No RJ, reitores de universidades afirmam que não há como começar o segundo semestre

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Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
 
Jornal GGN – Carta assinada pelos reitores das três universidades estaduais do Rio de Janeiro e enviada ao secretário estadual de Ciência e Tecnologia afirma que não há como começar as aulas do segundo semestre deste ano caso não seja normalizado o pagamento do 13º salário de 2016 e os vencimentos de abril, maio e junho deste ano.
 
As universidades estaduais do Rio de Janeiro (Uerj), do Norte Fluminense (Uenf) e a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) ainda estão concluindo o segundo semestre de 2016, após um longo período de greve em razão da crise financeira que afeta o governo estadual.
 
Salários de servidores e docentes estão atrasados, assim como o pagamento para os alunos bolsistas. 

 
Segundo os reitores, a descontinuidade ou paralisação das atividades vai resultar em prejuízo direto para mais de 150 mil alunos da rede pública de ensino superior e também às atividades sociais e econômicas ligadas às universidades. 
 
A carta afirma que a conclusão do semestre atual somente acontecerá graças ao comprometimento do quadro técnico, dos professores e das empresas prestadoras de serviços. O documento cita uma ação da Ordem dos Advogados (OAB-RJ), que obriga o governo fluminense a pagar os servidores das instituições de ensino na mesma data em que remunera os servidores da secretaria. 
 
Salário de abril
 
A Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro irá depositar R$ 53 milhões referentes ao salário de abril para servidores ativos, inativos e pensionistas que não receberam os vencimentos integrais, representando um valor individual de até R$ 500.
 
Com este crédito, o governo estadual terá quitado os salários de abril para 79,2% dos servidores e pago R$ 1,384 bilhão líquido da folha de abril. O valor líquido da folha do Executivo é de R$1,6 bilhão.
 
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Redação

2 Comentários

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  1. Já são 3 meses de salário

    Já são 3 meses de salário atrasado, e piorando a cada mês. E em Brasília o governo do inominável tripudiando, sempre  esticando um pouco mais as exigências para fechar o tal acordo. 

  2. Essas Universidades deveriam

    Essas Universidades deveriam abrir ao público a suas folhas de pagamento. Quantos juizes, procuradores, políticos, etc  continuam a receber gordos salários sem trabalhar? Para terem apoio da população é necessário ter transparência.

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