A opção Henrique Meirelles: a história não se repete

Por Motta Araujo
 
 
A OPÇÃO MEIRELLES – A HISTORIA NÃO SE REPETE – Na mesa das opções para Ministro da Fazenda está o nome de Henrique Meirelles. Será um bom nome? Não acredito. O quadro hoje é COMPLETAMENTE diverso do quadro de 2003, o Ministério da Fazenda é muito mais complexo que o Banco Central, enquanto este é 10% politico e 90% técnico, a Fazenda é o inverso, Meirelles não é um politico e não transita na politica. Tampouco tem sólida bagagem técnica ou conceitual em economia. Atribui-se a ele o papel de fiador de uma politica, qual politica? Não se definiu e Meirelles não tem capital de conhecimentos para defini-la, a Fazenda é muito mais que cambio e juros, tem a Receita, o Tesouro, as politicas de preços e rendas, o orçamento, as distribuições dos fundos de participação aos Estados e Municipios, as dividas dos Estados, os precatorios da União, as relações financeiras da União com as estatais, o Banco do Brasil, o BNDES, a Caixa Economica, as relações com o G-20, com o Mercosul, com a OMC, a politica de tarifas, o salario do funcionalismo, as emendas dos parlamentares, os emprestimos internacionais para infra-estrutura.
 
Como personalidade internacional Meirelles é peso levìssimo, já está aposentado há 15 anos, portanto fora de qualquer circuito decisorio ou de  exposição na comunicade financeira.  Em Wall Street, como em qualquer lugar, a fila anda.
 
No primeiro Governo Lula o papel de Meirelles foi exclusivamente de SINALIZADOR de um certo compromisso com os mercados. Hoje esse papel é insuficiente no Ministerio da Fazenda. Será preciso um perfil no qual o mercado veja PODER para fazer as reformas, especialmente a tributaria e esse poder Meirelles não tem e nem sequer tem a interlocução com o Congresso, com os diferentes nucleos do empresariado, que tem interesses conflitantes, com o mundo politico, essencial para as reformas. Cortar gastos, ministerios, conter a voracidade das corporações que querem aumentos, auxilios, bonus, mordomias, Meirelles não tem esse perfil. Seu papel de sinalizador é hoje muito modesto para tanta coisa que exige paciencia, apoios transversos , negociações que na politica são especificas.
 
Os desafios de Hercules, que exigem um Ministro com delegação real de poder da Presidente e ele proprio com perfil de enfrentador de batalhas, para o qual precisa ter peso politico proprio alem da delegação de poder.
 
Nesse contexto melhor Jacques Wagner, que tem um perfil pasrecido com Palocci,  sem ser técnico era bom operador politico, que é o que hoje é necessario.  Alem disso é funcional, tem disposição de conversar, atender gente o dia inteiro, é bom de papo, conhece o PT por dentro, nada disso tem a ver com Meirelles, que é do tipo “no pedestal” ou “torre de marfim”, com postura de lorde inglês, algo que definitivamente não funciona na politica.
Luis Nassif

37 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não resolve!

    O Brasil precisa de reformas para que o sistema financeiro dinamize o povo e suas atividades economicas. Tecnocrata de mercado só se preocupa com equilibrio de preço de ativos. Por isso tanto Meirelles quanto Arminio Fraga não servem como ministros da economia. São uma réplica tupiniquim de Timothy Geithner: para eles a crise economica advinda de 2008 acabou em 2009, pois o FED conseguiu trazer estabilidade e previsão para preço de ativos. Geithner em seu livro afirma que a crise acabou em 2009, e assim o fez Arminio no embate com Mantega no programa de Miriam Leitão. O perfil deles é financista, e aqui não tenho nada pessoalmente contra, pois entendem muito da linguagem prórpia de mercado e tem espaço para percorrer neste meio. Mas, não dá pra confundir como pensadores de um sistema economico de um país, que é muito mais complexo. Sobre críticas sobre a visão limitada de um financista:

