Vendas no varejo ampliado caem -0,8% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou, pelo sétimo mês consecutivo, variação negativa para o volume de vendas (-0,8%) e 0,2% para a receita nominal de vendas, ambas as taxas frente a maio de 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na série com ajuste sazonal.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a queda foi de -3,5% para o volume de vendas, ficando abaixo das taxas registradas em maio (-10,4%) e em abril (-8,3%). Quanto às taxas acumuladas, os recuos foram de -6,4% no semestre e -4,8% nos últimos 12 meses. A receita nominal de vendas do varejo ampliado continua no campo positivo frente a junho de 2014 (3,1%), mas recuou -0,4% no acumulado no ano. No indicador acumulado nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 1%.

Segundo os dados divulgados, tal desempenho reflete o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de -6,4% sobre junho de 2014. As taxas acumuladas para esta atividade foram de -15,6% no nos seis primeiros meses e -13% nos últimos 12 meses. Mesmo com maior número de dias úteis em junho de 2015, a queda da atividade foi impactada pelo menor ritmo do crédito e pelo comprometimento da renda da familiar, provocando desaceleração do consumo nesta atividade.

O segmento de material de construção avançou em 1,1% o volume de vendas na comparação com junho de 2014. O maior número de dias úteis no mês de junho também influenciou o desempenho da atividade. Em relação às taxas acumuladas, os resultados foram negativos: -4,7% no semestre e -3,2% nos últimos 12 meses.

Na avaliação regional, 21 das 27 Unidades da Federação apresentaram taxas de desempenho negativas. As maiores quedas no volume de vendas ocorreram em Paraíba (-13,3%), Amapá (-11,1%), Rondônia (-9,8%); Alagoas (-9,4%) e Tocantins (-9,2%). Em termos de impacto no resultado, os destaques foram Minas Gerais (-8,6%); São Paulo (-1,5%); Rio Grande do Sul (-6,10%) e Rio de Janeiro (-2,9%).

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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