Bolsonaro aumenta radicalismo de olho em 2022

Presidente apela para eventos, agendas de cunho político e interações com apoiadores para recuperar popularidade

Presidente Jair Bolsonaro durante passeio de moto pelas ruas de Brasília no Dia das Mães (09/05). Foto: Marcos Corrêa/PR

Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro tem adotado uma postura mais radicalizada conforme a CPI da Covid avança em seus aliados e a sua popularidade vem em queda livre, o que o levou a adotar um plano de contenção para mobilizar sua base.

Reportagem do jornal Folha de São Paulo mostra que, diante da queda de aprovação (24%, a pior marca do mandato segundo o Datafolha) e a aproximação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de líderes do segmento evangélico, Bolsonaro desencadeou uma agenda focando as próximas eleições.

Entre as iniciativas, estão juras de benesses a caminhoneiros, os passeios de motocicleta por cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a ida a cultos religiosos e a disseminação da tese de supernotificação de casos de covid-19, além de desinformar sobre as vacinas e defender medicamentos que não possuem eficácia.

Bolsonaro também continua a questionar a realização das eleições de 2022 sem voto impresso, além de insinuar que o Supremo Tribunal Federal (STF) agiu a favor do ex-presidente Lula e atacar adversários políticos – como prefeitos, governadores e os senadores que integram a CPI da Pandemia. A interação com os apoiadores no cercadinho do Alvorada e as lives semanais continuam presentes.

Nos bastidores, conselheiros de Bolsonaro afirmam que o momento atual é um dos mais difíceis do mandato, que é agravado pelo ritmo lento de vacinação pelo país.

Redação

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