    Sobre Arminio Fraga no próprio blog:

    jornalggn.com.br/…/como-arminio-fraga-explodiu-a-economia-em-2002 (guardo que pra mim ele operou sob ordens para punir o povo politicamente pela sua escolha por Lula em 2002)

    https://jornalggn.com.br/noticia/arminio-fraga-demonstra-falta-de-conhecimento-sobre-papel-do-bb (ótima sugestão do título: ou nao sabe o que tá falando ou esconde o jogo de desmonte de política econômica integrada) 

     

    Paul Crugman sobre o livro de Timothy Geithner:

    http://www.nybooks.com/articles/archives/2014/jul/10/geithner-does-he-pass-test/

    Sua conclusão: 

    ‘Stress Test concludes on a note of celebration. Yes, mistakes were made, Geithner concedes, but on the whole, he tells us, Washington rose to the occasion, doing what was necessary to prevent another depression.

    To the rest of us, however, the victory over financial crisis looks awfully Pyrrhic. Before the crisis, most analysts expected the US economy to keep growing at around 2.5 percent per year; in fact it has barely managed 1 percent, so that our annual national income at this point is around $1.7 trillion less than expected. Headline unemployment is down, but that’s largely because many workers, despairing of ever finding a job, have stopped looking. Median family income is still far below its pre-crisis level. And there’s a growing consensus among economists that much of the damage to the economy is permanent, that we’ll never get back to our old path of growth.

    The only way you can consider this record a success story is by comparing it with the Great Depression. And that’s a pretty low bar—after all, aren’t we supposed to know more about economic management than our grandfathers did?

    In fact, we did have both the knowledge and the tools to fight this disaster. We know a lot about how fiscal policy works, and the United States clearly had the borrowing capacity to spend more on fighting unemployment. Whatever Geithner may say, it’s clear that a lot more could also have been done to reduce the burden of mortgage debt. Yet we didn’t do what needed to be done.

    I like Geithner’s metaphor of a stress test—and his book is very much worth reading, especially for its account of the crisis. But he’s wrong about the outcome of that test. We can argue about how much of the blame rests with the Obama team, how much with the crazies in Congress who met every administration initiative, no matter how reasonable, with scorched-earth opposition. But the overall grade seems clear. We didn’t pass the test—we failed, badly.’

     

     

    1. Meirelles pode ou não ser

      Meirelles pode ou não ser ruim, mas ele não tem o mesmo perfil do Armínio Fraga.

      Fraga é um economista com boa formação, um grande gestor de fundos, provavelmente bilionário.

      Meirelles é um administrador de empresas que trabalhou em um banco médio dos EUA, é rico também, mas, provavelmente muito menos que o outro.

      Não são perfis parecidos.

      Entre os dois, prefiro o Meirelles.

      E há quem goste muito dele, por exemplo, o Stephen Kanitz, não que isso queira dizer alguma coisa, mas é fato.

      E inclusive o Lula também parece gostar muito do Meirelles então não adianta ficar criticando tanto ele, que pode vir a ser o escolhido, até porque restaram poucas opções.

  2. Concordo, com tudo, com uma

    Concordo, com tudo, com uma ressalva. O nome tem que representar e conduzir uma política econômica  desenvolvimentista.

    E, pra isso, há que se fazer escolhas: o dito mercado, na verdade o lado especulativo do setor financeiro, com seus rentistas, economistas neoliberais e financistas, tem que ser enfrentado definitivamente. O setor financeiro tem que servir ao produtivo e a tributação da renda deve ser progressiva.

    12 anos de PT no poder fazendo concessões à banca e ao neoliberalismo, com Palicci, Meireles e Tombini. Quando o governo Dilma decidiu fazer políticas anticíclicas, com Guido, não assumiram o discurso desenvolvimentista e recuaram rapidamente, subindo os juros e valorizando o real, acabando de vez com a possibilidade de recuperação da indústria.

