Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Há corrupção nos EUA? Sim, tem muita e é legal, por André Araújo

Há corrupção nos EUA? Sim, tem muita e é legal

por André Araújo

Os Estados Unidos sempre tiveram a pretensão de ser a polícia moral do mundo e, depois do surgimento da cultura do politicamente correto, o tom moralista subiu.

Mas, dirão parvos que pouco sabem sobre o que são ou como foram formados os EUA, lá não tem corrupção porque eles são muito severos quanto a isso, acham os bem pensantes dos cursos de “compliance”.

É preciso ser muito simplório para acreditar que os EUA são um país onde não há corrupção. Na realidade o suposto combate à corrupção FORA DOS EUA tornou-se um grande negócio para os americanos, um grande “business” de ensinar o “compliance”, a cultura de absoluta obediência a regras formais de moralidade, negócio que vai de vento em popa com grandes escritórios de advocacia lucrando na auditoria dessas regras moralistas, indicando inspetores fixos nas empresas apanhadas como corruptas ou então consultorias caríssimas dando aulas para provincianos basbaques com tanta sabedoria da lisura.

Com base nessa pretensa superioridade moral os EUA através de seu Departamento de Justiça, lançou sobre o planeta uma grande rede de pesca de ilícitos sobre os quais os Estados Unidos cobram pedágio através de multas e indenizações, tornando-se assim “sócios” de toda corrupção que acontece no planeta.

Estendem essa rede sob o pretexto de que os corruptos e corruptores usaram o dólar como moeda ou usaram o sistema bancário americano ou, se não acharem nada que os ligue aos EUA, porque usaram a internet, que é uma rede baseada nos EUA. Procuram um liame com os EUA para justificar um processo no Departamento de Justiça e assim cobrar uma indenização muitas vezes maior que o valor da propina, um negócio formidável.

Nem todos os países aceitam essa chantagem explícita, alguns onde há uma secular cultura de corrupção, como Rússia, China e Índia, o Departamento de Justiça nem tenta pescar porque serão rechaçados.

Há casos ocorridos dentro dos EUA, como ocorreu com a Siemens e Volkswagen, onde a jurisdição é incontestável. Já não há essa aceitação sobre fatos ocorridos fora do território americano, como propinas pagas por empreiteiras europeias, turcas e malaias na África.

No Oriente Médio, por tradição cultural de milênios, não se vende um cacho de banana sem pagar comissão, as empresas americanas são as maiores fornecedoras de tudo nas monarquias petroleiras, não pagam comissão?

Claro que pagam, mas com um disfarce, usam uma empresa local como “agente” e assim fica tudo limpo.

O maior de todos os agentes de americanos foi Adnam Kashoggi, intermediário de venda de aviões de caça à Arábia Saudita, ganhou em um ano 350 milhões de dólares de comissões, há uma biografia sobre esse personagem publicada nos EUA. Kashoggi morreu o ano passado, seu famoso iate NABILA, um dos miores e mais luxuosos dos anos 80, foi vendido a um certo Donald Trump, que deu a entrada (US$19 milhões)  e não pagou as prestações seguintes porque tinha quebrado. Kashoggi tentou reaver o barco mas Trump o escondia em vários portos para não entregar até que encontrou um outro comprador, o Príncipe Al Alweed, que  lhe permitiu recuperar a entrada paga. Kashoggi era tio de Dodi Al Fayed, o namorado da Princesa Diana que morreu com ela no acidente de carro em Paris.

Já os casos do Brasil são especiais porque foram levados ao Departamento de Justiça por autoridades brasileiras, uma operação inexplicável à luz do mais elementar conceito de soberania, dar munição para o inimigo, como se o Estado brasileiro não existisse. Já escrevi aqui sobre esse tema em artigos especiais sobre essa situação.

Na base desse desatino está um Acordo de Cooperação Judicial de 2001, onde até hoje só os EUA levaram vantagem, nenhuma demanda brasileira foi atendida, por exemplo, o caso dos pilotos do Legacy que derrubaram um avião da GOL matando quase 200 brasileiros, estão livres e soltos nos EUA e o Brasil não consegue executar a sentença condenatória. Para isso o Acordo não vale nada mas para processar a PETROBRAS vale muito.

Enquanto nenhuma empresa americana foi atingida por esse Acordo, muitas empresas brasileiras, estatais e privadas , foram tosquiadas nos EUA com apoio de autoridades brasileiras com multas e indenizações de bilhões de dólares pagas para os americanos.

Empresas russas e chinesas nem são tocadas por esse método de espoliação. A razão é muito simples, os respectivos Estados as protegem e jamais as entregariam para serem processadas nos EUA.

O CASO SONAGOL

A petrolífera angolana SONAGOL é um ninho de bilionários. Sua ex-Presidente do Conselho, Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente Jose Eduardo dos Santos, é a mulher mais rica da África, está no ranking da FORBES com 4 bilhões de dólares. A base da fortuna não tem como não ser a estatal SONANGOL. A corrupção é auto-explicavel, uma vez que a SONANGOL é uma estatal e Isabel dos Santos é filha de um líder comunista e de uma engenheira russa, não herdou nenhum negócio que a fizesse bilionária.

Além de Isabel dos Santos, que mora em Portugal, 8 ex-Ministros angolanos são bilionários, a raiz é a SONANGOL.

