Jornal GGN – Os caminhoneiros devem realizar uma nova greve a partir de 1º de novembro caso o governo Bolsonaro não atenda a suas demandas – dentre elas, a queda do preço do diesel. A decisão foi tomada em reunião realizada por associações de motoristas autônomos no Rio de Janeiro.
As demandas da categoria incluem ainda a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. Na reunião, os motoristas declararam “estado de greve” pelos próximos 15 dias.
“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, disse Wallace Landim, o Chorão, presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), em entrevista ao portal UOL.
“Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder”, declarou Luciano Santos Carvalho, do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira). “Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí.”
Por outro lado, o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, disse que a entidade não apoia o movimento por conta da extensão da pauta apresentada, e a principal demanda a ser atendida agora – que é a queda do diesel – “acaba se perdendo”.
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