    Não fiz campanha (e creio que a maioria dos militantes pensam assim) pra Dilma colocar Meireles e Trabucos na Fazenda. Se for pra ceder ao mercado, que venham logo Armínios e Aécios: eles pelo menos têm lado definido, jogam para o 1% mais rico e pronto.

    Pra que serve que um partido dos trabalhadores no poder, com projetos de um estado do bem-estar social, se este partido joga o jogo do mercado especulativo? Estamos cansados Blairs, Clintosn e Obamas, (e até Lulas), gente que se elege com discursos  progressistas e, quando chegam ao poder, fecham com os rentistas e a banca.

    Dilma e o PT não estão por um fio apenas com a direita e a grande mídia. Os militantes à esquerda também estão cheios dessa embromação! É hora de escolher um lado! Um projeto de país!

    1. O problema é que Mantega e
      O problema é que Mantega e Arno Augustin desmoralizaram a política economica desenvolvimentista com a fragilidade fiscal, os passivos escondidos nos bancos públicos, a política de preços do petréleo, etc.
      Agora há que ser pragmático. Qualquer Governo que entrasse teria que implementar políticas de ajustes. É o que o Governo Dilma deve sinalizar e fazer o quanto antes, para, ai sim, daqui a um tempo, poder retomar sua política mais desenvolvimentista.

      1. Tá certo o amigo
        Agachar-se, assumir o discurso da direita… e agachar-se outra vez… depois, na próxima eleição convocar os militantes, outra vez… mas como diz o outro lá encima, um dia a gente cansa, só vão restar os cc’s e a casa cai.

  3. Não vejo opções

    Não vejo opções para a Fazenda. Na verdade, não vejo chances de se ter um bom ministério sob o governo Dilma. Ela já mostrou, desde 2011, que não nomeia ministros com luz própria. Ela quer bedéis que ouçam submissos seus esculachos, as ordens do que fazer e a conversa termine com um “sim senhora”.

  4. Motta, quer que Dilma nomeie o Malan?

    Não vejo mais o noticiário, mas essa de o Motta tentar nomear Meirelles para a Fazenda é um pouco forte. O Ministro deverá ser um economista do PT, partido vencedor, ou um professor de universidade pública alinhado com o programa vencedor. Em 2002 tentaram até manter o Armínio Fraga no BACEN. Que topete! Perdem a eleição e querem nomear ministros. Gente, acorda, aproveitem e nomeiem o novo presidente da SABESP antes que comecem as prisões em massa por farra com o dinheiro público.

    1. Tu leste o texto do Motta?


      Algumas vezes (ou muitas) discordo do Motta, mas desta vez vou defender o Motta. Em momento algum o Motta tentar nomear o Meirelles para a Fazenda. Depois que li o teu comentário, até retornei a ler o texto do Motta para ver se eu tinha entendido bem. Relamente, está lá escrito que o Motta não acredita ser o Meirelles a melhor opção e sugere Jaques Wagner, enumerando suas razões.

  5. A questão é que parece que

    A questão é que parece que ficou apenas entre o Barbosa e o Meirelles.

    Seja qual for o ministro escolhido ele e a equipe devem dar uma entrevista coletiva e sinalizarem para metas factíveis de superávit primário para os próximos dois ou três anos, sinalizarem que não mais farão passivos escusos nos bancos, públicos, que recomporão as políticas de preços de petróleo e energia, seja no curto ou médio prazo e que, pelo menos, farão alguma proposta de reforma tributária e desburocratização da economia em geral e principalmente das grandes obras de infra-estrutura, com ou sem conscessões. E claro, assegurando que os cortes não serão grandes para que parem a economia nem desempreguem ou afetem políticas sociais, porém, suficientes para dar nova credibilidade à política economica e o combate à inflação.

    É mais ou menos isso que o Governo Dilma precisa para se recompor e começar com todo gás.