Não obstante esse ser um notório ninho de ladroagem, a SONANGOL nunca foi incomodada pelo Departamento de Justiça, que não viu qualquer problema em a petroleira americana EXXON assinar em 2016 um grande contrato com a SONANGOL para explorar a bacia do pré-sal angolano. É sabido que todos os contratos de venda de armamentos onde exista fornecedor americano e todos os contratos de petróleo fora dos EUA onde figure uma parte americana são submetidos ao compliance do Departamento de Justiça. O contrato EXXON-SONALGOL passou no compliance do rigoroso Departamento de Justiça, que não teve qualquer consideração com a PETROBRAS e a EMBRAER, que vão ter que pagar “pedágio” pesado ao DofJ, aliás a EMBRAER já pagou, uma conta várias vezes maior que a propina que pagaram fora dos EUA. Petrobras e Embraer não cometeram atos dentro do território americano mas pagam  indenizações ao Tesouro americano.

Portanto a “moralidade” americana é sempre relativa, depende do interesse americano no assunto.

O caso do Brasil é único, não há outros registros de processos contra  empresas latino-americanas, o Brasil caiu na rede porque houve entrega do prato feito por parte de autoridades brasileiras.

A HISTÓRIA DA CORRUPÇÃO NOS EUA

Os Estados Unidos foram a democracia mais corrupta do planeta por um longo período que vai de 1776 até a Segunda Guerra. As eleições americanas foram em grande parte fraudadas ou compradas por “máquinas” mafiosas, como foi a última eleição de Roosevelt onde a “máquina” Prendergast, que dominava a politica do Missouri, chefiada por Tom Prendergast, impôs um vendedor de loja de camisas, um certo Harry Truman, como Vice-Presidente e Roosevelt teve que aceitar porque precisava dos votos daquele Estado. A família Daley, de Chicago, domina as eleições no Illinois há quatro gerações. De origem irlandesa, opera uma máquina eleitoral de votos comprados que garantiu a eleição de John Kennedy em 1960. Um Daley já era prefeito de Chicago em 1955 e outro Daley foi prefeito em 2011, oligarquias politicas não são só no Brasil.

A política do Estado e cidade de Nova Tork foi a mais corrupta da história política dos EUA (muitos dizem que ainda é). Tammany Hall, o grupo do Partido Democrata que desde o século XIX até meados do Século XX controlou as eleições no Estado e na cidade  de New York, com o legendário cacique William Tweed. Um de seus prefeitos, o popular Jimmy Walker foi preso por corrupção, mas outro cacique, Al Smith, foi governador de New York várias vezes e indicado candidato à Presidência em 1928, perdendo para Herbert Hoover. A gangue Tammany Hall , expressão que é sinônimo de corrupção na história americana, só acabou com a eleição do Republicano Fiorello La Guardia como prefeito de Nova York, que acabou com o “esquema” Tammany Hall.

O mesmo eleitor votava dez vezes no mesmo dia e depois ganhava um jantar, imigrantes que chegavam eram retirados dos navios para votar e em troca o “boss” lhes dava a ambicionada carteira de identidade. O “boss” William Tweed vendia terrenos da Prefeitura e todas as obras eram superfaturadas, “caixinha” era recolhida semanalmente de botecos, cortiços e prostíbulos.

Nada, todavia, se igualava ao Estado da Lousiana. A máfia das máfias da politica americana! Um cacique (Huey Long)  dominou o Estado por anos, até ser assassinado em 1933. A política em New Orleans se fazia nos prostíbulos e nos botequins, dinheiro comprava cargos de juiz.

A CORRUPÇÃO HOJE

Os americanos, práticos como sempre, resolveram o problema da corrupção de uma forma lógica: legalizando-a. Onde tudo é legal não há processos por corrupção.

Veja os PAC-Political Actions Committee, pseudo comitês por uma causa. Querem fazer uma ponte no Estado de Arkansas? Cria-se um Comitê de Ação Política, as empresas podem doar à vontade, contra recibo dedutível no imposto de renda. A empreiteira que tem interesse em fazer a ponte doa, por exemplo, 5 milhões de dólares. Com esse dinheiro o PAC elege um deputado que no Congresso consegue verba para fazer a ponte, paga assim a doação da empreiteira, tudo limpinho, com recibo. Os PAC a cada ano recolhem bilhões de dólares, patrocinaram a abertura do Alaska à exploração petrolífera, com grande dano ambiental.

OS LOBBIES

Um mecanismo mais permanente é o “lobby”, mega setor de negócios, tem 2.000 escritórios e 110.000 funcionários em Washington.

Há um ranking das 50 maiores firmas de lobby de Washington, maior em muitos rankings anuais é a Squire Patton Boggs, com 1.600 advogados e onde são sócios vários ex-Senadores peso pesado, como Trent Lott.

A Patton Boggs foi fundada pelo Senador Tom Boggs, líder da maioria no Senado, já falecido. A firma já teve como clientes 60 países, como China, Angola e Equador (no governo bolivariano de Rafael Correa), seus maiores clientes são o Rei da Arábia Saudita e o Emir do Qatar, além da petrolífera angolana SONANGOL.

A Venezuela ao tempo de Hugo Chavez chegou a ter 16 firmas de lobby a seu serviço, hoje a família de Hugo Chavez tem lobista em Washington para segurar problemas da família com a Justiça americana.

Já na área empresarial as grandes corporações da indústria bélica, da indústria farmacêutica, da indústria do petróleo, usam intensamente o lobby para aprovar leis de seu interesse no Congresso, tudo a céu aberto e com nota fiscal, como tudo é legal não há corrupção.

