O desafio de 2014 para Dilma

Sugerido por Assis Ribeiro

Da Carta Maior

A barragem humana de 2002 e o desafio de 2014

Saul Leblon

A histórica campanha de 2002, que conduziria um homem do povo à Presidência da República no Brasil, reuniu uma convergência de fatores exaustivamente dissecados  na análise política dos últimos anos.
 
A ideia de uma sociedade flutuante, organizada pelo livre fluxo dos capitais e entregue à inconstância dos mercados globais, encontraria ali seu laboratório de  contestação sobressaltado.
 
Na curva ascendente do dólar emergia o símbolo de uma inviabilidade que se tentava desesperadamente atribuir ao ‘risco Lula’.
 
Engessado em seus próprios termos, o governo adernava, descolando-se das referências  cotidianas da população.
 
Nesse carrossel de incerteza  e  desemprego, a sociedade brasileira  via se confirmar dentro e fora do país  uma saturação de modelo nunca cogitada  no discurso oficial edulcorado sobre o Consenso de Washington.
 
O conjunto deixava à candidatura do PSDB uma única linha de campanha: o terror. 
 
Lembra um pouco os dias que correm, nesse aspecto.
 
Diante de um imaginário diuturnamente  assombrado pelo aparato conservador, o marketing da campanha petista desempenharia um papel relevante.

 
Vacinas de esperança contra a difusão do medo desdobravam-se na forma de imagens e  jingles de competência reconhecida.
 
Quem não se lembra? ‘Lula-lá…’
 
Era, porém,  o arremate.
 
A queda de braço substantiva travava-se em outro lugar.
 
Com o passar do tempo, porém, forças da moderação exercitaram a conveniência de atribuir ao componente publicitário uma dimensão superior a que ele teve no confronto de 2002.
 
A insistência nessa desproporcionalidade contaminaria a hierarquia e o método de ação política, dentro e fora dos ciclos eleitorais.
 
Sem negar o peso do marketing eleitoral na democracia moderna, cumpre resgatar a proeminência  daquilo que foi relativizado na memória do partido e de seus estrategistas: a barragem humana pró-Lula que o PT mobilizou nas ruas e praças do país na memorável campanha de 12 anos atrás.
 
Mais que resgatar. 
 
Trata-se de ponderar o risco de uma insistência na centralidade publicitária, a conduzir a duríssima disputa pela reeleição da Presidenta Dilma, em 2014, delegando-se ao marketing a tarefa de romper a pesada cortina de fogo que se avizinha. 
 
Alguns apontamentos  dos idos de 2002 ajudam a recompor uma hierarquia na qual a mobilização de rua exerceu uma proeminência com a qual o PT precisa se reconciliar. 
 
Em busca do futuro, 52,7 milhões de eleitores respiraram fundo e  rasgaram o interdito à mudança em 2002. 
 
Analistas que a partir da desforra das urnas “descobriram” traços de messianismo no candidato e no povo brasileiro, perderam-se na epiderme. 
 
Se levassem  em conta as aglomerações cada vez maiores a ouvir o ex-metalúrgico, talvez não tivessem cometido o tropeço de acreditar que a disputa presidencial de 2002 seria decidida no ar refrigerado dos estúdios de tevê . 
 
Ou na guerrilha psicológica, ora denominada em dólares, ora na argentinização da economia, ora na Carta aos Brasileiros  –sinônimo para alguns de uma indiferenciação  que desmoralizaria o voto e sua capacidade de mudança. 
 
 A rua de 2002 estava  programada para ser, quando muito, um ornato de uma campanha empalmada  pelo terrorismo econômico e as manchetes pró-PSDB.
 
Não foi o que ocorreu. 
 
No movimento das multidões residia um dado da campanha inalcançável  pela análise conservadora: a mutação do eleitor passivo , mero recipiente publicitário, em protagonista do espetáculo.
 
A certa altura do pleito, na antessala do primeiro turno, empresários mais atentos pareciam intuir a dinâmica em gestação.
 
A onda anti-Lula que se tentava semear com a chantagem do caos, o desgoverno, a comunização do país colidia com barragens humanas de fôlego superior à capacidade do mercado e da mídia renovarem um  bombardeio que já ameaçava atingir seu próprio pé. 
 
Nos bastidores, vozes da elite admitiam que seria melhor se Lula ganhasse logo no primeiro turno, para devolver as ruas aos carros e as praças aos mendigos.
 
O país vivia uma prontidão massiva.
 
À presença do candidato, ela se derramava em gigantescas manifestações de um desassombro contagioso.
 
Nada é mais perigoso na vida de uma elite do que isso: gente e esperança nas ruas.
 
O risco da ingovernabilidade avolumava-se no colo de quem o alardeava.
 
Quem acompanhou desde o início o périplo de comícios e carreatas feitas por Luiz Inácio Lula da Silva em todo o país, não estranhou a explosão de otimismo cívico que irromperia na avenida Paulista meses depois, no domingo da vitória,  27 de outubro de 2002.
 
A trajetória do improvável candidato ‘sem diploma universitário’, como espetava o mote conservador,  era a evidência da vitória possível contra a adversidade. 
 
Não havia subida do dólar capaz de deter  a espiral de autoestima emitida dessas sinapses intuitivas.
 
Oficialmente, a agenda de comícios  do PT começou no dia oito de julho, em Goiânia.
 
Antes, houve uma caminhada no centro de São Paulo. 
 
Morna. 
 
