O sigilo sobre Fukushima

Sugerido por Rodolfo Machado

Do Diário Liberdade

O sigilo sobre Fukushima

Japão – Esquerda – [Ralph Nader] Lei de segredos de Estado provoca críticas de cientistas e académicos que consideram a nova legislação uma ameaça “aos princípios pacifistas e direitos humanos fundamentais estabelecidos na constituição”, que deveria ser rejeitada imediatamente.”

No mês passado, os partidos de coligação japoneses tramitaram no Parlamento uma Lei de segredos de Estado. É melhor que tomemos conhecimento disso.

De acordo com as suas disposições, somente o governo decide o que é considerado segredo de Estado e qualquer civil que divulgue algum segredo pode ser preso por até 10 anos. Jornalistas que tornarem o assunto público podem ser presos por até cinco anos.

Membros do governo têm-se sentido prejudicados pela constante revelação da sua negligência, tanto antes quanto depois do desastre nuclear de Fukushima em 2011, operado pela Companhia Elétrica de Tóquio (TEPCO).

Semana após semana, surgiram artigos na imprensa a apontar para a seriedade da contaminação do fluxo hídrico, a inacessibilidade do material radioativo presente nos reatores e a necessidade de conter as fugas radioativas que contaminam, cada vez mais, a terra, as plantações e o oceano.

Técnicos estimam que pode levar até 40 anos para limpar e desativar os reatores.

Há outros fatores que alimentam a certeza de um recuo democrático no país. O militarismo está a motivar o seu projeto de “democracia ameaçada”, originada pelo atrito com a China pelo Mar do Sul. Militares dos EUA estão a pressionar para que aumente o orçamento militar japonês.

A China é a mais recente justificação de segurança nacional para a “articulação para o Leste asiático”, provocada, em parte, pelo complexo industrial-militar norte-americano.

O sigilo rigoroso no governo e o apressar de projetos nas casas legislativas são maus presságios para a liberdade da imprensa japonesa e para o direito de discordância da população. Liberdade de informação e fortes debates – tendo o último sido cortado pelo Parlamento em dezembro de 2013 – são os aspetos chave da democracia.

O New York Times continua, surpreendentemente, a cobrir as condições deterioradas na área evacuada de Fukushima, porém com uma boa razão. Os EUA licenciaram diversos reatores com o mesmo design e com muitos dos padrões de segurança e inspeção inadequados. Alguns reatores estão próximos de áreas propícias para terremotos e de povoados que não poderão ser evacuados com segurança em caso de danos na parte elétrica do local. Os dois reatores envelhecidos da estação Indian Point situados a 30km de Nova York são um exemplo.

Quanto menos soubermos sobre as condições passadas e presentes de Fukushima, menos vamos aprender sobre reatores atómicos dos EUA.

Felizmente, muitos cientistas japoneses famosos, incluindo os ganhadores do Nobel, Toshihide Maskawa e Hideki Shirakawa, conduziram a oposição contra a nova legislação de sigilo com 3.000 assinaturas de académicos numa carta de protesto.

Esses cientistas e académicos declararam que a nova legislação é uma ameaça “aos princípios pacifistas e direitos humanos fundamentais estabelecidos na constituição e deveriam ser rejeitados imediatamente.”

Seguindo essa declaração, a Associação de Cientistas Japoneses, companhias de média do país, Associações de cidadãos, Organizações de Advogados e algumas legislaturas regionais opuseram-se à nova legislação. Pesquisas mostram que o público também se opõem a esse ataque à democracia. Os atuais partidos hegemónicos permanecem inflexíveis. Citam como razões para justificar a nova legislação “segurança nacional e combate ao terrorismo.” Soa familiar?

A história está sempre presente nos pensamentos do povo japonês. Sabe o que aconteceu quando o país se inclinou para a militarização da sociedade e, consequentemente, liderou uma tirania intimidadora que motivou a invasão da China, Coréia e Sudeste Asiático antes e depois de Pearl Harbor. Em 1945, o Japão estava em ruínas, terminando com Hiroshima e Nagasaki.