Grandes figuras da politica abrem firmas de lobby como Henry Kissinger, ex-Embaixadores são quase uma certeza, voltam para casa e abrem escritório de lobby para atuar no Pais onde foram Embaixadores, como fez Anthony Harrington que opera com o Brasil após ter sido Embaixador em Brasília, é sócio da ex-Secretária de Estado Madeleine Albright, todos lobistas respeitados e bem pagos, ninguém vai preso por isso.

Em um caso concreto que conheço, Kissinger cobrou 30 mil dólares para dar um telefonema para um ex-Ministro que ele conhecia, apresentando uma multinacional.

O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Grandes corporações americanas colocam seus melhores talentos para fazer  planejamento tributário, visando pagar o mínimo de impostos.

Quase tudo o que lá fazem no Brasil seria crime.  A APPLE está sendo acusada de sonegação de US$ 15 bilhões, após ter mudado sua sede para a Irlanda para não pagar impostos nos EUA.

Uma das praticas das multinacionais mais antigas é “parquear” lucros obtidos no exterior em paraísos fiscais, um truque meramente contábil. A conta é manejada em Nova York, mas o endereço da conta é nas Ilhas Virgens ou em Curaçao, hoje existem US$ 1,7 trilhão de dólares de lucros de companhias americanas ESTACIONADOS FORA DOS EUA, para não pagar imposto ao Tesouro americano. Uma das justificativas da recente reforma fiscal de Trump e criar um inventivo para essa massa de dinheiro retornar aos EUA e ser lá investido.

Outro sistema de desviar lucros é através de “tradings” situadas fora dos EUA. No campo de petróleo, minérios e commodities agrícolas, mega tradings com DNA nos Estados Unidos, como GLENCORE, na Suíça, que fatura mais de US$1 trilhão por ano, VITOL com US$600 bilhões ano de faturamento e TRAFIGURA com US$500 bilhões, são usadas para gerar comissões fora dos EUA.

Dessas comissões se retiram propinas e agrados a governantes de países da África e do Oriente Médio.

Grande parte do petróleo da África e do Oriente passa por essas tradings no caminho do comprador final, no trajeto se gera uma comissão e dessa comissão se banca o que precisar for. A Glencore foi fundada pelo americano Marc Rich, condenado nos EUA a 30 anos de prisão e 300 milhões de dólares de multa por sonegação fiscal, fugiu para a Suiça,  nunca foi preso, ambas penas, a prisão e a multa, foram perdoadas pelo Presidente Bill Clinton no ultimo dia de seu governo.

Marc Rich e sua esposa Denise Rich foram grandes financiadores das campanhas de Bill Clinton, essa a razão do perdão. Clinton usou de seus poderes de INDULTO para cancelar qualquer punição a Marc Rich e sua esposa, liberando também sua entrada nos EUA, que estava proibida. Quando a imprensa questionou Clinton ele respondeu “Fiz porque podia fazer, a lei me autoriza”.

Depois os americanos vem nos dar lições de moralidade.

O MERCADO FINANCEIRO

Um aspecto extraordinário do teatro da moralidade vendido ao mundo pelos americanos é o que acontece em Wall Street. Na mega crise financeira dos subprimes em 2008 os ilícitos foram monumentais, fraude em cima de fraude, falsificação de balanços, a Goldman Sachs inventou um titulo lastreado em hipotecas fajutas que jamais seriam pagas e a Goldman sabia disso, depois empacotou as hipotecas e as transformou em títulos que vendeu a investidores, especialmente asiáticos.

As hipotecas eram criadas fazendo moradores muito pobres de bairros pobres comprarem casas sem pagar nada, bastando assinar contratos de hipotecas. Com esses contratos, foram milhões deles, se lastreavam esses títulos, centenas de bilhões de dólares, colocados no mercado mundial como se fossem papéis bons, era lixo vendido como coisa séria.

Como a Goldman sabia que nunca seriam pagos passou a apostar no “default”, no não pagamento dos títulos e ganhou duas vezes, na primeira colocação e na aposta contra a solvência do mesmo titulo que ela vendeu, a sacanagem em cima da sacanagem, banditismo financeiro, a bicicleta em cima do patinete.

O castelo todo desabou e o que aconteceu? O Tesouro americano, através do programa TARP (Troubled Asset Relief Program) salvou todo mundo a um custo de US$780 bilhões, NINGUEM FOI PUNIDO, os dirigentes do banco Lehman Brothers, o único que faliu porque não deu tempo de ser salvo, esses executivos retiraram do banco Lehman prêmios de boa gestão UMA SEMANA antes da quebra, no valor de 60 milhões de dólares. O que aconteceu? Nada, ninguém foi punido nem com inabilitação ou advertência.

Depois disso o Departamento de Justiça nomeia “inspetores” para ficar dentro da EMBRAER e da PETROBRAS (já estão lá e custam bem caro) para evitar que essas empresas brasileiras façam coisas erradas.

E os deslumbrados daqui batem palmas.

http://gui.afsc.org/birddog/pork-corruption-greed-pentagon-contracts

CORRUPÇÃO NA INDÚSTRIA BÉLICA

O chamado “matadouro do Pentágono” significa um dos maiores ninhos de corrupção na economia americana, a indústria de defesa. A famosa tampa de privada de 800 dólares, descoberta por uma comissão de investigação do Senado nos anos 90 era apenas a ponta de um lendário mar de corrupção em um orçamento de 600 bilhões de dólares anuais. Centenas de artigos em jornal e livros cobrem esse tema, basta pesquisar no Google sob “Corruption in the Defense Industry” ou “Corruption in the Pentagon”.

