Jornal GGN – Considerado o ‘braço direito’ de Jair Bolsonaro (sem partido), o atual ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, participou diretamente da articulação e criação do orçamento paralelo para aumentar a base de apoio do governo no Congresso Nacional, o chamado “tratoraço”. Na época, Ramos era chefe da Secretaria de Governo. As informações são do Estadão.
O esquema, denunciado pela imprensa, foi criado no final do ano passado, com a destinação de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares, sendo parte dessas para compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços de até 259% acima dos valores de referência fixados pelo governo.
O mecanismo, criado inicialmente pelo Congresso, chegou a ser vetado por Bolsonaro por “contrariar o interesse público” e estimular o “personalismo”. Em dezembro, no entanto, Ramos assinou sozinho o projeto de lei que criou a emenda chamada RP9, contrariando o trâmite de praxe, uma vez que propostas sobre orçamento costumam passar pelo crivo do Ministério da Economia.
Ramos se manifestou sobre o caso e desconsiderou ter assinado o projeto, além de garantir que “a iniciativa da criação da RP9 foi da Comissão de Orçamento do Congresso”.
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