O legado das casas populares

O LEGADO DAS CASAS POPULARES – Os programas de casas populares dos governos do PT provavelmente serão seu maior legado. Mas essa grande realização criativa merece outro olhar para aumentar seus efeitos na cidadania, na educação, no convívio civilizatório, no agregação de valor à vida das pessoas.

1.Na parte física da construção há muitas falhas que pelo tamanho do programa merecem uma maior atenção. A Caixa, grande financiadora das casas deveria patrocinar um Instituto da Casa Popular para pesquisar novas técnicas de construção, estamos aferrados a métodos pouco evolutivos que advém da uma cultura construtiva um tanto defasada.

Há pelo mundo grandes avanços em métodos de construção para baratear o custo e parece que essas técnicas não chegam por aqui, especialmente na linha de pré-fabricação, que barateia o custo e melhora a qualidade.

2.Entregue as casas, os conjuntos precisam ser constituídos em CONDOMÍNIOS com eleição de um sindico e conselheiros, para isso esse Instituto daria cursos de como fazer. O Condomínio é um instrumento de organização dessas comunidades de 50,100 ou até 500 casas, é um processo de cidadania que eleva a consciência dessas comunidades, melhora a convivência, a segurança e a manutenção do conjunto, protegendo a propriedade e consequentemente a financiadora.

3.O modelo de construção de casas populares precisa incorporar ARQUITETURA E VERDE, hoje temos imensos conjuntos de caixotões de concreto sem qualquer desenho que incorpore um elemento de arte e harmonia, ao contrario do que se pensa, arquitetura não aumenta o custo, BARATEIA O CUSTO porque racionaliza o uso de espaços, o Brasil tem tradição arquitetônica de expressão mundial, não tem cabimento construções com esse investimento não conterem um agregado arquitetônico. No passado os institutos de aposentadoria e pensões fizeram muitos conjuntos de moradia, todos de grande elegância e qualidade, alguns com 60 anos de existência estão em perfeito estado e com apartamentos valorizados mas tinham sempre um projeto arquitetônico. O celebre arquiteto Afonso Reidy projetou o magnifico Conjunto Marques de São Vicente na Gávea nos anos 50, um projeto que ganhou prêmios internacionais.

Os enormes conjuntos nos entornos de Jundiaí e Campinas por onde passo com frequência, alguns com 50 prédios, não tem uma única arvore, não tem um pouco de verde, não tem floreiras nas janelas, é só concreto cinzento, frio e agressivo, o que torna os moradores também mal influenciados por esse ambiente hostil do concreto e nada mais.

4.Finalmente, esses conjuntos de casas populares precisam ter algum equipamento e alguns serviços, não podem se entregues só casas e mais nada. É preciso um centro de serviços com lavanderia ou mercearia, um pátio com churrasqueira, uma área para as crianças brincarem. Tudo isso custa muito pouco, casas populares não são só os caixotinhos de concreto, o conceito moradia é mais amplo do que apenas casas.

O Governo precisa estimular cidadãos e não apenas moradores. Alguns conjuntos Cingapura em São Paulo estão muito deteriorados,  não tem nenhum desses melhoramentos, desde o inicio. Por que será que o Brasil se contenta com soluções meia boca quando poderia fazer melhor?

Redação

23 Comentários

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  1. Logo quando o MCMV foi

    Logo quando o MCMV foi anunciado eu reclamei de varias coisas, mas a mais urgente delas era o espaco.  Ja conheco dos Estados Unidos essa coisa toda.  Nao adiantou nada, o Brasil construiu pombais pros pobres.

    Como nos Estados Unidos e seus “projects”, tudo pra dar a impressao que o governo esta dando alguma coisa (espaco) quando na verdade a esta negando.

    Por sinal, virtualmente todos os projects dos EUA faliram, viraram centros de venda de drogas, se acabaram por si mesmos, e foram, finalmente, demolidos -enormes predios, mal feitos, vandalizados, abandonados, pichados, etc.  Tipo o que aconteceria com o Ceilandia de Brasilia, se tivesse sido construido pelo governo.  Ta la hoje, ainda deve estar todo abandonado (pelo governo) mas do que foi construido as pessoas tem certo orgulho -por pior que seja, foi espaco cavado por elas mesmas.  (O enfoque psicologico e emocional eh diferente.)

    Parabens pelo item, que tem a autenticidade de quem sabe da necessidade de gerenciamento de espacos.  O futuro dos pombais, infelizmente, eh a demolicao mesmo.