Ninguém previa o formigueiro em movimento no subsolo do país. 
 
Em pouco mais de vinte dias, porém, Lula já havia falado a mais de 100 mil pessoas em seis capitais. 
 
A afluência a sua passagem só fazia crescia. 
 
Na passeata que reuniu 30 mil no Recife, em primeiro de agosto, a bola de neve girou pela primeira vez. 
 
Gritos e aplausos das calçadas;  chuva de papel picado dos edifícios de classe média.
 
O conjunto  sugeria  um novo patamar. 
 
A adesão popular no trajeto de quatro quilômetros, da Conde da Boa Vista, no centro, à cidade velha, surpreendeu os organizadores. 
 
Era um ensaio.
 
Dezessete dias depois: Santos.
 
Na principal cidade do litoral paulista, a bola de neve girou pela segunda vez. 
 
Agora, refletida no rosto das pessoas. 
 
Idosos de classe média baixa, carregavam netinhos pela mão.
 
Gente que não veste camiseta de candidato, nem empunha bandeiras, rastreava o jingle da campanha nos lábios. 
 
Ainda sem saber a letra.
 
Mas já contagiada pela proposta encorajadora:
 
 “…é só você querer/que amanhã assim será/bote fé e diga Lula/bote fé e diga …” 
 
Um senhor distinto de calça e camisa branca ensaiou passos de dança ao final do comício — lá atrás, longe da militância que normalmente ocupa o gargarejo do palanque. 
 
Quase não havia repórteres cobrindo o evento daquela noite. 
 
O Datafolha ainda represava Lula nos 37% das intenções de voto. 
 
 Mas a sociedade rigidamente engessada em um duplo torniquete de terror financeiro e jornalístico; acuada em um patíbulo  no qual os credores internacionais faziam o papel da corda – e o Brasil o de pescoço– começava a se convencer de que mudar era possível. 
 
A peregrinação  de Luiz Inácio Lula da Silva pelo país  era a senha. 
 
Nos palanques, a voz crispada, o suor respingado pelo rosto, não raro misturado às lágrimas, emitia a sonoplastia de uma trajetória de vida auto-explicativa, movida a coragem, teimosia e  superação.
 
Por que não o Brasil? 
 
A pergunta começou a latejar na cabeça de milhões que nunca tinham votado no PT.
 
Em meados de outubro, a pressão da bola de neve já era tão forte que os deslocamentos do candidato transformaram-se num pesadelo para sua segurança.
 
Em Caruaru, PE, uma multidão quebrou os vidros de um hotel na tentativa de se aproximar dele.  
 
Mas os jornais não noticiavam. 
 
As tevês omitiam as cenas de receptividade calorosa. 
 
Muitos analistas continuavam a ecoar o presidenciável oficial, que fustigava a catarse emergente com o espectro do caos, se fosse derrotado. 
 
O jogo pesado entre  o jornalismo conservador e o clamor da mudança estava escancarado. 
 
O próprio presidente-sociólogo dava mostras de ter captado a natureza irrefreável do que estava em ebulição.
 
Mas a resignação  era insuficiente para corrigir oito anos em sentido contrário. Até porque, o alvo das cobranças  agora já não se restringia apenas ao seu governo: ela questionava uma história de longo curso à qual ele, o seu governo e o seu partido haviam aderido.    
 
A República brasileira sempre foi  fiel aos seus patrocinadores.
 
Grosso modo, disse uma vez  Antonio Candido, ela foi uma vingança regressiva das classes dominantes.
 
O Império lhes havia subtraído  os anéis, na tentativa de salvar a coroa, ao proclamar a Abolição, em 1888 –após 388 anos de equivalência entre trabalho e escravidão. 
 
O repto conservador foi a República que já nascera com a nódoa elitista.
 
Seriam necessários mais 99 anos, desde a proclamação, em 1889, (que teve voto a descoberto, vigiado pelos coronéis, até 1930), para que o chão do país, seu elo mais fraco, os analfabetos sucessores dos escravos, conquistassem o direito de opinar sobre a dita res pública.
 
Só na Constituição de 1988 eles deixariam a condição de eunucos cívicos para adquirir corpo e voz  por inteiro através do voto.
 
Deu no que deu.
 
Um nordestino sem diploma universitário –como 167 milhões de patrícios; pau-de-arara, arrimo de família, torneiro-mecânico, monoglota, sem um dedo, que tinha tudo para entregar suas carências ao conformismo, invadiu a política pela porta da esquerda. 
 
Com a espantosa cumplicidade de 61,3% do eleitorado, tornar-se-ia  em 2002 o chefe de Estado mais votado da história republicana.
 
E o segundo do mundo. 
 
Perdeu para Reagan em números absolutos; o eleitorado dos EUA é maior que o brasileiro. 
 
Qual o segredo?
 
A vida de Lula se confundia com a biografia média dos brasileiros em suas inúmeras intersecções com acontecimentos que marcaram o país nos últimos 500 anos. 
 
Quando ele  discursava  era como se conversasse sobre a sua vida; e quando conversava era como se discursasse sobre a vida do país. 
 
O dono da voz devolveu ao país a sensação de familiaridade com a coisa pública e a política. E o fez assumindo-se como a síntese histórica, de carne e osso, de força e fraquezas, potencialidades e limitações que caracterizam o povo ao qual pertence. 
 
Nada mais distante de um messias do que um líder que reverencia, primeiro, aqueles que desbastaram o caminho para que pudesse chegar onde chegou. 
 