A corrupção se dá dentro dos EUA e especialmente fora, nas campanhas do Iraque e Afeganistão, onde a fiscalização sobre desvios é quase impossível dadas as condições locais. As duas campanhas e depois ocupação do Iraque custaram US$3 trilhões, a Halliburton, principal fornecedora da Petrobras no pré-sal, ganhou um contrato para fornecer desde lençóis até agua para beber, os soldados americanos não bebiam e nem cozinhavam com água local, TODA a água vinha do Texas em aviões-tanques, pode-se imaginar a fatura desse fornecimento, assim como toda a comida, cobertores, papel higiênico, banheiros químicos, tudo fornecido pela Halliburton, ligadíssima à família Bush.

Do Texas também é a lendária construtora Brown & Root, cujo lobista-mor era o ex-Presidente Lyndon Johnson.

No inicio de sua vida Johnson não tinha onde cair morto, ficou milionário com a Brown & Root, a empreiteira de 800 bases americanas fora dos EUA, inclusive as maiores como a base aérea de Darham, na Arábia Saudita, onde estão estacionados 26.000 soldados e aeronautas e onde funciona uma réplica de uma cidade americana completa.

No livro THE OCCUPATION OF IRAQ, de Ali A.Allawi, editora Yale University Press, há uma descrição detalhada da mega corrupção conduzida por americanos no Iraque ocupado, coisa de US$ 40 bilhões de dinheiro desaparecido durante essa ocupação. O autor não é qualquer um, foi o Ministro da Justiça e da Defesa do Iraque durante a ocupação americana, aprovado pelo Pentágono para ocupar esses cargos.

Allawi conta o caso de uma compra de 60 helicópteros soviéticos usados que estavam na Polônia, para o Exército do Iraque, compra intermediada pelo Exército americano, mas paga pelo Iraque. Nenhum helicóptero saiu do chão, era uma sucata imprestável, mas foi pago preço de semi-novo, o dinheiro foi depositado em uma conta em banco de Beirut e desapareceu em minutos, nunca mais se achou o rastro da empresa vendedora.

Os patrulheiros da moral de outros países não são nada santos mas os provincianos daqui tem uma admiração reverencial pelo “compliance” americano, é para rir.

O Brasil prefere outro caminho, tudo é proibido, os impostos são altíssimos, dinheiro para campanhas por empresas é proibido, todos são empurrados para a ilegalidade e dá-lhe inquéritos, viramos o País mais corrupto do mundo em cima de leis hipócritas.

Mas para muitos brasileiros os EUA são um Pais sério, como disseram comentaristas esportivos ignorantes das rádios brasileiras quando os americanos invadiram a FIFA para salvaguardar a lisura no esporte que eles não jogam, fizeram isso para o bem da humanidade.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

33 Comentários

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  1. Azenha, que foi

    Azenha, que foi correspondente da Manchete em Nova York, conta como o governo – e por conseguinte a mídia – dos EUA começaram a abafar um caso de corrupção quando verificou-se que a treta favorecia os EUA. 

    http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/o-estranho-silencio-de-washington-e-como-o-brasil-ficara-menor-se-o-golpe-for-aprovado-domingo-num-mundo-em-crise-profunda-ingenuidade-de-moro-e-do-mpf-custam-caro.html

  2. Em relação à corrupção, empatamos com os EUA

    O Luís Fernando Veríssimo escreveu:

    “Empate

    Não quero desiludir ninguém, ainda mais depois do golpe que foram os 7 a 1 na Copa, mas os americanos nos ganham em matéria de corrupção. Ou pelo menos empatam.

    Notícias do superfaturamento, dos custos fictícios e outras falcatruas de empresas americanas contratadas para reconstruir o Iraque – apenas um exemplo – depois da destruição que eles mesmos provocaram, fizeram murchar minha megalomania.

    Não era só o volume de dinheiro desviado, maior do que qualquer concebível escândalo brasileiro. A Bechtel, a Halliburton, ligada ao então vice-presidente Dick Cheney, e outras empresas americanas ganharam, com exclusividade (“Nossa sujeira limpamos nós” é o lema implícito) e sem licitação, os contratos para reparar os estragos feitos, subsidiadas pelo Pentágono.

    E mesmo com os bilhões de dólares gastos e roubados depois da queda do Saddam, o Iraque continua em ruínas.

    E o pior para o nosso ego é que, com tudo isso, você não ouve os americanos dizerem que são os mais corruptos do mundo. Ainda por cima nos arrasam com sua modéstia”.

    http://noblat.oglobo.globo.com/cronicas/noticia/2017/04/empate.html

     

    André, sou seu fã. Me dá um alô, Amigo.

  3. Se entendi direito o que vi

    Se entendi direito o que vi no filme Lincoln, do Spilberg, , um dos momentos cruciais da história americana, o fim da escravidão em todo o território americano ao custo de uma guerra civil atroz (tida como a primeira guerra moderna e que ceifou a vida de 2 por cento da população masculina da época) foi uma emenda constitucional que conseguiu passar porque Lincoln se valeu de métodos a la mensalão que aqui hoje no Brasil o jogariam numa masmorra rs. Quando leio o texto do André, só lamento que ele não esteja, por graças e obras de um hacker, num site como o progressista Estadão, pra ser lido pelos que não sabem como a política de verdade é. 

