesquisa oferte seu serviço por um preço, o regime é de subvenção, ai tem de ficar sujeita a padrões burocráticos de entidade pública.

    Para pesquisa não se pode usar recursos públicos para custeio das despesas pessoais do pesquisador privado, só pode haver investimento para compra de permanente e equipamentos. Para custeio de pessoal, só há modestas bolsas de estudo para candidatos sem outra atividade econômica, nem aula podendo ministrar. As regras dos financiamentos quase exigem que o pesquisador seja funcionário público.

    As entidades de fomento pressupõem que a pesquisa e o desenvolvimento de produto ao mercado deverão ser feita por empresa, que arcará com parte do custeio de pessoal. Acontece que há outras demandas de ideias e projetos que não se enquadram neste modelo, tal como é o caso da empresa independente de P&D, com objeto social de só fazer pesquisa, que não tem outras fontes de renda.

    A opção pelo investimento em pesquisa por funcionários públicos é um tiro no pé para o Estado. Isto não só é pela falta de compromisso com o resultado como também pela perenidade do custeio, ele vai continuar pendurado no Estado até à morte, mesmo que tudo que tenha pesquisado seja uma linha de conhecimento exaurida.

    A universidade pública sustente uma estrutura de pesquisa ineficiente na alocação dos recursos. Desenvolve-se a ciência de laboratório, de bancada e às vezes de museu. É preciso admitir que as linhas de pesquisa têm vida útil. O compromisso deve ser pelo tempo de maturação do projeto, do potencial de criação de valor que a pesquisa ainda tem por contribuir no futuro. O pesquisador e o Estado devem ser recompensados pelos direitos de patente das criações.

    Nos EUA, grande parte da P&D se faz nas universidades. Mas lá não há o viés de pesquisa pública. É pesquisa privada, com duração enquanto houver recursos e interessados. Acabou o interesse, surgiu coisa melhor, abandona-se a pesquisa. Se a ciência não vira produto para a sociedade, ela é uma ciência que só consome recursos da sociedade, fica sem cumprir a sua missão.

    1. Uma análise madura, objetiva

      Uma análise madura, objetiva e certeira! Atalha milhões de palavras de bla bla bla gastas ao vento ao longo de décadas! Estou muito cansado, ao longo de cerca de cinquenta anos de luta, de cruzar com falsos sábios da inovação tecnológica! Quantos cientistas que construiram sua fama em atividades teóricas e se arvoram em grandes autoridades em empreendedorismo tecnológico! Quantos empresários “mamantes” de recursos públicos e sem o menor apetite pelo risco da inovação! Quantos picaretas falantes a serviço de coisa alguma além de sua própria vaidade!

      Cadê a política industrial de semicondutores pela qual eu e muitos outros lutamos no final da década de setenta? Cadê a fábrica de lasers semicondutores para telecomunicações óticas que existia em Campinas? Cadê a indústria de fibras óticas? Isto tudo pertence a um passado remoto de fracassos no qual muitos sonhadores desistiram ou pereceram. 

      Será que hoje as coisas estão diferentes? Como se conseguir recursos financeiros no único banco disponível para tal: o Banco do Brasil, se os gerentes são tão despreparados que mal sabem distinguir um botequim de esquina de uma empresa de alta tecnologia? Como é sabido por todos, só se acessa o BNDES (no caso de empresa pequena) através de um banco comercial. Que tal concorrer com um projeto de alta tecnologia, inédito no país, a um edital de agência financiadora de pesquisa industrial e perder para uma gráfica com o projeto de comprar uma prototipadora 3D? Será que alguma instituição já se comprometeu em apoiar a turbina a jato da Polaris?

      Ao meu ver só tem uma solução para este “embroglio” todo de inovação tecnológica: é apostar todas as fichas nos jovens empreendedores que emergem das universidades. O programa Ciencias Sem Fronteiras é um bom caminho pois possibilitará a um grande contingente da classe média o contato com jovens de países desenvolvidos, onde a inovação faz parte da cultura daquelas sociedades. A elite, que até então tinha o privilégio dessas oportunidades, pelo jeito não teve interêsse em aproveitá-las. Para que se meter em riscos se a vida era fácil e repleta de mamatas?  

  2. “A matriz econômica nacional
    “A matriz econômica nacional precisa ser contagiada por inovação”. ******************* “Inovação não é originalidade, é criação de valor. Ninguém inova sozinho, inovação é um processo coletivo.” *******************************************************  “Para Silveira, “a perspectiva de enfrentar a competição eleva a questão da inovação para um nível estratégico”. ********************************************************  “Mas de acordo com Renato Garcia, professor do Instituto de Economia da Unicamp e co-autor do trabalho Interação Universidade-Empresa e Capacidade de Absorção de Firmas no Brasil, essa é uma via de mão dupla.”******************************************  “As possibilidades dessa abordagem já bateram no teto e especialistas entendem que chegou o momento de fazer um ajuste ofensivo, de custos e riscos mais altos, para trazer inovação.”**********************************************************************  Pára, pára, pára, pára! Como é que é? – “A matriz econômica nacional contagiada por inovação” tem de ” fazer um ajuste ofensivo, de custos e riscos mais altos, para trazer inovação.”********************************************************************** Mas a inovação é criação de valor. Repete o texto: “Inovação não é originalidade, é criação de valor.” Se inovação é criação de valor, a originalidade do valor é não ter custo nenhum, nenhum, nenhum para fazer inovação!!! Ou estou falando alguma coisa que não é o que esses senhores estão dizendo? … Confirmo no texto o que estou dizendo sobre o custo da originalidade do valor (a inovação): ” Ninguém inova sozinho, inovação é um processo coletivo.” de quê? de criar valor. Portanto de graça, porque é um processo da coletividade e não dos bancos de fomento. Então, a realidade retardatária leiam no texto quem cria a inovação com criaação de valor…” “Todo país retardatário em tecnologia começa criando a oferta. E o Brasil faz isso desde a década de 50. Hoje, há uma certa abundância de recursos, mas faltam bons projetos e empresas.” *******************************************************  A matriz econômica do Brasil precisa de fazer o que, diz o texto: “”A matriz econômica nacional precisa ser contagiada por inovação”.  

  3. Químico da Petrobras ganha Nobel por transformar petróleo em pro

     

    Químico da Petrobras ganha Nobel por transformar petróleo em propina

    http://www.sensacionalista.com.br

    Químico da Petrobras ganha Nobel por transformar petróleo em propina 

    Finalmente uma boa notícia na Petrobras. O químico brasileiro Walter Branco ganhou hoje o prêmio Nobel por conseguir transformar petróleo em propina. O experimento, segundo ele, já foi testado milhões de vezes na empresa e deu certo. Agora, porém, vem causando algumas complicações. O petróleo foi enriquecido – assim como os diretores e políticos.

    Agora será possível encontrar nas bombas a gasolina com Propinato de Roubol, que deixa o carro bem mais potente e completamente livre. De acordo com a organização do Nobel, Branco é um exemplo para o mundo. “Ele provou que a tecnologia brasileira está aí para ser usada por todos”. O governo petista comemorou a escolha e disse que nunca na história desse país qualquer coisa. De acordo com o partido, o prêmio é a prova de que o grande investimento em educação alcançou seu objetivo.

    De acordo com o analista Luiz Rios, o propinol é um combustível muito eficiente. “Vários empresários já andam de carros, lanchas e aviões movidos a propinol”.

     

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