Ibope registra subida de Doria e Haddad e queda de Marta e Russomanno

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O candidato João Doria (PSDB) confirmou a trajetória de ascensão em pesquisa Ibope divulgada na seguna (27) e ultrapassou o então favorito na disputa pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), que agora ocupa o segundo lugar, com 24%, ante 28% do tucano. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, há a possibilidade de ambos estarem empatados.

Já o candidato a reeleição Fernando Haddad (PT) reduziu a desvatagem em relação a Marta Suplicy (PMDB) de 10 para três pontos percentuais. Eles ocupam quatro e terceiro lugar, respectivamente, com 13% e 15% de intenções de votos.

No intervalo entre uma pesquisa e outra, os postulantes que registraram crescimento entre os eleitores foram Doria – que saiu e 17% de favoritismo para os atuais 28% – e Haddad, que saiu de 9% para 12%. Russomanno caiu de 30% para 24% e Marta, de 20% par 15%, nesses 12 dias.

Luiza Erundina (PSOL), que começou a corrida eleitoral em terceiro lugar segundo o Datafolha, hoje ocupa o quinto no ranking do Ibope. Prejudicada pela legislação eleitoral que lhe impõe 10 segundos de propaganda, ela possui 4% das intenções de voto.

Ainda na simulação de primeiro turno, os outros candidatos somam 3% das intenções de voto. Os eleitores que pretendem anular ou votar em branco caíram de 13% para 10%. Além disso, 4% dos eleitores não souberam responder.

SEGUNDO TURNO

Na pesquisa divulgada pelo Estadão, Dória, que hoje está na liderança, vai para o segundo turno, e venceria Marta (45% a 33%), Russomanno (41% a 37%) e Haddad (52% a 28%).

O Ibope entrevistou 1.204 eleitores de todas as regiões da cidade de São Paulo entre os dias 23 e 25 de setembro. A pesquisa, registrada no TRE-SP sob o protocolo 04281/2016, foi encomendada pela Globo e Estadão.

COMPARAÇÃO COM 2012

Em 2012, Haddad, que ocupou o terceiro lugar nas pesquisas durante boa parte da campanha, conseguiu chegar ao segundo turno com José Serra (PSDB), excluindo do páreo Russomanno, até então o favorito, praticamente na última semana de campanha.

Na época, o noticiário estava tomado pelo julgamento do mensalão, mas Haddad e Serra cresciam lado a lado, alternando-se no segundo e terceiro lugar.

No Ibope do dia 26 de setembro, a pouco mais de 10 dias da eleição de 2012, Russomanno tinha 34%, Haddad 18% e Serra, 17%.

No dia 3 de outubro, a quatro dias da eleição, Russomanno tinha 27%, Serra 19% e Haddad, 18%. As pesquisas vinham registrando a queda do candidato do PRB, que vinha apanhando com casos suspeitos de corrupção e promessas de campanha impopulares.

Um dia antes do primeiro turno de 2012, Russomanno, Serra e Haddad apareciam empatados no Ibope, com 26% das intenções de voto. No Datafolha, contudo, Serra estava com 28%, Rusomanno 27% e Haddad, 24%.

No primeiro turno, o resultado foi Serra 30%, Haddad 28% e Russomanno, 21%.

O cenário, hoje, guarda semelhanças e diferenças.

O PT disputa novamente abatido por mais um escândalo de corrupção, a Lava Jato. A diferença em relação a 2012 é que, àquela altura, o processo já estava em julgamento no Supremo Tribunal Federal e, de alguma maneira, Lula conseguiu tangenciar o impacto sobre sua imagem.

Agora, Lula é o alvo central da Lava Jato. Não se sabe como isso vai impactar sobre a ajuda que o ex-presidente pretende oferecer a Haddad essa semana.

Outro fator importante é que Marta e Russomanno estão em trajetória de queda. Assim como em 2012, o candidato do PRB perdeu alguns pontos com propostas polêmicas e o desgaste em função de alguns escândalos.

Resta saber se essa descida é forte e rápida o bastante para levar Haddad ao segundo turno mais uma vez.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Se o PSDB lançar Jack, o

    Se o PSDB lançar Jack, o Estripador como candidato, os paulistanos e principalmente, os paulistas, votarão nele, mesmo que o candidato da esquerda seja Gandhi, Mandela ou mesmo Jesus Cristo.

