Mangabeira e as políticas alternativas

Coluna Econômica – 10/02/2009

O Ministro de Ações de Longo Prazo, Roberto Mangabeira Unger, é um indignado com a falta de imaginação global para enfrentar a crise.

Os dois paradigmas de desenvolvimento que sustentaram a discussão econômica nas últimas décadas estão superados, diz ele. De um lado, o modelo americano, do Estado como um mero regulador da atividade econômica. Do outro, o que ele chama de neo-coreanismo – o BNDES usando o dinheiro do trabalhador para transformar meia dúzia de grupos em campeões mundiais, como se isso fosse suficiente para o desenvolvimento.

***¨

A crise, o advento das novas tecnologias, dos novos paradigmas gerenciais, mudou o mundo e abriu espaço para novas propostas – que, por enquanto, estão totalmente fora das plataformas econômicas dos partidos.

Parte dessas idéias desenvolvi anos atrás, em uma série de colunas – que depois entraram na parte final do livro “Os Cabeças de Planilha”, que Mangabeira me diz ter lido da primeira à última página.

São conceitos embrionários, ainda, mas que estão sendo burilados pela capacidade analítica de Mangabeira.

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O ponto central é que, em um país com as dimensões do Brasil, só se chegará ao desenvolvimento com a criação de redes econômicas interligadas – juntando desde grandes empresas, como centro da cadeia produtiva, até cadeias produtivas sem dispor necessariamente de uma cabeça.

Mangabeira define esse modelo de colaborativo concorrencial. Trata-se de organizações tipo Arranjos Produtivos Locais, em que as empresas compartilham de atividades não diretamente ligadas ao produto final (compras e outros serviços) e concorram na ponta final.

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Para Mangabeira, o grande laboratório desse novo desenho será o nordeste brasileiro. Trata-se de uma região pujante, a verdadeira China Brasileira, diz ele. Só a indústria têxtil local está estruturada em torno de 12 mil empresas familiares, terceirizando produção, trabalhando dentro do conceito de rede.

Hoje em dia, diz ele, o nordeste está prisioneiro de dois estereótipos de políticas públicas: o pobrismo e o sãopaulismo.

Por pobrismo, se entenda a idéia de que cabem, na região apenas políticas que amenizem a miséria. Por sãopaulismo, a idéia de que, para se desenvolver, o nordeste tem que se passar por todas as etapas pelas quais São Paulo passou 50, 60 anos atrás. Uma refinaria aqui, uma siderúrgica ali, outra empresa ali, pirâmides de um metro, diz Mangabeira.

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Para ele, o nordeste deve ser o laboratório para uma nova experiência, a de entrar no pósfordismo sem passar pelo fordismo.

Por fordismo se entenda os modelos de trabalhadores especializados, mão-de-obra barata trabalhando em produtos padronizados. Por pós-fordismo, a possibilidade de contar com trabalhadores hábeis, com conhecimento nãoão especializado, capazes de customizar produtos com uso intensivo de mão-de-obra.

Será uma China para o mal, se visto apenas como fornecedor de mão-de-obra barata. Para o bem, se visto como uma região efervescente, de pequenos empreendedores, que necessitam de políticas públicas para o grande salto.

Por H. de Carvalho

Não sei de onde Unger tira essas suas teses fordistas e pós-fordistas. Mesmo na China, o fordismo não vige mais! Ainda que seja uma economia de escala, isso não quer dizer que não há “(…) trabalhadores hábeis, com conhecimento não especializado, capazes de customizar produtos com uso intensivo de mão-de-obra.” Primeiro que não são os trabalhadores que customizam os produtos, mas, sim, a camada gerencial da empresa. Em função da subsunção formal, isto é, da separação entre execução (mão-de-obra) e planejamento da produção (gerência), quem determina o que vai ser produzido não são os trabalhadores. O que ocorre é que a camada gerencial faz uso parcial da capacidade criativa dos trabalhadores, tendo em vista o aumento da eficiência, da produtividade e a redução de desperdícios; reduzindo custos e, por conseguinte, aumentando a lucratividade. Tal é o modelo toyotista de produção.

O fato é que as pessoas costumam detectar no toyotismo, que faz uma oposição gerencial ao fordismo, como o estágio final do desenvolvimento da capacidade produtiva humana. Não! Isso é falso. O toyotismo é, antes de tudo, a realização plena do pensamento de Taylor. É, sem dúvida, a base do estágio superior do modo de produção capitalista. E isso se deu ,fundamentalmente, pelas modificações empreendidas por Ohno na fábrica da Toyota, na década de 50 em diante, pelo desenvolvimento da máquinas capazes de parada automática (autonomização), o treinamento multifucional dos trabalhadores e o rearranjo físico constante no chão-de-fábrica.

Na China, isso também ocorre! No Brasil, apesar da coexistência até de trabalho escravo, o modelo fordista foi superado há muito tempo. O problema da China é que não há uma racionalidade técnica devidamente desenvolvida, capaz de aliar economia de escala (baixo custo unitário das mercadorias) e economia de escopo (sortimento de mercadorias). Ainda! Mas isso vai acontecer lá dentro em breve. E O Brasil não terá como competir.

Se Unger pensasse mesmo o Brasil objetivamente, deveria pensar, na verdade, no desenvolvimento e no apoio a empresas autogestionadas, como é o caso da Economia Solidária. Esse sim é um desafio que ele desconhece ou não quer dar crédito. O cooperativismo aliado com um bom respaldo técnico transformaria o Brasil de Norte a Sul.

Por Edmar Roberto Prandini

Nassif,

Não conheço suficientemente a proposta ou sequer a análise do ministro Unger. Mas, gostaria de tecer duas considerações.

1. Há uma proposta governamental em curso que vem sendo estruturada há cerca de um ano e meio que visa, identificadas regiões nitidamente localizadas, cujos indicadores diversos demonstram constituirem-se em áreas de baixo desenvolvimento humano, agregar diversas ações governamentais e estimular a mobilização local, envolvendo desde representações estaduais quanto municipais, além de lideranças de organizações não-governamentais e movimentos diversos, no intuito de impelir ações conjuntas e articuladas entre si, de modo a que sejam promovidas “viradas” no cenário. Trata-se do Programa Territórios da Cidadania, concebido no MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas que conta com a interlocução de diversos ministérios.

2. O modelo avança algo para além dos APL porque, ainda concebido similarmente, incorpora no esforço de mudança variáveis outras, além das econômico-cêntricas (desculpe o neologismo, mas não poderia usar “economicistas”, uma vez que não vislumbro o APL como tal).

Em certo sentido, os programa Territórios da Cidadania contém algo da proposta inicial do Programa Fome Zero, que estruturava-se, muito mais do que exclusivamente em política de transferência de renda, em um processo de organização da comunidade local para o desenvolvimento de uma gama de iniciativas de segurança alimentar, que envolviam desde processos produtivos, até logísticos, ou ainda medidas e soluções para os probemas de comercialização, sempre com elevado nível de engajamento, através de Conselhos Gestores, compostos em 2/3 pela sociedade civil local. O centro de gravidade, na proposta do Fome Zero, residia, portanto, na mobilização da sociedade civil. Nisto talvez residisse sua mais revolucionária característica e sua maior fonte de resistência. Tanto os atores políticos locais quanto estaduais ou federais, bem como os quadros de servidores públicos, não lidam bem com o conceito do Estado submetido ao verdadeiro instituinte do poder, a população. Os estudos sobre o Orçamento Participativo revelam a enorme resistência contra ele e a pressa em acabar com ele, sempre que há mudança de governo, onde antes estava funcionando. Por curioso que possa parecer, o tal conceito de “empoderamento” contém a idéia de uma concessão à sociedade, que na verdade não o é. Ou a democracia se realiza pelo efetivo poder do cidadão ou não é democracia. Deste ponto de vista, não há empoderamento. Não se concede o que já é próprio de outrém.

Modelos centrados na concepção da mobilização da sociedade civil, envolvidas as lideranças de todas as áreas, inclusive econômicas, em redes horizontais de agregação e interlocução, mapeamento das necessidades e planejamento de intervenção, terão que ser desenvolvidos em todas as áreas. Esta é a revolução de gestão que ainda se faz necessário trilhar. A sociedade, como um todo, deve ser o centro gravitacional e o agente principal de mudança, num exercício de inovação democrática, de redefinição do papel do Estado e de transformação econômica.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • ,,,enquanto isso

    Enquanto
    ,,,enquanto isso

    Enquanto isso não visualizo medidas que mirem mudanças de fato, no médio e no longo prazo ...algo que indique mudança de atitute

    sempre do mesmo

    ...industria do transporte individual, atrelado ao petróleo, com tudo de preferência automatizado e dando muito, muito, muito POUCO emprego

    ruas entupidas, vidas perdidas, poluição e, só com o IPVA, Estados arrecadando MAIS um carro em 20 anos ...e há quem, ainda pense em por Pedágio

    e isso lá tem sustentação?

    Claro que a industria automobilística puxa uma cadeia imensa ...mas justamente pro planeta e pras sociedades estaria aí o grande e VERDADEIRO desafio ...como se livrar disso sem cairmos num precipício?

    E os EUA salvam a industria automobilística americana, a Alemanha a alemã, a Itália a italiana, a coreana a japonesa e a chinesa salvam a deles, a França a francesa ...e o BRASIL tenta salvar a de todos, menos a dele, que não tem ...nem de carro, muito menos de trem

    aqui índio só quer apito

  • ...e enquanto isso 2

    e lá
    ...e enquanto isso 2

    e lá vem o Paulo Henrique Tamborin

    Olha, pra mim PHA fala muito coisa que presta ...mas dentre estas, como tem merd? não? ...fora que el é daqueles (que já são muitos) que CENSURA se você SE ATREVER a desdizer, se opor ou questionar, de suas ideias

    Vez em sempre o cara fala mal de São Paulo e dos Paulistas, como se aqui fossemos uma espécie PURA, diferente e mantida a parte do resto do país

    ...aliás neste particular ele criou moda ao inspirar outros "imortais", como Eduardo Guimarães do Cidadania, que só da voz e respeito pra quem compra o PACOTE completo de petistas e do governo

    PHA esta numa cruzada, não na dos 318 pastores da universal ...mas contra José Ferra ..e aqui vale tudo, até investir contra o projeto de DESfavelamento ...parecendo até a dupla de DEMO-tucanos quando foram contra a CPMF

    PRA mim favela é favela, NUNCA foi e NUNCA vai ser exemplo de comunidade ...no mínimo o é de DESUMANIDADE, de barbárie

    Do que lembro, este papo de que FAVELA é comunidade foi inventado pelos Cariocas, pelos políticos INCOMPETENTES e pela imprenssalona que tinha medo de sequestros e arrastões .....que pra não ficarem mal na fita dos mano e das escolas de samba, acabaram tendo que achar aquilo lindo

    FAVELA BOA é favela no chão ! SEM QUE no entanto deixemos aqueles pobres coitados na mão

    O dia que os governos entenderem que a reurbanização traz consigo o RESPEITO ao morador e a coletividade, o CONSUMO, o emprego a riqueza e a cidadania talvez aí os felizes contemporâneos poderão se dar conta de quanto minha geração perdeu tempo tentando contemporizar com a invasão e o CAOS dos guetos

  • O discurso é bonito, mas não
    O discurso é bonito, mas não é prático. Anos de seca, coronelismo e abandono fizeram o nordeste passar por um processo de seleção natural, em que tem sobrevivido o inteligente, o criativo, o empreendedor. Mas para cada um desses, pelo menos uns 3 nordestinos têm ficado na miséria absoluta, tanto financeira como intelectual. As políticas públicas para o nordeste não podem se limitar a visar o desenvolvimento. Precisam antes, atacar o problema da miséria absoluta e da fome. E nós, do sul e sudeste, precisamos olhar para o nordestino com admiração, precisamos ver este povo como ele realmente é. Um povo de garra e de muita inteligência.
    Abraço a todos

  • Nassif, o que você acaba de
    Nassif, o que você acaba de defender nada mais é do que a estratégia DRS-Desenvolvimento Regional Sustentável, na qual um dos pilares é justamente as APL por você mencionada. A estratégia DRS procura aproveitar as aptidões regionais para alavancar o desenvolvimento. Infelizmente, poucas ações estão sendo desenvolvidas no âmbito DRS: Algumas na área de Biodíesel, artesanato, no setor agrícola, poucas enfim. O brasileiro, se incentivado produz. Produz mais ainda se houver cooperação. Porém, um dos pilares da estratégia DRS tem se mostrado falho: A SUSTENTABILIDADE. A sustentabilidade decorre principalmente de um mercado comercializador capaz de absorver a produção, o que não tem acontecido, entrando as ações em espiral contrária e se extinguindo. A cadeia das ações no âmbito do Desenvolvimento Regional Sustentável pode ser incrivelmente alavancada. Vejamos um exemplo: Sabemos que o Nordeste tem uma aptidão histórica na produção de mamona, porém não temos notícias de projetos na área de biodíesel. Poder-se-ia incentivar o cultivo da mamona com a criação de pequenas usinas regionalidadas que se obrigariam a adquirir a matéria-prima e produzir o biodíesel, que por sua vez deveria ser adquirido pela Petrobrás, fechando assim o ciclo. O resíduo da produção é a torta de mamona, que é excelente adubo orgânico. E do proccessamento extrai-se ainda a glicerina, que é bastante valorizada. E assim, poder-se-ia fazer em várias áreas: Psicultura, aproveitando os lagos formados pelas usinas hidroelétricas, etc. É uma questão de "Ação de longo Prazo".

  • A crise mundial nos oferece
    A crise mundial nos oferece oportunidades que não podemos desprezar.
    O momento é este! O desenvolvimento do País não pode mais continuar com o modelo adotado nos últimos séculos. Entendo que não podemos pensar sob o aspecto de reforma ou emendas. O pensamento tem que ser construído sob o tema transformação.

    O desenvolvimento local, com participação ativa das comunidades e o respeito ao meio ambiente, é, para mim, o princípio desse novo modelo.

  • Almir Wagner,

    "Anos de seca,
    Almir Wagner,

    "Anos de seca, coronelismo e abandono fizeram o nordeste passar por um processo de seleção natural, em que tem sobrevivido o inteligente, o criativo, o empreendedor."

    Seu discurso é contraditório ou no mínimo falta mais conhecimento sobre a estrutura social da região. Pois, como pode o mais inteligente, o mais criativo e o mais empreendedor sobreviver em um ambiente onde ainda impera coronelismo? É evidente que a sua dedução lógica, por si mesma, é falsa. O que há, no nodeste, assim como em todo o Brasil, é uma falta de coesão social generalizada. O povo brasileiro ainda não atingiu a consciência para si. Sabemos que existimos como um povo mestiço, multicultural, mas não nos reconhecemos como uma nação soberana na prática. E isso, ao que me parece, ainda está longe de acontecer...

  • Quem compra banco fálido está
    Quem compra banco fálido está doando o meu, o seu, o nosso.
    http://www.Elpais.com.
    El presidente del BBVA ganó 16 millones entre sueldo y pensión
    Francisco González tiene un blindaje de 93,7 millones
    El BBVA publicó ayer las retribuciones de sus directivos en su informe anual de gobierno corporativo. El presidente del banco, Francisco González, ganó 16,6 millones entre sueldo fijo, paga variable y dotación para su fondo de pensiones. Esa cifra no incluye un bono en acciones, de carácter trianual, valorado en 3,4 millones que se devengó entre 2006 y 2008.

  • Não sei de onde Unger tira
    Não sei de onde Unger tira essas suas teses fordistas e pós-fordistas. Mesmo na China, o fordismo não vige mais! Ainda que seja uma economia de escala, isso não quer dizer que não há "(...) trabalhadores hábeis, com conhecimento não especializado, capazes de customizar produtos com uso intensivo de mão-de-obra." Primeiro que não são os trabalhadores que customizam os produtos, mas, sim, a camada gerencial da empresa. Em função da subsunção formal, isto é, da separação entre execução (mão-de-obra) e planejamento da produção (gerência), quem determina o que vai ser produzido não são os trabalhadores. O que ocorre é que a camada gerencial faz uso parcial da capacidade criativa dos trabalhadores, tendo em vista o aumento da eficiência, da produtividade e a redução de desperdícios; reduzindo custos e, por conseguinte, aumentando a lucratividade. Tal é o modelo toyotista de produção.

    O fato é que as pessoas costumam detectar no toyotismo, que faz uma oposição gerencial ao fordismo, como o estágio final do desenvolvimento da capacidade produtiva humana. Não! Isso é falso. O toyotismo é, antes de tudo, a realização plena do pensamento de Taylor. É, sem dúvida, a base do estágio superior do modo de produção capitalista. E isso se deu ,fundamentalmente, pelas modificações empreendidas por Ohno na fábrica da Toyota, na década de 50 em diante, pelo desenvolvimento da máquinas capazes de parada automática (autonomização), o treinamento multifucional dos trabalhadores e o rearranjo físico constante no chão-de-fábrica.

    Na China, isso também ocorre! No Brasil, apesar da coexistência até de trabalho escravo, o modelo fordista foi superado há muito tempo. O problema da China é que não há uma racionalidade técnica devidamente desenvolvida, capaz de aliar economia de escala (baixo custo unitário das mercadorias) e economia de escopo (sortimento de mercadorias). Ainda! Mas isso vai acontecer lá dentro em breve. E O Brasil não terá como competir.

    Se Unger pensasse mesmo o Brasil objetivamente, deveria pensar, na verdade, no desenvolvimento e no apoio a empresas autogestionadas, como é o caso da Economia Solidária. Esse sim é um desafio que ele desconhece ou não quer dar crédito. O cooperativismo aliado com um bom respaldo técnico transformaria o Brasil de Norte a Sul.

  • Caro Nassif

    Me parece que o
    Caro Nassif

    Me parece que o Mangabeira leu o livro do Giovanni Arrighi, principalmente o primeiro capítulo. Neste, ele descreve de forma bastante clara e didática esse modelo chinês e o diferencia do modelo ocidental (britânico, especialmente). Como foi colocado, do ponto de vista da exploração da mão-de-obra é ruim, mas permite outras alternativas que poderão ser pontencializar em novas oportunidades futuras. Abraço, Agostinho

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