Pedro Rezende: As urnas e o sistema fraudável sem riscos para o fraudador

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Por Pedro Rezende

Um dos maiores especialistas em urnas eletrônicas, PHD em Matemática Aplicada, professor do Departamento de Ciência da Computação da UNB. Integra o CMind (Comitê Multidisciplinar Independente), que investiga o voto eletrônico.

Especial para o Jornal GGN

Sobre o sistema de votação do TSE, o que posso dizer, atuando academicamente na área de segurança computacional na UnB há 17 anos, de onde publico há mais de 14, baseia-se no meu envolvimento com o tema, que tem sido pela perspectiva da sua concepção, desde o início da informatização até hoje. Meu envolvimento começou em um debate num congresso de segurança na Informática realizado em 2001, no ITA, onde eu fui palestrar como convidado. Ali constatei que as únicas defesas apresentadas em favor dessa concepção não eram técnicas, como se esperaria em um evento como aquele, mas apenas argumentos de autoridade e ataques ad-hominem a quem a criticasse. 

Logo em 2002 tentei participar da equipe que analisaria o código dos programas do sistema do TSE para um dos Partidos, os quais junto com a OAB e o Ministério Público são as únicas entidades externas com direito a tal análise — ainda que só na forma regulamentada pelo TSE –, mas tive que desistir por discordar da exigência de que antes assinasse um termo de sigilo sobre o que viesse a conhecer do sistema. Desde então venho constatando que o padrão de justificativas, sejam técnicas ou jurídicas, para a concepção desse sistema continua a mesma. E nunca mais aceitei votar nesse sistema, justificando em viagens   meu não-voto diante obrigação cívica de votar

A filosofia de segurança subjacente a sua concepção, posta em prática no projeto e implementação desse sistema do TSE, baseia-se em obscurecimento. Isso resulta, proporcionalmente à complexidade do projeto, em um sistema excessivamente vulnerável a falhas ou erros — involuntários ou não — de programação. Contudo, essa filosofia é a que melhor permite conceber e desenvolver um sistema fraudável sem riscos para o fraudador. As possíveis provas materiais podem ser blindadas pelo dono do sistema, contando com a virtualização completa do registro individual de votos, e se os meios possíveis para a fraude forem descobertos, eles podem ser rearranjados como se fossem meros erros ingênuos de programação.


Tal blindagem se absolutiza quando o dono do sistema coincide com a mais alta corte judiciária, entre ex, atuais e futuros presidentes e ministros do TSE, o qual se dispõe a gastar rios de dinheiro público para proteger a credibilidade do sistema com massiva propaganda oficial enganosa. Enquanto essa gastança serve, também, para cooptar a imprensa corporativa. Num tal contexto, onde qualquer acesso legalmente concedido para fins de auditoria ou fiscalização ao sistema teria que ser autorizado por esse mesmo dono, acho difícil conceber um protocolo de investigação externa que, partindo de eleitores ou partidos interessados, seja ao mesmo tempo eficaz do ponto de vista técnico e admissível para esse dono do sistema.

O problema não é a falta de ferramentas, disponíveis a especialistas em segurança computacional, para detectar contaminações em programas capazes de produzir fraudes automáticas durante o funcionamento da urna ou outros componentes do sistema. Essas ferramentas e especialistas existem, inclusive no CMInd. O problema é a concentração de poderes no dono do sistema, que até hoje impediu, e poderá continuar impedindo, qualquer investigação que seja independente o suficiente para ter ao mesmo tempo eficácia e legalidade. Autorizada e não passível de enquadramento como criminal, posto que a Lei eleitoral, até onde sei, criminaliza qualquer acesso não autorizado ao sistema de votação. No caso em tela, considerando as suspeitas levantadas por especialistas do PDT durante o exame de código desses programas, e os indícios de manipulações indevidas no primeiro turno, posso conceber apenas um protocolo de auditoria preventiva que seja tecnicamente eficaz, mas não necessariamente admissível e incondenável por esse dono.

Passo-a-passo da investigação

Pelo ordenamento jurídico vigente, a investigação externa deveria ser aberta pelo Ministério Público, através da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), a partir do de uma denúncia de irregularidade registrada por um eleitor ou Partido político. No caso que ensejou esta série de reportagens pelo Jornal GGN, todos os passos previstos em lei em busca de mediadas preventivas foram seguidos, mas sem nenhuma consequência até agora. O caso começou com a descoberta de vulnerabilidades no subsistema de instalação e segurança (SIS), nos primeiros dias de setembro de 2014, por um auditor externo devidamente cadastrado junto ao TSE. Esse auditor estava, junto com outros analistas, exercendo o direito de fiscalizar o código dos programas do sistema de votação de 2014 em nome do Partido que os cadastrou, sob as condições impostas por quem o desenvolve. Além dessas restrições, a lei limita esse direito de “auditoria” à OAB, Ministério Público (MP) e Partidos, mas tanto a OAB quanto o MP haviam se recusado a exercê-lo e a credenciá-los. 

Como esse tipo de auditoria “pro forma” tem sido permitida somente sob compromisso de confidencialidade, as vulnerabilidades descobertas, e as respostas insatisfatórias dos técnicos do TSE sobre por que ocorriam, foram relatadas com pedido de providências, pela advogada do Partido credenciada para isso, através da Petição TSE Nº 23.891, dirigida ao presidente do TSE em 4 de setembro de 2014. Mas a Petição foi tratada pelo Secretário da Presidência do Tribunal como reclamação sobre votação — que ainda não havia ocorrido –, e não como impugnação de programas analisados, conforme o contexto — previsto na Resolução 23.397/2013 que disciplina essa auditoria “pro forma” dos programas –, o que propiciou-lhe uma espetaculosa manobra de saída pela tangente.

Na função de juiz “auxiliar”, esse secretário desqualificou a advogada e o pedido, indeferiu e mandou arquivar tudo, como se os fatos narrados nos autos fossem irrelevantes. Ao invés de enviar esses autos para análise do Ministério Público, nomear um juiz Relator que daria parecer para julgamento em plenário, como manda a supracitada norma do próprio Tribunal para esses casos, ele saciou-se com aquela intempestividade e com um parecer parcialmente secreto da sua Secretaria de Informática (STI). A STI, que com a empresa privada que desenvolveu e mantém o SIS deveriam responder como réus, explicou-se num documento cujo trecho nos autos não tem pé nem cabeça: o Inserator  programa indistinguível de uma porta de fundos escamoteada para permitir invasões sorrateiras ao sistema — , relatado como a principal vulnerabilidade descoberta, está no SIS mas não é mais usado, embora continua lá porque ainda é usado “noutros projetos”. 

Pedidos de audiência do presidente daquele Partido com o do TSE foram até aqui ignorados. Todavia, como essa manobra, ao arquivar a Petição, desfez juridicamente aquele compromisso de confidencialidade, coube à advogada e aos demais membros do CMInd — do qual ela faz parte — prosseguir, alertando publicamente o eleitor para os riscos representados por aquelas descobertas, buscando quais projetos seriam esses que precisam do Inserator, e por que a empresa que o mantém no SIS consegue pular tantas averiguações. Para isso, não precisamos ir longe. Tão logo saiu o resultado do 1° turno, surge o primeiro candidato a tal “projeto”: um suspeito de interferir na votação, pelas enormes discrepâncias entre pesquisas de boca de urna e resultados em vários estados.