    1. Jesus era de esquerda?

      Jesus era de esquerda? Estranho, porque as religiões baseadas nele sempre me pareceram de direita, principalmente em suas atitutes.

      1. Se Jesus aparecesse hoje, nem

        Se Jesus aparecesse hoje, nem chegaria aos 33 anos. Seria crucificado bem antes disso. Pessoas como Malafaia estariam pregando os cravos.

      2. Religiões vs. Jesus

        Algumas religiões que exploram a obra de Jesus podem se aproximar mais da direita. Já o próprio… Tentem imaginar Jesus hoje no Brasil filiado a algum partido político. Imaginem Jesus ombreando bolsonaro, merdoncinha, o vampiro entreguista, o mordodmo traíra. Difícil, hein? E o malafaia, que até chutou a imagem de sua santa mãezinha?!  Não tenho dúvida sobre quais partidos atuais se aproximariam mais do que o homem pregava. Uma coisa foi a trajetória de Jesus; outra foi a exploração de sua figura pelas religiões. Vamos separar as duas.

  2. Começou a “correção de

    Começou a “correção de chegada”…

    À medida que se aproxima a eleição, os ibopes da vida começam a se aproximar da verdade, mesmo que ainda maquiada.

     

    1. Você foi direto ao ponto, Jorge.

      Jorge Leite,

      Em menos de duas linhas você matou a charada. Depois da recente fraude jornalística da Falha de São Paulo e do DataFalha, descobertas e denunciadas pelo Intercept e pelo Tijolaço, e lembrando de 2012, tenho opinião concordante com a tua.

       

  3. Se esse pilantra de paletó e

    Se esse pilantra de paletó e gravata se eleger Prefeito de São Paulo,será debitado no passivo da Presidenta Dilma.É o surrealismo fantastico de Saramandaia.Inacreditavel.Estamos sendo jogado para dentro do Inferno.Politica é coisa seria,por mais paradoxal que possa parecer.

     

     

  4. Puta que paril !!
    Pobre em SP

    Puta que paril !!

    Pobre em SP votar no Dória.

    O que está acontecendo ?

    Da mesma forma no RJ, pai/mãe de santo apoiando o Crivela, golpista, traidor, pastor da Universal que detesta todos os outros segmentos religiosos.

    Caraca !  O que está acontecendo com o país, parece que estamos todos anestesiados.

  5. João Dólar, o Robin Hood dos paulistanos, hehehehe

    É inacreditável a estupidez dos paulistanos. Como é possível considerar votar em João Dólar?

  6. Toda eleição para prefeitura
    Toda eleição para prefeitura de São Paulo é a mesma estória. E tem quem ainda se desespera, estressa. Dia 2 à noite teremos o resultado.
    Ps.: meu voto está decidido, mas particularmente acharia bom a eleição de Russomano ou do João Dólar, ops, Dória. A gestão de qualquer um dos dois seria um bela porcaria ou na melhor das hipóteses, medíocre. Bom pra população aprender.
    Ps.2 – São Paulo não reelege prefeitos; de qualquer forma, boa sorte professor!