Era assim que o candidato iniciava a  sua fala algumas vezes.
 
Foi assim também no palanque da vitória, em 27 de outubro de 2002, quando ele iniciou com uma homenagem aos mortos. 
 
Os que tombaram pelos que estão vivos; os que dedicaram sua existência aos que viriam depois: –Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Freire, Chico Mendes, Henfil… 
 
Lula ouvia e incorporava nomes soprados da multidão. 
 
Dividia as honras com o passado para compartilhar as responsabilidades pelo futuro. 
 
“Até aqui fizemos o mais fácil”, advertiu então, para convocar em seguida: “o difícil começa agora”.
 
 Ao não se dissociar da rua, reafirmava-se  como a expressão de um impulso histórico. 
 
“Aconteça o que acontecer”, reiterou à multidão emocionada que foi ouvi-lo na Avenida Paulista, quase à meia-noite, depois do segundo turno:
 
“Vocês serão sempre a referência, sem vocês eu não seria o que sou, eu não chegaria onde cheguei”. 
 
Trata-se de uma nova versão daquilo que repetiu tantas vezes nos palanques do Brasil:: ‘eu sou um produto das lutas sociais do povo brasileiro’.
 
A voz calejada reverbera não a vontade pessoal, mas a polifonia que liga os que já morreram aos excluídos de hoje e aos intelectuais comprometidos com o amanhã. 
 
Esse foi o principal recado da histórica disputa que sacudiria o Brasil há mais de uma década.
 
Um recado de atualidade inoxidável.
 
As mudanças de que a sociedade brasileira necessita exigem, mais que nunca, a participação dos seus interessados  para serem efetivadas.
 
Exigem a mesma barragem humana que ocupou as ruas contra a captura da democracia pelo dólar e pelo terror midiático, em 2002.
 
Sem esse impulso, o candidato metalúrgico não venceria.
 
O presidente-eleito sucumbiria ao cerco do terceiro turno desencadeado logo após a sua posse. 
 
Não sobreviveria ao impeachment abortado pelo medo dos protestos, em 2005. 
 
Não seria reeleito em 2006. 
 
Tampouco faria a sucessora em 2010.
 
As pesquisas de intenção de voto indicam que há fortes chances de se adicionar um novo mandato  –da Presidenta Dilma–  ao ciclo que já se estende por 12 anos.
 
Sem um aggiornamento do que se viu em 2002, sem a força e o consentimento acumulados nas mobilizações de então, será impossível revalidar o pacto mudancista que sacudiu a política brasileira.  
 
Mas, sobretudo, será impossível ir além dele, para dar cabo dos novos  gargalos que desafiam o desenvolvimento a democracia brasileira.
 
Se a Presidenta Dilma não pode assumir uma campanha com essas características de combate por conta  de sua dupla circunstancia, de candidata e Chefe da Nação,  que seja Lula a fazê-lo de novo.
 
E que o PT saiba dar a isso a centralidade da qual hoje se ressente diante do cerco conservador que jogará sua cartada de vida ou morte em 2014.

 

Redação

38 Comentários

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  1. 2002 foi inesquecível.
    O belo

    2002 foi inesquecível.

    O belo texto de Saul Leblon demonstra que o único antídoto para a grande mídia e sua “informação” partidária, manipuladora e terrorista e a elite é o povo nas ruas.

    Mas, muitos têm medo.

    Ou como diz Saul Leblon:

    “Nada é mais perigoso na vida de uma elite do que isso: gente e esperança nas ruas.”

  2. Falta autocrítica na retrospectiva
    “Trata-se de ponderar o risco de uma insistência na centralidade publicitária” É o que está por trás da supercoligação, o tempo de TV, pois militantes de vários partidos que compõem a coligação não vão defender a reeleição de Dilma em redes sociais, ao contrário.  “a mobilização de rua exerceu uma proeminência com a qual o PT precisa se reconciliar.” Eu também acho. Nunca fui muito mobilizado para ninguém, mas em 2010 me dei ao trabalho de adesivar o carro, discutir com alguns amigos presenciais e rebater emails com hoaxs (quando o amigo que copiou o mesmo parecia acreditar em seu conteúdo.) Farei isso ano que vem? De jeito nenhum, sinto-me traído em vários pontos. “A pergunta começou a latejar na cabeça de milhões que nunca tinham votado no PT.” De fato, se em 1998 FHC ganhou com 53% e em 2002 Serra mal passou de 40% dos válidos, pode-se inferir que cerca de 25% dos eleitores de FHC/PSDB mudou de lado. O que é estranho é que, quando alguém quer mudar de novo, por exemplo a favor do PSB, surge uma agressividade inesperada em redes sociais e blogs. Não são em poucas coisas que a militância atual do PT reproduz os comportamentos tucanos de 2002. Infelizmente.

     

    1. Saul Leblon é um desperdício

      Saul Leblon é um desperdício de talento. Ótimo colunista, de tempos em tempos é obrigado a se virar do jeito que dá puxando um pouquinho o saco do governo. 

      2002 foi um belo ano, bela campanha mesmo, mas o articulista faz uso de subterfúgio emocional para escapulir marotamente dos questionamentos que parte substancial dos movimentos sociais/militantes (que a Carta Maior diz representar) fazem ao PT/governo.

      Este é um recurso que ele sempre lança mão aliás, e por isso que muitas vezes nem me preocupo mais de ler. Uma pena que o Carta Maior tenha que rotineiramente balancear o governismo com sua ideologia de sempre.

