Putin ameaça Ucrânia com mísseis de longa distância

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente russo não descarta ação militar em Kiev, e diz que o “inteligente” Trump encontrará uma solução para o confronto

Vladimir Putin, presidente da Rússia. Foto: Kremlin via fotospublicas.com

O presidente russo Vladimir Putin ameaçou atingir a capital da Ucrânia com o lançamento de mísseis de alcance intermediário que foram usados na ação contra Dnipro na última semana, e que alegou não poder ser abatido por nenhum sistema aéreo de defesa.

“Não descartamos o uso do Oreshnik contra instalações militares, militares-industriais ou centros de tomada de decisão, incluindo Kiev”, disse Putin em entrevista realizada no Cazaquistão.

Segundo o jornal britânico The Guardian, Putin destacou que o míssil era “comparável em força a um ataque nuclear” caso lançada em um mesmo local por várias vezes, embora não esteja equipado com ogivas nucleares atualmente.

O governo russo destacou que tais ameaças são uma resposta à decisão dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França em autorizar a Ucrânia a disparar mísseis de longa distância contra alvos russos.

Embora os comentários de Putin tenham sido vistos como “piada” por autoridades ucranianas, as ameaças levaram ao cancelamento de uma sessão do parlamento programada para sexta-feira em Kiev.

Contudo, analistas consideram improvável que Putin aumente suas ações com as armas de longa distância quando Donald Trump for empossado presidente dos Estados Unidos – e a publicação britânica destaca que o russo espera usar uma janela de oportunidade para ganhar o favor do republicano norte-americano.

Ao elogiar Trump como “inteligente”, aparentemente Putin busca causar uma impressão positiva no presidente eleito, destacando que Moscou está pronta para o diálogo e que o norte-americano “encontraria a solução” para a guerra que se desenrola.

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