  7. Sem essa historia de

    Sem essa historia de implicancia,birra ou má vontade com a Presidenta Dilma,vamos combinar.Essa figura patetica chamada João Doria Junior,é fruto exclusivo da tal politica “republicanista” imposta pelo governo da ex Presidenta, insuflada pelo ex Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso,enquanto Ministro,de uma imcompetencia e desconhecimento atroz.Efetivamente,nem seus autores sabiam interpretar direito,o que isso vem a ser.Não tinha noção nenhuma da escumalha dessa malfadada Opreção Lava a Jato.Ela alterou completamente as regras do jogo politico,o mais grave,decretando a morte do Estado Democratico de Direito.Como isentar um governo de tamanha ingenuidade e infantilidade,a lembrar-se que o regime de governo é Presidencialista.Adiante.Escancarou a porta para uma quadrilha assaltar o poder,sem prescisar de um bom dia ao porteiro do Palacio.Nesse aspecto,sou completamente alheio a pedidos de clemencia,ademais para quem se aferrou a disputar o segundo mandadato,sem reunir as minimas condições para isso.Já falei e vou continuar falando,enquanto o editor do blog permitir.Dorias,com certeza,se eleito,mandará jogar mendigos no Rio Tiete,Crivellas,transformará a sede da Prefeitura do Rio,na Sucursal carioca do Templo de Salomão,Grecas,o que tem nojo de cheiro de pobres, e similares,são fruto de uma politica equivocada,incompetente e atabalhoada, imposta no segundo reinado.Basta olhar o Ministerio que escalou.Afora a area dos direitos humanos,conseguiu ser pior que a do Padrinho.Faço o comentario a cada rescaldo que aparece pelo caminho.Talvez João Doria Junior,eleitoralmente falando,foi o maior deles.Infelizmente,não  vejo como isentar a Presidenta de desastre tão monumental.Fecho os olhos e vejo tudo na minha frente.

  8. Boa reportagem, sobretudo por lembrar 2012.

    Prezados,

    Esta reportagem faz um resumo rápido, mas consistente, sobre o cenário eleitoral em São Paulo, a cinco dias da eleição municipal. Além de fazer um resumo das mais recentes “pesquisas” de intenção de voto e uma simulação para o 2º turno – o que é trivial e feito pelo PIG – apresenta também uma análise retrospectiva, apresentando o que indicavam as “pesquisas” em 2012 e o que de fato foi decidido pelos eleitores paulistanos. Como mostrado, as tendenciosas “pesquisas” falharam em 2012. Não é nenhuma coincidência que TODAS elas (fossem do Ibope ou do Datafolha) apontassem Fernando Haddad como fora da disputa do 2º turno, poucos dias antes da eleição; o Ibope, que manipulava os dados depreciando ainda mais as intenções de voto em Haddad só fez a correção necessária, na véspera da eleição, para não ser acusado de manipulador, o que de fato é e sempre foi; o Datafolha nem isso fez, apresentando um dia antes da eleição resultado de “pesquisa” mostrando Fernado Haddad 4 pontos percentuais abaixo do primeiro colocado, José Serra, portanto fora do 2º turno, já que a margem de erro anunciada era de 3 pontos percentuais.

    Embora as eleições de 2014 fossem de outra natureza, seria interessante que a reportagem a tivesse abordado. Isso porque Alexandre Padilha, que concorreu ao governo de SP pelo PT, era apontado em pesquisas como tendo menos de 5% das intenções de voto até poucos dias antes da eleição; por essa razão foi alijado da participação em debates com outros candidatos. Feita a apuração, constatou-se que Padilha obteve 18% dos votos válidos, ou seja, mais que o triplo ou, no mínimo, mais que o dobro do que apontavam as “pesquisas” mais otimistas.

    Os controladores do IBOPE são umbilicalmente ligados à Globo e o Datafolha pelo grupo Folha; ambos os grupos empresariais são desafetos e ferrenhos adversários do PT. Embora as circunstâncias desta eleição sejam diferentes daquelas de 2012 e mesmo que seja difícil Fernando Haddad chegar ao segundo turno, tenho a impressão de que ele NUNCA teve menos 12% das intenções de voto, como mostravam as primeiras “pesquisas” (algumas delas indicando 8% de intenção de voto). Da mesma forma percebo que TODOS os números relativos ao playboy João Dória Jr. foram e são inflados; mesmo São Paulo sendo um antro reacionário e conservador e esteja patològicamente contaminada pelo antipetismo nazifascistóide, considero pouco confiáveis as “pesquisas” de intenção de voto que apontam esse candidato imposto na marra pelo governador Geraldo Alckmin, como tendo em algum momento, mais do que 20% das intenções de voto neste 1º turno. Das “pesquisas” recentes a única informação que parece confiável é a que mostra o declínio de Celso Russomano. Luíza Erundina, apesar dos exíguos 10s de que dispõe no rádio e na tv, certamente possui bem mais do que 4% da intenções de voto; ela, que em “pesquisas” anteriores chegou a ter mais de 10% de intenções de voto, não teria uma queda tão grande, principalmente porque o crescimento de Haddad, mostrado nas “pesquisas” recentes não indicam que os votos de Erundina tenham migrado para o atual prefeito.