      1. Psé… Tem autoindulgência no

        Psé… Tem autoindulgência no meio.

        Há uma resistência incrível a se perceber erros. E não seria vergonha ou problema isso, ao contrário, autocrítica construtiva seria um sinal de vitalidade.

        E fica-se nisso, usando-se os mecanismos de campanha e as retóricas tão condenadas na oposição.

        Nos resta desencanar.

        A realidade presencial é distinta dos discursos em redes sociais. Conscientização política acontece também em relação a como se dão processos políticos, e isso não se detém.

         

        1. O PSB já nasceu velho.

          Gunter você pode ter alguma razão. Agora o PSB realmente é infinitamente inferior ao PT. O partido de Campos já nasceu velho é só ver suas alianças. Aqui na minha cidade o prefeito do PSB era do DEM, entende! O PSB é um engodo. O partido dos trabalhadores é o melhor que temos. 

          1. Se aquele secretário Damásio,

            Se aquele secretário Damásio, unha e cuticula com Edu Campos não fez o Gunter mudar de ideia, desista.

          2. Definir ‘melhor’ e ‘pior’ são

            Definir ‘melhor’ e ‘pior’ são posições pessoais a partir de diagnósticos pessoais. Vale para partidos, organizações, pessoas, alianças.

            Eu só estou dizendo que o PT (e/ou seus militantes) não aceitam críticas para nada.

            E que reproduzem nas redes sociais comportamentos que atribuíam a tucanos.

            O que é um problema porque desse modo a sociedade brasileira não evoluirá tão rapidamente quanto poderia.

            Haja engodo, marketing ou o que for, das variadas partes, o ponto é que os comentaristas daqui relutam bastante em falar de temas como bancada por partido em 2015-2018 ou como estão as chances dos candidatos do PT.

            Mas, como costumo dizer, paciência.

             

             

        2. Mais que incrível, fantástico, extraordinário!

          “Há uma resistência incrível a se perceber erros”.

          Verdade verdadeira!

          Todos erram:

          O governo,

          O PT,

          O Lula,

          A Dilma,

          O blog,

          Eu…

          E, (que incrível!)

          Você!

          As pessoas, o governo, o PT, a maioria dos comentaristas aqui, não estão contra o seu LGBT. Nem defendendo uma perfeição do governo ou do seu partido. Apenas aceitam que política inclui por ex. ganhar, perder, ganhar mais tarde.Perder aqui para ganhar ali… E até errar mesmo!

          Um erro que se pode cometer (e reconhecer, “incrivelmente”) é DEMONIZAR e fazer campanha contra alguém porque cometeu um “erro”.

          Ainda que o seja apenas em sua visão “0 ou 100”, que não percebe ou aceita o jogo político, eja em geral ou só seletivamente.

          Não é incrível?!

    2. Gunter. Traído, por quê?

      O PT realizou um enorme aumento real do salário mínimo, as cotas universitárias e no serviço público,  levou universidades para o interior, tirou milhões da miséria,  levou o desenvolvimento para regiões pobres, criou milhares de empregos, o + médicos, realizações totalmente contrárias ao que as nossas elites conservadores desejam. Você acha que é fácil? Isso foi conseguido pela amplo apoio que o PT, e apenas o PT, tem nas bases da sociedade. Você pensa que Campos implementaria o que você tanto deseja. É um engano. Campos está mais comprometido com essa elite conservadora e não tem a base (sustentação popular) que o PT tem. Saul Leblon dá uma aula neste artigo sobre a importância delas.

      1. Assis, usar o fundamentalismo

        Assis, usar o fundamentalismo religioso e o conservadorismo moral é uma muleta para lá de condenável. Essa sustentação popular não é fiel, e junto com outras posturas vão se afastando mais e mais segmentos. Listemos médicos, classe média em geral, LGBTs (de todas as classes.)

        Não se sustenta um conjunto de medidas contra um pequeno grupo atribuindo-se a isso conquistas sociais.

        E eu não estou falando de conservadorismo econômico, onde é difícil ver quem mais se coaduna com o empresariado brasileiro.

        São mais graves hoje as questões e ainda há esperanças que o PT se aperceba disso.

        Eu gostaria sinceramente que sim, seria melhor para o país. Mas eu receio que não, que o PT entrou em uma espiral de autodefesa do discurso conservador.

        Eu realmente acho que isso ainda parecerá uma areia movediça, mas que isso só será mais visível mais para a frente.

        Enfim, assim caminham as coisas.

        1. fundamentalismo religioso e o conservadorismo moral?

          Falo de história, falo de ligações, falo de trabalho de base. Cito o artigo de Leblon que fala sobre isso. Se Campos um dia for eleito presidente terá uma base de apoio congressual muito mais conservadora e não terá a base de apoio popular que o PT tem.

          Você fala das conquistas sociais como se a causa que você defende não seja um problema social. Você diz: “Não se sustenta um conjunto de medidas contra um pequeno grupo atribuindo-se a isso conquistas sociais.”

          É defesa de gueto, é?  Como defesa de um problema social sempre estive a favor da causa aqui no Blog e fora dele, como defesa de gueto, estou fora. É isso que o seu radicalismo está provocando entre os leitores deste blog.

          1. Para concluir

            Gunter, você fala da perda de apoio da classe médica. Qual o motivo?

            O programa mais médicos? A defesa do “gueto”  corporativista médico” contra o governo levar médicos estrangeiros para onde pouquíssimos médicos brasileiros querem ir?

