TSE legitima entrevistas que beneficiaram Bolsonaro no primeiro turno

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Youtube
 
Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral, por 6 votos a 1, entendeu que não há nenhuma irregularidade em emissoras de rádio e TV convidar apenas Jair Bolsonaro para conceder entrevistas e escantear Fernando Haddad.
 
“O relator, o ministro substituto Sérgio Banhos, disse que a análise da entrevista por si só poderia levar à conclusão de que houve tratamento privilegiado. Mas destacou que era preciso vê-la num contexto maior”, divulgou O Globo.
 
Partidos políticos haviam questionado a conduta como crime eleitoral, já que por serem concessões públicas, as emissoras deveriam se abster de dar tratamento privilegiado para um candidato em detrimento de outro.
 
Mas, segundo informações do jornal O Globo desta quinta (11), o mesmo TSE que barrou a candidatura de Lula sem trânsito em julgado também entende que a Band e a rádio Jovem Pan, que fizeram entrevistas com Bolsonaro nos dias que antecederam o primeiro turno, não cometeram nenhuma irregularidade.
 
A desculpa usada foi que Bolsonaro sofreu um atentado e sua vida esteve em risco. Logo, é natural que a imprensa tenha interesse em entrevistar o candidato a respeito do episódio. O interesse público legitimaria a decisão de dar espaço para o presidenciável do PSL.
 

“O relator, o ministro substituto Sérgio Banhos, disse que a análise da entrevista por si só poderia levar à conclusão de que houve tratamento privilegiado. Mas destacou que era preciso vê-la num contexto maior”, escreveu o jornal.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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    1. Fraude de cabo a rabo

      Vivemos uma ditatdura literal. O contexto maior é a fraude de cabo a rabo da democracia. A fraude começa com o mensalão, passa pelo impedimento da Dilma, chega à prisão e posterior cassação do Lula e inclui, ainda, a fraude cibernética da votação em si.

      [video:https://youtu.be/gGw21NY0n5A%5D

  1. TSE validando o dick vigarista

    O TSE validando o vale tudo no qual se transformou a campanha eleitoral do Dick Vigarista. Ninguém acredita aqui fora quando a gente diz que no Brasil é assim!

  2. Eu imagino que se pudessemos

    Eu imagino que se pudessemos ouvir os nossos juizes de forma privada ficariamos estupefados, até a Constituição virou um detalhe, algumas vezes um impecilho a ser transposto. Que triste momento é este.

  3. O que está acontecendo?

    Agora que a máscara do coiso e de seu grupo mais militante está caindo pubglicamente para quem quer e pode ver, podemos ter uma noção mais clara do que está acontecendo. Aqui mesmo o nassif já levantou que ministros do supremo podem estar sendo chantageados. Achei duvidoso, mas agora está fazendo sentido. Alguns podem ter aderido ou sempre foram fascistas, mas estavam ‘latentes’ (eles agem assim!). Mas outros podem estar sendo vitimas das táticas fascistas: chantagens e ameaças. Lembram do avião do Zavaski???

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