    Certo mesmo é que Russomano pode cair ainda mais e pode ficar, de novo, fora do 2º turno. Da mesma forma é possível que os índices de Marta tenham sido inflados, pois é pouco provável que os paulistanos que a elegeram senadora e antes prefeita, sempre pelo PT, automàticamente declarem votar nela, após os episódios de traição e voto a favor do golpe de Estado. Portanto o jogo não está definido e qualquer um dos três (Marta, Fernando Haddad e Russomano) podem chegar ao segundo turno. A ver.

    1. Erros, acertos e riscos de uma análise prognóstica

      Prezados leitores,

      Muitos jornalistas, analistas e comentaristas se esquecem ou fingem esquecer aquilo que disseram, previram, analisaram ou comentaram, sobretudo quando a realidade mostra que cometeram erros de avaliação e análise, quando essas foram feitas de forma prognóstica. É por isso que admiro o jornalista Luís Nassif, que se expõe aos riscos de errar, quando faz projeções e análises prognósticas. Faço este adendo ao comentário que postei no dia 27 de setembro de 2016, um dia após a eleição municipal, ou seja, na manhã do dia 3 de outubro de 2016.

      Como observou com muita sabedoria o jornalista Alex Solnik, nem os tucanos mais emperdenidos e apaixonados previam uma vitória de João Dólar Jr. em primeiro turno. Eu também não previa. O que se viu na capital paulista foi o chamado voto útil dos setores conservadores e reacionários da direita; influenciados pelas nefastas “pesquisas” eleitorais feitas na véspera da eleição, apontando o candidato tucano com quase 50% dos votos válidos, os reacionários e conservadores que votariam em Russomano e Marta migraram maciçamente o voto para João Dólar Jr., numa clara tentativa de alijar o PT da disputa em segundo turno, quando João Dólar teria de enfrentar, de fato, debates com um prefeito-candidato e um administrador experiente, capaz de desmascará-lo e humilhá-lo perante microfones e câmaras. O antipetismo patológico que acomete SP (como já afirmei é e será matéria de estudo e renderá muitas dissertações e teses acadêmicas) falou mais alto, mesmo sendo o atual prefeito, Fernando Haddad, professor e administrador de reconhecida competência e um político moderadíssimo de Esquerda.

      João Dória Jr., alcunhado de João Dólar Jr. por ser muito rico, se auto-define como gestor e se diz não-político, embora viva de favores e mamatas conseguidas junto aos poderes públicos, ocupando cargos na Embratur, no governo Sarney, e na Secretaria de Turismo de SP. Dória é afilhado político e protegido de Geraldo Alckmin, governador do estado; embora Dória se diga apolítico, conseguiu milionários contratos de publicidade com o governo do estado, para revistas que ninguém lê, como Caviar Lifestyle. Na verdade, João Dória Jr. não é nunca foi um empresário e administador de fato, mas sim um lobista, fazendo meio de campo entre os empresários e os caciques políticos da direita. A eleição de Dória em 1º turno mostra o grau de analfabetismo político que acomete São Paulo; com exceção do governador Geraldo Alckmin nenhum grande líder do PSDB paulista avalizou a candidatura de Dória; alguns tucanos graúdos, como Alberto Goldman, chegaram a publicar artigos extremamente críticos em relação ao então candidato à prefeitura pelo PSDB. Ou seja, as aves de rapina paulistas estão se bicando desde aquelas mal ajambradas prévias, mais do que suspeitas de terem sidomanipulads pelo governador Alckmin em favor de João Dória Jr. Embora vitorioso, o PSDB paulista (e nacional) sai rachado dessa contenda municipal. O rancoroso e vingativo José Serra e seus aliados devem promover muito ‘fogo amigo’ nos próximos dois anos. Não é possível dissociar João Dória Jr. daquele juizeco da guantánamo paranaense, o sérgio moro; mais de uma vez o “juiz” paranaense foi a eventos com João Dória Jr., já pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB. João Dólar Jr. chegou ao desplante de perguntar a sérgio moro se, e quando, o ex-presidente Lula seria preso; com voz fina, baixa, trêmula, para dentro, típicas de um covarde, sérgio moro tergiversou; mas para bom entendedor ficou clara a tabelinha entre ambos e que a prisão do ex-presidente Lula era (e é) apenas uma questão de tempo. Ontem, após a confirmação da vitória, João Dória Jr., de forma grosseira, fez uma provocação a Lula, dizendo que vai visitá-lo em Curitiba. Diante desse absurdo  é mais doque recomendável aos advogados do ex-presidente Lula, que denunciem Dória e sérgio moro por essa sórdia trama, tanto aqui no Brasil como no exterior. Os blogs, portais e jornalistas independentes também devem denunciar a ação político-partidára de sérgio moro e do PJ em geral.