            Esses podem apoiar Campos, esses sempre apoiaram os Serra da vida, apenas mudarão de candidato, mais do mesmo,  aqueles que sempre estão os lado de guetos.

            São os mesmos que apoiaram Marina (você esta entre esses?) nas eleições passadas.

          2. Não, não é defesa de ‘gueto’

            Não, não é defesa de ‘gueto’ não. 

            Agora você também vai embarcar nessa?

            É defesa de secularismo.

            Eu não sou radical pra nada, só estou apontando alguns calcanhares de Aquiles da performance política do PT.

            É interessante que muitos comentaristas que me criticam fazem em mais de um ponto “críticas à esquerda”. Às comunicações (concessões à Globo), pré-sal, Min. Cardozo, etc, etc.

            Mas as críticas “pelo centro” incomodam sobremaneira a um ponto que se tenta fugir delas como um avestruz enterrando a cabeça na areia.

            Isso porque poderão ser usadas pela Oposição e pela Nova Oposição.

            Enfim, debate e coerência mandam lembranças.

             

          3. Gunter. Coerência?

            Sobre coerência e dissimulação, o comentarista  “Dissimulado Indeciso”, logo acima, dá uma aula.

             

          4. Alhos e bugalhos

            Não misture.

            O governo não está sendo ou deixando de ser secularista.

            Ele tem apoio de políticos que podem ser ou não religiosos, mas que foram eleitos por sua parcela de população.

            Não há nenhuma imiscuição de religião nas ações efetivas de governo.

            O que há é discussão entre diversas representações no Congresso, dentre as quais fazem parte representantes (dos)religiosos (não os estou defendendo), que formam uma parte real da população. Isto é democracia.

            Para votar, eles podem alegar Deus, Darwin ou o que mais alegarem.

            Sim, as religiões monoteístas principais, católica, judaica e muçulmana não acitam o homosexualismo, mas há não religiosos também. (não é meu caso).

            Mas o importante é que a religião não se transforme em lei ou intituição de estado, embora existam de fato e sejam também garantidas pela Constituição (e sem ser religioso, acho que deve haver liberdade de fé, assim como as de expressão e opinião, só não podem ser ou estar no Estado de todos).

            Se houver uma decisão de fundo religioso, há 2 formas de barrá-las: pelo Executivo (veto) e pelo Judiciário.

            Continua udo sendo democracia. Institucional (haveria eventualmente um erro de CCJ).

            Há pelo menos um país (“pouco desenvolvido”), onde as notas dizem “Em Deus confiamos”…

            Vc talvez devesse estar feliz de não viver lá, 

            Deu pra entender ou vamos continuar insistindo nessa conversa?

            De misturar conceitos.

            Ou de arrumar desculpas para combater o governo?

        2. Até tu, Brutus?

          ” e junto com outras posturas vão se afastando mais e mais segmentos. Listemos médicos…”

          Posições politicas corajosas “contra” (não têm NADA de “contra”) minorias (médicos), em favor de maiorias (povo mal assistido) vc condena (mesmo que politicamente)?

          Ou acha que os médicos (aqueles corporativistas, não todos) têm razão? (aqueles que continuem tucanos ou o que seja!).

          Quanto à classe média, o assunto é bem mais complexo. Mais ainda do que LGBT.

          Mas é vc que está dizendo que estão se afastando, eu não sei.

          Sei apenas que um militante LGBT, dentro e fora de seu círculo, está fazendo campanha contra…

          Contra quem pode ajudar, não a um segmento, mas a vários carentes de ajuda (como também este seu).

          De repente, m favor daqueles que só se ajudam, aos mesmos privilegiados de sempre.

          Até LGBT´s … mas só os privilegiados.

          Não sei se isto é muito inteligente.

          Sugiro separar suas (compreensíveis e ansiosas) frustrações e decepções e pensar mais um pouquinho.

          Talvez até melhor.

        3. Walt Disney? Jura?
          O que é

          Walt Disney? Jura?

          O que é que vc sabe das alianças que Eduardo se permite? No nível nacional, posso mencionar Bornhausen, só pra comçar. Mas aqui em Pernambuco a coisa é mais braba. Quero ver alguém governar esse país, com a legislação atual, sem fazer alianças indesejáveis.

          Tô farta de seu farisaísmo, sr. Zibell. De sua tendenciosidade travestida de progressismo. Sei que esse comentário dificilmente vai passar pelos lentíssimos moderadores desse blog, que hoje em dia quase não frequento principalmente por causa de seu protagonismo absolutamente injustificável.

           

    3. Reclames e queixumes de um coxinha fantasiado

      Falta autocrítica aos coxinhas fantasiados, que abdicaram de analisar a realidade e passaram a viver num mundo paralelo, onde habita o anti petismo visceral. Vivem de fazer críticas e mais críticas, 99% delas mentirosas, repetindo os mantras da Rede Globo e do restante da mídia venal. Omitem informações, reclamam das alianças do PT, mas, ao mesmo tempo, omitem que a aliança de Edward Campriles em Pernambuco é muito maior e mais heterodoxa do que a aliança que sustenta o governo federal.