Todavia, se este for um tal projeto, seu efeito nesse primeiro turno não pode mais ser auditado. Pois o tipo de contaminação possibilitada pelo Inserator, em programas inseminados na urna, poderia perfeitamente após o feito ter se apagado a si mesma de todas as urnas atingidas. Auditoria preventiva contra esse tipo de “projeto”, agora, só é possível contra o efeito que poderia ter no segundo turno. Seria por meio de uma análise forense nos programas instalados em urnas que já estejam preparadas para serem usadas no segundo turno, amostradas e analisados através de um protocolo que possa ser executado sem nenhuma interferência de quem as preparou, ou de quem possa ter interesses contrariados pela eficácia de tal auditoria, exceto para poderem se certificar de que os resultados obtidos na sua análise forense sejam íntegros. Diante da conduta do Ministério Público até aqui, não creio que poderíamos contar com ele para a execução de um tal protocolo. 

Especialistas discutem como hacker de 19 anos fraudou eleições no RJ, em 2012Apesar de ser legalmente a única entidade competente para executar auditorias externas independentes no sistema de votação, o MP nunca sequer participou da análise de código de programas prevista em lei e controlada pelo TSE, aquela espécie de auditoria “pro forma” prevista em lei à guisa de direito do eleitor. Mesmo assim o MP tem participado das cerimônias de homologação do sistema, cohonestando o processo com assinatura do Procurador Geral da República. O MP nunca se dignou a enviar técnicos para conhecer o sistema, e quando recebe denúncias de conduta tecnicamente abusiva por agentes da Justiça Eleitoral, nunca abre investigação, eventualmente arquivando-as. 

Para a eleição de 2014, permaneceu nessa conduta tecnicamente passiva mesmo depois de ter sua função constitucional investigativa temporariamente cerceada por Resolução do TSE. E mesmo depois de alertas sobre o risco que esse tipo de conduta representa para a nossa democracia, oferecidos inclusive pela mesma advogada e por mim, em audiência pública realizada pelo próprio MP em março deste ano. Diante desse quadro, se o MP fosse executar um protocolo eficaz de auditoria externa “preventiva” no sistema de votação do TSE, estaria tacitamente admitindo sua anterior inépcia e descaso com sua função constitucional no processo eleitoral informatizado. 

Quem pode investigar?

O cidadão comum não tem absolutamente nenhum direito de fiscalizar diretamente o processo de votação do TSE, conforme a legislação vigente e as resoluções do próprio TSE. Pode quando muito colaborar com quem teria direito de contestar, como no projeto vocefiscal por exemplo. Para detecção do tipo de fraude mais perigosa, que são as praticáveis por contaminação do software nas urnas, como aquelas que podem ser facilitadas por programas como o Inserator, mesmo se o cidadão comum tivesse direito de analisar livremente os programas na urna ele dificilmente teria o expertise para detectar comportamento anômalo indicativo de contaminação visando a fraude.

Quanto a especialistas fora do TSE, só caberia legalmente fazerem uma auditoria preventiva sob demanda do MP, através da PGE. Quanto a ferramentas, existem várias que podem auxiliar um perito forense a reconstruir a lógica de programas de computador que estejam em formato executável. E com chances de sucesso crescentes na medida em que o programa tenha propósitos rastreáveis, como é o caso de fraudes na contagem dos votos coletados pela urna, e tenha sido escrito e compilado sem a expectativa de que pudesse vir a ser dissecado por uma dessas ferramentas.   

De qualquer forma, independente da competência do perito, a eficácia de uma auditoria externa independente e tempestiva, aqui chamada preventiva, depende inteiramente de um protocolo para garantir a autonomia do auditor poder ser executado em todos os detalhes. Esta é uma questão delicada porque qualquer deslize na concepção ou sabotagem na execução desse protocolo pode concorrer para que o resultado da análise forense não revele nada de anormal mesmo havendo, e o interessado na auditoria seja enquadrado em acusações de calúnia e difamação, ou mesmo de atentado à segurança nacional.

Partidos como reféns

Para mim o impacto mais palpável deste caso está na revelação de que os Partidos políticos se veem reféns desse arranjo institucional. Com poucas honrosas exceções, eles preferem tratar do assunto nos bastidores, com medo de sofrer retaliações se demonstrarem publicamente sinais de desconfiança na estabilidade desse arranjo, independente do real motivo para preferirem os bastidores. E também, a mídia corporativa. É gritante o boicote ao tema e o tabu que representa, como ameaça a tão profícuo cliente publicitário. A minha sensação é a de que o eleitor que acredita em democracia ao pé da letra ficou órfão.

República Velha: história semelhante

A história do Brasil já passou por um impasse semelhante antes, na Republica Velha. A Republica Velha foi fundada pelas elites oligárquicas que derrubaram o império e instituiram uma democracia de fachada, conhecida por sua política apelidada de “café-com-leite”. Nesse arranjo da nossa infância democrática os poderes republicanos sobre a esfera eleitoral se concentravam no legislativo. O congresso nacional no Rio de Janeiro tinha oito meses para receber das províncias os mapas eleitorais, feitos a bico de pena, e, conforme acordo de bastidores, refaziam alguns e descartavam outros a pretexto de alegadas fraudes, antes de homologar os “resultados”. As eleições eram refeitas nesse “terceiro turno”, que camuflava os conflitos de interesse, em que o “resultado” alternava no poder candidatos previamente escolhidos por essas elites, geralmente entre São Paulo e Minas. 

A forma que o país encontrou para sair daquele conflito foi através de uma aliança liberal, que organizou a Revolução de 1930, envolvendo traição ao e dos mineiros e ascensão ao poder de um estadista gaúcho. Mas a Revolução de 1930 apenas deslocou esse conflito, ou vício de nossa república, do legislativo para o judiciário, numa reação política pendular que na ocasião parecia apta a neutralizar o conluio conhecido como política café-com-leite.

Avalio a situação observando que o poder político concentrado atrai o abuso, independentemente do ramo onde se concentra, e que podemos estar vivendo uma experiência histórica cíclica, onde os velhos vícios da Republica Velha parecem nos rondar novamente. E que a Revolução de 1930 levou quase uma década sendo gestada, precisando esperar pela eclosão de uma crise econômica global para concretizar-se, enquanto mais uma tal crise parece se aproximar.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

62 Comentários

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  1. A pergunta de 1 milhão de

    A pergunta de 1 milhão de dolares é:

    -Pq raios nenhum partido entra com uma representaçao contra esse estado de coisas absurdo que ronda as Urnas eletronicas?

    Pois se o sistema é fraudavel ( e pelo visto o é ) não seria do interesso de T-O-D-O-S partidos abrir essa caixa preta?

    O que eles estao ganhando mantendo esse debate no limbo?

    É o tipo de pergunta que nos faz ter medo de ouvir as respostas…rs

  2. Por que os políticos teriam

    Por que os políticos teriam medo? Basta ao parlamentar iniciar um projeto de lei estabelecendo a impressão obrigatório da confirmação do voto, que seria depositada na urna convencional. As urnas convencionais poderiam ser utilizadas, primeiro, como elemento de confirmação aleatória por amostragem e, segundo, como backup, em caso de necessidade de recontagem. Acho que a alteração legislativa pode ser feita por lei ordinária, prescindindo de quorum privilegiado. De fato, não tenho ideia de porque isso ainda não partiu de um partido ideológico. Fico estarrecido com essa omissão. Acho que talvez tenhamos, a sociedade, de realizar algo nesse sentido.

