Jornal GGN – O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, decretou a ilegalidade da greve dos petroleiros em decisão monocrática. A FUP e seus sindicatos irão recorrer e orientam aos petroleiros que mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobras.
Em novembro do ano passado, na greve da categoria, Ives Gandra decidiu também que o movimento era ilegal, mas foi derrotado por seus pares na Seção de Dissídio Coletivo do TST.
Agora, na atual greve, Gandra é novamente o relator do processo de dissídio coletivo e, mais uma vez, decide monocraticamente pela ilegalidade do movimento. Como fundamento utiliza o resultado de uma medida cautelar que a Petrobras ajuizou em seu favor.
O ministro teve a oportunidade de pautar a greve dos petroleiros na sessão desta segunda, 17, da SDC ou aguardar o julgamento agendado para o dia 9 de março. “O mínimo que se esperava era que o ministro Ives Gandra respeitasse a decisão anterior de seus pares na SDC, o que não ocorreu”, contesta o diretor da FUP, Deyvid Bacelar.
Hoje, terça, 18, a greve atinge seu 18º dia com 21 mil trabalhadores mobilizados em mais de 120 unidades do Sistema Petrobras. Qualquer decisão sobre a greve será deliberada de forma coletiva, em assembleia, convocadas pela FUP e seus sindicatos.
A greve é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição de 1988, dentre eles os petroleiros.
Com informações da FUP.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Esse ministro (Gandra filho) não age como um juiz mas como um jagunço fascista. O fato de que repetiu a declaração de ilegalidade como o fez anteriormente, mesmo tendo sido revertida pelo plenário do TST, é demonstração de que age como um jagunço fascista.