     

  4. bom post

    Lembro-me de um ótimo filme com Jack Lemon “the front page” no qual eram relatados casos de corrupção numa cidade.

    O filme é uma comédia deliciosa e atualissima. Do ano 1974.

    Nunca fomos santos, diria um gozador da escola dos Irmãos Marx.

    De resto o relato de AA está corretissimo.

  5. Os EUA sempre sacam

    Os EUA sempre sacam uma cartola da manga, depende do pais a ser dominado….logo após o fim da Guerra Fria lançaram ao mundo a luta do combate contra as drogas, assim instalaram bases militares por todo o planeta….não sendo pertinente essa narrativa no Oriente Médio, vieram com o blábláblá da democracia: derrubaram Sadam e Kadafi, paises destroçados e com um ditador em cada esquina….no Brasil aplicaram o golpe da luta contra a corrupção: enfim, sempre há um modus operandi…

    A doutrina americana para deslegitimar a democracia

    https://jornalggn.com.br/blog/jose-carlos-lima/a-doutrina-americana-para-deslegitimar-a-democracia-por-jose-vicente-rangel

  6. Parabéns sr. André, mais um

    Parabéns sr. André, mais um grande artigo. Sobre o famigerado lobby: tenho comigo que é o melhor caminho é regulamentar a atividade no Brasil. Tudo seria mais claro e os tão propaldos casos de corrupção que a nossa indulgente mídia gosta de propagar (como se ela não fosse corrupta…) dificilmente alcançariam a dimensão atual.

    André, por acaso pensa em publicar uma coletânea de seus artigos?

    1. Queremos ditadura ou democracia?

      Legalizar o lobby é dar institucionalmente o poder político a firmas privadas, frequentemente estrangeiras a nós, sobre o nosso estado nacional. Não vejo como legalizar o lobby e ainda assim chamar o estado de democrático. Um estado em que o lobby é legal vai ser sempre uma ditadura do capital. A propósito, como a ditadura que se impôs aqui em ’64, no Chile, em ’73 e do novo aqui, atualmente e desde a deposição de Dilma.

      1. Opa. agradeço seu comentário.

        Opa. agradeço seu comentário. Destaco abaixo:

        “é dar institucionalmente o poder político a firmas privadas, frequentemente estrangeiras a nós, sobre o nosso estado nacional.”

         

        Na prática, você não acha que isso já ocorre?

         

         

        1. A direção em que se caminha, o alvo a atingir

          Bem… a turma que estava com poder sobre as instituições brasileiras durante o governo Dilma multou a Chevron por vazamento, alegadamente involuntário, quando perfurava o pré sal. Essa mesma turma estava levando a sério o projeto de impedir que empresas privadas financiassem campanhas políticas.

          Diria então, caro Elvys, que agora, com a democracia sequestrada, está ocorrendo mais do que durante o governo anterior. E o mais importante, do meu desimportante ponto de vista, é que a turma que dita as regras agora está encaminhando providências para que essa intromissão ocorra mais vezes, em mais setores da vida brasileira e mais profundamente. Se continuar assim daqui a pouco estaremos pagando a estrangeiros ou a brasileiros que mantém seu dinheiro fora do Brasil, para beber nossa própria água… Ops! Isso já está ocorrendo, lembra?

          O governador Geraldo Alckmin vendeu ações da Sabesp na bolsa de valores de Nova Iorque. E o pior: quando perguntado respondeu que uma parte importante dos investidores era de brasileiros. Ou seja: o cara é brasileiro, manda seu dinheiro para os EUA, compra ações de empresa brasileira por lá, recebe dividendos por lá e mantém o dividendo recebido lá mesmo. E ainda tem a cara-de-pau de falar mal do próprio país. Se isso não é traição pátria não sei o que é.

          Fosse na China o cara era fuzilado e família ia ter que pagar a bala.

  7. Tem corrupção até no prédio

    Tem corrupção até no prédio onde moro com apenas seis apartamentos. Dois que já foram síndicos já roubaram e foi preciso arrancar a forceps a prestação de contas do síndico atual, que dizia que não tinha dinheiro em caixa e quando fomos ver o saldo  de 2017 deveria estar em 12 mil reais.

    Cinco moradores apaixonados com os EUA, falam inglês, italiano, espanhol, tem MBA disso e daquilo, pelo menos é o que tá là no linkedin. Mas tudo filhodaputa, paneleiros de merda, bateram até palminhas pra PF no dia que prenderam o Lula. 

  8. Mais um dos milhares de “novos” filmes velhos

    Lendo seu artigo, caro André, me senti como se tivesse assistindo a um desses filmes estadunidenses de propaganda dos EUA que glamurizam o banditismo individualista, estabelecem o crime como proceder natural dos EUA e terminam como uma afirmação e uma pergunta: “Somos assim mesmo. E aí, vai encarar?”. E, para além disso, sendo verdade ou não, ainda pregam que todos os outros dirigentes de estados nacionais também se deixam corromper. Algo como “sou mas quem não é?”. Não sei se há como afirmar tão veementemente que os dirigentes do estado chinês se deixam corromper assim, como está posto no artigo: a China não costuma dar muita satisfação sobre o que faz a esse nosso lado incontestavelmente corrupto do mundo. E para terminar, sobre o “sou mas quem não é”, me lembrei da revista Forbes, divulgando mentiras sobre a fortuna de Fidel Castro.