       

      Reclamam de um suposto abandono do PT com relação a tais ou quais temas, como a questão da homofobia (o que é uma rotunda e grosseira e canalha mentira), mas não se furtam em tecer loas para a pastora teocrática Osmarina Radonski. Fogem como o diabo da cruz com relação aos temas econômicos, pois, coxinhas que são, sabem que nesta seara as críticas ao governo federal não se sustentam por mais do que cinco minutos. Vivem a reclamar da “falta de autocrítica” do PT, quando eles próprios, num exercício de canhestro cinismo, não fazem e nunca fizeram autocrítica alguma!

       

      Conseguem até mesmo sair por aí a defender com unhas e dentes um certo deputado federal BBB que destila racismo nas redes sociais, ao mesmo tempo em que reclamam e apontam o dedo para outrem, quando identificam umas ou outras discriminações (também detestáveis). Enfim, é a típica militância coxinha, descompromissada, que vê no tema específico a totalidade das interrelações econômicas, políticas e sociais. São na verdade militantes de direita, enrustidos, fantasiados, que se reconhecem única e exclusivamente através do signo do ódio que nutrem contra o Partido dos Trabalhadores.

       

      Chegam até mesmo a ventilar a hipótese, coxinhas fantasiados que são, de votar em Soninhas, Robertos Freires e Alckmins da vida, como se isso fosse o suprassumo do “progressismo”, quando isto no máximo é o suprassumo da ignorância política elevada a enésima potência. Se isolam cada vez mais do povo brasileiro, justamente por serem incapazes de verificar a existência da floresta chamada Brasil. Miram numa ou noutra árvore e desfiam um rosário de sensos comuns que só enganam (não por muito tempo) alguns inocentes úteis.

      1. É duro ter que concordar,

        É duro ter que concordar, apenas  paar colaborar..tem muita gente que posou de

        rebelde nas ” coxo-manifestaçãoes”que bába  de ódio  quando vê umm corredor

        de ônibius. Se dizer progressista crítico e assumir o papel de oposiçaõ e coisa

        antiga..antiga..antiga..uma irreverência fiél.

    4. PSDB sem D?

      Assim como os negros precisavam dissimular a capoeira como dança, era muito comum, por força de semelhantes e abomináveis cirrcunstâncias, que gays (de qualquer sexo ou estilo) precisassem desenvolver em si a arte da dissimulação.

      Hoje com a maior compreensão de que ninguém tem nada a ver com as escolhas sexuais (e outras) de cada um, os mais novos já não precisam tanto desta “arte”. Os mais antigos, ainda que assumidos, talvez guardem resquícios de outros tempos…

      O sr. Gunter fala eminentemente muito e mal do PT (e seu governo).

      Mas não fala eminenteente muito e mal de outros partidos.

      Nem faz eminentemente campanha para o seu partido de ocasião, o tal PSB.

      Que substituiu sua mudança para o PSOL, que substitiu sua mudança para o PT (?), que eventualmente possa ou não ter vindo de outra, como por ex.o PSDB.

      Um direito tão líquido e certo quanto o de ser, com minha admiração e respeito, gay assumido.

      E tem em mim, como percebo em 90% dos comentaristas deste blog, um aliado em sua causa específica (LGBT), embora nem sempre pela forma como ela se equacione.

      O que não dá é querer pendurar no pescoço de UM partido, que luta pelas causas do país e FAZ, de uma forma pragmática e voltada a RESULTADOS efetivos e possíveis para a GENTE deste país (incluindo LGBT).

      As limitações de não fazê-lo perfeitamente, sabemos muitos, vem de uma renhida guerra de resistência contra exatamente os que não fazem parte desta luta, por ignorar ou desprezar o “resto”, porque:

      a) São representantes de um poder incrustado e histórico (como poder, o maior e mais perigoso). Ex: DEM, PSDB.

      b) Os que se dissimulam táticamente sob outras máscaras, mas estão a serviço de (a). Ex: PPS

      c) Uma boa maioria de políticos que estão lá para negócios próprios, e podem estar a serviço de a, b ou o abecedário completo, dependendo apenas de quanto. Ex: PMDB.

      d) Um grupo de radicais sonháticos, especializados em ajudar (a), pensando que o mundo pode ser perfeito (e não, cada vez melhor). EX: PSOL, PSTU.

      Lembrar que eles são eleitos (bem ou mal), e representam de alguma forma, segmentos vivos da nossa sociedade.

      Não dá evidentemente pra “resolver tudo já”. Nesta guerra existem muitas frentes e prioridades de batalha.

      O sr. Zibel parece que escolhe apenas pela sua.

      Mas não parece ser só isso, já que se ainda não fxou um lado específico, já escolheu firmemente um ANTI-lado.

      Mais ou menos como Serra (que “estadista”!): “não importa quem vença, importa derrubá-los! Todos contra “eles”.

      Ora se o PT não “resolveu” as causas LGBT (aparentemente a alegação de contrariedade viria daí), está muito longe de ser um partido anti-LGBT. Muito mais do que a maioria dos demais.

      Já falar das “coligações” é curioso e ingênuo, já que tais coligações estarão ou com o PT ou contra ele, com seus adversários, porque continuarão lá. Porque então “usar esta causa” para demonizar “o PT”? Ou o governo?

      Se um partido qualquer promove leis anti-LGBT, GZ vai girar, enrolar e .. deitar a culpa no PT (ou governo).

      Entender que são limitações política, nem pensar! Fome, saúde, moradia, educação? Ora, isto não é “modernizante”!…

      Se a oposição destruir o país ou andar pra trás, mas “equacionar” o LGBT (uma questão ainda existente na maioria dos países, inclusive os mais desenvolvidos, EUA, França e RU inclusos), então tudo bem? Que espírito é esse?

