Para entender a crise na Grécia e suas consequências

Sugestão de Antonio Ateu

Da BBC Mundo

8 perguntas básicas para entender a crise na Grécia e suas consequências

 
Getty
Depois de cinco anos, a crise grega chega a um momento de definição

Neste domingo, os gregos votam em um plebiscito visto por muitos como um capítulo-chave para o futuro do país, do euro e até da União Europeia.

Mas a votação de domingo é exatamente sobre o quê? E por que esta votação é tão importante para o resto do continente? E, talvez, o mais importante: como a Grécia chegou a este ponto?

Veja abaixo oito pontos fundamentais para responder entender esta e outras questões da crise grega.

1. Qual é a causa da crise grega?

Na raiz da crise grega está uma dívida de aproximadamente 320 bilhões de euros (mais de R$ 1 trilhão), que o país simplesmente não tem condições de pagar.

A explicação mais simples para esta crise é que, durante muitos anos, o país gastou bem mais do que arrecadava, e financiava os gastos através de empréstimos.

A Grécia já fazia isso antes de adotar o euro. E o governo continuou gastando mais do que podia, mesmo após a chegada do euro, em 2001.

O gasto público, por exemplo, aumentou cerca de 50% entre 1999 e 2007, muito mais do que em outros países da zona do euro.

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O déficit do setor público e os níveis de endividamento da Grécia estão muito acima dos limites acordados pelos membros da zona do euro

E, somado aos problemas de corrupção e evasão fiscal, esse gasto provocou um déficit muito acima de 3% do PIB, limite imposto a todos os países da zona do euro.

Empréstimos que não foram declarados para a zona do euro também fizeram com que a dívida do país ultrapassasse significativamente os 60% do PIB estabelecidos como limite de dívida para os países da zona do euro.

Mas o problema só ganhou contornos graves quando a crise financeira global limitou o acesso do país ao crédito, o que motivou a intervenção de outros países da zona do euro, que temiam o impacto da suspensão dos pagamentos ou default.

Para muitos economistas, essa intervenção, ou seja, novos empréstimos concedidos sob a condição de que o país impusesse várias medidas de austeridade, acabou piorando a situação da Grécia.

2. O que está sendo feito para a Grécia sair da crise?

O primeiro pacote de ajuda financeira à Grécia foi aprovado pela União Europeia e o FMI em maio de 2010.

Naquele momento, o governo grego recebeu 110 bilhões de euros (cerca de R$ 380 bilhões) para honrar seus compromissos com os credores que, naquele momento, em sua maioria, eram bancos privados europeus.

Logo ficou claro que esta quantia não seria suficiente e um segundo resgate elevou a cifra total para 240 bilhões de euros (R$ 832 bilhões).

E, nos dois casos, como condição para facilitar a liberação do dinheiro, o país teria que implementar uma série de medidas de austeridade.

Entre estas, estavam drásticos cortes nos gastos públicos, aumento de impostos e reforma no sistema de previdência e no mercado de trabalho.

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Os empréstimos oferecidos à Grécia estão vinculados a medidas de austeridades impopulares

Mas o atual governo grego, que chegou ao poder no começo do ano com uma plataforma contra a austeridade, vem tentando renegociar algumas destas condições para conseguir um novo pacote de resgate estimado em mais 29,1 bilhões de euros.

3. Qual foi o impacto das medidas contra a crise? Elas funcionaram?

Para saber se as medidas associadas ao resgate financeiro funcionaram, primeiro é preciso lembrar os seus principais objetivos.

Se o objetivo era proteger o euro, então as medidas parecem estar funcionando, pelo menos por enquanto.

Efetivamente, os empréstimos coordenados pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu ajudaram a reduzir o impacto da crise grega sobre a moeda do bloco.

Mas economistas como Paul Krugman e Joseph Stiglitz, ganhadores do prêmio Nobel de economia em 2008 e 2001, respectivamente, afirmam que as medidas não fizeram nada para melhorar a situação ou as perspectivas da Grécia.

