Jornal GGN – Foi determinada a abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, na crise sanitária de Manaus. São muitas as acusações de negligência e irresponsabilidade na calamidade ocorrida na capital do Amazonas, e o governo está na berlinda.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou o encaminhamento dos autos à Polícia Federal para que seja instaurado inquérito, com prazo de 60 dias para conclusão. Definiu, ainda, que o interrogatório seja baseado no artigo 221 do CPP, com Pazuello combinando local, dia e hora.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, fez o pedido de investigação, defendendo a necessidade de instaurar inquérito para aprofundar as investigações sobre os fatos imputados ao ministro e seus auxiliares feitos pelo partido Cidadania.
O partido enviou representação ao PGR apontando a existência de indícios de que o Ministério da Saúde teria sido alertado para a iminência de falta de oxigênio, por uma fornecedora, nos hospitais de Manaus em janeiro, e nada fez.
O PGR apontou que, mesmo com aumento do número de infectados em Manaus no Natal, Pazuello só enviou representantes para a cidade em 3 de janeiro.
Lewandowski foi sorteado relator do pedido por prevenção. O ministro relata ações que questionam a atuação do Ministério da Saúde na compra de vacinas, no planejamento do plano nacional de imunização contra a Covid-19, dentre outros pontos.
A seguir, a decisão. decisão-Inqué️rito-Ministro da Saúde
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Omissao só na pandemia?