    São recursos – acusar os outros do crimes que comete e impor-se como o troglodita – a que lançam mão os criminosos assumidos dos EUA para atingir àqueles que não se deixam mais iludir sobre serem, os EUA, país “limpo”. Sabe aquela história de que cantar vitória é tão importante quanto vencer? O urro aos céus do troglodita batendo no peito com o pé sobre a cabeça daquele a quem assassinou…

    Uma pena mantermo-nos alinhados com quem pratica tal retrocesso civlizatório. Diferentemente do que os EUA pregam e sem cair em inocência pueril, há sim sociedades nacionais em que cultiva-se outros valores, em que lisura e honestidade não são vistas como desperdício de oportunismo. Uma pena mantermo-nos nivelados por baixo…

  9. Sobre os comentaristas esportivos ignorantes…

    Parabéns, André. Seus textos, como sempre, são longos mas não tem uma palavra inútil ou descartável.

     

    Sobre os comentaristas esportivos ignorantes que apoiaram e bateram palama pra intervenção estadunidense na FIFA, entendo que houve uma reataliação pela candidatura ianque a sediar a copa de 2022 ter sido protelada pela ultra corrupta candidatura do catar. Sem falar que o soccer está crsecendo em interesse entre os americanos e talvez haja uma intenção de dominar a FIFA a longo prazo. O fato é que fica claro que quaisquer que seja os objetivos deles, são maus, corruptos e egoístas.

    então temos nosso jornalistas acreditando que há bons motivos, se declarando favoráveis e até torcendo pra que tal atitude se profunde e pegue todos os corrupts da FIFA (como se os ianques não fossem, ao fim, apenas substituir os corruptos europeus e asiáticos por corruptos compatriotas seus…).

    Vi o até experiente e inteligente Juca Kfouri defender e ter boas expectativas com esta ação dos EUA. Algo que choca vindo de quem vem (lembra o caso do Mino Carta, um jornalista igualmente bem informado, sábio e bem intencionado, mas que tem uma eterna idealização pelo Tosco Mário Covas). Creio que, no caso do Juca, as mágoas e rivalidadas alimentadas por décadas podem ter feito com que ele ignorasse as “motivações maliciosas” dos americanos, na gana de ver todos estes seus inimigos enfim serem arruinados, custe o que custar.

    Parafraseando Brizola: Se os EUA apoiam algo, eu voto contra.

  10. Agradecimentos por mais uma

    Agradecimentos por mais uma aula de como as engrenagens funcionam.

    Depois de lê-lo resta a certeza que por aqui nunca seremos coisíssima nemhuma a contar com as zilites de sempre.

     

     

     

    1. Obviamente que não, o

      Obviamente que não, o presidente da Shell é lacaio americano e faz parte do golpe contra a soberania brasileira. Você poderá encontrá-lo em algum desses jornais e revistas moribundas de lavagem cerebral do PIG, nunca aqui no GGN.

  11. E os jatos F-35 da Lockheed?

    E os jatos F-35 da Lockheed?

    Há bastante tempo os USA pensaram um jato três-em-um, ou seja, o mesmo jato que serviria à Marinha, à Força aérea e aos Marines, era uma ideia genial, diminuiria os custos e as peças de uma versão serviria nas outras. O custo inicial de todo o projeto seria de aproximadamente US$800 bilhões e deveria ficar pronto e operacional por volta de 2011. Somente o custo de projeto passou dos previstos US$34,4 milhões em 2001 para ficar pronto em abril de 2012. Já em 2011 o projeto não ficou pronto e já custava US$49.3 mil milhões e a data de seu término passou para 2016.

     

    Como está terminando a história, é só ler uma recente reportagem daquele jornal marxista norte-americano, FORTUNE. O custo total aumentou para 1,2 TRILHÃO e só 50% dos aviões estão operacionais (uma das versões) por falta de peças.

     

    Leiam em http://fortune.com/2018/01/24/lockheed-martin-f-35-fighter-jets/

     

    O problema é como é um assuto estratégico, o contribuinte norte-americano paga que nem os PATOS da FIESP e não reclamam.

     

    1. Na Europa a Lockheed tinha

      Na Europa a Lockheed tinha valiosos lobistas, o Principe Bernhard, marido da Rainha da Holanda e o ex-Ministro da Defesa

      da Alemanha, Franz Josef Strauss, ambos faturaram altas comissões.

  12. Imagine a corrupção que corre na politica e empresas europeias

    Imagino que o sonho de parte dos procuradores brasileiros seria ter nascido na “América”. Nos anos 90, a Globo difusou uma série (bem chata) em que o juiz era também o justiceiro e cujo o lema era “A justiça enxerga no escuro”. Como sou da mesma geração de Sergio Moro e Dallagnol imagino que viam aquilo e se diziam “poxa, isso é que fazer justiça. Os americanos são bons mesmos. Eh isso que eu quero ser”. Tornaram-se então servidores publicos e, ao primeiro chamado do departamento de Justiça americano, se sentiram herois de alguma série. So que é uma série B, caros compatriotas, e você foram feitos de patos também.

    1. Porque o futebol é o esporte

      Porque o futebol é o esporte mais universal do planeta e como consequencia é o que movimenta mais dinheiro.