    1. Isso foi feito duas vezes, em
      Isso foi feito duas vezes, em 2001 e 2009. A primeira foi derrubada antes de entrar em vigor, por iniciativa do mentor do mensalão mineiro, Demostenes torres e João Paulo Cunha. A segunda por uma manobra de juízes numa estapafurdia ADIN em 2013. Com todos os que parlamentares se empenharam perdendo a eleição seguinte.Procure ler a respeito, por exemplo, em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed794_o_seu_voto_conta_mesmo na seção “salto triplo”

  3. É impressionante a nossa

    É impressionante a nossa capacidade de fazer o jogo do adversário.

    Tudo indica que amanhã ganharemos as eleições.

    Pode ser uma diferença pequena, porém.

    E se a Dilma ganhar por 100.000 votos?

    Estamos dando ao adversário todos as ferramentas para iniciar imediatamente a venezuelização do debate político, com o argumento da fraude.

    Por outro lado, suponhamos que o adversário surpreenda e ganha amanhã. O que exatamente teremos ganho fazendo estardalhaço sobre uma possível fraude, que não poderíamos ganhar amanhã à noite?

    Tudo isso só estimula o desânimo, o “não adianta”, o “eles já nos roubaram mesmo”.

    Joga o eleitorado para uma não disposição a votar.

    Quando todos nós sabemos que uma abstenção alta favorece o adversário.

    Haja derrotismo. E haja burrice.

    1. No mesmo artigo eu digo que
      No mesmo artigo eu digo que desde 2002 não voto nessa urna, e digo o por que. Portanto, meu adversário não é nem um nem outro candidato. Meu advversário é esse simulacro de democracia, tutelada, travestida de representativa.

      Burrice de quem?

      1. E agora, que o PT ganhou as

        E agora, que o PT ganhou as eleições… quem fraudou?

        O resultado é a prova da lisura do pleito.

        Há doze anos que as forças populares ganham as eleições, com urna eletrônica e tudo. Se houvesse um complô para fraudar a vontade popular, a direita não estaria perdendo eleições há tanto tempo.

        Burrice de quem, estando do lado das forças populares, se põe a gritar, como maria-doida, que vai haver fraude eleitoral, em uma eleição que sempre esteve claramente pendendo para a esquerda.

        Por parte de quem, não tendo lado, pesca em águas turvas, não sei se é burrice. Talvez seja esperteza.

    2. Os Institutos de Pesquisas Deles, Estatisticamente Não Permitem

      Observadas os resultados das eleições decididas em segundo turno (2002,2006 e 2014), Datafolha e Ibope acertaram as pesquisas efetuadas na véspera (sábado) precisamente e a maior diferença do Ibope foi de 1,8% e do datafolha 2,7%, nesse caso na eleição de 2002, as demais inferiores a 1%, na maioria das vezes a menor para o candidato do PT, como na última vecida pela Dilma (Ibope 0,05 e Datafolha 1%). O primeiro turno é suscetível a movimentos de último dia em função do voto útil a candidato que o eleitor deseja no segundo turno, como aconteceu com Marina/Aécio. Essa série estatistica histórica indica Dilma eleita, o contrário sim é inédito e inexplicável.     

    1. começou a histeria
      que

      começou a histeria

      que fraude?

      se houvesse de fato algo neste sentido e estivesse em poder do PSDB por acaso o PT teria ganhado em Minas?

      a vitoria do PT em Minas foi uma catastrofe para o Aecio…rs

      menos…

  4. Estamos vivenciando uma

    Estamos vivenciando uma fraude eleitoral em nossa cara e estamos inertes.

    As fraudes eleitorais são assim mesmo. Sem que a gente perceba, o voto popular é conspurcado.

    Datafolha reduz de 6% para 4% vantagem de Dilma e Ibope de 8% para 6% sem nenhuma razão ou fato novo.

    JN encampa denuncias da VEJA e as colocará no ar hoje. Amanhã dirão que Aécio venceu em função dessas denuncias. FRAUDE ELEITORAL!

  5. Urna maldita

    Pedro Rezende,

    Como você relata, o acessos à urna eletrônica é inteiramente vedado á sociedade brasileira, e os pouquíssimos habilitados a tal se escondem como ele da cruz.

    Os partidos políticos, que NUNCA deixaram de pedir recontagem de vtos quando desconfiavam de algum erro na contagem dos votos, a partir da entrada desta urna em cena NUNCA MAIS reclamaram, ou seja, bastaria esta espetaculosa circunstância para provocar a reação das tais autoridades em relação a esta urna, implantada na base do goela a dentro de todos e ponto final.

    Não entendo a inércia da classe polítoca e tampouco a do Judiciário, mesmo reconhecendo neste Poder um atraso escandaloso a respeito de suas posturas, cujo obhetivo central é mantê-lo acima do bem e do mal.

    Diferentemente do que ocorre em relação às pessoas comuns, para os deuses do Judiciário tanto faz, são indiferentes a quem quer que  venha a ser o vencedor de uma eleição presidencial, estadual ou mesmo municipal, pois deuses se consideram e agem diariamente como tal quando arbitram os próprios salários e se autoconcedem vantagens pecuniárias que são um verdadeiro escárnio.

    Já para a sociedade, que é de carne e osso, o buraco é mais em baixo, significa estudar ou não, em morar ou não, em aumentar a fábrica ou não, e por aí segue o sim ou não. Para a sociedade, portanto, jogar esta urna no lixo é o melhor que o andar de cima pode fazer, e prá ontem.

    É evidente que eu não posso esperar de um fraco da cabeça aos pés como este medíocre Dias Toffolli nenhuma iniciativa concreta. Quando a figuraça chegou ao STF, logo no primeiro final de ano aceitou o convite para o casamento, na Itália, da filha de um advogado seu conhecido, tudo digrátis, e ainda tentou explicar esta animalidade mais adiante. Isto é Toffolli, desta cartola jamais poderá sair um coelho.

     

      

  6. Leonidas: ingênuidade pra

    Leonidas: ingênuidade pra cima de “noa”? Mayjésus! O pau de galinheiro dos tucanos, justiciaria tupinica, atende qualquer pedido digno das esquerdas? O tucanato está todo colocado estratégicamente, desde 1994, cargos VIL-TALÍCIOS? Sabes o que isso é? Maijésus! Tem gente que só “endente” em inglês mexicano e a favor deles! A CIA, aquela que manda matar sem deixar rastros, obviamnete que tu achas uma santa e corretíssima em matar e colocar a culpa na vítima. Bom para quem morre de medo de CUBA, em pleno século XXI, só mesmo em inglês da midióca tupinica. O primeiro turno, já  foi fraudado. Colocaram o aócio com muitos votos que nem foram dados a ele. Imagine, agora, com a máfia toda agindo na surdina? Haja grana, e só tucano consegue ficar usufruindo.

  7. Voltar ao método manual!
    Não entendo por qué não voltar ao método manual.
    O voto eletrônico é uma ilusão!
    O voto em papel é fraudável,sim,mas é precisso muito mais trabalho fraudar o voto em papel!
    Com o voto eletrônico não tem forma de auditar o resultado nem de assegurar o sigilo do voto!

