Renda afetada por dívidas é a menor desde 2020

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Nível de inadimplência caiu pela quarta vez, mas parcela de famílias com dívida atrasada há mais de 90 dias é a maior em um ano

MARCELLO CASAL JR / AGÊNCIA BRASIL

A parcela de renda familiar comprometida pelas dívidas ficou em 29,9% no primeiro trimestre, o menor patamar apurado desde fevereiro de 2020, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O nível de inadimplência também caiu pela quarta vez consecutiva e atingiu 29,4% das famílias, queda de 0,4 ponto percentual (pp) em março. O mês de março terminou com 78,3% das famílias entrevistadas endividadas, mesmo patamar de fevereiro.

O comprometimento da renda de todos os brasileiros com dívidas caiu para 29,9% dos rendimentos – ou seja: a cada R$ 1 mil, o consumidor gastou, em média, R$ 299 com o pagamento de dívidas em março. Esse valor é o menor desde fevereiro de 2020, antes da pandemia da covid-19.

Dentre as famílias que relataram ter dívidas a vencer, 17,1% consideravam-se muito endividadas, indicador que também se manteve inalterado na passagem mensal depois de dois reajustes consecutivos.

Em nota, a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, explica que a melhora de renda com a evolução do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação atenuaram os índices de inadimplência durante o primeiro trimestre, embora os juros mais altos dificultem a situação para quem segue com dificuldades.

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