Censo do Judiciário traça perfil dos magistrados brasileiros

Jornal GGN – Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, 64% dos magistrados brasileiros são do sexo masculino, e chegam a representar 82% dos ministros dos tribunais superiores.

Do total de entrevistados, apenas 1,4% se consideram pretos. Somados aos 14% que se dizem pardos, o Brasil registra 15,4% de magistrados negros, seguindo as diretrizes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os brancos somam 84,5%. Indígenas, 0,1%. 

Realizado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ) entre 4 de novembro e 20 de dezembro de 2013, a pesquisa também aponta que a maioria da magistratura é casada ou está em união estável (80%) e tem filhos (76%).

A idade média de juízes, desembargadores e ministros é de 45 anos. Na Justiça Federal estão os juízes mais jovens, com 42 anos, em média. Em geral, a carreira dos magistrados começa aos 31,6 anos de idade, enquanto a das magistradas começa aos 30,7 anos.

Segundo o Censo do Poder Judiciário, há apenas 91 deficientes no universo da magistratura, estimado em pouco mais de 17 mil pessoas, segundo o anuário estatístico do CNJ Justiça em Números, elaborado com base no ano de 2012.

A jornada de trabalho diária dos juízes é, em média, de 9 horas e 18 minutos. Os juízes em início de carreira (substitutos) têm a maior carga horária de trabalho, com 9 horas e 37 minutos. Além do trabalho jurisdicional, 14% dos magistrados também realizam atividades docentes – 63% deles informaram possuir pós-graduação.
Dos 16.812 magistrados em atividade no País, 10.796 responderam ao questionário eletrônico proposto pelo CNJ, o que indica índice de resposta de 64%.
Com Agência de Notícias do CNJ
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Recent Posts

Tarcísio usou operação contra o PCC para acelerar privatização da Sabesp

Presidente da Câmara era contrário ao projeto, mas voltou atrás ao ser citado como testemunha…

7 horas ago

Governo federal suspende dívida do Rio Grande do Sul por três anos

Isenção dos juros incidentes sobre o estoque da dívida vai liberar mais R$ 11 bi…

8 horas ago

Lula vai anunciar novas medidas de apoio aos cidadãos do Rio Grande do Sul

Vítimas das enchentes devem receber auxílio financeiro imediato, além da inclusão no programa Bolsa Família

8 horas ago

Ex-advogado de Trump confirma pagamento de propina a atriz pornô

Em meio ao julgamento de ex-presidente, Michael Cohen diz que pagou US$ 130 mil do…

9 horas ago

TV GGN Justiça discute estratégias para recuperação financeira no RS

Medidas como a liberação do FGTS e a suspensão de prestações habitacionais amenizam os desafios…

9 horas ago

As margens não são plácidas: um dia tudo transborda, por Maria Betânia Silva

O fenômeno da manipulação de fatos e produção de mentiras se instaurou como a nossa…

10 horas ago