Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro tem adotado uma postura mais radicalizada conforme a CPI da Covid avança em seus aliados e a sua popularidade vem em queda livre, o que o levou a adotar um plano de contenção para mobilizar sua base.
Reportagem do jornal Folha de São Paulo mostra que, diante da queda de aprovação (24%, a pior marca do mandato segundo o Datafolha) e a aproximação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de líderes do segmento evangélico, Bolsonaro desencadeou uma agenda focando as próximas eleições.
Entre as iniciativas, estão juras de benesses a caminhoneiros, os passeios de motocicleta por cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a ida a cultos religiosos e a disseminação da tese de supernotificação de casos de covid-19, além de desinformar sobre as vacinas e defender medicamentos que não possuem eficácia.
Bolsonaro também continua a questionar a realização das eleições de 2022 sem voto impresso, além de insinuar que o Supremo Tribunal Federal (STF) agiu a favor do ex-presidente Lula e atacar adversários políticos – como prefeitos, governadores e os senadores que integram a CPI da Pandemia. A interação com os apoiadores no cercadinho do Alvorada e as lives semanais continuam presentes.
Nos bastidores, conselheiros de Bolsonaro afirmam que o momento atual é um dos mais difíceis do mandato, que é agravado pelo ritmo lento de vacinação pelo país.
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