  8. Muito sinistro tudo isso.

    Muito sinistro tudo isso. Manter um programa potencialmente perigoso no sistema desnecessariamente com o argumento que é usado  “noutros projetos”. Não passar a impressão dos votos quando estava em pauta no STE. Escolher antecipadamente as urnas a serem auditadas  não condiz com o critério de aleatoriedade. Muito sinistro tudo isso. 

    Uma Lei de iniciativa popular pode dar a tranquilidade que a democracia precisa . Com voto impresso podendo ser visto , mas não tocado pelo eleitor, e depositado automaticamente na urna.

  9. Pedro Rezende: As urnas e o sistema fraudável sem riscos para o

    Engraçado… esse imbecil que se diz inteligente afirma que a urna é fraudável e que o fraudador se dará bem… mas se a urna é fraudável, quem de fato está se dando bem? Afinal, se alguém de fato se prejudicou em alguma eleição, porque então nunca apareceu nenhum caso de reclamação? Estranho… isso esse dito PhD nunca falou…

     

  10. [  tive que desistir por

    [  tive que desistir por discordar da exigência de que antes assinasse um termo de sigilo sobre o que viesse a conhecer do sistema]   De fato, nem precisava assinar nada, pois é princípio fundamental de toda repartição pública que  só a chefia geral dessa por falar por ela, faz parte do código de ética dos serviidores públicos, isso é desde da Gloriosa para evitar o cagueitismo safado e imoral.

  11. O ministro acabou de falar na

    O ministro acabou de falar na tv que a urna é segura e o voto que eu colocar lá é no voto que vai ser apurado, I want to believe.

    1. Que tipo de sigilo você está

      Que tipo de sigilo você está falando?

      Se você está falando da impressão de votos, saiba que esta impressão não sairia da máquina: ela cairia automaticamente dentro da urna, para facilitar a recontagem por amostra.

      Agora, se você está falando sobre o sigilo do código fonte… este é um absurdo sem tamanho.

      Todos os especialistas em segurança da informação concordam no fato de que um algoritmo que precise ocultar seu funcionamento para manter-se seguro, é inseguro por definição.

      Algoritmos realmente seguros precisam ser abertos, de forma que não possam ser fraudados nem mesmo por quem conhece seu funcionamento. Nem mesmo por quem criou o algoritmo em primeiro lugar!

      Mas o TSE não conhece nada de segurança, e trata o assunto como questão de marketing.

      Quando um processo começa errado, como é o caso das urnas do TSE, há grande possibilidade de haver muitas falhas — conhecidas ou não, propositais ou não — dentro do sistema.

      Pena que o TSE é quem executa, legisla e julga, e impede qualquer tipo de auditoria independente.

      (As poucas vezes em que permitiu foi com a imposição de grandes restrições de tempo e recursos; e, ainda assim, foram encontradas falhas. Imagina quem conhece o sistema por dentro…)

       

    2. Sem concordar com sigilo não dá? II

      Bom dia.
      Caro Athos, ao concordar com o sigilo, o autor estaria se condenando a não poder produzir os resultados da sua investigação. É uma situação recursiva: só posso investigar se não puder divulgar. Outro artifício do TSECG (Tribunal Sinferior Eleitoral da Casa Grande): se eu demandar contra o processo de totalização, serei enquadrado na cominação de “litigância de má-fé”, tornando nula minha demanda. Conveniente, não (para o TSECG, não para o inquiridor)?

  12. deveria ter um recibo de

    deveria ter um recibo de papel, não sei o nome direito,

    depois que a pessoa votar.

    ficaria um papel na urna, que poderia ser recontada, se necessário..

    mas não entendo porque o congresso não votou isso.

    é preocupante essa possibilidade de fraude,

    mas não podemos dar milho pra bode, isto é,

    alimento para o adversário…

    insisitir neste ponto da fraude,

    sem uma lei que propicie recontagem,

    é inútil. 

    só desanima.

    temos de ter pique para lutar até o

    fim pra eleger dilma….

  13. Simples Como Clips, o Complexo é Entender Por Que o TSE Resiste

    Sem impressão, conferência pelo eleitor e depósito em urna, para possíveis auditorias e conferências posteriores, não há informação raíz do voto e a partir daí, com o voto apenas no mundo digital, abre-se para fraudes, sofisticadas ou não, independente do que inventarem para evitá-las. Assim a definição dos eleitos no país fica exclusivamente “nas mãos” do TSE, sem possibilidade de provar-se, de forma cabal, ter sido lícito o pleito, em caso de suspeita, o que por sí só é inconcebível, tratando-se de uma democracia. É como aqueles doppings complexos, pegos apenas anos depois, quando as medalhas são devolvidas. Como no caso de eleições fica difícil devolver-se o mandato obtido de forma ilegítima, o dano torna-se  irreparável, portanto vamos imprimir o voto e acabar com a possibilidade do irreparável.  

    Simples como clips, o complexo é entender por que o TSE resiste.

  14.  
    … E no vácuo do ‘miniSTRO’

     

    … E no vácuo do ‘miniSTRO’ ‘Zé Tucano’ da Justiça, o joaquim barbosa e a eliana calmon só operando nos bastidores, “sabe como é que é”!…

    RESCALDO: O hacker que sair por último dos sistemas do TSE que desligue os computadores!

  15. Muito simples
    basta instalar
    Muito simples
    basta instalar em parte das urnas (aleatoriamente escolhidas) uma câmera não conectada à urna e que capte a imagem apenas do visor, mas nao do eleitor, e confrontar depois com o registro do resultado gravado nela
    se feito em três porcento delas já daria uma amostra segura

  16.  
    “Ajustando os ponteiros do

     

    “Ajustando os ponteiros do fatídico e anunciado golpe!” Se nesta madrugada – e Deus livre guarde – morrer alguma criancinha no Brasil – e/ou na Palestina (sic) -, os culpados serão ‘os comunas’ do PT!… Duvidam?! A sutileza do golpe é tão previsível! Ah que sono que dá! (“E para ajudar as nossas “confiabilíssimas” urnas eletrônicas de primeira geração, ainda tem o Diabo da diferença de fuso horário potencializado pelo horário de verão!) Terei pesadelos, nesta noite!

  17.  
    E TEM MAIS:
     
    quem se

     

    E TEM MAIS:

     

    quem se atrever a contestar os resultados das nossas urnas eletrônicas será condenado pelo crime de ‘litigância de má fé’!

    Inclusive, o ministro Ricardo Lewandovski corrobora com esta  tese – jurisprusdência já aplicada em nosso meio!

  18. Urgente!

    Nassif, antes tarde do que nunca. Ainda bem que você acordou para esse tema da fraude da urna eletrônica brasileira, pois venho batendo nesta tecla aqui no blog há mais de um mês. Conheço o trabalho dos professores Pedro Rezende, Diego Aranha e do Engenheiro Amílcar Brunazo, há anos. Eles são experts neste assunto e acompanho a batalha do PDT, desde a época do Brizola, para mudar esse sistema. O que acontece na prática é que, se alguém de dentro do TSE ou de empresas terceirizadas que têm acesso ao sistema da urna eletrônica ou da transmissão dos dados, quiserem mudar a vontade popular sufragada pelo voto, é possível e sem deixar rastros da fraude; conforme os cientistas da área afirmam.

