Setor sucroalcooleiro está otimista com metas da COP 21

Jornal GGN – As metas definidas na última Conferência de Clima COP 21, realizada em Paris no último dezembro, vão desafiar o setor sucroalcooleiro. O acordo internacional para reduzir as emissões de gases do efeito estufa estabelece uma produção anual de cerca de 54 bilhões de litros de etanol até 2030. O volume representa quase o dobro da produção atual.

De acordo com a União da Indústria da Cana de Açúcar (ÚNICA), para que a meta seja alcançada, serão necessárias pelo menos 75 novas unidades produtoras de etanol e uma força de trabalho de mais 750 mil profissionais diretos e indiretos.

Nos últimos anos, houve fechamento de usinas e pouco investimento no segmento. Mesmo assim, o compromisso assumido pelo Brasil de ampliar a produção de etanol deixa os executivos otimistas.

O país deve começar a investir em variedades de cana com o objetivo específico de produzir etanol. Uma delas é a Sorgo Malibu, produzida pela Nexteppe, empresa dedicada ao desenvolvimento de sementes para as indústrias de bioenergia, biocombustíveis e bioprodutos.

“O Sorgo Etanol Malibu possui alta concentração de açúcares e capacidade produtiva de etanol chegando a 3mil L/ha (Litro por hectare). Como tem boa arquitetura vegetativa, possibilita plantios em espaçamentos de 45 a 50 cm e o cultivo pode ser realizado com os mesmos equipamentos das culturas de milho, soja e amendoim”, explicou a ÚNICA em nota.

O sorgo ainda tem um ciclo mais rápido, de 90 a 120 dias, é mais resistente a mudanças climáticas e foi desenvolvido especificamente para este fim. O produto pode ser cultivado em áreas de renovação de canavial e em áreas de rotação de culturas e é uma opção para início de safra, permitindo que o agricultor complemente seus rendimentos durante este período e que as usinas consigam chegar ao seu volume máximo de produção.

Redação

1 Comentário

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  1. setor….

    Só para ficar claro, a foto é de plantação de sorgo e não de cana. E ainda vivemos a querer agradar o mundo e não em pensar em nós mesmos. Que se lasque a COP 21!!! Poderíamos ter a produção de álcool e biodiesel em milhares de pequenas propriedades e pequenas usinas de agricultores familiares. Um excepcional aumento de renda familkiar e expansão de possibilidades agropecuárias. Além disto a manutenção de oferta de combustiveis e manutenção de preços que alavancariam todos os outros setores da economia nacional. Mas o bonito para nossa elite, de qualquer ideologia, é agradar e se sujeitar aos interesses estrangeiros. Enquanto isto aqui dentro?! O Brasil se explica. 

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