  2. Andre, suas observações são

    Andre, suas observações são perfeitas, especialmente sobre técnicas de construção. E isso vale também para os casos de escolas públicas, postos de saude e outros equipamentos sociais, 

    Não sei porque o Brasil é tão atrasado nesse aspecto. E não é por falta de propostas. A obra do arquiteto Lelé em equipamentos sociais e Joan Villà da Unicamp são exemplos de propostas inovadoras.

    Acho que há outros interesses que bloqueiam esses possíveis avanços.

    http://www.caubr.gov.br/?p=23547

     

     

     

  3. Condominios de luxo

    Os Condomínios de luxo e de alto padrão, tem estas melhorias que o autor fala. É possível ver áreas verdes, amplas, mesmo que sejam florestas de eucaliptos, clube e piscina, disponíveis aos condôminos, área de lazer, calçadas com ampla arborização, e tudo o mais.

    Mas realmente, nos prédios, de classe social mais baixa nada disto se vê. Talvez, porque a violência que impera nas periferias, crie traumas nos mais pobres, e surja uma cultura de se isolar de outros seres humanos, se enclausurar dentro de apartamentos. Por isto são raras as áreas de lazer conjuntas nestas comunidades.

  4. “Há pelo mundo grandes

    “Há pelo mundo grandes avanços em métodos de construção para baratear o custo”. Desde que os tempos do BNH baratear o custo nunca foi prioridade. Quanto a qualidade desde os tempos do BNH nunca foi prioridade. Quem discordar que vá a Vila Kennedy e a Cidade de Deus. O curioso é que os conjuntos habitacionais construídos pelos institutos de classe pré-revolução demonstram qualidade. Quem discordar que vá ao IAPI da Penha e veja seus espaços comunitários.

    Quantas vezes já lemos que apareceu uma nova forma para baratear a construção de conjuntos habitacionais populares ?

  5. espero que esses legados  na


    espero que esses legados  na área social do governo popular não

    sejam extirpados pelos futuros governos que vem aí…

    a ver até que ponto os benficiados de hoje resisitirão

    e lutarão por esses programas sociais legados e que são,

    não tão paradoxalmente,  contestados pela direita.

  6. Off topiquissimo

    Falando em demolicao, voce ja pensou em destruir uma casa e ficar surpresiiiiissimo que a sala na esta la mais?

    Da uma olhada no “mass gap” do Young Mills…  patetico!

  7. André
     
    O MCMV não trata só

    André

     

    O MCMV não trata só das construções, mas também trata da parte social, da cidadania, da estrutura. No site da ministério das cidades tem informações.

    Concordo com o que você fala sobre modernizar as construções, da necessidade de se buscar alternativas mais modernas, mas é tudo licitado, então, é difícil estabelecer parâmetros para licitar empresas que possam fazer algo fora do padrão utilizado, mas com preços compatíveis.

    As construções deixam muito a desejar, mas sabemos como as construtoras trabalham, e é importante que isto mude. Mas ainda é um programa importante, pois gera muitos empregos em toda a cadeia produtiva, e gera cidadania, pois ter casa própria é motivo de realização, de ascenção, de dignidade.

  8. Meu caro Ivan, agradeço seu

    Meu caro Ivan, agradeço seu comentario. Eu preferia o antigo sistema de “mutirões” quando o operario comprava um lotinho a prestação e aos poucos ia construindo sua casa com auxilio de amigos, depois ficava devendo o mesmo trabalho na casa dos colegas. Assim foi construido o grosso da periferia das grandes metropoles brasileiras.

    Ai veio a “”Lei Lehman” de meu suadoso amigo Otto Cyrillo Lehman, como tantas leis brasileiras a pretexto de regulamentar um atividade acaba matando-a. Depois da Lei Lehman, que fazia tantas exigencias que não se fizeram mais loteamentos para pobres, só para ricos. Disse isso ao proprio Lehman , disse que ele fez uma lei para loteamentos na Suiça.

    Como não teve mais a solução dos mutiroões criou-se um imenso deficit de moradias populares, hoje em torno de 20 milhões, a ser ocupado por pombais e espigões mal feitos por construtoras gigantes como MRV e Direcional.  Minha sugestão é um atalho para amenizar as más consequencias desses pombais de concreto.