O povo americano deve manter-se alerta para as provocações políticas e militares que o seu governo faz para a China, que está preocupada com um possível cerco aéreo e/ou marítimo americano e de aliados. As políticas comerciais dos EUA que têm facilitado às companhias americanas o envio de indústrias e empregos do país para a China, deveriam receber total atenção de Washington.

A administração Obama tem de atentar para as inclinações autoritárias no Japão que as suas políticas têm encorajado ou ignorado – muitas vezes por trás das cortinas do próprio sigilo crónico norte-americano.

Ralph Nader é um autor norte-americano, advogado, defensor dos consumidores e dono da The Nader Page.

Tradução de Isabela Palhares.

Redação

26 Comentários

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  1. Qual o assunto do artigo

    Qual o assunto do artigo mesmo?

    Inicia falando de fukushima, caminha pra China, fala de Obama e New York Times…putz.

    Ta difícil. Como quase todo artigo sobre energia nuclear, é mais desinformação do que qualquer outra coisa. 

    Serve para propagar o medo desta fonte…. e enquanto isso a França e os EUA estão estocando todo o Urânio que encontram na Africa.

     

     

     

     

     

    1. O problema é aí

      O assustador não é que eles estão estocando. É que num futuro eles irão usar e nos caminhos da distensão que o mundo trilha, não serão para fins ditos pacíficos.

      1. rsrsrs, eles não precisam

        rsrsrs, eles não precisam mais de combustível para bombas nucleares. Revise seus conceitos.

        quando fazem um novo míssel eles tiram plutônio do velho e colocam no novo. Não precisa de tanto assim.

         

        O assunto é energia. Eles estocam energia. Esse é o ponto.

    1. Ta dificíl de entender?

      E isto aqui, você consegue entender?

      Cerca de 100 t de água radioativa vazam de tanque em Fukushima

      http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/cerca-de-100-t-de-agua-radioativa-vazam-de-tanque-em-fukushima,b69994ada8d44410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

      A Tokyo Electric Power Co., operadora do complexo industrial de Fukushima, no Japão, informou nesta quinta-feira que aproximadamente 100 toneladas de água altamente radioativa vazaram de um dos tanques do local, de acordo com a agência russa RT.

       

      A água teria ultrapassado a barreira que deveria bloqueá-la de vazar do tanque que armazena o líquido contaminado. Funcionários da usina trabalham para conter o vazamento. Estima-se que 230 milhões de becquerel por litro de estrôncio e outras substâncias radioactivas tenham vazado.

       

      A operadora e proprietária da central garantiu que conseguiu interromper o fluxo de água às 5p0 locais (17p0 de Brasília da quarta-feira), cerca de seis horas depois de descobrir o vazamento. O líquido teria escorrido até o solo através de uma calha acoplada ao tanque para evitar o acúmulo de água da chuva em sua cobertura.

       

      No entanto, por não existirem estruturas de escoamento no local, a Tepco acredita que o líquido não conseguiu chegar até o mar. “Não há nenhuma fossa perto deste depósito, que está afastado do Oceano Pacífico e, portanto, é pouco provável que a água que escapou tenha chegado ao mar”, disse o representante da empresa. A distância entre o depósito e a costa é de quase 700 metros.

       

      O vazamento ocorreu novamente em um dos tanques que foram construídos rapidamente, após a explosão da crise nuclear em 2011, para armazenar a água utilizada no resfriamento dos reatores acidentados. Para fundir as partes desses contêineres foram utilizadas resina e fixações metálicas ao invés de solda.

       

      Em tanques deste tipo ocorreram graves vazamentos no ano passado, um dos quais obrigou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a classificar o incidente como “sério”, no nível 3 da Escala Internacional de Acidentes Nucleares.

       

      No entanto, o porta-voz da companhia explicou que a natureza deste último vazamento parece diferir dos ocorridos em 2013. A Tepco ainda está investigando o motivo do vazamento, enquanto os operários da central estão retirando a maior quantidade de água possível, e também a terra que ficou contaminada.

       

      O terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 provocou em Fukushima o pior acidente nuclear desde Chernobyl (Ucrânia), em 1986.

       

      As emissões resultantes fizeram com que as 52 mil pessoas que residiam em torno da central tivessem que abandonar suas casas e afetaram gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca local.

