A agressão dos funcionários da Embaixada dos EUA

Por A. Alvaro Guedes

Do G1

24/04/2012 13h01&nb

lizado em 24/04/2012 15h52
MP apura agressão de servidores de embaixada dos EUA a dançarinaMulher diz ter sido atropelada e arrastada por carro oficial após discussão.
Embaixada diz ter conhecimento do caso e colaborado com investigações.
Do G1 DF, com informações do DFTV

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O Ministério Público no Distrito Federal analisa o caso de uma garota de programa que teria sido agredida por funcionários da embaixada dos Estados Unidos no final do ano passado. Depois de uma discussão, ela teria sido arrastada e atropelada pelo veículo da representação diplomática.

O caso ocorreu há quatro meses. Romilda Aparecida Ferreira ainda tem as marcas da violência pelo corpo. De acordo com o relato feito ao MP, a garota conheceu quatro funcionários da embaixada em uma boate no Setor de Indústrias Gráficas onde trabalhava como dançarina. Ela e amigas combinaram um programa com os norte-americanos.

Segundo Romilda, o grupo foi dividido na saída da boate. Um dos funcionários teria ido embora de táxi e ela seguido com os outros três numa van da embaixada. Já no início da viagem ela teria discutido com o motorista. Em seguida, um dos americanos a teria empurrado para fora do carro. Ela conta que ainda tentou se segurar na porta, mas foi arrastada.

“Tentei levantar e segurei na maçaneta. Foi quando bateu na van pro motorista seguir. Foi a hora que eu senti a minha perna queimando. Não aguentei e soltei e caí por baixo da van. Bati a cabeça e desmaiei”, disse Romilda.

A polícia indiciou o motorista e um funcionário da embaixada por lesão corporal e omissão de socorro. O inquérito está no ministério público. Só vai virar ação penal se for a promotoria encaminhar o caso para a Justiça.

A embaixada dos Estados Unidos informou, por meio de nota, que tem conhecimento do caso, que colaborou com a investigação e informou que os dois americanos envolvidos na confusão não estão mais no Brasil. Disse também que nenhuma acusação foi protocolada pelas autoridades brasileiras. O Itamaraty disse que não foi notificado sobre o caso.

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Colômbia
Há duas semanas, funcionários do serviço secreto dos Estados Unidos enviados à Colômbia para ajudar a proteger o presidenteBarack Obama na cúpula regional foram enviados de volta para casa em meio a acusações de um escândalo sexual, informaram autoridades e imprensa local.

“Houve acusações de má conduta contra agentes do serviço secreto em Cartagena, Colômbia, antes da viagem do presidente”, afirmou o chefe do Serviço Secreto, Edwin Donovan, em comunicado.

“Por causa disso, esses oficiais estão sendo liberados de suas funções, retornando a seus locais de trabalho, e estão sendo substituídos por outros oficiais do Serviço Secreto.”

Ele não especificou quais acusações pesam contra os agentes, que estavam em Cartagena antes da chegada de Obama, nesta sexta-feira, para a Cúpula das Américas, que começa no sábado.

Mas ao menos um dos agentes foi acusado de se envolver com prostitutas na cidade turística colombiana, informou o jornal “Washington Post”, citando Jon Adler, presidente da Federal Law Enforcement Officers Association. A Associated Press também publica essa versão.

Confira a nota da embaixada dos Estados Unidos:
“Sobre o incidente com os fuzileiros navais. A embaixada informa o seguinte:

· A Embaixada dos EUA está ciente do incidente.
· Cooperamos plenamente com as autoridades brasileiras apropriadas, incluindo a Polícia Civil.
· Os indivíduos envolvidos não estão mais no Brasil.
· Sugerimos que consultem a Polícia Civil que já concluiu a investigação sobre o caso.
· Nenhuma acusação foi protocolada pelas autoridades brasileiras.”

Luis Nassif

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