  19.  
    [O GOLPE JURÍDICO-MIDIÁTICO

     

    [O GOLPE JURÍDICO-MIDIÁTICO ESTÁ VIRTUALMENTE DADO! ‘O último hacker que deixar os sistemas do TSE que apague a luz – perdão, ato falho -, que desligue os computadores!

    Como podemos inferir, o golpe de sempre também evolui: da energia elétrica para a informática!]

    ‘jornalista amigo dos patrões barões do PIGolpista’ já começa a dar desculpas para as dificuldades que o presidente ‘Arrocho Medidas Impopulares Neves’ terá a partir de janeiro de 2015! E dá a senha para o golpe das fraudes nas urnas eletrônicas de primeira geração ainda somente utilizadas aqui e na Índia! “De quebra”, desqualifica o(a) [e]leitor(a) brasileiro(a)! ENTENDA um dos réus confessos!

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    País elege um gestor de crise, não o presidente

    Por Josias de Souza “da Folha da ‘ditabranda'”!

    25/10/2014 20:59

    Possibilidades para a eleição deste domingo? É simples, só não vê quem não quer. Dilma pode até ganhar, na hipótese de que não perca. E pode acontecer que o Aécio surpreenda, unificando os indecisos —desde que não os divida. Em resumo: se o povo ensinou alguma coisa no primeiro turno da sucessão presidencial de 2014 foi que o imprevisível comanda a disputa. E, sempre que o imprevisível dá as cartas, a única previsão infalível é acaciana: não se pode prever. O eleitor não sabe se vota no Datafolha ou no Ibope.
    (…)

    FONTE: http://josiasdesouza.blogosfer

    #######################

    Realmente, é muita sacanagem!

    E, hoje (26/10/2014), ‘nois’ ‘bananas’ não deixemos de levar para a urna eletrônica o nosso nariz de palhaço junto com o título de eleitor!

    A festa é cívica no ‘Circus Brasilis’!

    E Honduras também é aqui!

     

    FONTE: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/10/25/pais-elege-um-gestor-de-crise-nao-o-presidente/

  20.  
    ATENÇÃO

     

    ATENÇÃO BRASIL!

    #####################

    É possível imaginar um cenário em que uma organização conseguisse interferir no processo de votação no Brasil?

    Essa pergunta me foi feita, levando em conta os escândalos de espionagem dos EUA, por um jornalista da BBC, numa entrevista que respondi por escrito, mas que não gerou resposta. Devido à importância das informações e à urgência do momento, publico minha opinião nesse breve relato, que será eventualmente complementado em um 4° Relatório do Comitê Multidisiplinar Independente (CMInd), do qual faço parte. Em síntese, é possível descrever com fatos documentados uma parte do cenário de 2014, e deixar para cada um imaginar o que quiser sobre o restante.

    Prof. Pedro Antônio Dourado de Rezende
    Departamento de Ciência da Computação
    Universidade de Brasília
    24 de Outubro de 2014

    Da análise dos programas do sistema de votação

    Dentre os cerca de 90 mil programas que compõem o sistema de votação do TSE, há um — no arquivo programaInserator.cpp — que chamaremos de Inserator. A finalidade lógica do Inserator é a criação de scripts para inserção de pares de chaves criptográficas assimétricas em um banco de chaves nomeado. O que isso significa? A compreensão da resposta requer certa perspicácia de detetive para alguns detalhes.
    Das chaves de um tal par, a chave privada — que faz par com uma chave pública correspondente — deve necessariamente ser armazenada em sigilo, mas o Inserator as protege de maneira inócua, tornando consideravelmente simples o acesso às mesmas, para quem conhece suas maneiras. Isto compromete o uso desses pares de chaves para qualquer propósito que seja, como por exemplo a autenticação de programas oficiais no sistema de votação, que é a principal função declarada do subsistema onde o Inserator foi encontrado, o Subsistema de Instalação e Segurança (SIS). O desenvolvimento, manutenção e suporte do SIS é terceirizado para aquela empresa privada que mais tem pulado licitações públicas no TSE.
    Podemos dizer que o Inserator estava escondido no SIS porque nenhum outro programa do sistema de votação o conhece pelo nome, e portanto, só pessoas que o conhecem poderiam acioná-lo pelo teclado, em computadores onde o SIS estiver instalado. Tal acionamento pode manipular o sistema de votação em três passos: digitando-se no teclado, para execução como comando, o nome do correspondente executável, seguido do caminho para o arquivo contendo um par de chaves assimétricas a ser inserido, renomeando-se temporariamente o banco de chaves que receberá essas chaves, e invocando-se o script gerado no primeiro passo, também pelo teclado.
    Tal manipulação pode iniciar fraudes na medida em que a chave privada de um par assim inserido puder ser usada para assinar digitalmente qualquer programa…
    (…)

    Pulbicado originalmente em: http://www.trezentos.blog.br/?…

    FONTE: http://www.trezentos.blog.br/?…

    Texto repercutido

    em ‘Correio Inverta’

     

  21. Infelizmente não há muito
    Infelizmente não há muito mais o que possamos fazer. Já sabemos que a urna eletrônica possui um programa – inserator – que permite a modificação do código da urna mesmo após a urna ter sido “lacrada”. O fraudador, com acesso ao programa original, poderia criar um programa semelhante ao primeiro: recebe um voto, mostra a foto do candidato, pede confirmação — mas ao invés de registrar o voto real, transfere uma parcela dos votos para o candidato de sua escolha. (E nós já sabemos que Sérgio Schiller Thompson-Flores, presidente da Módulo, e Wilson Nélio Brumer, dono da Engetec, possuem relações promíscuas com o tucanato. Ver artigo de Conceição Lemes e NaMaria em http://www.viomundo.com.br/denuncias/fraude-eleitoral.html) No dia da votação, as urnas são enviadas para os locais de votação. “Fiscais” do TSE passam para fazer uma vistoria, e usam o inserator para injetar o código fraudado na urna. Agora vem o pulo do gato: o programa fraudado não deleta o programa original. Ao final da votação, depois da impressão do relatório da urna, ele recoloca o programa original em seu lugar, e apaga todos os rastros. O golpe é perfeito. *** Como evitar uma fraude na urna eletrônica? Só tem um jeito: uma amostra das urnas precisa ser enviada para perícia *independente*. A perícia *não pode* ser feita pelo TSE, que já deu seguidas mostras de tratar a questão de segurança das urnas como problema de marketing, e não de segurança. (Dizer que a urna é “100% segura” só pode ser marketing; um especialista em segurança jamais diria isso.) Outra razão pela qual a perícia precisa ser independente é que o fraudador pode estar dentro do TSE; nesse caso bastaria a ele restringir os recursos para a auditoria para que nada pudesse ser encontrado. *** O problema é que nós sabemos que isso não vai acontecer. O TSE continuará a ser o único responsável por executar, fiscalizar e julgar o resultado das eleições. O único indício de fraude que poderíamos ter seria uma disparidade muito grande entre o resultado das pesquisas de boca de urna e das eleições. Se isso acontecer, teremos uma evidência — mas não uma prova. Será muito difícil questionar o resultado das eleições. 

  22. Infelizmente não há muito

    Infelizmente não há muito mais o que possamos fazer.

    Já sabemos que a urna eletrônica possui um programa – inserator – que permite a modificação do código da urna mesmo após a urna ter sido “lacrada”.

