IGP-10 repete outubro e atinge 0,52%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice acumula variação de -4,16% no ano e de -3,81% em 12 meses, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Foto de Emil Kalibradov na Unsplash

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de novembro em alta de 0,52%, mantendo a taxa do mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com esse resultado, o índice acumula variação de -4,16% no ano e de -3,81% em 12 meses. Em novembro de 2022, o índice caíra 0,59% no mês e acumulava elevação de 5,55% em 12 meses.

Embora o indicador tenha ficado estável no mês, a FGV destaca alguns pontos específicos, a começar pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que chegou a 0,60% no mês de novembro, ante 0,61% em outubro.

Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de -0,04% em outubro para 0,13% em novembro, por conta do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,20% para 0,81%.

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,27% em novembro. No mês anterior, a taxa subiu 0,36%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,99% em outubro para 0,97% em novembro, por conta do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,32% para 2,62%.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,65% em novembro, ante 0,37%, no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,84% em outubro para 0,65% em novembro, afetado pelos itens minério de ferro (7,31% para 0,82%), cana-de-açúcar (2,48% para 0,23%) e arroz em casca (5,88% para 2,35%).

Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens bovinos (-0,16% para 6,34%), mandioca/aipim (-5,38% para 5,50%) e café em grão (-1,48% para 3,57%).

Preços ao consumidor sobem 0,39%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,39% em novembro, ante 0,25% em outubro, por conta do avanço de cinco das oito classes de despesa que formam o indicador.

Os grupos que apresentaram acréscimo em suas taxas foram Alimentação (-0,61% para 0,40%), Educação, Leitura e Recreação (2,10% para 2,93%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,02% para 0,44%), Vestuário (0,04% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,00% para 0,13%).

Segundo a FGV, as principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (-3,23% para 4,51%), passagem aérea (13,96% para 17,37%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,77% para 0,77%), tecidos e armarinho (-0,08% para 0,36%) e alimentos para animais domésticos (-0,12% pra 1,41%).

Em contrapartida, os grupos que reduziram seus indicadores foram Transportes (0,44% para -0,21%), Habitação (0,39% para -0,06%) e Comunicação (0,09% para -0,06%), sendo que as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (0,89% para -1,48%), aluguel residencial (1,23% para -0,96%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para -0,44%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,18% em novembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,36%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (0,25% para 0,00%), Serviços (0,88% para 0,23%) e Mão de Obra (0,43% para 0,42%).

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