      Mamãe eu quero?

      Enfim, o negócio é meter o pau no PT. Campanha contra ele e seu governo.

      A oposição agradece, mas já está pegando mal!

      Eu prefiro vc fora do armário.

       

      PS: Por favor não venha de vitimizações, patrulhas e “ad hominens”. Sou o que vc carimba como “progueçista” (que, com “ss”, querem o progresso das pessoas no país e no mundo, LGBT também. mas não só ou principalmente). Aqui falo de seus comentários: estilo, foco e reais intenções. Conte comigo em sua causa. Mas há outras.

      1. Perfeito!

        Assino embaixo. Disse tudo que eu penso a respeito com uma propriedade que eu não alcançaria. Feliz Natal pra vc e um 2014 vitorioso para todos nós.

    5. Gunter, não se amofine, mesmo

      Gunter, não se amofine, mesmo com todos os pecados, o PT  ainda é mais povo e o povo deve acreditar nisto. Tenho mais de sete décadas de uma longa estrada, não sou sonhador, sou pragmático. Acredito que você se sinta traído, mas quem nunca foi?

      O PT foi cheio de lutadores que depois traiu, não tanto o PT, mas a causa do povo. Em 2014 temos que garantir Dilma no Planalto, mas em 2018, Lula-lá!

      PS: não sou petista de carteirinha, mas o PT é a nossa arma democrática!

    6. Bem-vindo ao PSB de Eduardo Campos

      Bem-vindo ao PSB de Eduardo Campos

       

      Com a palavra Wilson Damázio, “caba macho”, Secretário de Defesa Social do coroné Eduardo Campos/PSB durante quase 4 anos, afastado do governo do PSB com elogios e honras de estado do Governador da Nova Política: 

      “O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil.
      Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. 
      Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. 
      É um negócio. 
      Eu sou policial federal, feio para caralho, a gente ia para Floresta para esses lugares. 
      Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. 
      Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. 
      Para ela é o máximo tá [sic] dando para um policial. 
      Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”.

      Imagina o que este “caba macho”, candidato a Ministro da Justiça num Governo Eduardo Campos, pensa sobre LGBTs.

        1. Rô rô rô

          Rô rô rô

          Se nesta escolha cruel, você prefere a Globo, Gunter, recomendo que à meia noite se dirija à janela, pois Papai Noel certamente estará chegando, com suas renas, para lhe entregar um presente de Natal (2).

          E, brincadeiras à parte, deixando de lado as implicâncias políticas, desejo-lhe, e à sua família, Boas Festas e um Feliz Ano Novo.

          E que “Os desafetos não lhe afetem e os afetos não lhe faltem” (1)

          _______________________________________________
          (1) Adaptado de http://desejo-lhe.tumblr.com/page/5
          (2) Que, Deus o livre de todo o mal, não seja uma assinatura grátis da Veja.

  3. É bom que os políticos leiam

    É bom que os políticos leiam esta passagem de Saul Leblon sobre Lula:

    “O dono da voz devolveu ao país a sensação de familiaridade com a coisa pública e a política.”

    Diz ainda, Leblon:

    “As mudanças de que a sociedade brasileira necessita exigem, mais que nunca, a participação dos seus interessados  para serem efetivadas.

    Exigem a mesma barragem humana que ocupou as ruas contra a captura da democracia pelo dólar e pelo terror midiático, em 2002.”  

  4. presidenta Lula

    Já dizia o expocatador:

    “A presidenta Lula estará daqui a pouco entre nós”.

    Como  nos informa o Carlos Brickmann, do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA:

    “Dilma Rousseff realmente esteve no ato, mas só chegou depois de ser chamada duas vezes de “presidenta Lula”.”

    Dilma inda não se ligou na sua ontológica e humilde condição de costela do Cara.

    Matou-se a charada sobre a identidade de Saul Leblon: é um expocatador.

  5. Dilma leva no primeiro turno,

    Dilma leva no primeiro turno, caso Brasil perca a copa e mesmo assim Dilma “levar..enfim

    teremos um novo país, e que venha a autocritica necessária para a  mudança  acelerada.

    1. Velas ao Vento!

      Torço por isto, mesmo que no 2o.

      Mas os ventos serão fortes, confusos e o mar traiçoeiro, com ondas imprevisiveis.

      Atenção tripulação, sem relaxar.

      Todos a postos!

  6. Eleição 2014

    Meu amigo Assis Ribeiro,

    Inicialmente, um ótimo período de Festas prá você e sua família.

    Sobre o texto, “Se a Presidenta Dilma não pode assumir uma campanha com essas características de combate por conta  de sua dupla circunstancia, de candidata e Chefe da Nação,  que seja Lula a fazê-lo de novo.”- É época de Natal, Saul Leblon bebeu gasolina.

    Noves fora as habituais críticas, minhas inclusive, no cômputo geral Dilma Rousseff fez um ótimo período de governo em minha opinião, e esta diferença de personas (Dilma em 2010 e e 2014) será observado por todos durante os massacres, ou melhor,debates de presidenciáveis. 

    Um abração

    1. Alfredo, grande irmão
      Fico

      Alfredo, grande irmão

      Fico feliz sempre que você por aqui aparece depois de sua luta.

      Grande Natal para você e seus entes queridos.

      Um abração

      Que será dado pessoalmente um dia em que for ao RJ.