       

      Com informações das agências EFE e AFP

        1. Irrisório?

          Que o artigo está confuso, tudo bem. Mas, considerar Nível 3 como irrisório é fazer pouco caso de um acidente nuclear que está causando problemas há mais de três anos.

          1. Bom, e daí?

            Bom, e daí?

             

            Me diga uma coisa por favor. Aquela manchete não faz o pessoal pensar que O INCIDENTE seria PIOR que o nível 3?

            Não é um sucesso manchetes sobre o tema? Concorda?

             

            Tivemos um derretimento de núcleo. E daí?

            O acidente como um todo ainda fortalece a geração nuclear.

            Seguraram as pontas após uma onda de 10M de altura varrer a usina.

            NINGUÉM MORREU!

             

            Abraço

          2. Athos, Esse “E dái” é sobre o

            Athos, Esse “E dái” é sobre o texto ou sobre Fukushima? Sou Engenheiro e estudei fisica nuclear e posso te afirmar que Fukushima foi o pior acidente nuclear até o momento, superando inclusive chernobil. 

          3. Não amigo vc está enganado.

            Não amigo vc está enganado. Foi o pior terremoto de todos os tempos.

            Após o terrremoto houve uma ONDA de 10 metros de altura que varreu a usina.

            Sem esse evento, não teria ocorrido qualquer acidente na usina.

            Então O Evento não é o acidente na usina. O Evento foi o terremoto que só acontece de 1000 em 1000 anos.

             

             

            E não, não foi pior que Chernobyl COM CERTEZA.

            Como vc estudou o assunto, deve saber a diferença entre um núcleo vazar e explodir.

             

            Abraço

          4. A radiotividade é invisível e

            A radiotividade é invisível e mata devagar.  Este é o problema. Um cancerzinho aqui, outro acolá não faz mal, né?

          5. Não, a radioatividade não

            Não, a radioatividade não mata devagar. Este CONCEITO é incorreto.

            A radioatividade, quando mata, mata rápido. Ou não mata.

            MAta lentamente…rsrsrs, adorei. 🙂

            O maior grupo grupo de estudo dos efeitos da radiação em humanos foi o de sobreviventes das bombas de hiroshima e Nagazaki.

            Porque o Greenpeace e ninguém utiliza este grupo de estudo para propagar os males da radiação?

            Sabe porque? Porque quase todos morreram “lentamente” após os 80 anos de idade. 

            Tudo gente exposta a altas doses de radiação e não essa besteirinha que vemos um Fukushima e Chernobil. Altas doses de radiação de verdade. Gente com queimadura por radiação, sem cabelo e etc..

             

            Tem gente que MORA EM GUARAPARI! Estão todos morrendo lentamente? 

             

            Abraço

  2. O texto deve ter sido

    O texto deve ter sido traduzido, por isso soa estranho. Mas seu conteúdo é de muita importância.

    Querem uma dica? Leiam esse livro: http://www.amazon.com/China-Japan-Odds-Deciphering-Perpetual/dp/1403976244

    China and Japan at Odds: Deciphering the Perpetual Conflict 

    A militarização e a crescente inclinação da ultra-direita no Japão é preocupante.

    Os reflexos da segunda guerra teriam sido muito diferentes caso o Japão não tivesse aberto uma guerra com a Ásia em paralelo ao nazismo alemão.

     

      1. É que muitas coisas não nos

        É que muitas coisas não nos chegam justamente porque o ocidente pouco se importa com o que acontece no outro lado do mundo.

        Por exemplo, há uma campanha forte para alterar o artigo 9 da constituição japonesa que renuncia o direito à guerra como um direito soberano:

        “Artigo 9. Aspirando sinceramente a paz mundial baseada na justiça e ordem, o povo japonês renuncia para sempre o uso da guerra como direito soberano da nação ou a ameaça e uso da força como meio de se resolver disputas internacionais.