      OS EUA estão atrás dessa massa de dinheiro e querem ter o controle da organização global do esporte, ficaram

      muito aborrecidos de não ter ganho a sede das ultimas copas, um negocio super valioso para eles.

      Enquanto isso o comentarista Flavio Prado estava euforico quando o FBI invadiu a sede da FIFA, batia palmas e dizia “agora a coisa é seria”, sem ver que tudo aquilo era contra em primeiro lugar o Brasil, que perdeu completamente seu espaço na FIFA.

      1. Flávio Prado é um jornalista

        Flávio Prado é um jornalista que quando eu comecei a acompanhar futebol até admirava pelas posições dele contra os dirigentes. Mas não dá pra ouvir um comentarista que ao se referir a um jogador fraco o chama de lixo. Se é um jogador que chama qualquer amiguinho de imprensa dele de lixo, na hora eles se unem e vão pra cima do cara. Desde que ele entrou pro mesa redonda, o programa esportivo mais jabazeiro e que escancara que jogador que se recusa a ir lá eles pegam pesado, ficou pior. 

        Engraçado na imprensa é que elas falam que professor, policial e político aqui são muito fracos, que a rede de serviço é ruim, etc e etc – como se jornalista brasileiro fosse a oitava maravilha do mundo. Como tenho um inglês razoável, basta eu pegar um artigo ou reportagem mais aprofundada de um NYT ou WSP e ver como o texto de nossa emprensa é micho, um textículo rss

         

         

  13. Prezado André
     
    1 – Mais uma

    Prezado André

     

    1 – Mais uma vez, um prazer ler e aprender com seus posts

    2 – A Tammany Hall foi parcialmente descrita em uma filme de Martin Scorcese (Gangues de Nova Iorque). Realmente, os caras roubavam até fumaça de cigarro

    3 – A SONANGOL, países exportadores de matérias-primas e commodites, além dos paraísos fiscais; são expressões de um problema maior: o Capital Financeiro. Os preços destes produtos não são controlados pelo “livre mercado”, mas um cartel dominado por uma meia dúzia de empresas com sede nos EUA, Suíça e Holanda. E estas empresas têm controle cruzado dos grupos financeiros (que são hidras gigantescas, que ninguem sabe direito onde ficam ou quem as controla). O Prof° Ladislao Dowbor (A Era do Capital Improdutivo) fala disto. E é de meter medo

    4 – Cada vez mais me convenço de moro e seus parças (os sacanas da república de Curitiba, o xiita religioso hipócrita e amoral do Rio) não foram babacas que mimetizaram o comportamento dos norte-americanos: foram por eles treinados e são traidores da pátria, pois agiram em nome de uma potência estrangeira (o silêncio destes caras é uma confissão de culpa: antes tagarelavam sobre tudo, agora que o Brasil foi pelo ralo, estão pianinho…..será que preparam a fuga para os EUA?)

    5 – Nossa “justissa” (com exceções que apenas confirmam a regra) segue o exemplo prático dos noret-americanos: legalizou a corrupção (mas é para eles, com eles e entre eles, man!). Afinal, comer 1.7% do PIB (com mordomias, mamatas, privilegios, sinecuras e outras safadezas; disfarçadas sob o nome de “auxílios” e “indenizações”) não para amadores, são gângsters para dar nó em Al Capone

    6 – E observo que, para garantir seus ganhos (afinal, o planeta está sendo chupado como uma laranja por uma elite agressiva e predadora, enquanto uns 90% da população vive da mão para a boca) em um ambiente de desemprego estrutural, superpopulação (creio que atingimos o limite que a Terra pode suportar) e crises financeiras intermitentes; não duvido que este capitalismo financeiro invente alguma guerra para “limpar a área” (de nós, é claro, porque as bonecas como Lemann são os primeiros a causar e os primeiros a correr

    7 – Estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando, no Brasil e no Mundo

  14. Grande xará.
    Como não haver
    Grande xará.
    Como não haver corrupção no maior orçamento militar do planeta, maior que o PIB da maioria dos países. Me lembro do caso da maquininha de café de 5 mil dólares ou do custo de 400 bi de projeto e desenvolvimento para apenas 1 novo caça, F35, com custo total do programa de 1,5 trilhões até 2070. Os estouros de orcamento sao tantos e de tal monta que o Senador McCain da comissao do Senado para as forcas armadas começou a reclamar frequentemente.

  15. Tem também o caso do contrato
    Tem também o caso do contrato para reparar as linhas de transmissão de alta tensão na Ilha de Porto Rico, devastada pelos últimos furacões. Um contrato de 300 milhões de dolares foi dado pela secretaria do interior a uma firma que nao tinha nem dez funcionários, nem experiência prévia com linhas de transmissao de energia. O detalhe extra foi a coincidência de que essa firma tinha sua sede na mesma cidadezinha de um Estado interiorano de onde vem o secretário de interior do governo Trump.
    A grande imprensa americana noticiou abundantemente o absurdo mas em momento algum usou a palavra corrupção ou escândalo. Interessante e um pouco contraditorio também o papel de blindagem da grande mídia americana para a imagem de pais puro e limpo. Mesmo flagrando um caso de corrupção descarado os ilustres jornalistas passaram batidos pelas evidências de que algo muito podre havia nesse Reino americano da honestidade.