    O fraudador, com acesso ao programa original, poderia criar um programa semelhante ao primeiro: recebe um voto, mostra a foto do candidato, pede confirmação — mas ao invés de registrar o voto real, transfere uma parcela dos votos para o candidato de sua escolha.

    (E nós já sabemos que Sérgio Schiller Thompson-Flores, presidente da Módulo, e Wilson Nélio Brumer, dono da Engetec, possuem relações promíscuas com o tucanato. Ver artigo de Conceição Lemes e NaMaria em http://www.viomundo.com.br/denuncias/fraude-eleitoral.html)

    No dia da votação, as urnas são enviadas para os locais de votação. “Fiscais” do TSE passam para fazer uma vistoria, e usam o inserator para injetar o código fraudado na urna.

    Agora vem o pulo do gato: o programa fraudado não deleta o programa original. Ao final da votação, depois da impressão do relatório da urna, ele recoloca o programa original em seu lugar, e apaga todos os rastros.

    O golpe é perfeito.

    ***

    Como evitar uma fraude na urna eletrônica?

    Só tem um jeito: uma amostra das urnas precisa ser enviada para perícia *independente*.

    A perícia *não pode* ser feita pelo TSE, que já deu seguidas mostras de tratar a questão de segurança das urnas como problema de marketing, e não de segurança. (Dizer que a urna é “100% segura” só pode ser marketing; um especialista em segurança jamais diria isso.)

    Outra razão pela qual a perícia precisa ser independente é que o fraudador pode estar dentro do TSE; nesse caso bastaria a ele restringir os recursos para a auditoria para que nada pudesse ser encontrado.

    ***

    O problema é que nós sabemos que isso não vai acontecer.

    O TSE continuará a ser o único responsável por executar, fiscalizar e julgar o resultado das eleições.

    O único indício de fraude que poderíamos ter seria uma disparidade muito grande entre o resultado das pesquisas de boca de urna e das eleições.

    Se isso acontecer, teremos uma evidência — mas não uma prova.

    Será muito difícil questionar o resultado das eleições.
     

  23. urnas eletrônicas sem auditoria

    O PT não compareceu aos testes oficiais das urnas do TSE. Os fiscais do PDT descobriram nestes testes 3 fragilidades no programa das urnas. O PT deveria ter procurado estudar o relatório dos fiscais do PDT, que é um partido aliado. Aliás, Brizola já foi candidato a vice-presidente em chapa junto com Lula. . Os fiscais do PT também não tomaram conhecimento de que os dois presidentes das empresas que possuem os contratos para a realização da eleição junto ao TSE são presididas por dois tucanos que já foram nomeados para cargos do alto escalão nos governos de FHC e de Aécio Neves.

  24. Em resumo: A conclusão a  que

    Em resumo: A conclusão a  que se chega, com tudo isso é que há uma real  possibilidade de estar em curso uma   “OPERAÇÃO CHUPA CABRA ELEITORAL” , sem que se possa fazer nada..

  25. Farei Abaixo-Assinado Requerendo O ‘Paper-Track’

    Bom dia.
    Parabéns ao autor do artigo, pelo próprio e pela sua pugna justa. Sabe-se que o sistema de totalização é o elo frágil do supersistema das urnas eletrônicas brasileiras. E ainda, se você tentar questionar, poderá e certamente será cominado sob a rubrica de “Litigância de Má-Fé”, inviabilizando a demanda. Nada mais ‘Santa’ Inquisição. E o pior é que o “Inserator” não é feito pelas Organizações Tabajara. Este funciona. Para sair deste sistema medieval, onde o litigante é “possuído”, possesso, quando questiona a lisura do processo, temos que agir. Estarei iniciando um abaixo-assinado nos moldes do Change Ponto Org, assim que concluída a apuração.
     

  26. O problema não é esse de

    O problema não é esse de imprimir o comprovante de voto. Matematicamente e usando metodos de programaçao, scripts ou mesmo comandos secretos pelo teclado de uma urna, é possivel comandar trocas de entrada de dados para que se favoreça candidato A ou B. Sendo assim mesmo que fosse feita uma auditoria preliminar desses programas, ainda assim não se garante que os dados não possam sofrer mutações.

    Não estou afirmando que exista atualmente o que escrevi acima. estou mostrando que é possivel.

    Talvez a unica maneira de diminuir o risco de fraude seria declarar o voto por meio de uma cedula e ao mesmo tempo usar a urna eletronica então seria possivel haver uma auditoria entre as cedulas de papel e os dados colhidos na urna eletronica e poderia ser usado para efeito de validação e para tirar duvidas sobre se aconteceu algum erro ou fraude durante o processo.

    Não existe nenhuma formula magica contra a fraude.

  27. Nassif,
    Dá o máximo de

    Nassif,

    Dá o máximo de divulgação a esse site http://www.vocefiscal.org/.

    Eles criaram um mecanismo de fiscalização voluntária da votação. O procedimento dos voluntários tem de ser feito às 17:00 h, fotografando o boletim de urna e remetendo a eles as fotos, que serão convertidas em texto e fornecerem os dados para comparação com o relatório do TSE.

    A transmissão pela internet é o que torna mais frágil o sistema; essa verificação de dados pré-transmissão é de suma importância.

    Quanto mais VOLUNTÁRIOS, maiores as possibilidades de detecção das fraudes.

  28. Por nada, não, mas: em

    Por nada, não, mas: em Brusque (SC), município com forte influência petista, partido do atual prefeito, reeleito em 2012, no primeiro turno o Aécio teve mais de 65% dos votos; acontece que as urnas em SC são preparadas por empresa daquela cidade…

  29. Se o Aécio ganhar os

    Se o Aécio ganhar os militantes do PT não podem dizer que houve fraude, mesmo com farta evidência. O partido dos trabalhadores não fiscalizaram o código da urna. Sempre que se falou em fraude nas urnas, muitos militantes afirmaram que não existe fraude porque o PT tem ganho as últimas eleições. Então se perder vai dizer que houve fraude? E se Dilma ganhar vão continuar dizendo que a urna é segura mesmo com todas as evidências, e provas, contrárias?

    Independente de quem ganhar e independentemente se houver fraude, a única possibilidade de sairmos desta situação é nos mobilizarmos como nunca para denunciar este sistema como inseguro e exigir a prova física do voto para que, no futuro, qualquer suspeita possa ser apurada com rigor.

    Mas se o Aécio ganhar podem se preparar para uma luta difícil, pois qualquer discurso de fraude vai ser taxado de discurso de PTralha perdedor. Então ficar afirmando que houve fraude só vai dar argumentos para eles. O que precisa ser feito é mostrar a inseguransa do nosso sistema, que não é utilizado por absolutamente nenhum outro país do mundo, e que qualquer prova contrário a tese do fantástico 100% de confiabilidade é solenemente enterrada.

  30. Bom. Ganhamos.
    Vamos

    Bom. Ganhamos.

    Vamos continuar com o auê irresponsável da fraude eleitoral, para ver se os tucanos ganham no tapetão o que perderam na urna?

    Ou vamos tomar juízo e parar de fazer o jogo do inimigo?

    1. Irresponsável ?

      E isso é uma espécie de vale-tudo? Esta foi a ultima eleições de nossas vidas? E os outros cargos eletivos que desenham o jogo de forças no Senado , congresso, prefeituras?