        Com a finalidade de cumprir o objetivo do parágrafo anterior, as forças do exército, marinha e aeronáutica, como qualquer outra força potencial de guerra, jamais será mantida. O direito a beligerância do Estado não será reconhecido. “

         

        Os países da Ásia já sempre criticaram as posturas que contrariem o artigo 9, justamente porque justamente foram os que sofreram. Só que o Governo do Japão agora vem com essa de que precisa se defender, inclusive usando o que aconteceu com Fukushima:

         

        * For ‘no war’ Article 9, any reinterpretation will doIn ironic twist, could neighbors use similar rationales to justify a Fukushima foray?Japan Times, 20 nov 2013http://www.japantimes.co.jp/community/2013/11/20/issues/for-no-war-article-9-any-reinterpretation-will-do/#.UwZNSDuzIgY

        “Suppose a nuclear plant in a neighboring country (North Korea, perhaps) suffers a serious containment failure. Despite several years of struggling, the country seems incapable of getting the situation under control. As a result, Japan and other neighboring countries face the prospect of eventually being subject to long-term contamination from radioactive substances leaking into the environment from the plant. 

         

        Fazendo uma comparação, seria como se o espírito da Alemanha nazista nunca tivesse morrido, pelo contrário, como se a Alemanha tivesse tentando reencontrar não só seu passado bélico, mas as intenções também. O pensamento nazista e os nazistas foram e ainda são muito combatidos mundialmente. Ao contrário, nunca ocorreu algo em relação aos japoneses que invocaram a guerra, por exemplo, o ocidente inteiro se chocaria se a Angela Merkel visitasse algum momento a Hitler, enquanto que o ocidente pouco se importa quanto às visitas do Primeiro Ministro japonês ao Yasukuni Shrine, onde estão enterrados 14 criminosos de guerra “Classe A”:

         

        * Japão: Visita de ministros ao santuário de Yasukuni contestad

        http://www.youtube.com/watch?v=sdmJ9D_WYhE

         

        Ver também:

        * Japan’s possible use of collective self-defense bound by Article 9: AbeKyodo News, 20 fev 2014http://english.kyodonews.jp/news/2014/02/274358.html

         

        * Is Shinzo Abe’s ‘new nationalism’ a throwback to Japanese imperialism?

        The Guardian 27 nov 2013

        http://www.theguardian.com/world/2013/nov/27/japan-new-nationalism-imperialism-shinzo-abe

         

        * EDITORIAL: Abe playing with fire by reinterpreting pacifist Article 9

        ajw.asahi.com 17 set 2013

        http://ajw.asahi.com/article/views/editorial/AJ201309170035

         

         

          1. O acidente de Fukushima está

            O acidente de Fukushima está no contexto de tudo isso. Enquanto o Governo quer se militarizar, até mesmo com ajuda dos EUA, as consequências desse acidente deu uma ducha de água fria nas intenções de alterar o artigo .

             

            Article 9 group calls for end to nuclear power

            Japan Times, 20 nov 2011

            “The founders of an antirevisionist group stressed the need Saturday to remove nuclear power from the nation’s energy policy in light of Article 9 of the Constitution and the disaster at the Fukushima No. 1 atomic plant.”

            http://www.japantimes.co.jp/news/2011/11/20/news/article-9-group-calls-for-end-to-nuclear-power/#.UwZb-TuzIgY

             

            “Sayonara nuclear power”: Thousands march against nuclear power in Tokyo

            19 set 2011

            http://usatoday30.usatoday.com/news/world/story/2011-09-19/japan-anti-nuclear-protest/50461872/1

             