    1. Considerando que era mais ou

      Considerando que era mais ou menos isso que o Aécio iria fazer, melhor ter votado logo nele, não? Com a penca de excelenets nomes que o PSDB tinha e tem à disposição, não se perderi ao tempo precioso que se está perdendo, nem se ficaria com essa sensação de ter sido engando…

  6. Técnico vs político
    Em todo início de mandato, quanto às indicações para ocupar os cargos de primeiro escalão, nos deparamos com o seguinte dilema: Técnico vs político? Quem define isso? Sabe-se lá. Só sei que, em se tratando de Ministro da Fazenda, que seja um técnico. E que se dote de lastro político outros ministérios tais como, como por exemplo o das Comunicações. E o da Fazenda? Como diz PHA,  que seja qualquer um, é só prá fazer conta mesmo. Quanto ao setor das Comunicações, precisamos de um político como Jacques Wagner até mesmo pq precisamos conversar. Enquanto a Globo e o Jabor berram, estaremos conversando no WhatsApp, Face e Tuite sobre a regulação da mídia, dizendo o que é de fato, mostrando que o pig mente quando não diz que a proposta de Dilma é a regulação econômica sem censura prévia, sem controle de conteúdo(mas com direito de resposta). Como já existem experiências concretas de regulação da mídia no mundo capitalista, como EUA e Reino Unido, é facílimo mostrar para as pessoas que esse bláblá de  “bolivarianismo” é o pig querento assustar crianças com conversas de boi da cara preta.  Que o debate comece agora e não somente em agosto(http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/11/06/dilma-avisa-ao-pig-monopolio-da-globo-nao/), pois o pig tá berrando por ai no maior desespero insuflando as massas, de forma que talvez agosto seja muito tarde, com o poder de fogo que tem, o pi  pode regular(sic derrubar) a presidente antes de agosto: Golpistas não dormem no ponto.

    Autor: Paulo Henrique Amorim

    Comunicações é mais importante que a Fazenda. Mas não tem que ser um ministro da Globo?

    Liga o Vasco, na sala de embarque do Aeroporto de Claudio, à espera da chave do Titio.
    – Ansioso blogueiro, quem vai ser o Ministro da Fazenda?
    – Não tem a menor importância, Vasco.
    – O que é isso ? A eleição te tirou o senso.
    – Não me tirou o senso de nada, Vasco.
    – Então, como é que você me diz que o Ministro da Fazenda não tem a menor importância?
    – Vasco, me diz uma coisa: como é o nome do Ministro da Fazenda dos Estados Unidos?
    – Bem, é verdade, lá chamam até de Secretário.
    – Você sabia que o porta-voz do Obama é mais importante que o Secretário do Tesouro?
    – É mesmo, ansioso blogueiro?
    – É, Vasco.
    – Então, põe qualquer um lá?
    – Não, tem que botar um bom contador, aplicado, que saiba as quatro operações …
    – Basta isso?
    – E um pouquinho mais. Aqui no Brasil é que tem essa obsessão por Economia, Fazenda… Uma doença tropical …
    – Mas, não precisa acalmar os mercados?
    – Vasco, a Dilma não vai acalmar os mercados nunca, porque o PT não faz omelete com o mercado, nem o mercado faz omelete com o PT. São escolas gastronômicas muito diferentes, Vasco …
    – Entendi. Feijão e arroz.
    – Não, Vasco. Feijão e arroz se misturam. É água e azeite, Vasco.
    – Mas, e aí, ela vai peitar o mercado?
    – De jeito nenhum ! Tem que botar lá um contador que o mercado reconheça como um contador competente, que não vai hostilizar o mercado.
    – Mas contador não formula política, ansioso blogueiro…
    – E quem disse que Ministro da Fazenda formula política, Vasco? Quem formula política é o Presidente da República, eleito pela maioria do povo. Ministro da Fazenda administra a caixa.
    – Ansioso, você está simplificando. O Brasil não cresce, a inflação bate no teto, a indústria capenga …
    – E o DESEMPREGO DESABA, Vasco. De novo, é uma questão política: desempregar ou explodir os juros, Vasco? Política, meu caro Watson …
    – Tá, e daí ? Que contador que você prefere?
    – Qualquer um, Vasco. Tem uma dúzia. Que faça as contas direitinho, que o mercado engula – ou finja que engole – e fale pouco, muito pouco.
    – Por que ansioso?
    – Porque Ministro da Fazenda que fala muito engole mosca.
    – Tá. E o que é mais importante que o Ministro da Fazenda?
    – O Ministro das Comunicações.
    – Por que … das Comunicações? Mas, ninguém fala nisso.
    – Exatamente por isso, Vasco. Porque ninguém quer ser o Ministro das Comunicações…
    – Então, por que não deixa o Bernardão?
    – Seria melhor nomear o Schroeder, Vasco.
    – Quem? Chi … o que?
    – Deixa pra lá, Vasco.
    – Então, o Mercadante vai querer, se é tão importante assim …
    – Vasco, eu acho que você ainda não captou o espírito da coisa …
    – Mas, por que essa preocupação toda com o Ministro das Comunicações? Ele não tem que ser sempre da Globo?
    – Sempre foi assim.
    – E vai mudar agora?
    – Se não mudar … esquece!
    Pano rápido.