      É inadmissível conviver com a possibilidade de fraude! Se o PT se acovardar por que ganhou, então realmente merece toda a porrada que leva dos seus opositores. Se ficar acuado, cedo ou tarde, seu tapete será puxado definitivamente . Esta eleição foi apenas uma amostra grátis 

    2. No que me diz respeito
      No que me diz respeito como autor do artigo, esse comentário sobre “auê irresponsável” é sofisma de má fé. Denuciar que o sistema é fraudável sem risco para o fraudador, não é a mesma coisa que denunciar que houve fraude no seu uso. Basta ler o artigo para ver que ele expõe as razões para a primeira denúncia, enquanto a faz, sem resvalar um milímetro que seja para a segunda.

      Como já disse noutro comentário, a minha candidata aqui é a democracia ao pé da letra, que com esse sistema está perdendo no tapetão para a democracia tutelada. Tomar juízo aqui é aprender o que significa d-e-m-o-c-r-a-c-i-a.

  31. Não importa o pai da

    Não importa o pai da criança…

    o que importa é que ela  não se deforme.  

    Este sistema de votação eletrônica é perigosíssimo por 3 fatores: 

    1 – pela impossibilidade da recontagem e conferência do resultado;;

    2 – pelo poder de manipulação imperceptível e facilmente maquiável;

    3 – e principalmente pela possibilidade de quebra de sigilo do voto.

    Muito estranho é a proibição inconstitucional do self de seu voto. Inconstitucional porque a CF propõe o sigilo do voto como direito inviolável à opinião. Mas é um direito e não uma obrigação. A revelação do voto é direito de quem o quiser fazer. Agora fazer self na urna geraria a possibilidade de prova contra as irregularidades, então é tratado como crime.

    Ao digitar seu numero de título ele fica registrado na urna na mesma sequência que o seu voto.

    Te digo que dos 4 votos que dei no primeiro turno, 1 não apareceu na minha seção de votação, mas com que provas vou reclamar? 

    Este negócio está muito bem montado e não é só dinheiro que o está norteando.  Não é a toa quem nem na África se consegue vender esta “tecnologia” de votação. Não sei que caminho rumamos, mas estamos indo feito boiada em comitiva…

     

    1. O sigilo do voto é

      O sigilo do voto é inviolável, inclusive pelo próprio eleitor.

      Nada impede que cada um saia pela rua gritando em quem votou ou vai votar. Mas é absolutamente proibido comprovar o voto – que é o que o selfie faz. O eleitor não pode ter um comprovante que lhe permita cobrar pelo seu voto, e é isso que está em questão.

      Não há absolutamente nada inconstitucional na proibição do selfie.

      Ela impede a compra de votos, e o voto encabrestado.

  32. Algum pedido de desculpas, um elogio?

    Este blog passou os últimos dias detonando a Justiça Eleitoral e o sistema de votação. Dado o resultado apertado, bastaria inverter 6 votos em cada urna para que o resultado fosse diferente. Mas Dilma ganhou, só demonstrando o quão irracional foram estas discussões.

    Após o PT ter ganho 4 eleições para presidente, 3 delas pelo menos sob fogo cerrado, não tem ninguém para pelo menos fazer um elogiozinho? Não falo nem em autocrítica, seria pedir demais.

    Pelo menos o Aécio já reconheceu a derrota, mas se quisesse poderia usar os argumentos deste blog para melar a eleição.

    Foi uma grande irresponsabilidade usar intrigas do mercado acadêmico/empresarial de segurança da informação (que é altamente disputado), para por em risco a legitimidade da eleição.

     

    1. Sem essa de desculpas

      Independente de quem ganhou, tem que acabar com esse tipo de urna que não é confiável!

      É irresponsável sim afirmar que houve fraude , já que o próprio sistema não permite uma averiguação minimamente satisfatória. Ou você crê cegamente na idoneidade de TODOS que acessam as urnas ou vai sempre ficar na dúvida 

      Mais irresponsável ainda é continuar usando este sistema depois de tudo isso

      1. Nenhum sistema é infalível,

        Nenhum sistema é infalível, nenhum sistema é completamente à prova de fraude.

        Nenhum tipo de fraud é perfeito, toda fraude deixa rastros.

        É da natureza das coisas: a perfeição não existe, ou pelo menos não está ao alcance dos mortais.

        O voto em papel é muitíssimo mais inseguro do que o voto eletrônico. Queremos voltar atrás? Queremos um sistema como o norte-americano, muitíssimo mais vulnerável à fraude?

        Qual o sistema perfeito que deveríamos adotar?

    2. Como a irresponsabilidade é

      Como a irresponsabilidade é total, também total é a desfaçatez. A maior parte dos histéricos que há 24 horas berravam que um golpe estava sendo dado vai calar a boca e torcer para que ninguém lembre o papelão que fizeram. Uma minoria vai manter a questão, agora “em tese” (não houve mas poderia ter havido).

      Fiasco completo.

    3. desculpas ou elogio?
      Começo lembrando que o portal do Nassif abriu espaço para essas denúncias apenas na vespera do 2. turno. Para responder, como autor do artigo comentado, ao pedido de desculpas ou elogio acima, faz-se necessário um resumo do contexto.

      A denuncia da descoberta de um artefato indistinguível de porta de fundo para inserção de programas trapaceiros na urna (inserator), e da prova de como essa porta poderia ter sido usada na eleição anteiror (2012), foi apresentada em debate na UFBA 11 dias após a descoberta e 20 dias antes do 1. turno, em 15 de setembro (https://www.youtube.com/watch?v=vy2gt58cmaQ), por uma dos membros do CMInd, depois de 10 dias de espera em vão por respostas satisfatórias do TSE, a quem foram socilitadas providencias nos termos confidenciais que o regulamento do próprio TSE exige para acesso ao código dos programas do sistema de votação (via a petição citada no vídeo acima) .

      No dia seguinte ao vídeo ter sido publicado no youtube (em 19 de setembro) um parecer semi-secreto da STI sem pé nem cabeça (vide em http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/eleicoes2014/PeticaoTSE23891-parecerSTI.html), supostamente “respondendo” à tal petição, foi internamente encaminhada ao secretário da presidência do Tribunal, que, como juiz “auxiliar”, mandou arquivar o pedido de providencias.

      Duas semanas depois, em 6 de outubro, os reslutados do 1. turno mostravam que as pesquisas de boca de urna erraram feio, em direção que beneficiou o candidato libgado às empresas que controlam o processo de desenvolvimeto do susistema de segurança de instalação do sistema de votação, onde se abriga o arteffato, e a empresa terceirizada para executar a preparação das urnas detinadas à votação deste ano em nove estados. Esse erro indicava manipulação indevida de votos dentro da urna, hipótese consistente com o uso de uma tal porta de fundo para instalar um programa trapaceiro durante a carga das urnas.

      Nos dez dias seguintes, que antecediam a preparação das mesmas urnas para o 2. turno, as denuncias sobre essa conduta no TSE e essas coincidencias no 1. turno, por parte de membros do CMInd, continuaram onde havia espaço para serem ouvidas. Análises foram oferecidas, e apresentadas onde aceitas, para comandos de campanha de candidaturas que se acharam prejudicadas no 1. turno, ou que poderiam se ver prejudicadas no 2. turno.

