Jornal GGN – Nesta terça-feira (18), está na pauta de votações do Congresso o PLN 8/2016, que libera crédito suplementar de R$ 1,1 bilhão para o Ministério da Educação. Deste total, R$ 702 milhões serão destinados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Já a outra parte dos recursos, cerca de R$ 400 milhões, irão para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Na última sessão, no começo do mês, os parlamentares não chegaram a uma análise dos destaques a dois vetos, impedindo a votação do crédito para o Fies. O governo diz que dois milhões de estudantes serão beneficiados com os recursos.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que a matéria é uma reivindicação inadiável, afirmando que o governo já poderia ter feito uma medida provisória. “Não era necessário ter chegado a esse desgaste todo. Tem muito estudante reclamando, tem estudante sofrendo em sala de aula, nós não vamos obstruir isso, nós vamos votar favorável”, afirmou
O projeto tenta solucionar a crise no Fies, que está com pagamento atrasados desde agosto, já que a renovação dos contratos do financiamento para o segundo semestre deste ano. A dívida com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil está avaliada em R$ 700 milhões, referentes às taxas de administração dos contratos.
Devido ao atraso nos pagamentos, algumas universidades estão cogitando deixar o programa em 2017 ou cobrar mensalidades dos alunos que participam do Fies. Por meio de nota, a PUC-SP afirmou que sua reitora chegou a conversar com o ministro da Educação, Mendonça Filho para resolver a questão, e também disse que enviou carta aos congressistas de São Paulo para que votem a favor da liberação dos recursos.
No começo deste mês, alunos da PUC de São Paulo organizaram um ato junto com outras universidades, como Mackenzie, FMU, Uninove e Unip, para pressionar os deputados e senadores a comparecer à sessão.
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