     

  7. Robôs não dormem…

    Pq será que este post intererssou tanto aos robôs de Aécio, á prá ver nos comentários que eles bateram assas pro rumo de cá, Nassif, que tal exigir que eles se cadastrem,..ou então põe as Kaptcha ai…rsss

    O Muda Mais lança um desafio a Aécio Neves e seus robôs

    http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/o-muda-mais-lanca-um-desafio-aecio-neves-e-seus-robos

    “(…)

    Senador, caso o senhor não saiba, utilizar artificialidades como robôs apenas contribui para a desinformação do eleitor e tem a clara intenção de enganá-lo. De novo: o que isso tem a ver com realidade, honestidade e gestão eficiente?

    (…)

    Aécio Neves continua seu mandato no Senado por mais 4 anos, e tem amplas chances de se consolidar como uma liderança da oposição. Fica aqui o desafio: Aécio, você vai conseguir jogar limpo e nunca mais usar a sua fábrica de robos?! Seguiremos de olho

    (…)”

  8. Se é questão de atributos

    Se é questão de atributos para o exercicio de tais atribuições, com absoluta e comprovada competencia, para entendimento e condução das políticas da Presidenta na área, o nome, que me parece encaixar-se  melhor é o do Professor Luciano Coutinho, atual Presidente do BNDES.   

  9. “…o Ministério da Fazenda é

    “…o Ministério da Fazenda é muito mais complexo que o Banco Central, enquanto este é 10% politico e 90% técnico, a Fazenda é o inverso…”

    No governo Itamar Franco com a saída forçada de Rubens “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde” Ricúpero, o presidente nomeou o governador do Ceará, Ciro Gomes. Recentemente, o ex-ministro de Lula deu uma entrevista com sua opinião sobre a economia brasileira e seus próximos desafios. Achei bastante interessante.

    Na campanha para a eleição de 2010, Ciro em sua tentativa de ser o Campos da ocasião deu algumas declarações que considero infelizes. Na época, eu e muitos outros comentaristas do blog “descascamos” em cima dele, mas se levarmos em consideração a afirmativa do André, seria um nome a se considerar. Poderia fazer parte de um ministério com lideranças regionais fortes. Ciro além de tudo tem certo recall em nível nacional.

    O problema é que ainda desta vez, Dilma terá que contar com a “escória” para governar. Será que o cearense teria estômago para aturar os eduardos cunhas da vida?

    1. Ciro é a melhor opção

      Se formos olhar os comentários dos apoiadores da eleição de Dilma, ver-se-á que o apoio a Ciro Gomes é vastíssimo.