A estimativa é que a economia do país tenha encolhido em 25% desde o início dos programas de austeridade, o que acentuou sua dependência de créditos externos.

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Muitos sentem que as medidas impostas à Grécia não visam o futuro dos gregos, mas apenas do euro

O impacto das medidas foi brutal para o povo grego: a taxa de desemprego está em 26%, a mais alta de toda a União Europeia. Entre os jovens, esta taxa supera os 60%.

Milhões de gregos vivem abaixo da linha da pobreza.

Esta situação acabou levando ao poder o Syriza, coalizão de partidos de esquerda que melhor soube reconhecer a insatisfação gerada pelas medidas de austeridade.

E as tentativas do governo atual de renegociar as condições de pagamento da dívida acabaram levando a crise ao seu momento mais delicado.

Ou, pelo menos, a um momento de definição que poderia ter consequências importantes para o futuro da moeda comum.

4. Qual é a situação atual?

O cenário mais temido no começo da crise, o calote, começou a se tornar realidade na noite de terça-feira, quando a Grécia não conseguiu pagar 1,5 bilhão de euros ao FMI.

A Grécia se transformou no primeiro país desenvolvido a não pagar o FMI e seu calote é o maior da história da instituição, apesar de não ter sido declarado tecnicamente como tal.

Naquela terça-feira, também venceu o último programa de ajuda financeira, assim que o governo grego declarou que não aceitava a última série de condições impostas pelas instituições internacionais, pois via estas como “humilhantes”.

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O impacto das medidas de austeridade no povo grego foi brutal e levou muitos à pobreza

O governo de Alexis Tsipras já tinha anunciado antes que deixaria a decisão final sobre a aceitação ou não das medidas impostas pelos credores para novos empréstimos nas mãos dos cidadãos gregos e, por isso, convocou um plebiscito.

De acordo com as últimas pesquisas de opinião, a maior parte dos gregos estão inclinados a rejeitar as medidas de austeridade.

Mas a vantagem do “não”, favorecida por Tsipras, tem diminuído depois que o governo grego fechou os bancos por uma semana e limitou a retirada de dinheiro dos bancos do país.

O governo grego diz que está aberto a acordos de última hora. Mas, até o momento, suas contrapropostas foram consideradas insuficientes.

E a chanceler alemã, Angela Merkel, já disse que vai esperar o resultado do referendo antes de pensar em retomar a negociação com a Grécia.

5. Quais os pontos mais polêmicos?

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A imposição de limites aos saques nos bancos aumentou o número de partidários do “sim”

Em sua última contraproposta, o governo grego aparentemente teria aceitado a maior parte das exigências do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.

Mas ele pediu um tempo maior para implementar a reforma do sistema de Previdência, uma das principais exigências de seus credores. O governo grego também resiste em implementar a cobrança, em várias de suas ilhas mais turísticas, do IVA, uma espécie de imposto sobre circulação de mercadorias.

Os líderes da zona do euro, no entanto, não se mostraram dispostos a abrir novas negociações.

Para muitos, as principais diferenças agora não são mais técnicas, mas políticas; alguns analistas acham que os principais líderes da zona do euro podem estar querendo derrubar o governo de Tsipras para evitar que sua postura antiausteridade contamine outros países da região.

6. E então, os gregos decidirão sobre o quê?

A pergunta do plebiscito é muito específica e foi redigida em uma linguagem muito técnica. Não é muito fácil entender.

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Muitos acreditam que o problema é a diferença entre as filosofias representadas por Merkel e Tsipras

O texto que se lê na cédula do plebiscito: “Deve ser aceito o acordo proposto, que foi apresentado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no Eurogrupo de 25.06.2015 e consiste de duas partes, que constituem sua proposta unificada?”.

E aí o eleitor pode votar sim ou não.

Os pontos centrais da proposta são uma ampliação da base do imposto IVA e uma redução drástica no número de pessoas que podem optar por uma aposentadoria antecipada.