     

    1. Nao sei o que a lei “Lehman”

      Nao sei o que a lei “Lehman” eh, mas minha irma falou que na Australia toda vez que alguem tem que construir um quarto ou parede que seja o dono faz o churrasco e convida os amigos, e da proxima vez vai ser na casa de outra pessoa, a mesma coisa.  Nao sei como uma lei poderia possivelmente interferir nisso.

      Quanto aos pombais e espigoes, lastimavel perca de material de construcao…

    2. É verdade, o sistema mutirão

      Representou, em grande medida, uma verdadeira faculdade de obras para gerações de carpinteiros, pintores, encanadores, enfim, todo um conjunto de profissionais especializados em construções, no Brasil. No interior, o grosso das casas de alvenaria deriva-se das mãos desses profissionais. O sistema mutirão é uma engenhosidade muito brasileira.

    3. Caro André

      Vou repetir apenas um ítem que falei com Ivan: educação! Conheço professoras de ensino fundamental que estão abandonando a profissão. Isto em BH onde as distâncias são menores. Quando penso no Rio e em São Paulo, até me assusto. Mas o motivo principal é que elas sentem que têm de exercer muito mais que ensinar. Os problemas decorrentes de uma base familiar frágil associada a uma estrutura escolar que não ajuda são os principais entraves (vou me dispensar de falar nos salários). CAnso de ler sobre os programas MCMV e até hoje fico procurando onde estão as escolas, os postos de saúde, polícia, etc. Parques nem pensar.

  9. Belo texto

    Na minha visão de leigo, acho que o governo simplesmente escolhe o menor preço, sem se preocupar com a qualidade final do projeto contratado. Isso se dá em muitos âmbitos da administração pública onde se usam processos de licitação. Nesses casos, parece que o que vale é o preço final total, não a relação custo x benefício. E mesmo essa relação custo x benefício é pensada na ótica do administrador (frio e longe do público-alvo) e não do morador. Assim, o conceito de construção de conjuntos habitacionais tinha que mudar radicalmente, pois parece que quem contrói não vê quem vai morar lá como um igual, um ser humano, que precisa de “comida, diversão e arte”. Não é necessário construir palácios, mas se pode fazer muito melhor com um pouco mais, as vezes muito pouco. Uma outra coisa terrível é que esses conjuntos são construidos, não poucas vezes, em locais sem serviços adequados de saúde educação e transporte púbico. Parece que quem está por trás dessas construções segue a linha do “Coronel Justo Veríssimo” do saudoso Chico Anísio…

    Além disso, essa falta de avaliação da relação custo x beneficio pode ser desastrosa, como a formação de carteis de prestadores de serviços (muitas vezes ruins) que aparecem de vez em sempre na mídia (com pagamentos de propina, assertos de valores e etc.). Esses processos licitatórios tinham que ser repensados…

     

     

  10. As casas populares nas pequenas cidades

    Para quem mora em cidades grandes como SP, o oconceito de “casas populares” remete a imensos conjuntos habitacionais suburbanos, nos moldes de CDHs, Cingapuras, residências com relativa ou limitadas condições que visam salvaguardar uma melhora na qualidade de vida dos cidadãos. Bairros imensos foram forjados por meios dessas “logement banlieue” à brasileira . Na cidade de São Paulo, o conhecido deles é o Cidade Tiradentes. No Rio, a famosa Cidade de Deus. “Matéria-prima” farta para análises sociológica, urbanística, geográfico-humana e cinematográfica.

    Escassas são as análises acerca dos efeitos das casas populares nas pequenas cidades do interior do Brasil (até 30.000 habitantes). Surpresa porque tal fenômeno é dotado de peculiaridades até mais impactantes do que os da grande cidade. Casas populares é o molde visual verdadeiro do grande salto de urbanização a que se conformou no “interiorzão” do Brasil, a partir dos anos 60-70. Há casos em que, a partir dessas casas populares, formaram se bairros, “patrimônios”, distritos e até mesmo pequeníssimos municípios.

    Sabe se que hoje, o que eram bairros de casas populares nos anos 70, financiados via BNH ou por meio de pequenas e incipientes coperativas de crédito, hoje são bairros de classe média. É o fenômeno “puxadinho” interiorizado. 

    Não há dúvidas acerca da imensa importancia a que tem programas de habitação popular. Mas, é claro, não se constrói só casa. É preciso toda uma arquitetura urbanística (lato e stricto sensu) para propiciar um salto de qualidade de vida a todos. Construir por construir conjuntos habitacionais sem o aspecto humano per se, tipo a que vemos nas grandes cidades, é um desperdício imenso.

