Clima econômico apresenta melhora na América Latina

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O clima econômico da América Latina avançou 4% em julho, na comparação com abril deste ano, motivado pela diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes (julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro), segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a instituição Ifo Institute for Economic Research. 
 
A melhora foi motivada pela diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes, enquanto as avaliações em relação à situação econômica presente dos países da região continuou piorando. Tanto o Indicador das Expectativas (IE) como o da Situação Atual (ISA) permanecem abaixo da média e na zona desfavorável do ciclo econômico (abaixo dos 100 pontos).
 
A sondagem elaborada mantém a tendência observada desde julho de 2013, ao registrar um clima econômico menos favorável na América Latina que na média dos 117 países pesquisados. No plano mundial, o clima econômico registrou queda suave, ao passar de 110 pontos para 106 pontos, entre as sondagens de abril e julho. 
 
O recuo do indicador é atribuído à piora na avaliação da situação atual, que passou de favorável para desfavorável, enquanto as expectativas mantiveram-se estáveis e na zona favorável do ciclo econômico. Nos países/regiões com maior peso na corrente de comércio global e, logo, no ICE do mundo, o clima econômico piorou, mas se manteve favorável, como no caso dos Estados Unidos e da União Europeia.

 
A China registrou piora no clima econômico, puxada pela queda no ISA, mas as expectativas melhoraram e estão na zona favorável e acima da média dos últimos dez anos. “Logo, a melhora nas expectativas nos Estados Unidos e na China apontam uma tendência favorável para o crescimento mundial embora em um ritmo lento. Note-se que a sondagem foi realizada antes do anúncio da desvalorização da moeda chinesa, que poderá levar a uma melhora nas expectativas daquele país, estimulada pelas exportações”, diz o levantamento.
 
No grupo de países latino-americanos pesquisados, o clima econômico melhorou na Colômbia, Equador, México e Peru, embora todos continuem com o ICE abaixo da média histórica e apenas Colômbia e Peru estarem na zona favorável do clima econômico. Destaca-se, em especial, o caso do Peru, que registra ICE favorável desde julho de 2009 (apenas em abril de 2015 o indicador ficou na zona neutra), apesar de ser um país dependente das exportações de commodities.
 
O ICE recuou na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. No Paraguai e Uruguai, o clima econômico passou de favorável para desfavorável, mas está acima de 90 pontos e, logo, próximo à zona de neutralidade. A piora nesses países pode ser atribuída em parte às condições recessivas dos seus parceiros do Mercosul, Argentina e Brasil.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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