            TOUHOKU HELP

            Sendai Christina Alliance Disaster Relief Network

            http://tohokuhelp.com/panel/20140131-1/02.pdf

            “Peace of Article 9 for those who have a religion” To make the Article 9 of the Constitution shine  “-The Eighth Symposium and Peace Pilgrimage in SendaiAn appealWe who have a religion, gathered after a year and a half from the Tohoku Earthquake and Tsunami in Sendai, a city which was afflicted by disaster, and held a symposium called “The eighth symposium and peace pilgrimage” with the desire to make the Article 9 of Constitution shine. Through the Fukushima Daiichi Nuclear Power Station accident, which was caused by the Tohoku Earthquake and Tsunami, and resulted in the contamination of radioactive materials, we realized that nuclear station is a thing that “Threatens human’s existence, and ensnare the people with fear and want”.We Japanese again experienced the misery of radiation harm succeeded by the experience of Hiroshima and Nagasaki’s atomic bombing. And now we strongly appeal for the renunciation of using Nuclear Power plants together with war and military forces which Article 9 of Constitution also greatly desires, which is a thing that robs the rights to live in peace of this nation and of the whole worlds…”   *Global Article 9 Conference in Kansai Conference Declaration (Osaka Declaration 2013)http://9jou-kansai.com/uttae02.html“…Article 9 of the Japanese Constitution is not only in accord with the spirit of contemporary international law for its renunciation of war; it is also a peace clause which goes a step further than the United Nations Charter in its declaration not to maintain war potential nor recognize the right to belligerency of the state. …” 

  3. Assunto

    A lei foi concebida para esconder o problema de Fukushima. Esta estória de militarização e problema com a china é para justificar a lei. Quem quizer saber sobre o que está ocorrendo de real (sem sensasionalismo) em Fukushima, veja no site http://www.fairwinds.org de Arnie Gundersen.  Ele é Engenheiro nuclear com mais de 30 anos de experencia no assunto, ex executivo na industria nuclear e foi perito na investigação do acidente Three Miles Island nos Estados Unidos. 

  4. A lei foi concebida para

    A lei foi concebida para esconder o problema de Fukushima. Esta estória de militarização e problema com a china é para justificar a lei. Quem quizer saber sobre o que está ocorrendo de real (sem sensasionalismo) em Fukushima, veja no site http://www.fairewinds.org de Arnie Gundersen.  Ele é Engenheiro nuclear com mais de 30 anos de experencia no assunto, ex executivo na industria nuclear e foi perito na investigação do acidente Three Miles Island nos Estados Unidos. 

  5. A lei foi concebida para

    A lei foi concebida para esconder o problema de Fukushima. Esta estória de militarização e problema com a china é para justificar a lei. Quem quizer saber sobre o que está ocorrendo de real (sem sensacionalismo) em Fukushima, veja no site http://www.fairwinds.org de Arnie Gundersen.  Ele é Engenheiro nuclear com mais de 30 anos de experencia no assunto, ex executivo na industria nuclear e foi perito na investigação do acidente Three Miles Island nos Estados Unidos. 

  6. A lei foi concebida para

    A lei foi concebida para esconder o problema de Fukushima. Esta estória de militarização e problema com a china é para justificar a lei. Quem quizer saber sobre o que está ocorrendo de real (sem sensacionalismo) em Fukushima, veja no site http://www.fairwinds.org de Arnie Gundersen.  Ele é Engenheiro nuclear com mais de 30 anos de experencia no assunto, ex executivo na industria nuclear e foi perito na investigação do acidente Three Miles Island nos Estados Unidos. 

  7. Prezado Nassif 
    Importante

    Prezado Nassif 

    Importante para o Brasil -Areias monazíticas :

    Thorium as a nuclear fuel

    Today uranium is the only fuel supplied for nuclear reactors. However, thorium can also be utilised as a fuel for CANDU reactors or in reactors specially designed for this purpose. Neutron efficient reactors, such as CANDU, are capable of operating on a thorium fuel cycle, once they are started using a fissile material such as U-235 or Pu-239. Then the thorium (Th-232) atom captures a neutron in the reactor to become fissile uranium (U-233), which continues the reaction. Some advanced reactor designs are likely to be able to make use of thorium on a substantial scale.

    The thorium fuel cycle has some attractive features, though it is not yet in commercial use. Thorium is reported to be about three times as abundant in  the earth’s crust as uranium. The 2009 IAEA-NEA “Red Book” lists 3.6 million tonnes of known and estimated resources as reported, but points out that this excludes data from much of the world, and estimates about 6 million tonnes overall. See also companion paper on Thorium.

    Main references
    OECD NEA & IAEA, 2010, Uranium 2009: Resources, Production and Demand
    WNA 2009 Market Report
    UN Institute for Disarmament Research, Yury Yudin (ed) 2011, Multilateralization of the Nuclear Fuel Cycle – The First Practical Steps.

     

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