      Quanto ao restante da análise anterior que fiz, ficou confirmada a desidratação de Celso Russomano, que mais uma vez morreu na praia e foi eliminado no 1º turno. Já a situação de Marta ex-Suplicy confirmou o que dizia o velho Brizola: “A Política ama a traição, mas odeia e castiga os traidores”. Marta, que jamais conseguiria prestígio, fama e sucesso na carreira política se não tivesse sido casada com o ex-senador e vereador eleito Eduardo Matarazzo Suplicy e recebido o apoio e os votos da militância e do eleitorado fiel ao Partido dos Trabalhadores – por meio do qual conseguiu mandatos de deputada federal, prefeita de São Paulo e senadora -, traiu o partido e os eleitores que lhe conferiram o mandato de senadora, assim como a presidenta Dilma Rousseff, de quem foi ministra. Rancorosa e vingativa, Marta votou pelo golpe  de Estado que destituiu Dilma do exercício do mandato presidencial; não satisfeita, Marta ofereceu flores a Janaína Paschoal, aquela fundamentalista pomba-gira que se diz advogada e professora da USP, que por R$45 mil pagos pelo PSDB redigiu aquela vergonhosa peça de acusação contra a presidenta Dilma, um embuste que foi aprovado pelas quadrilhas que compõem o Congresso Nacional – Câmara e Senado. Por fim, o desempenho de Fernando Haddad – massacrado pela mídia golpista desde o primeiro dia do mandato – ficou acima de TODAS as “pesquisas” feitas até a véspera da eleição. Como eu disse, apesar do massacre midiático e do antipetismo patológico que acomete São Paulo, Fernando Haddad sempre teve mais do que 12% de intenção de voto. Terminada a apuração, conseguiu em torno de 17% dos votos válidos; sofreu uma grande derrota? Sim, mas não foi humilhado como desejava a direita reacionária e nazifascistóide. Analisando friamente os dados, percebe-se que praticamente não houve dispersão dos votos que seriam dados a Russomano e Marta (que representam o campo da direita) para o campo oposto (o da Esquerda); o que se observou foi uma transferência maciça e quase linear dos prováveis votos nesses candidatos para o tucano João Dólar Jr.

      Por fim chamo a atenção para o altíssimo  índice de votos brancos, nulos e abstenções. Nas duas maiores cidades braileiras, São Paulo e Rio, esse índice foi da ordem de 34% e 40%, respectivamente, sendo o nº de votos ‘inválidos’ superior aos obtidos pelo prefeito eleito ou a soma dos votos obtidos pelos dois candidatos que disputarão o 2º turno no dia 30 de outubro de 2016. A mesma situação se verificou em outras sete capitais brasileiras. A despolitização, que já havia sido verificada na eleição de 2014, se acentuou muito nesta eleição municipal, mostrando mais um efeito perverso do golpe de Estado. Hoje no Brasil não há Democracia, pois a presidenta eleita foi deposta por um golpe de Estado. Milhões de brasileiros boicotaram a eleição municiopal, também em virtude desse golpe bananeiro.

       

       

  9. Privatização

    Dória vai privatizar tudo o que é público na capital, o paulistano vai ter que pagar ingresso para frequentar a praça do bairro.

  10. Parece piada , mas São Paulo será governada por João Doria

    Parece piada , mas São Paulo ( a  cidade) será governada por João Doria . É o fim dos tempos.

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