      Isto só pra se considerar o aspecto econômico, de eficiência, capacidade de gestão.

      Mas há um outro ingrediente ainda: o futuro.

      O governo precisa preparar, obrigatoriamente, um substituto a altura – e que não seja do PT. O presidente Lula tem idade avançada, e há um forte antepetismo latente na sociedade.

      Ciro Gomes tem conhecimento, experiência e, tendo a oportunidade de realizar um bom ministério, novamente se credenciará a presidência.

      Se o PT não largar o osso, ao invés de um aliado, quem vai ganhar o poder será a oposição. Já foi por muito pouco desta vez, como vimos.

      1. Prezado Doney
        Concordo,

        Prezado Doney

        Concordo, inclusive tinha escrito a 4 anos atras que nesta eleição o PT deveria dar a cabeça de chapa em SP ao aliado.

        Ciro Gomes realmente é um bom nome para enfrentar os “abutres”.

         

  10. Pois é querem agradar o

    Pois é querem agradar o “mercado”, esse mesmo mercado que daqui a tres anos vão fazer de tudo para derrubar esse governo, será essas as tais medidas anticiclicas, agrada sempre quem quer te derrubar; faltam as medidas para agradar o trabalhador, a classe media, o funcionalismo, os que votam  a favoe  e os que saem as ruas para pedir impedimento, os seres de carne e osso.

  11. Grande contribuição do André, como sempre

    ele escreveu muito melhor do que eu o que eu penso.

    Fora o fato que Meirelles não tem o nível técnico para o emprego, e pior do que isso, não sabe que não tem.

    Se essa for a escolha, será o início do fim da era PT no governo federal, e a marca de um segundo mandato de Dilma se arrastando até o fim como foi FHC II.

  12. Faltou um componente do Meirelles: a vaidade

    Em 2002, Meirelles, aposentado e rico com a indenização que recebeu do BankBoston, por pura vaidade e por não ter o que fazer na vida, elegeu-se deputado federal pelo PSDB, numa campanha movida a muito dinheiro. Foi surpreendido por um convite para assumir o BACEN. Naquele momento, concordo plenamente, Meirelles foi importantíssimo como sinalizador, como aponta o André. Lula deveria ter-se livrado dele no segundo mandato, pagou o preço na crise de 2008. 

    Qual a situação atual do Meirelles? CEO do Grupo JBS-Friboi. Imagino que sua remuneração deve girar em torno de R$ 200/300 mil mensais e um bônus anual ao redor de R$ 20/30 milhões. Ele deixaria tudo isso por um salário de R$ 20 mil mensais como ministro da Fazenda? Sim, por dois motivos: 1. É rico. 2. É extremamente vaidoso. Mais nada. No segundo mandato, não há mais espaço para aventuras. 

  13. Novo Ministro da Economia

    Por que não se considerar outros nomes para umas das principais pastas do Governo Federal?! Deixo aqui minha sugestão de um nome que ainda não foi lembrado, do economista Paulo Nogueira Batista que hoje ocupa o cargo de diretor-executivo do FMI.

    1. PNB seria uma solução para

      PNB seria uma solução para não agradar o mercado , é  anti-mercado total, alem disso é um conhecido criador de problemas, na diretoria do Brasil no FMI nos fez perder a Colombia que estava representada pelo Brasil e cuja diretora era vice dele, tocou a moça para fora, criou um grave problema diplomatico, nossa representação se enfraqueceu e a Colombia foi para o bloco da Venezuela cujo diretor, José Rojas, é o anti-PNB, jeitoso, diplomatico, habilidoso, sendo venezuelano consegue representar a Colombia e a Espanha, o seu bloco tem quase 5% dos votos, o nosso enfraquecido

      está com menos de 3%. PNB não serve para Ministro porque não tem nenhuma habilidade politica, algo essencial para ser Ministro.