E os credores também exigem mais ações para reduzir a evasão fiscal e acabar com a corrupção.

O governo grego afirma que as exigências específicas da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI além de serem pouco eficazes também são humilhantes e, por isso, inaceitáveis.

E, para o governo grego, a questão é muito mais simples: os gregos devem continuar padecendo por causa de mais medidas de austeridade ou não?

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Oficialmente o plebiscito é sobre uma proposta específica e concreta

Esta decisão poderia determinar a continuidade do governo de Tsipras. Ele já disse que, em caso da vitória do “sim”, respeitará a decisão do público mas não ficará no governo para implementar a proposta do Eurogrupo.

Outros líderes europeus, começando por Merkel, afirmam que a pergunta do plebiscito é outra.

Eles dizem que o que os gregos vão decidir no domingo é se querem que seu país continue zona do euro ou não.

7. É inevitável a saída da Grécia da zona do euro no caso de vitória do “não”?

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O governo grego apresentou a votação de domingo como uma escolha entre o crescimento econômico ou mais austeridade

A verdade é que ninguém sabe ao certo.

Não existe nenhum precedente e até o vice-presidente do Banco Central Europeu, Vitor Constancio, disse em abril que não havia nenhuma lei que determina a expulsão da zona do euro em caso de calote.

O governo grego insiste que não está tentando abandonar a moeda e até insinuou que poderia iniciar processos legais caso os outros países da zona do euro tentem expulsar a Grécia do grupo.

Os principais líderes europeus já falaram claramente: a votação de domingo é sobre se a Grécia deve ou não conservar o euro.

E se não existe vontade política de manter a Grécia na zona do euro, importa pouco o que dizem as leis e regulamentos da União Europeia.

Se o Banco Central Europeu decidir bloquear completamente o crédito para Atenas, as autoridades gregas não teriam mais opção a não ser começar a imprimir sua própria moeda para tentar manter a economia funcionando.

8. Quais seriam as consequências de uma saída da Grécia do euro?

É difícil prever o comportamento dos mercados nesse caso.

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Muitos acreditam que o futuro do euro e da União Europeia estão em jogo neste domingo

Uma possibilidade é que investidores comecem a exigir juros mais interessantes para compensar os riscos de comprar títulos de dívidas das economias mais fragilizadas da zona do euro.

Isto afetaria de forma negativa a moeda europeia e aumentaria a instabilidade em países com peso maior na economia global.

E uma Grécia inadimplente implicaria em grandes perdas financeiras para vários países europeus.

Além disso, também há o risco de um contágio político.

Efetivamente, se a saída da zona do euro se mostra como opção viável, até trazendo benefícios para a Grécia, outros países poderiam seguir o exemplo.

E isto poderia colocar a própria União Europeia em risco, pois o bloco colocou a moeda comum no centro de seu projeto de integração.

A saída do euro poderia também forçar a saída da Grécia da União Europeia.

Mas, como acontece com muitos outros possíveis cenários, tudo vai depender da vontade política e criatividade dos líderes europeus.

 

Redação

6 Comentários

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  1. Ninguém viu?

    Quem emprestava não viu o saco sem fundos?

    Quem financiou um pais com emprestimos não sabia o que fazia?

    E a elite grega? Se locupletou e foi morar em Paris?

    Corrupção nos dois lados. Vimos esse filme nos Estados Unidos em 2008!

    Poucos ganham e todos perdem!

  2. Eu fico vendo a Grécia e me

    Eu fico vendo a Grécia e me lembro do Brasil na época do FHC, só que o Brasil teve a chance de um governo trabalhista após isso, os pobres gregos nem isso, pois estão presos à União Européia, igual aconteceria com o Brasil se estivessemos presos à ALCA como queriam os tucanos.