      Também continuamos tentando fazer esses alertas chegarem, direta ou indiretamente, à autoridade maior da Justiça Eleitoral, tendo em vista a forma com que a comunicação oficial sobre a descoberta de vulnerabilidades, durante a etapa de fisicalização permitida, tinha sido abafada: mandada arquivar por alguém atuando como secretário, com apoio de quem deveria responder juridica e tecnicamente pela ocorrência dessas vulnerabilidades no sistema. Essas tentativas diretas, que envolveram inclusive o presidente do Partido que contou com membros do CMInd para exercer seu direito de fiscalizar o sistema, não tiveram resposta. E não sabemos se as tentativas indiretas tiveram ou não sucesso.

      Agora que saiu o resultado final da eleição, vemos que os sinais prévios de contaminação de urnas com programa trapaceiro, que são as discrepancias gritantes com as pesquisas de véspera ou de boca de urna, desapareceram no 2. turno. Obviamente que o candidato beneficiado por essas discrepâncias no 1. turno, não pode assim contar com elas no 2. turno. Contudo, se ao final esse candidato perdeu a eleição, isso nada acrescenta nem diminui às denúnicas sobre vulnerabilidades no sistema e irregularidades no processo, nem aos fatos que as sustentam, os quais vinham sendo levantados e apresentados por membros do CMInd desde 4 de setembro, incialmente a quem de direito e depois a quem estivesse disposto a ouvir.

      Doutro lado, quanto à credibilidade dessas denúncias, a ausência no 2. turno de sinais de exploração das vulnerabilidades descobertas contribui, logicmante, de forma positiva, como explico adiante, e não de forma negativa, como psicologicamente tenta insinuar o comentário acima.

      Se, em algum momento, essas denúncias influíram ou não numa eventual decisão de não se usar porta de fundo no sistema para inserir na urna software trapaceiro para a votação do 2. turno, não temos como saber. Mas sabemos que o prazo limite para uma tal decisão era o da carga das urnas para o 2. turno, ocorrido por volta de 16 de outubro, portanto antes da publikcação dese artigo no portal do Nassif mas enquanto as denúncias e alertas por parte de membros do CMInd ainda estavam sendo dirigidas ao presidente do Tribunal e quando já estavam circulando em público.

      Supondo que uma tal decisão tenha sido tomada, também não podemos saber se ela teria levando em conta as denúncias encaminhadas e publicadas por membros do CMind, considerando ou não quais repercussões elas poderiam ganhar se a possível trapaça no 2. turno garantisse determinado resultado do pleito presidencial,

      Então, para o leitor que não conheceu as denuncias de membros do CMInd anteriores a esse artigo, peço desculpas por não termos conseguido alertá-lo antes por outros meios. E considerando as duas hipóteses acima, que são plausíveis em vista das denúnicas encaminhadas e publicadas antes de 16 de outubro, cabe-me também pedir desculpas aos que queriam ver seu candidato ganhar mesmo que fosse com trapaças até o final.

      E finalmente, aos que acreditam em democracia ao pé da letra, peço desculpas se uma tal decisão foi de fato tomada, com ou sem a influência do CMInd. Pois ela serve, como mostra o condão do comentário acima, ao propósito de preservar essa galinha de ovos de ouro, esse sistema de votação cujo dono não permite nenhuma forma de fiscalização externa eficaz, enquanto ao mesmo tempo é o encarregado constitucional de julgar os resultados e as reclamações das eleições que ele mesmo faz.

      E a todos, peço desculpas por não ter como levantar evidências ou provas de que esse trabalho voluntário de membros do CMInd n essa eleição teria ou não influído numa tal decisão. Quanto a elogios, quero deixar claro que por esse motivo não os posso aceitar, sem provas de que nosso trabalho no CMInd teria influenciado numa tal decisão. Seria muita e vã pretensão .

      Quanto ao candidato derrrotado não querer usar essas denúncias para melar a eleição, o motivo me parece óbvio. Com que credibilidade ele poderia usá-las para isso, tendo em vista quais as empresas envolvidas? De qualquer forma, se ele acha mesmo que teria chance de “melar”, ainda lhe restaria a fiscalização externa com apoio da iniciativa VocêFiscal, concebida e desenvolvida por outro membro do CMInd. que pegaria fraudes na totalização, onde o partido da candidata que venceu teria em tese mais influência. Por que não?

      O golpismo oligárquico nativo nunca se restringiu a eleições. Aos que não aceitam essas desculpas nem esse possivel motivo para elogios, aos que preferem entender a derrota do seu candidato como “prova” de que nossas denúncias são delírantes, peço que me provem quais dos fatos alegados nessas denuncias — veja-as por completo em http://www.cic.unb.br/~rezende/sd.php — são falsos. pois se não o fizerem, a acusação do comentarista, de que se trata de “intrigas do mercado acadêmico”, constitui-se em crime de difamação.

    4. Isso é sério? O PT vai

      Isso é sério? O PT vai continuar se acovardando diante do TSE? Vão continuar não fiscalizando o nosso sistema eleitoral? Vão continuar com esta tese exdrúxula de que não há fraude porque o PT ganhou as últimas eleições?

      Pois é isso mesmo que vejo em relação aos partidos políticos, ao MP e a OAB: covardia por não enchergar que já está mais do evidente a vulnerabilidade do nosso sistema eleitoral, que todo o resto do mundo imprime o voto pois esta é a única maneira de fiscalizar o resultado de uma eleição.

      Se com as fartas evidências de insegurança os partidos não passarem a buscar soluções só vejo duas explicações: covardia ou conivência.

  33. O sistema TEM que ser aberto!

    Essa obscuridade, blindagem, já era. Hoje em dia, os projetos que envolvem níveis de segurança mais críticos, fazem é abrir o seu código fonte, a fim até de compensar financeiramente àquele que descobrir falhas. Claro que isto varia de acordo com o grau de importância que o sistema deve ter, no caso financeiro ou democrático (como este), não deve ser tão exposto quanto um sistema de rede-social por exemplo, porém qualquer cidadão com conhecimento técnico deveria ser bem vindo à analisar o sistema. O papo “obscuridade x exposição”, relacionado à segurança da informática, a “exposição” já é unânime faz tempo. No máximo, é aceitável expor uma parte e tornar outras um pouco mais burocráticas, mas este sistema da urna tem que ser aberto, já é um erro sério manter toda esta obscuridade.

    1. Se não quer abrir, é porque o

      Se não quer abrir, é porque o País (instituições e cidadãos) não está preparado pra um processo eletrônico.

  34. Foi graças ao erro dos

    Foi graças ao erro dos fraudadores de esquecer de combinar o resultado das pesquisas de boca de urna que pudemos visualizar o que talvez seja a eleição mais adulterada da história. Mas não cometerão este erro novamente. Vamos espalhar a ideia de fazer na próxima eleição uma pesquisa de boca de urna nós mesmos, com a ideia de provar a todos o que acontece na caixa preta.

    O eleitor após votar pode declarar o seu voto, de forma sigilosa, anotando sua zona, seção e números dos candidatos e depositando em uma urna convencional. Assina uma declaração que se compromete de ter declarado exatamente o voto que digitou na urna eletrônica, até para evitar que se vote duas vezes.

    Se forem declarados mais votos em uma zona e seção do que a que estiver impresso no BU, fica demostrado a fraude. Se isso ocorrer em dezenas, centenas de urnas, fica insustentável a tese de confiabilidade do TSE.

    Espalhem esta ideia.

     

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