Conselhão volta a se reunir e elege temas prioritários

Membros eleitos do Comitê Gestor do CDES. Da esquerda para a direita: Luiz Moan, Luiza Helena Trajano, Carina Vitral, Antônio Neto, Carmen Foro e Clemente Ganz Lúcio

Jornal GGN – Depois de um período de inatividade, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) voltou a se reunir em Plenária no dia 28 de janeiro deste ano. Na ocasião, os conselheiros demonstraram preocupação com a situação do país, mas deixaram transparecer algum otimismo com a disposição do governo para dialogar e agir.

Depois, em 3 de março, os membros do CDES se encontraram novamente na primeira Oficina de Trabalho do ano, onde discutiram os pontos principais para a elaboração do Plano de Trabalho do biênio 2016/2017.

Os conselheiros elegeram temas prioritários, alguns emergenciais, outros estruturantes. Entre os emergenciais, os mais citados foram: medidas econômicas para retomar o crescimento; infraestrutura e logística; geração de trabalho, emprego e renda. Entre os estruturantes: educação e qualificação profissional; e reforma do Estado.

Este ano, o Conselhão teve uma ampla renovação do colegiado. Cerca de 70% dos membros são novos. Além da presidente Dilma e dos ministros de Estado, compõem as fileiras 92 conselheiros, entre empresários, representantes da força laboral e outros. Em sua nova organização, o CDES pretende ir além das agendas setoriais para fazer um trabalho consistente e relevante para o país.

Os membros do Conselho elegeram também o Comitê Gestor para o biênio. O pleito ocorreu de forma direta e cada um teve direito a seis votos, dois em cada segmento de atuação (empresarial, laboral e outros). Os dois mais votados em cada setor foram escolhidos para compor o comitê.

No setor empresarial, os eleitos foram Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Magazine Luiza. No setor laboral, Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Carmem Foro, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na categoria Outros, Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE).

Os eleitos já se reuniram para definir os primeiros temas a serem trabalhados pelo CDES e a agenda para os próximos meses. Eles priorizaram a análise e elaboração de recomendações para o destravamento da economia.

Luiz Moan disse as atividades devem ser feitas de forma objetiva, com apresentação de propostas concretas. Para ele, o desentrave da economia passa, invariavelmente, pela geração de emprego, crédito, confiança do consumidor e desburocratização. Antonio Neto concordou, e afirmou que essas questões têm impacto direto na vida dos trabalhadores.

Clemente Ganz Lúcio defendeu um maior diálogo com o setor produtivo e com instituições capazes de oferecer crédito. Disse que é importante recuperar as medidas de curto prazo, como os acordos setoriais e a proteção social aos desempregados.

Luiz Helena Trajano propôs, então, que as questões econômicas sejam tratadas como prioridade e sugeriu que propostas para ativar a economia sejam apresentadas em um prazo de até 90 dias.

Redação

7 Comentários

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  1. Nassif
    Bom dia 
    Tem que

    Nassif

    Bom dia 

    Tem que perguntar para a Luiza e o Luiz, qual o porcentual de demissão nos seus setores que foram tão ajudados por Lula e Dilma?

    Protegeu tanto eles,  que colocou uma granada sem pino em suas mãos!

  2. Conselhão

    O conselhão precisa ouvir:

    Professores,

    Jornalistas,

    Artistas,

    intelectuais,

    Movimentos sociais,

    lideranças sindicais diversificadas

    lideranças regionais,

    lideranças nacionais,

    industriais,

    comerciantes,

    agricultores,

    economistas,

    juristas,

    redes sociais, 

    liderança dos prefeitos,

    liderança dos governadores,

    Os banqueiros só serão ouvidos, depois que se determinar uma redução de pelo menos, 5 pontos percentuais na taxa Selic.

    Se reclamarem muito, faça-se uma redução gradual de dois pontos ao mes, até atingir o patamar de 2% a.a descontada a inflação.

    E estamos conversados.

    Ia me esquecendo, não aceitar a presença indesejável de Skaf na reunião.

     

  3. O conselhão precisa ouvir o povo.

    Sem desmerecer o alto conhecimento dos membros do conselhão, penso que esse mesmo conselho precisa ouvir o povo.

    Contrariando sociólogos e palestrantes, altamente capacitados em distinguir quem pode ou quem não pode opinar, e que na facebooklandia só tem idiotas e estupidos, vou me insurgir e fazer algumas propostas.

    – A educação é peça chave para o desenvolvimento de qualquer nação, a nossa educação vive em crise, crise financeira com greves (algumas legitimas), crise de coordenação, crise de identidade ( cada região, cada estado, cada cidade, ensina o que lhe convém), há uma corrida desenfreada em busca de recursos da educação, que o governo federal transfere para os estados e  para os municipios, mas as estastiticas não mudam, basta ver o resultado dos vestibulares, tem aluno que termina o ensino médio sem saber fazer conta e interpretar texto. Por isso, sugiro a FEDERALIZAÇÃO DO ENSINO da creche até o ensino médio. Com diretrizes únicas para todo o país (inserindo a cultura regional), com salários e despesas a cargo da união, inclusive transporte  e alimentação. Suspensão dos repasses para estados e municipios, alguns estados consideram que educação não é obrigação do estado.

    – Segurança, criar um orgão fiscalizador das politicas públicas dos estados e municipios (estes embora a segurança seja obrigação do estado, estão criando a policia municipal disfarçada  de guarda civil, mas estão armadas e com algemas). Os excessos apurados celeramente com transparência e justiça, os municipios que tiverem bons resultados contemplados com beneficios fiscais;

    – Saúde, mostrar para a população que a responsabilidade pela saúde é do municipio e do estado, tenho visto no facebook , que a PRESIDENTA DILMA acabou com a saúde, o povo desconheçe que é o municipio quem administra a verba. Nem câmara de vereadores nem MP, fiscalizam in loco , a situação dos hospitais , pronto-socorros e ambulatorios. Alguns entregues a O.S.s, são lamentaveis. E não adianta o governo federal disponibilizar a ouvidoria do SUS, por que primeiro o cidadão precisa reclamar no municipio, e o municipio raramente responde. E se o cidadão denunciar ao MP, levá um ano para ter resposta , que mesmo o hospital negando atendimento, a promotora considera que se a criança foi atendida em outro local dentro do municipio não houve recusa de atendimento.

    – emprego e renda, incrementar a criação de pequenas e médias indústiras, nas pequenas cidades, diminuindo a carga tributária,

    – ajuste fiscal, cobrar dos estados e municipios as dividas públicas, criar imposto único para uníão, estado e municipio, a maioria acha que todo tributo vai para a união.

    – criar mecanismos diminuindo a distância entre a sociedade e o governo.

    – difundir intensamente as ações e projetos do governos, para que não surjam dúvidas e criticas infundadas.

    – reforma no estado, incluindo aí LEGISLATIVO, diminuição do numero de deputados e senadores, EXECUTIVO, diminuição dos ministérios e dos cargos de confiança, FIM DO FORO PRIVILEGIADO, preservando-se o direito de manifestação dentro da constituição, JUDICIARIO, aumento do número de ministros do STF, maior rigor com relação as ações encaminhas ao STF. MINISTERIO PUBLICO – eleição direta para os promotores nas cidades, o cidadão saberá quem é que defende a sociedade e o promotor/a, conheçerá a cidade e manterá um contato com as pessoas que ele defende.

     

    Por enquanto são essas minhas sugestões

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