O também editor-executivo da rede explica que sua empresa já fez investimentos nesse sentido. “O Facebook já investiu mais de um bilhão de dólares para ligar pessoas no mundo em desenvolvimento ao longo dos últimos anos e planejamos fazer mais”. Batizado de “Internet.org”, o projeto não é recente. Em seu artigo, Zuckerberg diz que a ideia de transformar o acesso á rede em direito humano vem desde os tempos de Harvard, onde o Facebook deu os primeiros passos.
O projeto traçado por ele consiste em três passos prioritários. O primeiro é tornar a transmissão de dados mais eficiente, para reduzir custos associados ao acesso à internet por meio de celulares. O passo seguinte é diminuir a quantidade de dados usados pelas aplicações móveis. O terceiro, seguir na mesma linha de outra gigante da internet, a Google, e financiar empresas de países em desenvolvimento para a criação de modelos de negócio que facilitem o acesso à rede.
Esforço coletivo
“Hoje em dia, o custo global de transmissão de dados é muito caro para que isso [o acesso em banda larga] seja economicamente viável. No entanto, com um esforço coletivo, pensamos que é razoável esperar melhorar a eficiência global de transmitir dados em cem vezes [o mesmo valor] nos próximos cinco a dez anos”, diz Zuckerberg.
O fundador do Facebook também defende um maior investimento por parte das operadoras em países em desenvolvimento, ampliando o acesso à internet por meio de celulares. Ele diz que, atualmente, há pouco investimento em infraestrutura, fazendo com que boa parte do acesso em países menos desenvolvidos aconteça em linhas pré-pagas. “Se fizermos isso bem, será possível que a maioria das pessoas esteja na internet ao mesmo tempo que se gera mais lucros para a indústria de forma sustentável”, argumenta Zuckerberg.
Com informações do Público
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