
A parcela de renda familiar comprometida pelas dívidas ficou em 29,9% no primeiro trimestre, o menor patamar apurado desde fevereiro de 2020, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O nível de inadimplência também caiu pela quarta vez consecutiva e atingiu 29,4% das famílias, queda de 0,4 ponto percentual (pp) em março. O mês de março terminou com 78,3% das famílias entrevistadas endividadas, mesmo patamar de fevereiro.
O comprometimento da renda de todos os brasileiros com dívidas caiu para 29,9% dos rendimentos – ou seja: a cada R$ 1 mil, o consumidor gastou, em média, R$ 299 com o pagamento de dívidas em março. Esse valor é o menor desde fevereiro de 2020, antes da pandemia da covid-19.
Dentre as famílias que relataram ter dívidas a vencer, 17,1% consideravam-se muito endividadas, indicador que também se manteve inalterado na passagem mensal depois de dois reajustes consecutivos.
Em nota, a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, explica que a melhora de renda com a evolução do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação atenuaram os índices de inadimplência durante o primeiro trimestre, embora os juros mais altos dificultem a situação para quem segue com dificuldades.
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