  7. Sucesso com estabilidade

    Sim, o Governo Lula foi um sucesso inconteste para o Brasil. Quarenta milhões de pessoas tiradas da miséria, trinta e cinco milhões alçadas à classe média, vinte milhões de empregos gerados desde 2002. A menor taxa de desemprego de todos os tempos. Mas é necessário que estas conquistas ganhem sustentabilidade, para não se desvanecerem. O que o Lula enxergou, e o Governo Dilma dá mostras de não ter entendido bem é a palavra: “Crescimento”. O Governo Lula terminou seu mandato com um dos maiores crescimentos do PIB das últimas décadas (7,5 %), enquanto que as declarações de Guido Mantega hoje (teria declarado que o crescimento do PIB não é importante porque o desemprego está baixo) assustam quem entende de economia. Muito diferente do crescimento econômico do Governo Dilma em 2013, (2,3 %)

    Sem crescimento do PIB razoável, todas estas conquistas estarão ameaçadas, pois sem crescimento econômico, não há produção suficiente, e pela lei da oferta e procura os preços sobem. A inflação começa a corroer as conquistas do Povo brasileiro angariadas no Governo Lula. O salário mínimo um dos mais altos em décadas corre risco de perder seu poder aquisitivo, e a pobreza de retornar.

    Meus votos para que em 2014, Dilma perceba erros, corrija rumos e o PT possa permanecer no Governo por mais quatro anos servindo ao Brasil.  

  8. Pinçamentos e Pensamentos

    Lendo o post vou lembrando de algumas coisas:

    A diferença entre o nosso “propaganda” (mais para publicidade) e o usado por ex. em inglês e alemão (mais para propagação, disseminação, criação de clima, sentimento, condução de visão, posição, bem mais político-social e menos comercial/ publicitário

    Em 2002, a propaganda e o marketing, dominado pela míRdia e suas agências, apesar da deteriorada situação e péssima avaliação do governo, era (e ainda é) fortíssima, demandando um contra-balanço de armas, que veio com o marketing e a publicidade, e a (queira-se ou não) competência de Duda Mendonça, sem esquecer do Zeca e das coligações, espúrias ou não, que todos (os ganhadores) fazem e que levariam, só o PT,à farsa do “mensalão”.

    Some-se o carisma do candidato, a essencial declaração prévia anti-terrorista do respeito aos contratos (não ninguém ia ter suas casas invadidas por hordas de petistas, tal qual nojentos pretos em shoppings de SP), suas viagens para conhecer o país e juntar-se ao povo (ambos tão “elegantemente” ignorados ou desprezados pela zelite) e…

    Voilà!

    Ou melhor, Lula lá!

    Dilma, melhor do que Lula num 2006 tucanamente sangrado (apesar da farsa da AP171, oops, 470), tem um (mesmo)desafio duplo, de governar (bem) em campanha (eficaz).

    Embora necessário, o marketing eleitoral perde um tanto em importância para o governo, pela sentimento implícito dos resultados de governo, já que se dependesse da divulgação e propaganda da míRdia, a avaliação estaria longe de ser positiva (há marcianos qe dizem que o sucesso é falso, só “propaganda” … aí eu pergunto: quem a faz?)

    Portanto, a menos do já tradicional e lamentável alto baixo nível inerente à esta oposição de “balas de prata” e esperadas baixarias, mais tentativas de sequestro de manifestações legítimas nas riuas e em redes sociais, o clima eleitoral está favorável a continuarmos, nação, progredindo.

    Pena que eles só pensam em futricar, atacar, atrapalhar, não em discutir pelo país.

    Senão, ia bem mais rápido.

     

     

    PS:antes que Pen Taylors gaiatos apareçam, a propaganda nazista de Goebbels sequestrou um clima de efetivo progresso alemão (pós crise 29, inerente ao alemão e não ao nazismo, voltando a ser a maior economia européia do pós-guerra), com um orgulho ferido num vagão de trem em Versailles, para alçar Hitler. Lula não foi ditador (como alguns de ambos os lados gostariam, por razões diferentes e opostas), não promoveu guerras com vizinhos (pelo contrário), não usou de truculência para com seus inimigos (republicano até demais). Governou paa todos, com atenção aos esquecidos históricos. A semelhança a que me refiro fica só no sentimento positivo dos resultados. O resto, embora também tenham tentado esta pecha, como diz nosso emérito colega de blog, não tem absolutamente nada a ver.

  9. GOVERNO SOCIAL

    Maravilhoso! É exatamente isto! O maior governo social que este país já acolheu! E, por tudo isto é cada vez mais sensato e desejado que há uma NECESSIDADE URGENTE URGENTÍSSIMA em exterminar os maiores CÂNCERES que exitem neste PAÍS: O PIG e o PSDB! També há a necessidade de mudar o PODER JUDICIÁRIO/MP ( que não emanam do povo ) para que também venha do povo!!!!! Viva o Brasil, o Lula e a Dilma! Viva o TRABALHISMO no poder central!!!!!!

  10. E eu tava lá

    Acompanhei as campanhas deste cabra como militante periférico desde 89. Guardo a lembrança/emoção de tanto esforço, tanta passeata, tanto comício. Movimento estudantil, reuniões políticas, argumentar com amigos, conhecidos; bocas de urnas, carreatas… Tudo isso foi pouco, pois faria muito mais para chegar aqui, com este país transformado. Que orgulho, que emoção que me dá no meu íntimo quando olho pra trás. Valeu, cabra. Valeu peão. Valeu, Brasil. 

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