  3. A UE está num beco sem saida, não hoje, já em 1997 ou antes

    Taking Future Stock

    By JOHN H. FUND

    Updated March 31, 1997 12:01 a.m. ET

    Being a futurist used to be much easier. Analysts would sift through a truckload of research data, draw some conclusions and publish their predictions in weighty tomes that had the air of authority. Now, as Canadian writer Peter Newman notes, the future is becoming the present at such a rapid rate that futurists ought to bring out their books in binder form or self-publish on the Internet.

    Still, there are plenty of writers who persist in attempting to give us an integrated vision of where we are heading. Two of the best efforts (although many readers will find they raise more questions than they answer) are “The Sovereign Individual” by James Dale Davidson and Lord William Rees-Mogg (Simon & Schuster, 416 pages, $25) and “The Fourth Turning” by William Strauss and Neil Howe (Broadway Books, 352 pages, $27.50).

    Mr. Davidson is chairman of the National Taxpayers Union and a successful investor. Lord Rees-Mogg is a former editor of the London Times and vice chairman of the British Broadcasting Corp. Both have a decent track record in trend-spotting, and their latest book is directed at fellow “sovereign individuals” who seek to use the computer revolution to declare their independence from decrepit and debilitating welfare states.

    The authors say that welfare states are doomed because savvy high-income earners are about to rebel against their heavy rates of taxation that transfer wealth from productive citizens to unworthy “tax consumers.” The authors predict that, just as governments were never able to control the open seas, they will fail to control cyberspace, which will become the preserve of individuals seeking to avoid their reach. “The fastest-growing and most important new economy of the next century will not be China but the cybereconomy,” the authors write. “Information technology makes possible a dramatic extension of markets by the way assets are created and protected. . . . Leading nation-states, with their predatory, redistributive tax regimes and heavy-handed regulations, will no longer be jurisdictions of choice.”

    Among the changes the authors envision are the replacement of paper money by cybercash and effective encryption to protect–and conceal–assets. Nation-states will find it increasingly difficult to tap into their tax base once goods are made in one country, sold in a second, with financing done in a third, while the investors live in a fourth and their profits are placed in a fifth country that is likely to be a tax haven.

    This reality will mean that welfare states “will lose their most talented citizens through desertion.” The authors foresee the re-creation of the “march regions” of the Middle Ages, which were areas bordering two kingdoms that frequently were able to negotiate protection and favorable tax rates from competing governments. The modern-day equivalent will be technologically savvy “tax customers” who set up shop where their capital is best treated. Governments will compete for these desirable customers just as businesses cater to consumers. Some Swiss cantons already negotiate a private tax treaty with wealthy foreign individuals, who pay a flat amount of tax no matter what their income and contract with the cantons on an item-by-item basis for government services they want.

    If Mr. Davidson and Lord Rees-Mogg see the future as an ever expanding World Wide Web, historians William Strauss and Neil Howe view it through generational eyes. They believe that history moves through a rhythm of “turnings” every 80 to 100 years, each representing a different generational mood. In modern U.S. history the first turning ushered in the upbeat post-World War II era, followed by a time of passionate upheaval represented by the 1960s and ’70s. The country is now in the middle of a Third Turning, a time of ascendant individualism and weakening institutions. It will soon give way to the book’s promised Fourth Turning, which will begin around 2005 and usher in a time of crisis and conflict equivalent to the American Revolution, Civil War and Great Depression. The good news is that the crisis will lead to a strengthening of community ties and a return to values of responsibility and integrity.

    Cyclical theories of history are easily and often discounted, but Messrs. Strauss and Howe do show how each generation responds to the experiences of the preceding generation. They note the difficulty baby-boom parents, who grew up in the rebellious 1960s, are now having in “demanding that their kids shape up, get in line, cut it out, follow the rules, just say no–and we mean it!” Government is having the same difficulty in convincing cynical younger voters to trust its authority. A Polling Co. survey found that the message many Generation Xers have for government is: “leave me alone culturally, socially, personally, professionally and economically.” Sounds like just the target audience for the Davidson and Rees-Mogg prophecy of a world of “sovereign individuals.”

    1. 339 Trilhões de Dólares só no USA

      O realinhamento será muito mais severo, para um mundo com menos qualidade, o que implica numa queda geral dos indicadores, o solavanco vai ser brusco.

      Fact #1. Before the Lehman Brothers collapse, it had taken the Fed a total of 5,012 days – 13 years and 8 months – to double the monetary base. In contrast, after the Lehman Brothers collapse, it took Bernanke’s Fed only 112 days to do so. In other words, he accelerated the pace of bank reserve expansion by a factor of 45 to 1.

      Imagine a crowded interstate highway with a speed limit of 55 miles per hour and a long tradition of allowing no one to exceed the limit by more than 15 or 20 mph. Suddenly, a new driver appears on the scene with a jet-powered engine that accelerates to a supersonic speed of 1,350 mph. That’s the same magnitude of change Fed Chairman Bernanke presided over in the period after Lehman went under.

      Fact #2. Even in the most extreme circumstances of recent history, the Fed had never pumped in anything close to that much money in such a short period of time. For example, before the turn of the millennium, the Fed scrambled to provide liquidity to U.S. banks to ward off a feared Y2K catastrophe, bumping up bank reserves from $557 billion on Oct. 6, 1999, to $630 billion by Jan. 12, 2000.

      At the time, that sudden increase was considered unprecedented -$73 billion in just three months. In contrast, Mr. Bernanke’s money infusion in the 112 days after the Lehman collapse was 14 times larger!

      Similarly, in the days following the 9/11 terrorist attacks, the Fed had rushed to flood the banks with liquid funds, adding $40 billion through Sept. 19, 2001.But Mr. Bernanke’s post-Lehman flood of money was twenty-five times larger.

      Fact #3. After the Y2K and 9/11 crises had passed, the Fed promptly reversed its money infusions and sopped up the extra liquidity in the banking system. But after the Lehman Brothers collapse, Mr. Bernanke did precisely the opposite: After he doubled the currency and reserves at the nation’s banks with his 112-day money-printing frenzy immediately after the Lehman failure, he and his successor, Fed Chairman Yellen, continued to throw even more money into the pot.

      Total to date: Over $4 trillion.

      Fact #4. With no past historical precedent, no testing, and no clue regarding the likely financial fallout, Bernanke and Yellen invented and deployed more weapons of mass monetary expansion than all prior Fed chairmen combined. The list of new Fed programs boggles the imagination: Term Discount Window Program, Term Auction Facility, Primary Dealer Credit Facility, Transitional Credit Extensions, Term Securities Lending Facility, ABCP Money Market Fund Liquidity Facility, Commercial Paper Funding Facility, Money Market Investing Funding Facility, Term Asset-Backed Securities Loan Facility, and Term Securities Lending Facility Options Program. None of these existed earlier. All were new experiments devised in response to the debt crisis.

      As of March 31, 2015, for every dollar of Treasury debt in the United States, there was $3.5 of non-Treasury debt. And overall, including both public and private debts, there were more than $59 trillion in interest-bearing debts in the United States – mortgage loans, credit cards, corporate debt, municipal debt and federal debt.

      Plus, the federal government had contingent liabilities of at least $60 trillion in the form of commitments for Social Security, Medicare, veteran benefits and more.

      Plus, U.S. commercial banks held another $220.4 trillion in side bets called “derivatives.”

      If you add up all the forms of debt, how big was the overall debt monster? At least $339 trillion in the United States alone!

  4. DESINFORMADOS

    Antônio Ateu, sinto lhe informar que a BBC não tem interesse em noticiar a verdade.

    Coloquei alguns vídeos em um comentário num artigo semelhante do Nassif.

    Não consigo entender por que o Nassif não mostra a verdade. Estão todos hipnotizados com as versões da grande imprensa ?

    Meu Deus, onde vamos parar com tanta desinformação !!!???

    https://jornalggn.com.br/comment/685480#comment-685480

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