    1. “Construir por construir

      “Construir por construir conjuntos habitacionais sem o aspecto humano per se, tipo a que vemos nas grandes cidades, é um desperdício imenso”:

      Ja eh bem melhor agora, cara, MUITO melhor.  Minha irma morou no bairro Tirol e no Nacoes Unidas, ambos quando estavam sendo  construidos.  E ainda nos anos 70 vi muita coisa assim:  construiam as casas.  So isso.  Sem pavimento nem asfalto nem passeios, sem comercios, sem agua e eletricidade na maioria das vezes -quem precisa, ne?

      1. Caro Ivan

        Não é que agora é muito melhor, acho que tudo depende do ponto de vista, se não, vejamos: fui criado no Iapc de Del Castilho, Rio, onde os apartamentos eram muito maiores que ualquer MCMV que você arrumar. O connjunto era gigantesco – ainda é, com espaço entre os prédios onde, nós crianças, fazíamos de tudo. Pena que, como tudo, sem uma administração geral, foi deteriorando. Hoje pelo google, vejo que tudo, repito, tudo está cercado com grades, as áreas onde brincávamos foram apropriadas ilegalmente e/ou viraram estacionamento. 

        Nos conjuntos de hoje, fico pensando basicamente em infraestrutura de morar(saúde, escolas e segurança) e se transportar. Para termos idéia: arrume professores para se deslocarem (sorte se morarem nestes conjuntos) para as escolas próximas dos mesmos (se houver). 

  11. Não conheço a realidade da

    Não conheço a realidade da construção de moradias populares em São Paulo, sei que não são do tipo padrão em todo o país. Aqui no Rio, visitei algumas, pois ajudo  na coleta de dados para auxiliar uma pessoa das minhas relações na defesa de uma dissertação de mestrado.  “Moradias populares no Brasil desde a era Vargas até os dias de hoje”.  As que eu visitei possuem parques infantis e quadras esportivas.  No tocante a floreiras nas janelas, penso que é um problema cultural. Conheci gente de  cultura elevada que me disse odiar plantas.  Vi nos EUA um prédio de classe alta em Chicago, antes e depois das floreiras e jardins na varanda, ficou muito agradável de se olhar e muito mais humanizado de se viver.  

    Quanto aos serviços, tipo lavanderia, academia de ginástica e outros, penso que seria inviável devido as habitações serem destinadas a um público de baixíssima renda.  Os condomínios são imensos, alguns com quase quinhentos apartamentos, exatamente para baratear o valor do condomínio.  Minha única ressalva é em relação ao tamanho das unidades.  São realmente muito pequenas, mas a classe média também mora em unidades pequenas, devido a falta de terrenos nas áreas mais valorizadas das cidades.  Hoje as pessoas tem menos filhos, logo, morar em residências menores constitui uma estratégia do mercado imobiliário.  Na Europa, Japão, também é assim devido a falta de espaço.  Somente Canadá, EUA e Austrália ainda valorizam residências extremamente grandes que vai além das necessidades primordias de uma família.

    Me parece que o governo oferece cursos e até paga o primeiro anos dos custos de administração das administradoras que prestam serviços aos recém formados condomínios.  Existe uma dificuldade de se instalar pessoas que até então moravam em condições sub humanas em residências com total infra estrutura urbana, tais como asfalto, iluminação, redes de água e esgoto encanadas.  Soube de casos em que moradores oriundos de favelas queriam levar porcos, galinhas e até cavalos para dentro do condomínio.

    Concordo com você que o Brasil está atrasado em utilizar outras tecnologias na construção civil.  A China já emprega todo tipo de material e tecnologia sustentável na construção de moradias populares, lá como cá a necessidade e a demanda são extremas.  Aqui leva-se anos construindo um prédio ou um condomínio de casas.  Tenho uma parenta que fechou contrato de compra de uma casa em um condomínio na região dos Lagos, e o prazo de entrega, se a construtora não atrasar a obra será de dois anos e meio.  Outra falha grave ao meu ver do mcmv, foi a autorização para construir prédios de cinco andares sem elevador, imagine a grávida, o idoso, a mulher de salto, subir vários lances de escada a pé.  Me parece que na terceira etapa do programa serão construídos prédios com até doze andares com elevador.  Os custos do elevador compensa os malefícios de não o ter.

    Também concordo que a construção de moradias populares pelo pt será seu maior legado, juntamente com algumas obras de infraestrutura que são vitais para o país como algumas ferrovias e hidrelétricas.  