  14. Hehe, como dizia o grande filósofo Garrincha

    Tudo muito bom, tudo muito bem mas

    Alguém aí já combinou todas estas análises e “cartas na mesa” com os russos?

    Digo, com a Dilma?

    Vamos aguardar o G20, única referência pública de fato sobre o assunto.

    Minhas chances não são muitas, mas vou me acabar de rir, se ela vier com um nome que não está “na mesa”…

    Das ciganas e suas bolas de cristal, digo, de vidro.

    Modernamente, até de plástico.

     

    1. Em tempo

      Meu comentário não é uma crítica ao post ou uma discordância da preferência de Jacques sobre Henrique.

      Apenas sobre a chutadaria ansiosa e pretensiosa que corre sobre o assunto.

      Como disse, aguardemos o pós G-20 e conservemos energia para coisas e causas mais eficazes…

      Há muitas!

  15. Enquanto isso…

    Enquanto isso, Mantega, talvez ressentido porque, em boa hora, vai sair, anda deitando falação, dizendo tudo que o mercado e sua representante, a mídia oligopolizada, querem ouvir. O resumo das infelizes declarações é que Dilma vai colocar na Fazenda, se não Armínio Fraga, um genérico do ministro prometido por Aécio. Não foi, de forma nenhuma, para isso que ela foi eleita. E, apesar de cabeça dura, alguém tem de lembrá-la de que, em grande parte, os problemas de crescimento que seu governo enfrentou vêm do precîpitado e desnecessário corte efetuado no início do primeiro mandato.

  16. Ciro Gomes: cabeça, cadê um artigo dele no GGN ???

    Como algumas cabeças excepcionais tem um lado ingênuo (levou uma rasteira de Lula e transferiu título pra São Paulo, um golpe politiqueiro pra afastá-lo de võo mais alto , penso eu. Sem papa na lingua e cabeça quente (rasgou uma bandeira ou faixa de um grupo que se manifestava em Fortaleza, se nao me engano). Nâo tem o rebolado, o jogo de cintura do estereótipo de político (assim como Dilma também não tem, louvável). Excepcionalmente, ele escreveu  um artigo (entre outros convidados especiais) sobre os novos rumos da Presidenta, na penúltima Carta Capital. Há um vídeo no youtube de poucos minutos numa divergência com Nassif num antigo Roda VIva. Espero que nao seja por nada pessoal. Ciro tem, parece ter temperamento, digamos, forte, incisivo, mas parece-me (leigo que sou) bem fundamentado, e ainda por cima é interlocutor com Mangabeira  Unger, que considero outra cabeça (por sinal num excelente bate papo em Diálogos, GlogoNews,GloboPlay (tem repeteco e lista de vídeos passados, acesse-se por cadastramento que é gratuito “por enquanto” … avisa os termos de uso…).

  17. A Dilma teria que ser muito

    A Dilma teria que ser muito “anta” para colocar o Meirelles na Fazenda, não acredito que faça isso.

    Ela não arriscaria perder o apoio das ruas, Meirelles é um adversário dentro do governo, muito pior que José Eduardo Cardozo e Paulo Bernardo (não significa que estão sendo poupados por serem do PT).

    Melhores opções para comandar a economia: Márcio Pochmann, Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante.

  18. Economia

      É importante que a Presidente venha ajustar a situação economica brasileira, Meirelles pode até não parecer mais é o camarado com todas as caracteristica para ajudar o País a navegar na direção correta, não pela experiência Internacional mas por sua capacidade de analisar os fatores reais no Mundo e caracterizar a solução que o Sistema espera para chegar ao equilibrio. Sem aquele perfil de agradecimento, ou de fazer aquilo que agrada troinos e puritanos, mas sim o que tem que ser feito não para o sucesso de fulano ou sicrano, mas para o bem da nação, da população e da economia (…). Tenho a mais absoluta convicção que o País voltará a crescer com Meirelles, pois não é atoa que tem prestigio Internacional.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador