Estimativa de inflação para 2016 chega a 7%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Projeção para o dólar atinge R$ 3,70, e estimativa para Selic fica em 13,25%

Jornal GGN – A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 voltou a subir, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passando de 6,94% para 7%, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Para 2017, a estimativa foi reduzida de 5,72% para 5,62%, no quinto ajuste consecutivo. Mesmo com as reduções, os cálculos estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017.

O relatório também apresentou as projeções para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna): os dados para 2016 foram reduzidos pela nona semana consecutiva, de 7,12% para 7,03%, enquanto a variação para 2017 passou de 5,60% para 5,59%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a projeção para o fim deste ano foi mantida em 7,35%, ao passo que os dados para 2017 caíram de 5,62% para 5,60%. Os números para o IPC-Fipe (Índice de preços ao consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a estimativa para o fim deste ano subiu de 7% para 7,04%, ao passo que os números para 2017 avançaram de 5,40% para 5,50%.

Para a taxa básica de juros (Selic), a projeção para o final de 2016 foi reduzida de 13,25% para 13% ao ano (com a média do período segundo ajustada de 13,97% para 13,94%). Para o fim de 2017, a expectativa continua em 11,75% ao ano (a média do período caiu pela décima semana, de 12,04% para 12%) . Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,89% para 3,86%. Para 2017, a estimativa subiu de 0,40% para 0,50%, no terceiro ajuste seguido. Já a projeção para a queda da produção industrial registrou seu segundo ajuste consecutivo e passou de 5,83% para 5,95%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 0,50% para 0,74%.

A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,72 para R$ 3,70 ao fim deste ano (a média do período caiu pela décima primeira semana, de R$ 3,66 para R$ 3,65), enquanto o total para 2017 caiu pela segunda semana, de R$ 3,91 para R$ 3,90 (a média do período foi reduzida pela terceira semana, de R$ 3,90 para R$ 3,86). Os dados para o saldo da balança comercial ao fim deste ano foram reduzidos de US$ 48 bilhões para US$ 46,40 bilhões, e os números para 2017 seguiram em US$ 50 bilhões pela quinta semana.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador