Mercado volta a reduzir projeção para fechamento do IPCA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mercado financeiro volta a projetar inflação em 2017 abaixo do teto da meta

Jornal GGN – As instituições financeiras voltaram a reduzir seus prognósticos para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O prognóstico para 2016 foi reduzido pela quinta semana consecutiva, de 7,28% para 7,14%, enquanto a variação de 2017 passou de 6% para 5,95%, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. O limite superior da meta é 6,5%, este ano, e de 6% em 2017.

A pesquisa também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,41% para 7,40% este ano, em sua quinta semana de queda. Para 2017, os dados seguem estáveis em 5,50% há 11 semanas. 

Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa caiu pela sexta semana consecutiva e passou de 7,67% para 7,47%, em 2016, ao passo que os números para 2017 caíram de 5,66% para 5,61%. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi ajustada de 7% para 7,27%, em 2016, e os números para 2017 passaram de 5,70% para 5,50%.

A projeção para os preços administrados foi alterada de 7,40% para 7,20%, este ano, e de 5,50% para 5,70% em 2017. A estimativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 4 no fim de 2016 (embora a média do período tenha caído pela sétima semana, de R$ 3,83 para R$ 3,82), e em R$ 4,10 ao final do próximo ano (com a média sendo ajustada pela sexta semana, de R$ 4,03 para R$ 4,02).

A projeção para a queda da economia este ano foi alterada pela décima segunda vez consecutiva, ao passar de 3,73% para 3,77%. Para 2017, a expectativa para o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida em 0,30%.

No caso da produção industrial, a retração estimada pelos analistas para 2016 passou de -5,80% para -5,60%, e so dados de crescimento foram mantidos em 0,69%. Para a balança comercial, os números para o fim deste ano subiram pela quinta semana consecutiva, de US$ 44,80 bilhões para US$ 45 bilhões, enquanto a variação para 2017 seguiu em US$ 50 bilhões.

Em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras esperam que o BC reduza a taxa básica de juros este ano. A expectativa para o fechamento da taxa Selic ao final de 2016 segue em 13,75% ao ano (a média do período caiu pela segunda semana, de 14,19% para 14,16%). Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa é que ela chegue a 12,25% ao ano (a média do período perdeu força pela sexta semana, de 12,75% para 12,62%).

Quanto aos dados de política monetária, a projeção para a dívida líquida do setor público em 2016 subiu de 41,10% para 41,20% do PIB, enquanto os números para 2017 seguem estáveis em 46,20%. No caso do déficit em conta corrente, o prognóstico para 2016 passou de -US$ 19,90 bilhões para -US$ 20 bilhões, enquanto os números para 2017 passaram de -US$ 17,50 bilhões para -US$ 18 bilhões.

O volume de investimento direto no país estimado pelos analistas ao fim deste ano seguiu estável em US$ 55 bilhões pela décima sétima semana, enquanto a variação para 2017 avançou de US$ 54 bilhões para US$ 55 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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