Superávit comercial totaliza US$19 bi no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Saldo apurado pelo MDIC é 22% maior em relação ao mesmo período de 2023; contudo, comparação entre os meses de março mostra queda

Foto de Noel Broda na Unsplash

O superávit da balança comercial brasileira chegou a US$ 19,08 bilhões nos primeiros três meses do ano, o que representa um crescimento de 22,2% em relação aos US$ 15,614 bilhões registrados no mesmo período de 2023, segundo a Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Ao longo do período, as exportações totalizaram US$ 78,27 bilhões no trimestre, contra Importações de US$ 59,19 bilhões, gerando uma corrente de comércio de US$ 137,47 bilhões no período. Sobre o primeiro trimestre de 2023, as exportações cresceram 3,2% e a corrente foi 1,0% maior. Já as importações caíram 1,8% na comparação entre os trimestres.

O destaque setorial ficou com a indústria extrativista, com crescimento US$ 3,22 bilhões (18,7%) no primeiro trimestre de 2024, em relação a 2023. Nas importações, destaque para a Agropecuária, com crescimento de US$ 0,07 bi (5,6%).

Balança apresenta recuos em março

Segundo o MDIC, a balança comercial em março observou recuos em relação a 2023. As exportações somaram US$ 28 bilhões agora, contra US$ 32,83 bi no ano passado (queda de 14,8%).

Os dados setoriais mostram queda de US$ 1,87 bi (-20,8%) em Agropecuária; de US$ 2,01 bi (-23,9%) em Indústria Extrativa e de US$ 0,95 bi (-6,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

As importações caíram 7,1%, chegando a US$ 20,5 bi em 2024 contra U$ 22,07 bi em 2023, gerando uma corrente de comércio de US$ 48,5 bi (-11,7%), e um superávit ficou em US$ 7,5 bi (-30%).

Comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho setorial mostrou crescimento de US$ 0,04 bi (10,4%) em Agropecuária; queda de US$ 0,03 bi (-2,1%) em Indústria Extrativa e queda de US$1,56 bi (-7,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

De acordo com o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, os dados de exportação foram afetados pela base de comparação alta – março de 2023 foi o recorde histórico de exportação mensal. A importação também subiu, pois o mês contou com 3 dias úteis a mais em relação a março de 24.

1 Comentário

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  1. É um erro comemorar esse resultado, porque na verdade muito pouco desse dinheiro acaba no bolso dos brasileiros empregados, subempregados, escravizados por algoritimos, desempregados e desesperados. A classe média já está começando a abandonar Lula, porque ele cuida bem dos interesses dos ricos e esquece os pobres. Discursos não enchem a minha barriga, nem pagam minhas contas. Isso é válido para todos os demais.

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