Histérica, sem ética e sem votos: 8 vezes em que Matarazzo detonou Marta

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – É bem provável que vá ter climão no palanque de Marta Suplicy (PMDB) e Andrea Matarazzo (PSD) na disputa pela prefeitura de São Paulo. O ex-tucano, até pouco tempo atrás, não economizava críticas à ex-petista, como se pode ver na lista de tweets abaixo. Mas essa relação ardilosa durou até… ontem, quando Matarazzo anunciou que seria o vice da senadora numa chapa indigesta ao PT e PSDB – para se ter ideia, Mário Covas Neto, presidente estadual tucano, batizou a parceria de “MaMata” na Folha desta quarta (27).

Se diante das câmeras o que fica é o rebolado para escapar das críticas sobre o conflito ideológico na chapa Marta-Matarazzo, por trás, a disputa que pega fogo é entre José Serra e Geraldo Alckmin (PSDB). Com intenção de mostrar força para ser candidato a presidente em 2018, Alckmin patrocina a candidatura de João Dória para o Paço paulista. Serra, para esvaziar o poder de Alckmin, apoia extraoficialmente a candidatura de Matarazzo, com aval à parceria com Marta. 

Assim, os votos do PSDB podem ser divididos para ajudar Marta – que, segundo disse Matarazzo em janeiro passado, jamais receberia votos da militância tucana, e tampouco venceria em SP sem os votos de vereadores do PT na periferia.

 

Do Sensacionalista

8 vezes em que o candidato a vice de Marta Suplicy detonou a colega de chapa no Twitter

E começou a ficar mais animada a dança ideológica para o fechamento das chapas à prefeitura de São Paulo. Hoje, o PMDB anunciou que o vice de Marta Suplicy será nada menos que um antigo inimigo político da ex-senadora, o vereador Andrea Matarazzo.

Marta Smith de Vasconcelos Suplicy e Angelo Andrea Matarazzo sempre estiveram em campos opostos — ela era do PT e ele, do PSBD. Agora estão juntos numa só emoção.

Só sabemos de uma coisa: vai ter muito climão nesse palanque.

1. O nome da chapa podia ser “Bagunceira e consertador”

2. Indireta ou direta?

3. Não pode

4. Pode isso, Arnaldo?

5. Chamar de sem ética é golpe baixo, não?

6. Quem lembra?

7. Chamou de histérica

8. Esse é fresquinho. Marta? Jamais!

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

19 Comentários

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  1. Marta + Matarazzo =

    Marta + Matarazzo = Martarazzo

    A dupla Martarazzo é dinâmica.

    Uma deixou de ser mulher de esquerda por causa da inveja que sente por Dilma Rousseff.

    O outro nunca deixou de ser de direita e lucrou bastante pilhando o Metrô/CPTM.

    Uma união perfeita entre a inveja privada e o roubo público.]

    Se ganharem a eleição a parceria afundará rapidamente na corrupção mal dividida.  

  2. Uma completa falta de

    Uma completa falta de vergonha na cara! Esta mulher conseguiu descer abaixo do fundo do poço. Dignidade é palavra que não existe em seu dicionário. Conseguiu se eleger a vários cargos única e exclusivamente porque era candidata do PT, mas não só deixou o partido com os votos que recebeu graças a ele e se aliou ao que de pior existe entre os golpistas e corruptos; agora alia-se também ao que de pior existe na política paulista. Agora ela cospe na cara daqueles que tantas vezes chegaram até a bater boca em sua defesa contra o mesmo tipo de gente a que ela se aliou. marta, tú não vale nada! Devolve meu voto, hipócrita! Juntou-se a HH e Maria Osmarina num trio de cobras.

  3. O que
    O PT de SP ofereceu ao Brasil como seus quadros?
    Marta, Súplica, Mercadante e Cardoso.

    Por estes nomes o PT do Rio foi impedido de lançar candidatura em diversas eleições.

    SP, o problema é vc.

    Projeto de Brasil é dividir SP em 3.
    Como FIZEMOS com Pernambuco.

  4. São Paulo

    Não sera surpresa nenhuma se os “cultos e inteligentes” paulistanos transformarem essa criatura bizarra em prefeita novamente.

  5. Se inimizades, atritos,

    Se inimizades, atritos,  sejam pessoais ou políticos, bem como demarcações ideológicas, fossem levados em conta no processo político brasileiro, não haveria eleições. Nesse torrão as alianças não se dão por princípios, e sim por meras conveniências. Tal fenômeno é comum na nossa história. O mais conhecido, e que até hoje causa discussão, foi o apoio de Luiz Carlos Prestes a Getúlio Vargas depois deste tê-lo perseguido implacavelmente, inclusive entregando sua amante, Olga Benário, aos nazistas. 

    Também não acho razoável ficar atacando uma política, caso da Marta Suplicy, porque resolveu sair do PT à busca de outros caminhos. É um direito dela. O censurável é nem respeitar um necessária quarentena para ficar cuspindo no prato que comeu, bem como abandonar um ideário para abraçar outro não raro antípoda. 

  6. Isso não é digno sequer de

    Isso não é digno sequer de comentarios.Como todos daqui já perceberam que sou dado a literatura,vou socorre-me com Erico Verissimo:O Resto É Silêncio.

  7. Neste Quesito poucos se salvam

    a verdade é que em nome do tempo de TV e de candidaturas a cargos executivos cometem-se as piores barbáries em se tratando de alianças políticas. O que dizer de PT e PSDB juntos apoiando a candidatura de Carlos Lacerda em Belo Horizonte 2008? E essa mesma Marta saindo do PT e indo para o PMDB apenas para ser candidata a governadora o mais rápido possível? (A alegação de que o PT é corrupto não passa de cascata senão ela não mais estaria no PMDB). E o PT e o Paulo Maluf juntos em São Paulo para eleger Fernando Haddad ??!!! Não dá né pessoal. Sejamos menos parciais

  8. Por uma questão de fidelidade

    Por uma questão de fidelidade partidária, o PT não poderia pedir a vaga ocupada pela Marta no senado? Ela se elegeu pelo PT, o mandato não é dela, é do partido. Nessa hora, a troca de um voto faz diferença.

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