    1. Enquanto isso radialistas

      Enquanto isso radialistas brasileiros e a midia conservadora espalham diariamente que o BRASIL É O PAIS MAIS CORRUPTO DO MUNDO, arruinando o nome do Pais numa auto-flagelação doentia, estamos nos expondo na janela do mundo como o unico Pais que tem corrupção, enquanto isso Mexico e Argentina, catedrais historicas da corrupçao, passam batidos, com cara de paisagem, limpinhos, a Transparencia Internacional que armou acampamento no Brasil nem toca em Mexico e Argentina,

      se concentra no Brasil, porque NOS ESTAMOS NOS AUTO INCRIMINANDO perante o planeta, sujando o nome do Pais,

      como aqule maluco que fala mal da mãe e da irmã no clube, depois acha ruim que a familia dele tenha má fama.

  16. EUA: país mais corrupto do mundo!

    O autor do texto foi muito feliz na explicação de como funciona a mega-corrupção nos EUA. Através dos lobistas, primeiro eles fazem o congresso estadunidense aprovar uma lei que “legaliza” determinado trambique e depois é só correr para o abraço e a falcatrua não é considerada corrupção pois está “dentro da lei”.

    Além disso pelo simples fato de ainda ser a economia que movimenta maior quantidade de dinheiro (com a China já fungando em seus costados) é uma razão lógica que explica o grande volume de dinheiro resultante da relação corruptor/corrupto. Mais recentemente resolveram criminalizar empresas estrangeiras e instituir multas milionárias como uma nova maneira e arrecadar grandes somas de dinheiro para as empresas e cidadãos estadunidenses.

    Há pelo menos dois filmes que revelam muito sobre funciona o oceano de corrupção que comanda a economia dos EUA: “Corporation” (existe em vídeo) e o documentário “O segredos das sete irmãs” (YouTube) que explica bem como funciona o cartel das petroleiras transnacionais.

  17. Barra pesada.

    Esta turma é barra pesada. O jogo é duro, muito pesado. Não é para ingênuos como um povo que vive a base de novelas. As origens de muitos destes currais políticos e econômicos, tem origens nas máfias americanas. Tudo gente boa. Não é a toa que o mundo está como está.

  18. Corruptos

    EUA país mais corrupto do mundo. Estão querendo ir para Marte. Coitados dos micróbios que exitirem por lá. Estou torcendo para obterem êxito. Que sumam!

  19. Ver

    Ver arquivo:

    https://br.sputniknews.com/europa/2018020610455236-suica-eua-mais-corruptos-mundo/

    06/02/2018

    Paraísos fiscais: Suíça e EUA são os países mais corruptos do mundo, diz estudo

    “A Suíça é o avô dos paraísos fiscais do mundo, um dos maiores centros financeiros offshore do mundo, e uma das maiores jurisdições de segredo do mundo ou paraísos fiscais”, disse o relatório do grupo, intitulado “Financial Secrecy Index – 2018 Results”.

    O documento explicou que “a Suíça irá trocar informações com os países ricos, se for necessário, mas continuará a oferecer aos cidadãos dos países mais pobres a oportunidade de evadir suas responsabilidades de tributação”.

    “Esses fatores, juntamente com a perseguição agressiva e contínua de denunciantes do setor financeiro (recorrendo às vezes ao que parecem ser métodos não legais) são lembretes contínuos de por que a Suíça continua a ser a jurisdição secreta mais importante do mundo de hoje”, disse o relatório.

    O índice classifica os países segundo a assistência que seus sistemas jurídicos fornecem aos lavadores de dinheiro e para todas as pessoas que procuram proteger a riqueza obtida de forma corrupta. Quanto maior o caráter secreto, mais corrupto é o governo.

    Para criar o índice, um valor referente ao segredo dos dados é combinado com um gráfico representando o tamanho da indústria de serviços financeiros offshore em cada país.

    Estados Unidos

    De acordo com o relatório, a falta de transparência dos Estados Unidos (60) está aumentando, o que resulta em atrair riqueza corrupta. Em 2013, os EUA estavam em sexto lugar, e em 2015 ficaram em terceiro na classificação.

    “O aumento contínuo dos EUA no índice de 2018 decorre de uma mudança significativa na participação dos EUA no mercado global de serviços financeiros offshore. Entre 2015 e 2018, os EUA aumentaram sua participação de mercado em serviços financeiros offshore em 14%”, afirmou o relatório. No total, os EUA representam 22,3% do mercado global de serviços financeiros offshore.

    “Os EUA oferecem uma ampla gama de restrições secretas e isentas de impostos para não residentes, tanto a nível federal como ao nível de estados individuais”, explicou o documento.

    O relatório acrescentou que “o segredo financeiro fornecido pelos EUA causou danos incalculáveis aos cidadãos comuns de países estrangeiros, cujas elites usaram os Estados Unidos como um buraco para a riqueza saqueada”.

    As Ilhas Cayman, Hong Kong, Cingapura, Luxemburgo, Alemanha, Taiwan, Emirados Árabes Unidos e a ilha de Guernsey fecharam a lista dos 10 países mais corruptos.

    As nações menos corruptas entre os 112 países mencionados pela classificação foram San Marino, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Montserrat.

    Os países com menor índice de sigilo foram Reino Unido (42) e Eslovênia (42), Bélgica (44), Suécia (45), Lituânia (47), Itália (49) e Brasil (49).

     

     

     

    O termo vem dos tempos dos corsários que saqueavam os mares e depositavam a pilhagem offshore (fora da costa).

     

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