     

  12. Representantes da Sociedade Civil

    O programa minha casa minha seria a melhor maneira do governo federal colocar em prática o Decreto 8243 ( estimula a administração pública federal a abrigar conselhos da sociedade civil ), embora derrotado na Camara, não se pode dizer que a guerra foi perdida.

    O artigo em questão trata de maneira correta a humanização dos conjuntos habitacionais com várias melhorias, estéticas e urbanisticas e o governo federal perdeu, mas ainda há tempo para correção, colocar em prática num segundo embate.

    Eu vejo que se deveria não só “dar” as casas, mas também cidadania, criando nesse núcleos habitacionais, Representantes da Sociedade Civil, como propõe o projeto, estimulando consciência política e social para depois de uma fase de amadurecimento desses conceitos, submeter o projeto para apreciação no Congresso.

    Com base nos dados de agosto de 2015 do Programa Minha cas Mnha Vida, são: 4.022.695 projetos contratados, 2.775.260 concluídos e 2.364.112 casas entregues.

    Com esses números multiplique, pelo menos por 3, para ver a quantidade de pessoas que estariam recebendo um bem material, mas também consciência de cidadania, muito em falta nos dias atuais com as bestialidades dos políticos achacadores e golpistas colocando o governo de joelho e com a complacência do judiciário.

    Muito se disse a respeito das melhorias que as classe mais necessitadas ganharam, inclusão social material, mas política, nenhuma.

    Como eu disse, ainda há tempo.

  13. Os chineses tem tecnologia

    Os chineses tem tecnologia para construir esse tipo de casa do programa Minha casa minha vida em hora.

    Prédio de 4 pavimentos eles constroem em 48h.

    Há vários exemplos de vilas construida  nos países do continente africano de uma forma muito rápida

    As empresas brasileira poderiam desenvolver esse tipo de tecnologia

     

    [video:https://youtu.be/JEpocxfovrg%5D

  14. Sensacional

    Tanta firula para evitar a palavra final e fácil: espetacular.. O minha casa minha vida é simpllemente sencacional. Poderia ser melhor, claro que poderia, mas seria viável? Plano é uma coisa, realização é uma outra coisa: esptacular.

    Como contornamos uma coisa tão boa e simples, o MCMV é espetacular. Pergunte a quem está lá. Pergunte as quatro milhões o que eles acham da tal crise que o pig bandido alardeia. Está indo para assustadores seis milhões. Seis milhões!!!!

    Simples assim. Só sensacional!

    Mas para o nassif a Dilma é sofrível. Que idiotice do nassif.

  15. O prezado AA não é do ramo.

    Por isso escreve algumas muitas asneiras e algo certo, pelo fato de desconhecer os fundamentos básicos do uso e ocupação do solo. abaixo ítem por ítem os porquês dos conuntos habiatcionais serem do jeito que são:

    1. As casas teem o tamanho que o bolso do comprador comporta. Considerem que o preço do imóvel é o custo do terreno, mais o custo da edificação e o lucro do empreendedor. Ainda assim, a esmagadora maioria das casas tem terreno maior do que o o menor terreno estipulado na lei 6.766 (125,00 m2, ou 5×25, que rege, em nível federal, o parcelamento do solo. O que, evidente, permitira ao comprador amplliá-la, uma vez que invarialvelmente ela ocupa (tem o gabarito) 42,00 m2 do terreno. O AA, como todo americanófilo, admira aquele paíis, os eeuu, onde, em pleno século XXI, os imigrates anglosaxões continuam construindo casas de madeira.

    2. As colocações do ilustre AA, neste ítem, são de uma ignorância da lei de dar dó. O empreendimento, quaisquer que seja ele, opta por se enquadrar na lei de loteamentos (6.766), ou de condomíios (6.649). Ora, condomínios (verticais) de prédios de aptos devem se ennquadrar obrigatoriamente na lei de condomínios (6.649). Já os conjuntos habitacionais de casas (horizontais), tem a opção de serem condomínios (lei 6.649) ou apenas bairros comuns (6.766). Esta última opção é abraçada pela maioria esmagadora dos empreendimentos. As diferenças entre um e outro são significativas, a começar pela não necessidade de de instituir o empreendimento ao regime de condomínio e existir a cobrança obrigatória da taaxa mensal de condomínio. Nesta modalidade, a conservação das ruas,áreas verdes, institucionais ou de lazer, manuntenção da rede água, luz e esgotos, correm por conta dos condôminos, que é fato sabido pelos leitores que moram em prédios de aptos. Na modalidade loteamento (lei 6.766) as ruas, praças, áreas institucionais e de lazer são doadas à prefeitura municipal, a rede de água, esgoto e águas pluviais (de chuva) à prefeitura (ao DAAE) ou a Sabesp (SP) Sanepar(PR), etc e a fiação, postes, transformadores, lumin[arias, etc, doadas à concessionária local de energia elétrica. Portanto, atendendo o objetivo do programa que é voltado à classe de mais baixa renda. Neste ítem, e em alguns outros, o AA cita elementos de educação do povo, que, aqui em SP, tem forte oposição do geraldinho da opus dei e no Paraná, do beto hitler. Fica fácil para o colega perceber qual é o melhor sitema e porquê da escolha induzida do governo federal.

    3. A questão da arborização não diz respeito ao promotor do programa – o governo federal, nem é sua atribuição constitucional. Tal atribuição é do estado municipal que pode (e deve), na aprovação do conjunto habitacional, exigir contrapartidas, inclusive de natureza ambiental. Aliás, este assunto, sou bastante participante ma vez que sou membro do COMDURB – Conselho municipal de desevolvimento urbano da minha cidade, como representante dos corretores de imóveis.

    4. Neste ítem a ignorância do AA fica melhor demonstrada. Serviços e comércios são tocados por comerciantes ou prestadores de serviços que decidem aplicar ou não seus parcos investimentos em quaisquer lugares, inclusive em conjuntos habitacionais novos. Será que ele imagina uma cabelobras, uma pedicurebras, açouguebras, ou um mercadinhobras, em tais conjuntos habitacionais? Ora, quem vai construir e explorar tais empreendimentos comerciais são os bravos pequenos desbravadores da iniciativa privada. Já os demais serviços, como escolas, creces, posto de saúde, posto policial, feira livre, etc, etc, etc, é de competênciao do estado municipal (as vezes o estadual, não aqui em SP pu PR, que, ao contrário, querem fechá-los).

    A pequena e resumidíssima resposta acima, tem por objeto esclarecer aos colegas, o que de fato é o programa minha casa minha vida. Algo que, para um profissional com 36 anos de experiência, tem uma dimensão que somente daqui há algumas décadas vamos ter condição de avaliar plenamente. 

     

     

    1. Eui trago aqui algumas ideias

      Eui trago aqui algumas ideias para o futuro e vc responde que a lei municipal não permite, etc.  Quando se constroi um conjunto habitacional pode-se ou não prever um centro de seviços, se não se cria esse espaço como é que o comerciante vai se instalar? Entre as casas? Se não há nenhum espaço destinado a comercio jamais haverá comerciante  nesse conjunto. Idéias para o futuro são para MUDAR o que é hoje, vc diz que não pode mudar porque é assim hoje e assim deve continuar.

      Quando se comenta um artigo propositivo cabe ao comentarista aduzir ” penso assim, minha opinião é essa, no meu ponto de vista acho isso” e não desqualificar quem propõe uma tese. Se vc não concorda com a tese basta dar a sua versão e não dizer que o articulista fala asneira porque não conhece o tema. Fui presidente da Emplasa, empresa estatal de planejamento urbano do Estado de São Paulo, a principal empresa desse tipo no Pais,  onde estava a nata dos urbanistas e arquitetos de São Paulo, portanto alguma noção do tema eu tenho até pelo convivio com profissionais de alto calibre no tema do urbanismo,

      tive a honra de suceder o saudoso Jorge Wilhelm, um dos maiores arquitetos do Pais, cujo legado é bem conhecido e que tinha especial interesse no planejamento de bairros populares, Wilhelm saiu da Emplasa para ser o organizador do Forum mundial das Cidades, da ONU, que se realizou em Nairobi e foi o maior evento que tratou do tema da conurbação das metropoles.

      1. Concordo plenamente. O
        Concordo plenamente. O comentário desqualificador desqualigica quem o faz… é preciso aprender a aprender com os outros. Ouvir, tentar entender, argumentar respeitosamente, e até mudar de idéia!!!
        Gostei muito dos comentários do AA.

    2. “daqui há algumas décadas

      “daqui há algumas décadas vamos ter condição de avaliar plenamente”. Duvido! Daqui há algumas décadas ninguem que lê esse blogue estará vivo para parabenizá-lo ou contestá-lo.

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